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AULA 01 – GLOBALIZAÇÃO E MUDANÇAS
DIFERENÇA ENTRE EMPRESA E ORGANIZAÇÃO
Organização - formalmente constituída, possui normas e regulamentos, hierarquia, cultura organizacional, recursos, pessoas ocupando cargos e etc.
Não possuem, necessariamente, objetivo de lucro, mas necessitam obter receita para fazer o pagamento das suas despesas.
Empresas - têm todas as características de quaisquer organizações, mas com um grande detalhe: seu objetivo é o lucro.
Toda organização precisa de dinheiro para fazer o pagamento de suas despesas. Da receita são descontadas as despesas como aluguel, tributos, água, luz, pessoal, etc. Quando o resultado é positivo, nas empresas é chamado de lucro, que será distribuído aos sócios.
AMBIENTES DAS ORGANIZAÇÕES
Organizações não existem no vácuo; elas estão inseridas em ambientes;
Ambiente é o universo que envolve a organização;
Por não estarem isoladas e não serem autossuficientes, elas precisam trocar com os elementos do ambiente em que estão inseridas (sistemas abertos);
Como as organizações não podem compreender, tampouco dominar todos os elementos dos ambientes, elas selecionam os ambientes em que desejam operar, delimitando assim o seu nicho de atuação.
AMBIENTE DIRETO / ESPECÍFICO / IMEDIATO OU DE TAREFA
O mais próximo no qual a organização realiza suas operações diárias. 
Diz respeito às organizações que concorrem no mesmo setor de atividade. 
É composto por forças próximas à empresa que afetam sua habilidade de servir os clientes, seus canais de marketing e todos os públicos relacionados a ela. 
Sua análise é sempre feita considerando-se a empresa como centro e o que os diversos públicos esperam dela. 
De acordo com o público considerado, as expectativas são divididas em externas (produto substituto, comunidade, concorrentes, clientes e fornecedores) e internas (acionistas, alta direção e colaboradores).
Fatores facilitadores de mudanças:
- Economia
- Legislação
- Tecnologia
- Inovações
- Comportamento de usuários
Globalização
- Rompimento das barreiras entre países;
- Permite e facilita o tráfego de mercadorias, serviços, tecnologias e cultura entre os países;
- Mercados mais exigentes;
- Maior diversidade de produtos e serviços;
- Margens de lucros mais apertadas;
- Menor espaço para erros;
- Busca de diferencial competitivo;
- Competição cada vez mais acirrada;
- Novas oportunidades e ameaças.
Consumidor
- Aumento do poder de compra
- Maior variedade de bens e serviços
- Muita informação
- Facilidade de fazer e receber pedidos
- Facilidade de comparação
- Quer encontrar o que deseja e ser bem atendido
- Usam o dinheiro de forma inteligente
- Valorizam o bom atendimento
- Tem cada vez menos tempo para comprar
- Mais sensível ao preço
- Não quer se sentir “mais um”
Conforme FOINA, Paulo Rogério (2006), TI é o “conjunto de hardware, software e recursos humanos habilitados, que viabilizem o funcionamento correto dos sistemas de informação, cujo papel significativo não se limita ao simples gerenciamento de uma organização, mas também como uma importante ferramenta de apoio à decisão, funcionando como uma plataforma estratégica”.
Os principais problemas da humanidade nos próximos 50 anos:
- Energia
- Alimento
- Pobreza
- Doença
- Democracia
- Água
- Meio Ambiente
- Terrorismo e Guerra
- Educação
- População
O Processo Empreendedor
- Identificação e avaliação de oportunidades.
- Desenvolvimento do plano de negócios
- Busca de financiamento
- Abertura de nova empresa
Macroambiente
- Variáveis: Legais, Culturais, Ecológicas, Demográficas, Tecnológicas, Sociais, Econômicas. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Para quase 70% das empresas extintas, as falhas gerenciais se configuram como a razão mais importante para o encerramento das suas atividades, com destaque para: ponto/ local inadequado, falta de conhecimentos gerenciais e desconhecimento do mercado. 
AULA 02 – FONTES DE IDEIAS E OPORTUNIDADES
- Novo negócio com base em novo conceito;
- Novo negócio com base em conceito existente;
- Aperfeiçoamento do negócio;
- Necessidade dos consumidores.
Derivação de ocupação
- Clínica de estética, fisioterapia, consultórios.
Exploração de hobbies
Observação das Tendências
- Mercado de beleza
- Mercado online
Avaliação de Oportunidades
- Viabilidades técnica, de mercado e econômico-financeira.
AULA 03 – CONJUNTURA ECONÔMICA
AMBIENTE ECONÔMICO SAUDÁVEL
O fator risco deve fazer parte da vida dos empreendedores, e pode ser avaliado e muitas vezes ser reduzido, contornado ou eliminado. Quando o risco se mostra muito grande e não há como atuar sobre ele, é possível que o empreendedor desista de realizar o empreendimento ou mude completamente o modo pelo qual vai viabilizá-lo, para evitar correr um risco considerado excessivo.
Um ambiente econômico saudável é condição básica para estimular investimentos na criação de empresas. O ambiente econômico é saudável quando há incentivo para a iniciativa privada e os empreendedores potenciais percebem que vale a pena correr riscos, pois há uma chance razoável de recuperar seu investimento com lucro.
CONTRIBUIÇÕES DO GOVERNO PARA O EMPREENDEDORISMO
Uma parte importante para a criação de um ambiente econômico saudável para os empreendedores são as condições criadas pelo governo. Este tem o papel de capitalizar ações que favoreçam a criação de novos empreendimentos e a percepção pelo empreendedor que possui o apoio para o sucesso de seus negócios. Vejamos algumas ações importantes:
- Carga tributária justa: O governo pode diminuir os riscos dos novos negócios por meio da redução da carga tributária, gerando impostos mais compatíveis com o mercado. O excesso de tributos estrangula e afugenta os empreendedores, que procuram as condições mais favoráveis para o retorno do investimento. No caso do Brasil, essa carga tributária está muito alta, em torno de 40% do seu faturamento.
- Combate à corrupção: Uma das contribuições mais importantes que o governo pode oferecer à sociedade é combater a corrupção no mundo dos negócios e entre os funcionários públicos, impedindo que alguém receba dinheiro para promover a ilegalidade, gerando uma concorrência desleal entre as empresas.
- Estabilidade Legal: As constantes mudanças na legislação e o funcionamento da Justiça tornam o ambiente ameaçador para o empreendedorismo. Uma legislação clara, estável e que contemple os empreendimentos nascentes é componente essencial de um ambiente econômico favorável aos investimentos nos negócios. Em todos os países que reconhecem o empreendedorismo como gerador de empregos e de inovação, há uma proteção para as empresas nascentes, com o objetivo de dar-lhes espaço para sobreviver e depois crescer. Isso não ocorre ainda no Brasil, mas já demos um passo importante com a nova legislação para as pequenas empresas.
-Atitude positiva em relação ao Empreendedorismo: Encarar os empreendedores de forma positiva, como promotores do desenvolvimento, é essencial para estimular novos negócios e o crescimento econômico.  Assim, a cada dia, o Empreendedorismo torna-se uma ferramenta mais eficaz para a promoção do crescimento econômico, aumentando o número de empresas e empregos criados.
