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Aula 09

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Formação de Instrutores
Karine Ribeiro
Aula 9
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Objetivos
Apresentar as técnicas de treinamento.
Abordar os desafios quanto aos investimentos em treinamento.
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Técnicas de Treinamento
Ao uso:
orientadas para o conteúdo (leitura, instrução programada e assistida por computador);
orientadas para o processo (dramatização, treinamento da sensitividade, desenvolvimento de grupos);
mistas: conteúdo e processo (estudo de casos, simulações, seminários, conferências e várias técnicas on the job).
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Técnicas – Orientadas para o Conteúdo
Leitura expositiva: apenas o instrutor fala a um grupo de ouvintes com postura passiva.
Pontos positivos: ouvintes expostos a um número máximo de informações em um curto espaço de tempo; menor tempo utilizado para implementação. 
Desvantagens: interação reduzida (perguntas) não contribui para a mudança de atitudes e/ou comportamento. Preocupação com significado atratividade do material.
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Técnicas – Orientadas para o Conteúdo
Instrução programada: demonstração de parte das informações, e após as respostas correta dos treinandos, pode-se dar sequência na atividade. 
Pontos positivos: feedback imediato; não tem necessidade do instrutor; múltipla escolha (testes); aplicada por meio de programas computacionais; flexibilidade do local.
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Técnicas – Orientadas para o Conteúdo
Treinamento Assistido por Computador (TAC): 
instrução assistida por computador (IAC);
instrução gerenciada por computador (IGC) 
normalmente é empregado de forma conjunta com a IAC para produzir, classificar os testes e assim apresentar o grau de conhecimento sobre o assunto abordado.
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Técnicas - Orientadas para o Processo
Dramatização: simulação de situações reais utilizadas com fins pedagógicos (atingir objetivos no domínio afetivo e atitudinal). 
Eficiência: planejamento da dramatização, preparação (minuciosa), representação e ação.
Desenvolvimento de grupos: reflexão de determinado assunto, realizada de diferentes maneiras (fracionamento, painel integrado, grupos de verbalização e observação, etc.).
Dinâmica de grupos: a mais conhecida. 
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Técnicas - Orientadas para o Processo
Treinamento de Sensitividade: reunião dos T-groups (grupos de treinamento), orientados por um líder, para desenvolver a sensibilidade quanto às habilidades e dificuldades de relacionamento interpessoal dos treinandos. 
Gera-se maior sensitividade às influências sociais e psicológicas no trabalho.
Aplicação na estrutura, de forma descendente.
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Técnicas - Mistas
Estudos de casos (cases): situações reais das organizações sem interpretação. 
Treinandos são solicitados a realizar uma análise crítica e possíveis soluções. 
Necessárias habilidades de análise e pensamentos críticos em busca da solução dos problemas - conhecimentos, habilidades e atitudes mais complexas. 
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Técnicas - Mistas
Seminários e conferências: reunião de grandes grupos de pessoas. No grupo gerencial, os objetivos são: mudança de atitude, busca de soluções, comunicar novas ideias, políticas e procedimentos.
Simulações: realismo dos equipamentos e sua operação com custo reduzido e seguros. 
Ex.: treinamento para pilotar aeronaves, foguetes.
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Técnicas - Mistas
Jogos: desenvolver líderes - atividades lúdicas que envolvem situações de perda e ganho e simulam problemas. Indicados para desenvolver a sociabilidade, autodisciplina, afetividade, raciocínio lógico, tomada de decisão, etc.
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Técnicas de Treinamento
Ao tempo:
antes da entrada na organização (integração);
depois da entrada na organização (treinar no local de trabalho ou fora dele).
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Técnicas - Integração
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Programas de Integração: elaborados e desenvolvidos pela área de treinamento e executados pelos gerentes de linha.
Duração: depende da força da socialização que desejam submeter o novo funcionário. 
Cerimônias de iniciação e aculturação social, ou seja, de condicionamento às práticas e filosofia da companhia.
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Alternativas de programas de integração
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Formal: programas específicos. 
Informal: inserido direto no cargo sem programas de socialização mais estruturados. 
Individual ou coletivo: socializados de forma individualizada ou agrupados.
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Alternativas de programas de integração
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Uniforme:etapas fixas e padronizadas.
Variável: diferentes formas de integração, que dependem do perfil profissional e atribuições.
Seriado: faz uso de papéis definidos (programas de aprendizagem e tutoração).
Randômico: não usa fatores sociais, o funcionário responsável pela sua familiarização com a organização.
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Alternativas de programas de integração
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Baseado em reforço: algumas características e habilidades destacadas como “importantes” são valorizadas por meio de reforços positivos.