- Facilidade de obtenção de crédito e juros baixos: Não só é necessário que haja linhas de crédito para novos empreendimentos com juros mais baixos, como a burocracia não pode causar impedimentos na sua obtenção.
- Burocracia inteligente: A burocracia é necessária para registrar os fatos comerciais e sistematizar diversos serviços. Entretanto, ela precisa ser suficientemente inteligente para não se tornar um custo adicional da empresa ou mais uma demora em chegar ao mercado e entregar seus produtos e serviços.
CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA
O ambiente econômico compreende basicamente três condições: conjuntura econômica, conjuntura do mercado e global. No entanto, antes de avaliar estas condições do ambiente econômico, é importante conhecer alguns conceitos da economia como mercado, concorrência, demanda e oferta.
- Mercado:É o mecanismo de troca entre compradores e vendedores de bens e serviços. A demanda é determinada pelos compradores e a oferta, pelos vendedores. A maioria dos mercados é competitiva, com muitos compradores e vendedores.
-Concorrência: Para a teoria econômica, há quatro níveis de concorrências:
1 - Concorrência perfeita: Ocorre quando os bens oferecidos são iguais e os compradores e vendedores são numerosos a ponto de não influenciarem os preços individualmente, como os produtos agrícolas.
2 - Concorrência monopolística: Ocorre no mercado em que existem muitos consumidores e um número reduzido de produtores ou vendedores, que oferecem produtos semelhantes. Por causa disso, os produtores ou vendedores podem determinar os preços de seus produtos, como indústrias automobilísticas.
3 – Oligopólio: Ocorre quando há poucos vendedores que não têm intenção de concorrer entre si, como a indústria de cigarros.
4 – Monopólio: Ocorre quando apenas um produtor ou prestador de serviços controla os preços, como as companhias de energia elétrica.
- Demanda: A demanda caracteriza o comportamento dos compradores. A quantidade demandada de um bem ou serviço é a quantidade que os compradores desejam e podem comprar. Os principais fatores que influenciam a demanda são: preço, renda, gosto e preço de bens relacionados.
 - Preço: É a variável que mais influencia a demanda, compondo o que os economistas chamam de “Lei da demanda”, que tem o princípio de que os consumidores comprarão mais se o preço diminuir e menos se o preço aumentar.
 - Renda: Se a renda do consumidor diminuir, a demanda pela maioria dos bens, principalmente os supérfluos, tende a diminuir também.
 - Gosto/Preferências: É o aspecto mais importante para compor a demanda. O produto precisa agradar ao comprador potencial, senão, mesmo com um preço baixo, a demanda não aumenta, além do que poderá ser facilmente trocado por um produto substituto. 
 - Preço de bens relacionados: Produtos com características semelhantes que atendem ao mesmo tipo de consumidor precisam ser acompanhados, pois influenciarão na demanda. Ex: café e pão de queijo.
- Sazonalidade: a demanda oscila ao longo do tempo para alguns produtos, como sorvete, por exemplo.
- Oferta: É a quantidade que os vendedores estão dispostos e podem vender. Representa o somatório das quantidades individuais oferecidas pelos fornecedores de determinados produtos ou serviços. Os principais fatores que influenciam a oferta são: preço de venda, preço dos insumos e tecnologia.
- Preço de venda: É um dos fatores determinantes da quantidade oferecida. Há formas de apurar até que ponto a fabricação é vantajosa e quando ela deixa de ser viável, sendo a melhor opção interrompê-la. A variável do preço compõe a chamada “Lei da oferta”, segundo a qual a quantidade de um bem ou serviço aumenta quando seu preço aumenta.
- Preço dos insumos: Insumo representa tudo que será utilizado para a fabricação de um produto. Portanto, quando o preço de algum insumo aumenta, a oferta do produto diminui, porque a produção se torna menos lucrativa.
- Tecnologia: O uso da tecnologia poderá diminuir o desperdício ou aumentar a produção, gerando uma redução de custo e aumentando a quantidade ofertada, pois o processo se torna mais lucrativo.
- Disponibilidade de crédito.
- Condições climáticas.
CONDIÇÕES DO AMBIENTE ECONÔMICO
O ambiente econômico compreende basicamente três condições: conjuntura econômica, conjuntura do mercado e conjuntura global.
Há três fatores macroeconômicos que afetam o desempenho de qualquer negócio: crescimento econômico, inflação ou deflação e taxa de juros.
Crescimento Econômico: A forma mais comum de medir o crescimento da economia é o PIB, que é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado período de tempo. Uma medida alternativa que indica o crescimento econômico é a queda no nível de desemprego no país. Quando o crescimento econômico é negativo por dois trimestres consecutivos, o período é chamado de recessão.
Inflação ou Deflação: A inflação representa um aumento geral do nível de preços de produtos e serviços em certo período de tempo, diminuindo o poder aquisitivo dos compradores. A deflação, por outro lado, é um declínio substancial no nível geral dos preços de bens e serviços, significando que o poder aquisitivo da moeda aumentou. O empreendedor precisa estar atento a esses indicadores, pois afetarão a atividade operacional do empreendimento, os custos dos produtos, e consequentemente, aumentando os preços finais dos produtos.
Taxas de Juros: Os empreendedores devem estar sempre atentos às taxas de juros, pois elas determinarão o quanto se pagará por um empréstimo e os rendimentos do empreendimento, sendo um fator determinante na viabilização dos negócios. No Brasil, a taxa básica de juros é a Selic, determinada pelo Banco Central Brasileiro.
CONJUNTURA GLOBAL - GLOBALIZAÇÃO E CONCORRÊNCIA
Globalização significa aumento da competição internacional e do livre comércio entre os países, gerando uma busca das empresas pelas vantagens competitivas de alta qualidade e preço baixo. A concorrência global devastou empresas em todo o mundo, mas também trouxe grandes benefícios para quem não ficou parado. Os padrões de qualidade e eficiência tornaram-se universais, trazendo uma preocupação com a qualificação da mão de obra, melhor aproveitamento dos recursos, aprimoramento contínuo e uma busca sem fim pelo encantamento e fidelização do cliente.
Uma empresa não pode ficar à margem do processo de globalização, pois com a liberação do comércio, vem a liberdade dos consumidores com acesso a bens e serviços variados, podendo escolher onde irão comprar seus produtos ou serviços. Com liberdade de escolha, o consumidor fica mais exigente, buscando o melhor no mercado, aumentando assim a concorrência das empresas por um cliente. Além disso, para uma empresa ter sucesso localmente, precisa ter atributos que a tornem competitiva em qualquer lugar do mundo.
AULA 04 – PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA
De acordo com Peter Drucker, a finalidade do processo de planejamento é enfrentar a incerteza do futuro. Desta forma, o processo de planejamento é uma cadeia de objetivos e meios, que interfere na realidade para atingir uma realidade desejada, dentro de um intervalo de tempo. Planejar consiste em tomar três tipos de decisões:
• Definir objetivos ou resultados – qual situação deverá ser alcançada;
• Definir um ou mais cursos de ação – caminhos para atingir o objetivo;
• Definir meios de execução – previsão dos recursos necessários para realizar o objetivo.
Estratégico significa tudo o que é importante para a realização dos objetivos de mais alto nível da empresa. Todas as empresas (pequenos negócios informais ou grandes corporações) têm estratégia e planejamento estratégico, de forma explícita ou implícita. À medida que a empresa cresce, as práticas de planejamento estratégico evoluem, para sustentar seu desenvolvimento.
Planejamento Estratégico - Processo contínuo de determinação da missão e objetivos da empresa no contexto de seu ambiente externo e de seus pontos fortes e fracos internos, formulação das estratégias apropriadas, implementação dessas estratégias e execução do controle para assegurar que as estratégias organizacionais sejam bem-sucedidas quanto ao alcance dos objetivos.
Estratégia - Do grego stratègós, que significa “arte do general”. Define o campo de atuação, o que a organização é e pretende em um meio maior.
 “Estratégia significa fazer escolhas claras sobre como competir. Não se pode ser tudo para todos, não importa o tamanho do negócio ou a profundidade do seu bolso” (Jack Welch).
 A estratégia refere-se aos planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. Pode-se encarar estratégia de três pontos de vantagem:
 - Formulação (desenvolvimento) da estratégia;
- Implementação da estratégia (colocá-la em ação);
- Controle da estratégia (modificar a estratégia ou suaimplementação).
Planejamento estratégico é o processo de definir a estratégia da empresa, englobando as seguintes etapas:
- Definição do negócio e missão;
- Análise SWOT;
- Definição de objetivos estratégicos e visão;
- Vantagens competitivas;
- Implementação da estratégia;
- Acompanhamento e controle da estratégia;
- Reinício do ciclo.
DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO E MISSÃO
O negócio e missão é o coração da empresa e do plano estratégico. Sua definição é a base de todo o planejamento estratégico. Vamos entender as diferenças entre negócio e missão:
Negócio - É o que sua empresa oferece em troca do dinheiro dos consumidores. Compreende os produtos e serviços que a empresa oferece aos mercados e consumidores, sendo também conhecido como escopo. Exemplo: Editoras afirmam estar no negócio da informação e educação.
Missão - É o negócio definido em termos de sua utilidade, que dá aos consumidores a motivação para trocar o dinheiro pelos produtos e serviços. Portanto, identificar ou definir a missão significa entender qual necessidade do mercado a empresa irá satisfazer. Também é conhecida como proposição de valor, que engloba os benefícios que os consumidores encontram em seus produtos ou serviços. Resumindo, a missão é a razão de ser da organização, identifica o motivo pelo qual ela existe, define a sua vocação, orienta todas as atividades da organização, traz os objetivos do negócio, a forma de atingi-los e os principais valores da empresa. Exemplo: Doutores da Alegria: levar alegria a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, através da arte do Teatro, nutrindo esta forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana. 
ANÁLISE SWOT OU FOFA
FORÇAS, OPORTUNIDADES, FRAQUEZAS E AMEAÇAS
Uma organização é um sistema aberto, isto é, recebe influências do ambiente ao mesmo tempo em que o influencia. Desta forma, para que a empresa possa sobreviver e se desenvolver, é preciso que monitore o ambiente constantemente e se antecipe aos acontecimentos. Os especialistas em estratégia recomendam que os empreendedores, para escolher um negócio, precisam entender o que têm de enfrentar, e ao mesmo tempo, avaliar os recursos com os quais podem contar, ou seja, precisam aplicar a análise SWOT ou FOFA.
O empreendedor deve analisar o ambiente interno, identificando as forças e fraquezas; e o ambiente externo, identificando oportunidades e ameaças.
PONTOS FORTES E FRACOS (ANÁLISE INTERNA)
Pontos fortes são características positivas de destaque, na instituição, que a favorecem no cumprimento do seu propósito. Exemplos: Marca conhecida e respeitada; rede de distribuição de cobertura nacional; presteza no atendimento a reclamações; recursos industriais e de logística; pessoal de excepcional competência e motivação etc.
Pontos fracos são características negativas, na instituição, que a prejudicam no cumprimento do seu propósito. Exemplos: Pessoal novo e mal treinado ou desmotivado; ausência de um manual do usuário claro, do produto ou serviço; falta de local adequado para estacionamento dos clientes; ausência de recursos para pagamento via cartão de crédito; falta de integração entre os departamentos e sessões etc.
 Os pontos fracos e fortes de uma empresa incluem seus recursos humanos (experiência, capacidade, conhecimentos, habilidades e julgamento de todos os funcionários da empresa); organizacionais (os sistemas e processos da empresa, inclusive suas estratégias, estrutura, culturas, administração de compras, materiais, produção, operações, base financeira, marketing, sistemas de informações e controle); e físicos (instalações e equipamentos, localização geográfica, acesso a matérias- primas, rede de distribuição e tecnologia).
 Os itens a seguir deverão ser examinados em uma análise interna:
 - Desempenho Financeiro: Um dos principais interesses em qualquer diagnóstico de empresa é a análise dos indicadores financeiros, como evolução da receita; percentual da receita gerado por novos produtos, serviços e clientes; receita por funcionário; investimento como percentual das vendas; e pesquisa e desenvolvimento como percentual das vendas.
 - Participação dos clientes no faturamento: Identificar os clientes e o volume de negócios que têm com a empresa, avaliando a contribuição de cada cliente para as receitas, suas preferências, comportamentos e os clientes mais importantes. 
- Participação dos produtos e serviços no faturamento: Volume de vendas de cada produto ou serviço em relação ao total de suas vendas.
- Participação no mercado  (market share): É a proporção ou parcela do mercado total ou do segmento de mercado que a empresa controla, sendo medida em receita de vendas ou números absolutos.
AMEAÇAS E OPORTUNIDADES
O que é oportunidade para uma empresa pode ser uma ameaça para outra, mas organizações bem preparadas podem transformar ameaças em oportunidades. O ambiente externo é feito de mercado, concorrência, conjuntura econômica, ação do governo, mudanças tecnológicas, fornecedores etc.
 - Tendências: São variações lentas ou rápidas no ambiente externo, mas persistentes que podem afetar as organizações ou a sociedade em geral.
Exemplos: Redução do emprego formal; aumento do nível de escolaridade; crescimento da ação das ONGs ambientalistas; disseminação do uso de computador para classes C e D; crescimento do papel da mulher no mercado, nos negócios, na política e na vida social.
 - Descontinuidades: São mudanças bruscas no ambiente externo da organização que podem afetar profundamente as atividades.
Exemplos: Aprovação de alguma lei ou norma que afete os negócios; declaração de guerra ou acordo de paz; privatização de uma grande estatal; acordos internacionais; mudanças de políticas, uma revolução, um terremoto ou o falecimento de uma pessoa muito importante.
 - Mercado e consumidores: O mercado é o alvo que você quer atingir. Você encontrará as oportunidades e ameaças analisando dados sobre os consumidores (quantidade, distribuição geográfica, poder aquisitivo, sazonalidade); poder deles sobre as empresas; comportamento (atitudes, preferências, estilos de vida, medos, tendências e hábitos); e tendências sociais.
 - Concorrência: Se os consumidores são o alvo, os concorrentes são os inimigos. Para identificar as ameaças e oportunidades oferecidas pela concorrência, o empreendedor deverá analisar dados sobre as empresas que atuam no mercado, pontos fortes e fracos dos concorrentes, facilidade de entrada de novos concorrentes e possibilidade de entrada de produtos ou serviços substitutos.