Eliminação: elimina ou neutraliza certas qualidades e habilidades vistas como “negativas”.
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Técnicas de Treinamento
Ao local:
no ambiente de trabalho (em tarefas, orientação da chefia, administração por metas, rotação de cargos, substituições temporárias, incumbências especiais, orientação por meio de mentores e enriquecimento de cargos, trainees, estágio);
fora do ambiente de trabalho (aula, filmes, painéis, casos, treinamento à distância, debates, jogos, coaching).
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Local de trabalho (orientação da chefia): em cargos não gerenciais. As empresas gastam tempo e recursos de 3 a 6 vezes mais neste tipo de treinamento do que em sala de aula, o que mostra a sua relevância. 
Desvantagens: ambiente nem sempre está preparado; gerentes com pouca habilidade para treinar e pouca clareza sobre os critérios de desempenho que se deseja atingir.
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Administração por metas: estabelecimento de metas e acompanhamento periódico pelo superior ou avaliador.
 Verificar a forma de realização do trabalho.
 Repassar as instruções adequadas de como agir.
 Demonstrar como conseguir os recursos.
 Apresentar os pontos de melhoria no caso do não alcance das metas.
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Rotação de cargos: preparar os funcionários com potencial para cargos novos ou propor novos conhecimentos sem objetivo definido.
Manter compatibilidade entre a posição e a formação básica do colaborador.
Possibilita um visão sistêmica do processo.
Evita de a empresa ficar “refém” das pessoas.
Atentar para o tempo de permanência em cada função.
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Substituições temporárias: em casos de ausência do gestor, utiliza para treinar e avaliar um colaborador em posição de liderança.
Incumbências especiais: treinar em ocasiões propícias (participação em comitês, grupos e equipes; acompanhar pessoas em viagens de negociação, novos projetos; estudo e trabalhos de planejamento; viagens ao exterior para observar outras empresas).
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Orientação - mentores: são executivos muito experientes e com conhecimento da empresa, 
incumbidos de orientar jovens de alto potencial, para que possam alcançar posições de liderança a médio e longo prazos. 
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Trainees: os jovens contratados conseguem ascender na carreira em um período mais curto que os demais. Eles são treinados para assumirem cargos de liderança, e normalmente os programas tem uma duração de doze meses, podendo variar de empresa para empresa. Há um nível de cobrança muito grande para que eles possuam fluência na língua inglesa, trabalhem em horário integral, sejam recém formados, com no máximo 2 anos de conclusão de graduação, entre outros. Com isso, a remuneração acaba sendo muito maior que de estagiários.
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Estágio: esse tipo de experiência ocorre quando a pessoa está cursando o ensino superior, e fica até 30 horas semanais na empresa sendo treinado para a realização de algumas tarefas. É interessante a
realização do estágio para as pessoas irem experimentando as áreas que elas tem mais afinidade para executar bem suas tarefas, sem que a cobrança seja tão grande quanto um trainee ou um contratado costumam ter.
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Técnicas – No Ambiente de Trabalho
Enriquecimento de Cargos: maior variabilidade ao trabalho, mais autonomia, busca por maior satisfação. 
Vertical (visa adaptar o cargo ao potencial do colaborador, atribuindo tarefas do nível hierárquico superior , atrelado ao plano de carreira; 
Horizontal (trazer variedade ao cargo, as tarefas aplicadas estão no mesmo nível de complexidade das que o ocupante já executa no cargo, com intuito de aumentar a satisfação). 
Desvantagem: pode gerar ansiedade, sentimento de exploração pela organização.
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Formação de Instrutores
Karine Ribeiro
Atividade 9
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Algumas empresas têm estagiários, enquanto outras, trainees. Há ainda as que desenvolvem os dois programas. Entre os dois programas há algumas diferenças importantes, quais são elas?
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Resposta
Os estagiários (aluno regularmente matriculado em curso de graduação, com frequência comprovada; as atividades desempenhadas devem ser diretamente ligadas ao conteúdo de seu curso - conforme dispõe a LEI Nº 11.788 de 25/09/2008. 
Os trainees (alunos último ano de graduação ou recém-formados; não há lei específica. Como é considerado um funcionário comum, sua atividade costuma ser regida pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 
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Resposta
A grande diferença entre os custos de um estagiário e de um trainee para a empresa é uma das razões pelas quais existe um número bem menor de oportunidades para programas de trainee do que para estágio.	
Outra diferença é quanto aos objetivos dos programas: do estágio é dar conhecimento prático ao estudante, enquanto o do trainee é de formar líderes.
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