DEFINIÇÃO DE VISÃO E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Visão - Estado ou situação altamente desejável de uma realidade futura, considerada possível, descrita de forma simples e objetiva e compartilhada por todos os usuários da instituição, orientando seus colaboradores na tomada de decisão.
Objetivos Estratégicos - Os objetivos são resultados desejados ou estados futuros que a empresa pretende alcançar por meio da aplicação de esforços e recursos. Os objetivos estratégicos detalham as estratégias, definindo os resultados mais importantes desejados pelo empreendedor, e fornecem o roteiro para as pessoas agirem.  Podem ser qualitativos (por ex.: investir em uma nova unidade produtiva) ou quantitativos (porcentual de retorno sobre o investimento). Nas duas formas, os objetivos transformam-se em indicadores críticos de desempenho (key performance indicators).
VANTAGENS COMPETITIVAS
São atributos que fazem um produto, serviço ou empresa ter a preferência dos clientes e superioridade sobre concorrentes. O objetivo é aproveitar-se das forças, maximizando-as, e minimizar ou eliminar as fraquezas. As principais vantagens competitivas são: Qualidade de produto e ausência de deficiências; eficiência e baixo custo das operações e recursos; liderança na inovação; disponibilidade e desempenho da assistência técnica ou dos serviços pós venda
IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Os principais meios para a realização da estratégia são:
Estrutura organizacional: Deve ser adaptada ao tipo de operação e aosobjetivos da empresa. A organização das pessoas e dos recursos é o principal instrumento para a realização da estratégia. A estrutura desenhada no organograma, com suas unidades de negócios e áreas funcionais, é o retrato da estratégia explícita ou implícita. O organograma mostra as áreas em que a empresa está atuando e as formas de lidar com os mercados e clientes. As descrições de cargos refletem as atividades que as pessoas devem executar, orientadas pelas políticas e planos operacionais.
Planejamento nas áreas funcionais: Os planos de ação que colocam em prática a estratégia corporativa são desenhados e executados pelas áreas funcionais da organização: produção ou operações, finanças, administração, recursos humanos, marketing e vendas. Dentro dessas áreas funcionais, as pessoas, com suas responsabilidades definidas pelas decisões sobre a estrutura organizacional, definem ações específicas e as realizam por meio da utilização dos recursos.
Políticas: São decisões programadas que orientam outras decisões no dia a dia da administração. As políticas orientam pessoas, atividades e decisões dentro da organização, para que as estratégias possam ser realizadas. De forma geral, as políticas focalizam o comportamento das áreas funcionais e as relações da organização com seus funcionários, clientes, competidores, fornecedores etc.
Planos operacionais: São instrumentos para a implementação da estratégia, utilizados para a tomada de decisões no futuro, como cronogramas, decisões, orçamentos, normas e procedimentos. Exemplo: Manuais de procedimentos.
Projetos: São atividades temporárias que têm como objetivo fornecer um produto físico (nova fábrica), um conceito (novo sistema de informação), um evento (festa de lançamento de um produto) ou uma combinação destes.
Depois de implementar e executar as estratégias, o empreendedor deverá monitorar e controlar se tudo funcionou conforme o planejado. Monitorar consiste em acompanhar a execução da estratégia, por meio do levantamento de dados, e controlar consiste em comparar os dados com os objetivos, para verificar se há conformidade.
O monitoramento e o controle devem ser feitos com base nos indicadores de desempenho usados para definir os objetivos estratégicos da empresa (KPIs -key performance indicators). Além disso, também é preciso fazer um acompanhamento constante das ameaças e oportunidades do ambiente interno e externo, pois as empresas estão em um ambiente de constantes mudanças.
A administração estratégica é um processo contínuo, pois a qualquer momento um fato novo pode comprometer a realização dos objetivos e provocar sua redefinição. Os sistemas internos, assim como o ambiente externo, são dinâmicos e propõem desafios constantemente. A cada momento, o ciclo de planejamento pode ser reiniciado, com bases nas informações de controle. As informações recebidas na função controle serão os recursos para o início de um novo planejamento, gerando um ciclo.
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
• Indica os problemas que podem surgir antes que ocorram;
• Ajuda os administradores a serem genuinamente mais interessados na organização;
• Alerta a organização para as mudanças e permite ações de pronta-resposta;
• Identifica qualquer necessidade e redefinição na natureza do negócio;
• Permite que os administradores tenham uma clara visão do negócio;
• Facilita a identificação e exploração de futuras oportunidades de mercado;
• Oferece uma visão objetiva dos problemas de administração;
• Torna mais efetiva a alocação de tempo e recursos para a identificação de oportunidades;
• Permite a integração de todas as funções de marketing em um esforço combinado;
• Minimiza os recursos e o tempo necessários para a tomada de decisões;
• Cria uma estrutura de comunicação interna;
• Permite ordenar as prioridades dentro do cronograma do plano;
• Ajuda a ordenar as ações individuais, dirigindo-as para o esforço global;
• Serve de base para o esclarecimento de responsabilidades individuais e contribui para a motivação;
• Estimula cooperação, integração e entusiasmo para enfrentar desafios e oportunidades.
AULA 05 – ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA
PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO
Organizar é definir as responsabilidades, evitando omissões, trabalho redobrado e confusões. Para organizar a empresa, comece pelo plano estratégico, pois a estrutura segue a estratégia. Portanto, o empreendedor, começando pelos objetivos ou missão da empresa, deverá identificar as funções da empresa, transformar as funções em departamentos, definir as responsabilidades das pessoas e desenhar a estrutura organizacional.
FUNÇÕES DA EMPRESA
São as tarefas principais necessárias para realizar os objetivos da empresa, divididas em Suprimentos, Operações, Marketing e Vendas, Finanças e Recursos Humanos. A coordenação dessas funções especializadas é o papel do administrador ou gestor geral.
Principais funções da organização e unidades de trabalho correspondentes:
Operações (Produção) - O objetivo desta função é fornecer o produto ou serviço da empresa, através da transformação de matérias-primas, componentes, mão de obra e outros recursos em bens e serviços vendidos aos clientes. Cada tipo de empresa tem um sistema próprio de Operações.
Todas as atividades necessárias para fazer esta transformação estão incluídas na função Operações, como identificação e contratação de fornecedores, compras, transporte de suprimentos, distribuição de produtos acabados etc. Todas estas atividades dispõem-se em uma Cadeia de Suprimentos, que vai desde as fontes de matérias-primas até o consumidor final.
Marketing e Vendas - O objetivo desta função é estabelecer e manter a ligação da empresa com seus clientes e abrange atividades como:
Pesquisa – identificação dos interesses, necessidades e tendências de mercado;
Desenvolvimento de produtos – criação de produtos e serviços (nomes, marcas, preços, informações) de acordo com as necessidades dos clientes;
Vendas – oferecimento de produtos para aquisição pelos clientes;
Distribuição – desenvolvimento de canais de distribuição e gestão dos pontos de venda;
Promoção – comunicação com o público-alvo, por meio de atividades como propaganda, publicidade e promoções nos pontos de venda.
Finanças - O objetivo desta função é cuidar do dinheiro da empresa, para protegê-lo e promover sua utilização eficaz. Isto inclui a maximização do retorno dos investimentos e a manutenção de certo grau de liquidez, para o cumprimento das obrigações. Esta função abrange as decisões de:
Investimento – Avaliação e escolha de alternativas de aplicação de recursos;
Financiamento – Identificação e escolha de alternativas de fontes de recursos;
Controle – Acompanhamento/avaliação dos resultados financeiros;
Destinação dos resultados – Seleção de alternativas para utilização dos resultados financeiros da empresa.
Recursos Humanos (ou Gestão de Pessoas) - O objetivo desta função é encontrar, atrair e reter as pessoas de que a empresa precisa. Seus componentes são os seguintes:
Planejamento de mão de obra: Definição da quantidade de pessoas necessárias para a empresa e das competências que elas devem ter;
Recrutamento e Seleção: Localização, busca e obtenção de pessoas com as competências apropriadas para a empresa;
Capacitação: Aprimoramento do potencial e das competências das pessoas;
Avaliação do Desempenho: Acompanhamento e avaliação do desempenho e manutenção de ações que promovam a motivação e o aprimoramento do desempenho das pessoas;
Administração de Pessoal: Registro de pessoal, manutenção de arquivos e prontuários, contagem de tempo de serviço, folhas de pagamento e administração de carreiras.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – ORGANOGRAMA
Conjunto de unidades interligadas através de relações funcionais e hierárquicas, integrando os recursos para alcançar os objetivos.
• Retrata a configuração dos órgãos da organização, sua interdependência e funcionamento;
• É a atividade organizadora dos recursos da organização e suas interações; 
• Gráfico que mostra as relações funcionais,os fluxos de autoridade e responsabilidade, e as funções organizacionais da empresa;
• Emprega todos os recursos disponíveis a fim de alcançar os objetivos determinados.
OBJETIVOS DO ORGANOGRAMA
• Dividir o trabalho de forma eficiente;
• Determinar os tipos de relações de autoridade;
• Criar relações de comando;
• Alinhar os níveis hierárquicos;
• Coordenar o processo de tomada de decisão;
• Identificar as relações funcionais.
VANTAGENS DO ORGANOGRAMA
Facilitar a identificação de:
• Funções importantes que estão sendo negligenciadas;
• Funções secundárias com muita importância;
• Duplicação de funções;
• Funções mal distribuídas.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO - CRIAÇÃO DE DEPARTAMENTOS
Definidos os objetivos, e identificadas as funções, o trabalho a ser realizado é dividido em departamentos. Departamento designa uma área, setor ou divisão que concentra atividades e recursos para o desempenho de tarefas, cuja autoridade está delimitada aos seus domínios. É uma forma de agrupar as atividades em áreas delimitadas com atributos, recursos, responsabilidades e objetivos específicos.
OBJETIVOS DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Diferenciar e especializar as áreas;
Surge pela necessidade de organização;
À medida que a organização cresce e fica mais complexa.
A especialização de atividades e a divisão do trabalho tornam-se essenciais.
TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Mesmo que as funções das empresas sejam parecidas, a forma de dividir o trabalho varia de uma para outra. Cada departamento pode ficar responsável por toda uma função, um grupo de tarefas, um tipo de cliente, um produto ou uma área geográfica.
Departamentalização por Pessoas: A forma mais simples de montar uma estrutura organizacional é designar responsabilidades para as pessoas, de acordo com suas competências. A estrutura organizacional muda de acordo com o deslocamento das pessoas para a execução de tarefas. Este critério de organização é muito comum em pequenas empresas, também conhecido como humanograma, gerando uma estrutura eficaz, com uma comunicação direta. No entanto, com o crescimento, essas vantagens tornam-se desvantagens.
Departamentalização por Funções (ou Funcional): Consiste em atribuir a cada departamento a responsabilidade por uma função da empresa. É apropriado tanto para empresas de pequeno porte quanto para grandes corporações, quando as operações são simples (poucos produtos ou serviços). Organizada com base nas funções exercidas, formada pelo somatório de atividades e tarefas que apresentem similaridade entre si, agrupando os especialistas sob uma única chefia e propiciando máxima utilização dos recursos e habilidades das pessoas.
Departamentalização por Produtos ou Serviços: Adequada quando a empresa produz mais de um produto ou serviço, com diferenças significativas entre eles. As lojas dos supermercados são organizadas desta forma, com departamentos de alimentos, produtos de limpeza, padaria e açougue. As responsabilidades pelas tarefas são claras, e as necessidades de planejamento, fornecimento e distribuição de cada produto ou serviço são tratadas de forma altamente especializada. No entanto, como nessa estrutura as decisões são descentralizadas, há um risco de duplicação de esforços e perda de eficiência. 
Departamentalização Territorial, Regional ou Geográfica: Agrupamento de acordo com o local onde será executado. Deverão ser agrupadas no melhor interesse da região de atuação. A atuação do departamento é local e, de modo geral, opera como se fosse uma empresa independente, adaptando-se ao ambiente ao qual está inserido.
Departamentalização por Tempo: Parcelamento das operações em componentes de tempo, proporcionando os meios para orientar as atividades numa perspectiva temporal.
UNIDADES DE NEGÓCIO
CENTRALIZAÇÃO
Concentração das decisões no topo da organização (nível institucional), com pouca ou nenhuma delegação para o nível intermediário. 
As ordens são emanadas de um só lugar ou de uma só pessoa, e as decisões são do tipo top down. 
Os níveis intermediários e operacionais são meros repetidores de ordens, não possuindo autonomia para decisões, tampouco inovação.
DESCENTRALIZAÇÃO
O processo decisório é delegado aos níveis intermediário e operacional, dentro de suas áreas de atuação. Significa que a maioria das decisões relativas ao trabalho que está sendo executado é tomada pelos que o executam, ou com sua participação.
O empowerment é um exemplo de descentralização e significa o fortalecimento das equipes no sentido de dotá-las de liberdade de atuação, participação nas decisões, plena autonomia no desempenho das tarefas, responsabilidade pela tarefa total e pelos resultados. Este tipo de gestão estimula a iniciativa dos participantes nos níveis inferiores, e é um meio de treinar e avaliar gestores por dar-lhes espaço para atuar e decidir.
ESTRUTURAS COMPLEXAS
Além das atividades contínuas, as empresas também realizam projetos, ou seja, atividades temporárias por encomenda, que envolvem diferentes departamentos permanentes em um esforço coordenado. Para lidar com projeto, tanto internos como externos, é apropriado usar alguma forma de estrutura orientada para projetos.
Por outro lado, as atividades contínuas, interligadas com alto grau de coordenação entre os departamentos, exigem uma sequência de atividades interdependentes cruzando a organização permanentemente, devendo utilizar o critério da organização por processos.
Organização por Projetos - Projetos são atividades temporárias que têm o objetivo de entregar um produto ou serviço singular. A Organização por Projetos consiste em dividir a empresa em estruturas temporárias, cada uma delas responsável por um projeto. Esse tipo de estrutura é recomendado quando o produto ou serviço exige atendimento personalizado; envolve volume expressivo de recursos; exigem investimento no desenvolvimento da solução; tem de ser entregue dentro de restrições de tempo e custo; e precisa de recursos humanos multidisciplinares.
Organização por Processos - Consiste em administrar as estruturas permanentes como processos interligados, e não como conjuntos de departamentos independentes, gerando mais eficiência na realização de atividades. Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Os processos fornecem a dinâmica das organizações, mobilizando as áreas funcionais para fornecer resultados. Por meio dos processos, a organização recebe recursos do ambiente externo e os transformam em produtos, informações e serviços que serão devolvidos para o ambiente.
A Administração de Processos consiste em administrar as funções permanentes com elos de uma corrente e não como departamentos isolados uns dos outros, gerando uma cadeia horizontal de processos.
A principal finalidade da administração por processos é a orientação para a eficiência e a eficácia dos processos principais, com objetivos específicos de desempenho. As funções envolvidas em um processo são administradas em seu conjunto, por meio de uma equipe. A adoção da administração por processos também é chamada horizontalização da empresa.
No modelo de administração de processos, as equipes trabalham com um propósito claro e senso de responsabilidade em relação aos objetivos mensuráveis de desempenho, sendo donos de um processo. 
Neste modelo o principal indicador de desempenho é a satisfação do cliente, e seus colaboradores devem ser recompensados pelas suas contribuições para o alcance dos resultados da empresa.
Todas as organizações podem ser desmembradas por processos que atravessam as fronteiras das áreas funcionais, sendo de dois tipos:
- Processos Principais: Estão relacionados com a transformação de insumos em produtos destinados a clientes internos ou externos. Os processos centrais são diferentes de acordo com o ramo de negócios, mas sempre orientados para os clientes. Exemplos: Desenvolvimento de produtos ou serviços e atendimento aos clientes. 
- Processos de Apoio: Sustentam os processos primários ou medem o seu desempenho. Exemplos: Administração financeira,Contabilidade e Recursos humanos.
DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
Responsabilidades são obrigações ou deveres das pessoas pela realização de tarefas ou atividades.
Cargo é conjunto de tarefas que uma pessoa deve desempenhar, sendo responsável pelos resultados. Um departamento é um agregado de cargos.
A relação das responsabilidades de um cargo chama-se Descrição de cargo.
AUTORIDADE
Poder de utilizar ou comprometer os recursos organizacionais. A autoridade é a contrapartida da responsabilidade, pois como os gerentes têm responsabilidade pelo desempenho de outras pessoas, as organizações lhes dão autoridade sobre essas mesmas pessoas. 
Autoridade formal é o direito legal que os chefes ou gerentes têm de dirigir ou comandar o comportamento dos integrantes de sua equipe, chamados subordinados, colaboradores ou funcionários.
Autoridade de Linha ou Linear - Desce diretamente de cada chefe para os integrantes de sua equipe, desde o executivo principal até o nível do funcionário operacional.
Autoridade de Assessoria ou LINHA-STAFF - São órgãos que ficam ao lado da linha, para auxiliar os gerentes de todos os níveis na análise de problemas e tomada de decisões. É o modelo mais utilizado. O staff exerce autoridade de ideias.
Autoridade Funcional - É exercida pelos departamentos de apoio sobre os demais departamentos da estrutura funcional, por meio de respostas a consultas ou da formulação e aplicação de políticas e procedimentos. Comunicação entre os níveis e cargos se dá pela especialização de tarefas. Os supervisores são especialistas.
HIERARQUIA
A autoridade divide-se verticalmente em níveis, onde as pessoas que estão em um determinado nível têm autoridade sobre as que estão no nível inferior. Inversamente, em qualquer nível, as pessoas têm responsabilidades e prestam contas para as que estão acima. Essa disposição da autoridade em níveis chama-se hierarquia ou cadeia de comando. 
A quantidade de níveis chama-se número de escalões hierárquicos.
AMPLITUDE DE CONTROLE OU COMANDO
Define o número de subordinados que cada gestor poderá supervisionar. Esse número depende de diversos fatores como tecnologia, qualificação do trabalhador, tipo de trabalho, etc. A amplitude de controle depende do número de níveis hierárquicos. Muitos níveis hierárquicos significam grande quantidade de chefes e uma pequena amplitude de controle.  As pequenas amplitudes de controle se caracterizam pela rigidez de comando, enquanto nas grandes há maior delegação de poder aos subordinados.
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DE IMPACTO
- Matricial
- Unidade Estratégica de Negócios
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS MODERNAS 
- Por processos.
- Rede de integração entre empresas.
- Por Governança Corporativa. 
AULA 06 – MARKETING
“Marketing é o processo de planejamento e execução da concepção, definição de preços, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais”.(American Marketing Association)
“Marketing é um processo social por meio do qual pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.” (Philip Kotler)
Desta forma, concluímos que: Marketing é a ciência que estuda a capacidade de aproximar os clientes, os fornecedores e o mercado em geral aos produtos e serviços, tornando-os necessários ou desejados.
É a função dentro da atividade de uma empresa que identifica as necessidades e desejos do consumidor; determina que mercados-alvo a organização pode atender melhor; planeja produtos, serviços e programas adequados para satisfazer estes mercados e convoca a todos os que participam da organização a pensar e servir aos consumidores, superando suas expectativas para gerar sua fidelização.
É de extrema importância quebrar alguns mitos: Marketing não é propaganda, não é sinônimo de vendas e não é meramente bom senso. Ele está presente em qualquer tipo de negócio, até mesmo em organizações sem fins lucrativos, inclusive no nosso dia a dia. O Marketing é responsável por todo o trabalho que envolve o produto de uma organização, desde a elaboração do projeto de criação até a chegada ao cliente, assegurando a satisfação do cliente depois de efetivar a compra.
MERCADO
É o grupo de consumidores que tem necessidades e interesses similares, poder aquisitivo e disposição para comprar. Há dois tipos principais de mercados: mercado consumidor, representado pelo consumidor final, que compra produtos para seu próprio uso, para alguém da família ou para presentear; e o mercado industrial, representado por empresas e organizações, que compram produtos e serviços para revender ou usar em suas operações.
CONSUMIDORES E CLIENTES
Atualmente, algumas empresas fazem distinção entre consumidores e clientes, considerando que aqueles representam as pessoas e estes, as empresas. Desta forma, para uma empresa que vende creme dental, o supermercado que compra para vender é considerado um cliente, e você, que vai ao supermercado e compra para usar, é considerado um consumidor.
Os consumidores são numerosos, diversificados, informados, exigentes, detalhistas, protegidos pela legislação, difíceis de compreender e mudam de opinião. Desta forma, um dos objetivos da função de Marketing é entender o consumidor para saber exatamente o que ofertar. Lembrando que os concorrentes estão fazendo o mesmo.
TIPOS DE CLIENTES
Uma forma interessante de entender os clientes é enquadrá-los em categorias e planejar seu esforço de Marketing para conquistá-lo.
- Clientes que usam e pagam - Pessoas ou organizações que utilizarão diretamente o produto ou serviço, como um empresário que compra móveis para seu escritório ou uma família que compra móveis para sua casa.
- Clientes que usam e não pagam - É caso das crianças, que usam os produtos comprados por seus pais.
- Clientes que não usam e pagam - Pessoas ou organizações que compram produtos e serviços para que outros os utilizem.
PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA
A maioria dos compradores segue um processo de decisão de compra, que começa com uma necessidade ou interesse e termina depois da compra. Primeiro, surge o problema (necessidade de algum produto ou serviço); depois é preciso criar e analisar alternativas, com base em sua experiência; com essas informações disponíveis, uma das alternativas é selecionada; por fim, a realização da compra e os resultados.
A avaliação das alternativas de compras sempre é feita por meio de critérios, implícitos ou explícitos. Um critério é um indicador de importância, que permite ponderar as alternativas e colocá-las em ordem. Os critérios referem-se a propriedades, condições, atributos, qualidade ou utilidade, refletindo os valores do consumidor. Exemplos: 
Compra de um carro para um casal com filhos. Critérios: conforto e segurança;
Para um jovem que gosta de esportes. Critérios: robustez e tração 4x4;
Para uma pessoa trabalhar. Critérios: economia e preço.
FATORES QUE INFLUENCIAM NO PROCESSO DE COMPRA
- Cultura - Conjunto de valores, atitudes e crenças que influenciam no modo como as pessoas agem, reagem e interagem. Hábitos, tradições, características dos grupos sociais, religião e etnia são integrantes e determinantes da cultura. 
Conhecer a cultura é uma forma de garantir que os clientes se identifiquem com o produto ou serviço. Exemplo: Jovens judeus e evangélicos.
- Classe Social - É definida pelo poder aquisitivo. Em geral, os membros de classes sociais diferentes dedicam-se a atividades diferentes, compram produtos diferentes, em locais diferentes e reagem aos meios de comunicação de formas diferentes. Desta forma, a classe social poderá determinar as marcas e preços de produtos e serviços preferidos.
- Autoimagem - Muitas pessoas acreditam que “você é aquilo que você compra ou usa”. Por isso, muitos profissionais de Marketing investem na identificação de seus produtos e serviços com atletas, modelos, atores, músicos e celebridades.
- Fator Situacional - Há eventos ou circunstâncias da vida queinfluenciam na compra. Exemplos: Feriados, aniversários, casamentos etc.
- Tipos de Mercados - Vender para consumidores diretos é diferente de vender para o mercado industrial, e o empreendedor precisa reconhecer essas diferenças e saber traçar estratégias diferentes para atender a cada um desses mercados.
TIPOS DE MERCADOS - DOIS MODOS DE DECISÃO DE COMPRA
MERCADO INDUSTRIAL 
- Compradores decidem com base em informações sobre desempenho dos produtos e serviços.
- Compram diretamente dos produtores, sem usar ou precisar de intermediários.
- Quem paga ou compra nem sempre é quem tomou a decisão de comprar.
- Há menos compradores, mas os volumes das compras são mais altos.
- Muitas vezes, os produtos ou serviços são fornecidos sob encomenda.
- Os produtos ou serviços precisam de instalação e manutenção.
- Preços mais sujeitos a mudanças na conjuntura.
- Em certos casos há uma troca: “compre de mim e eu compro de você”.
CONSUMIDOR FINAL
- Consumidores decidem com base em propaganda, preferências, emoções, aparências.
- Há uma cadeia de intermediários entre o fornecedor original e consumidor final.
- O vendedor tem contrato direto com o consumidor ou usuário.
- Há muitos compradores e o volume de compras de cada um é relativamente pequeno.
- O consumidor muitas vezes adquire o que estiver disponível.
- O próprio consumidor instala e faz a manutenção do que compra.
- As mudanças nos preços que afetam os fabricantes às vezes demoram para chegar ao consumidor
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING
Baseia-se em três etapas principais: 
- Definição e análise dos segmentos de mercado; 
- Escolha do mercado-alvo; 
- Definição do Marketing Mix.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
É o processo de dividir o mercado total de clientes em grupos homogêneos entre si, formando segmentos com as mesmas características, comportamentos e necessidades, ficando mais fácil atender o cliente. Quanto maior o conhecimento adquirido sobre os clientes, melhores serão os resultados da segmentação.
CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO DE MERCADO CONSUMIDOR
Não existe uma maneira única de segmentar um mercado. Um profissional de Marketing deve experimentar diferentes variáveis de segmentação, isoladas e combinadas para encontrar a melhor maneira de visualizar a estrutura de mercado.
- Demográficas: Os consumidores são divididos de acordo com a idade, sexo, renda, estado civil, classe social, nacionalidade, raça, educação, religião e ocupação. Exemplo: Pacotes turísticos para idosos.
- Geográficas: Os consumidores são divididos segundo a localização, como continentes, países, estados, cidades, regiões e clima. Exemplo: Roupas de praia para o Rio de Janeiro.
- Psicográficas: Psicologia – Os consumidores são divididos de acordo com o seu comportamento, como personalidade, estilo de vida, atitudes, motivações, interesses, opinião e percepção. Exemplo: Loja de produtos esotéricos.
CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO DE MERCADO INDUSTRIAL
- Tipo de Cliente: Os clientes são divididos de acordo com o seu tipo de negócio. Exemplos: Padarias e hospitais.
- Volume de Negócios: Os clientes são divididos segundo a quantidade que compram. Exemplos: Venda de calçados para os Correios e para lojistas.
- Localização: Os clientes são divididos de acordo com a região em que se localizam. Exemplos: Região Sudeste e Norte.
- Aplicação do produto: Os clientes são separados segundo o uso que fazem do produto ou serviço. Exemplos: Hospitais e oficinas mecânicas usam oxigênio de formas diferentes.
Após definir os seus segmentos de mercado, a empresa precisa escolher os mais atrativos para atuar, dependendo das vantagens e da quantidade de consumidores existentes em cada um. Para decidir em qual mercado atuar, o empreendedor deverá levar em consideração o tamanho e crescimento do mercado; a atratividade; e objetivos e recursos da empresa. A avaliação dos segmentos também permite descartar alguns grupos de consumidores que não oferecem interesse para o empreendimento.
DEFINIÇÃO DE MARKETING MIX
O Composto de Marketing (ou Mercadológico), ou ainda, Marketing Mix foi criado por Neil H. Borden em 1964, e representa um conjunto de estratégias usadas desde a concepção do produto até a sua colocação no mercado, para criar valor para o cliente e atingir os objetivos de Marketing na organização. Os quatro elementos básicos do composto de marketing são: produto, preço, praça e promoção. Cada um deles tem a sua responsabilidade e importância.
 O empreendedor deverá adaptar este composto às mudanças nos desejos e necessidades dos consumidores, fazendo com que o seu produto ou serviço tenha um diferencial no mercado.
– PRODUTO - De forma geral, os produtos são entidades físicas, e os serviços, tarefas que a empresa fornece para seus clientes. Entretanto, os produtos e serviços atualmente são chamados simplesmente de produtos. A maioria das empresas tem um mix de produtos que se dividem em linhas. Essa variedade serve para atender a diferentes necessidades e preferências em relação aos mesmos produtos. Exemplo: Cremes dentais diferentes na embalagem e no tamanho.
1 - Diferenciação do Produto: Esforço da empresa para distinguir seus produtos dos concorrentes, tornando-os mais desejáveis para o consumidor. Todas as empresas procuram algum tipo de vantagem competitiva, e o Marketing pode ajudar através das seguintes técnicas:
- Design: Aparência dos produtos ou desenho dos serviços para agradar os consumidores. Exemplos: Design de carros e rotas de viagem para empresas aéreas.
 - Embalagem: Protege e apresenta o conteúdo. Pode ter papel fundamental na decisão de compra, além de permitir a confirmação da marca, das cores e dos símbolos que identificam o produto. É um ponto crucial na publicidade do produto.
 - Marca: É um método de escolher produtos e diferenciá-los dos concorrentes. A marca registrada é a forma de identificação legal que protege o produto, impedindo sua utilização por outras empresas. Algumas marcas são tão fortes que se tornaram referência do produto, como Bombril.
2- Qualidade: Define o tipo de público a ser atingido. O nível de qualidade e sofisticação dos produtos e serviços estabelece o segmento do mercado a ser atingido. A variação nos níveis de qualidade pode aumentar a capacidade de oferta, resguardados os cuidados com a marca.
Em relação à qualidade, o empreendedor deverá levar em consideração aspectos importantes como o desempenho, acessórios, confiabilidade, durabilidade, estética, qualidade percebida e excelência.
3 - Ciclo de vida do produto: A maioria dos produtos tem um ciclo de vida que compreende os diferentes estágios de posicionamento do produto no ambiente. Os produtos têm um ciclo de vida com quatro fases: 
- Introdutória - fase inicial. Os consumidores são informados do novo produto.
- Crescimento - período em que as vendas crescem rápido.
- Maturidade - fase em que a competitividade é maior.
- Declínio - período em que as vendas caem em função da queda na demanda ou pela intensidade de competição.
- PREÇO - É a soma dos valores que os consumidores estão dispostos a pagar pelo benefício de possuir ou fazer uso de produtos ou serviços. As organizações determinam suas estratégias de acordo com seus objetivos, interesses e capacidades de competitividade. Desenvolvem seus produtos de forma a atender as demandas percebidas e que possam ser supridas, sem desprezar sua própria sobrevivência.
Representa o custo monetário do produto, a quantidade de dinheiro que os consumidores têm de pagar para adquiri-lo. Permite expressar o valor do produto e gerar e receita. Já para consumidor, o preço é um padrão de medida usado para julgar o valor e potencial de satisfação. No entanto, há outros custos “não monetários”, além do preço, inserido no valor do produto, como oportunidade, conveniência, percepção dos consumidores e risco.
Desta forma, algumas estratégias podem ser traçadas para definir o preço de um produto ou serviço:
 - Preço de acordo com o custo de produção: Determina-se o preço por meio da estimativa do custo unitáriode produção, adicionando uma margem de lucro. No entanto, os concorrentes também precisam ser levados em consideração.
 - Preço Premium: Produto inédito ou com uma vantagem competitiva tem a possibilidade de ser vendido acima da média de mercado.
 - Preço de penetração: Trabalha com preços mais baixos que os concorrentes, visando conquistar uma boa participação no mercado.
- Preço de desnatação: Pratica um preço alto na fase de introdução do produto ou serviço, aproveitando o ineditismo, e diminui de acordo com o aparecimento de novos concorrentes.
 - Preço de defesa: Ao perceber que o preço de mercado do produto está em queda, a empresa reduz o preço de seu produto, a fim de manter seus consumidores.
- PRAÇA - Envolve a distribuição física dos produtos e a criação de relações intermediárias que orientam e apoiam a movimentação destes até os consumidores. Essas relações são chamadas de canais de distribuição. O empreendedor deve pensar na melhor forma para que o consumidor tenha acesso aos produtos e serviços da empresa. Um produto não tem valor se não for colocado ao alcance do consumidor. No entanto, não se pode esquecer que praça também diz respeito a atividades de tempos e movimentos, envolvendo decisões como movimentação de estoques, transportes e operacionalização, conhecida como logística.
Há quatro formas principais de distribuição de produtos, uma direta e três indiretas. A distribuição dual ou multicanal é o que ocorre quando uma empresa utiliza mais de um canal de distribuição. Na distribuição direta, não há intermediários entre produtor e consumidor, e acontece através de catálogos, internet e telemarketing. No entanto, a distribuição indireta pode ter intermediários como o varejista, o atacadista e o corretor. 
Esses intermediários têm o objetivo de fracionar, direcionar ao público-alvo, fornecer informações e transferir riscos, levando em consideração, na hora da escolha, a cobertura de mercado, o custo e o controle.
- PROMOÇÃO - Ação de informar, persuadir, lembrar e influenciar as pessoas na escolha de produtos, conceitos ou ideias. O composto promocional envolve propaganda, com os anúncios impressos (outdoors, revistas e jornais) e eletrônicos (rádio, televisão); promoção de vendas, relações públicas e venda pessoal.
1- Propaganda: É a técnica de criar opinião pública favorável a um determinado produto, serviço, instituição ou ideia, visando a orientar o comportamento humano das massas num determinado sentido. Exemplos: Jornais, revistas, rádios, televisão, internet, outdoors, encartes, anúncios, catálogos etc.
2- Promoção de Vendas: Incentivos de curto prazo para encorajar a compra de um produto ou serviço. Suas características são: divulgação, incentivo e convite. Exemplos: Brindes, amostras grátis, feiras, convenções, exposições, cupons, descontos etc.
3- Relações Públicas: Comunicações e relacionamentos que uma empresa tem com suas várias audiências (clientes, acionistas, funcionários, governo, comunidade etc.), visando manter uma imagem pública favorável. Exemplos: Conferência de imprensa, relatórios anuais, eventos especiais, informativos oficiais etc.
4- Venda Pessoal: Venda efetuada por meio de uma pessoa, influenciando diretamente o consumo. Suas características são: confronto pessoal, manutenção de relacionamento e resposta rápida. Exemplos: Apresentações de vendas, convenções de vendas, programas de incentivo, amostragem de clientes, feiras e exposições.
AULA 07 – OPERAÇÕES
Uma das principais tarefas na criação de uma empresa é a montagem de seu sistema de operações, que fornece os produtos e serviços concebidos pela função de Marketing e selecionados pelas decisões estratégicas. O sistema de operações faz a transformação e cria valor para os clientes e outras partes interessadas da empresa.
TIPOS DE TRANSFORMAÇÕES
Nas operações industriais, os insumos passam por transformação física ou estrutural. Exemplos: frigoríficos e montadoras de automóveis.
Em empresas de prestação de serviços, a alteração é feita no próprio cliente. Exemplos: corte de cabelo e treinamentos.
No transporte, é feita uma transformação que movimenta insumos ou clientes. Exemplos: remoção de lixo e viagens de turismo.
PRODUTOS E SERVIÇOS
Os resultados dos processos de transformação são produtos e serviços, que são comprados pelos clientes em função das suas utilidades.
As operações de produção industrial e de prestação de serviços são sistemas semelhantes, com entradas, processamento e saídas.
Na produção industrial, as entradas são matérias-primas, componentes, máquinas e equipamentos e mão de obra. O processamento é a transformação das matérias-primas e dos componentes. As saídas são os produtos prontos.
Na prestação de serviços, a entrada é a necessidade do cliente, o processamento é a prestação de serviço e a saída é a satisfação da necessidade do cliente.
ORGANIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE OPERAÇÕES
Projeto do produto - Identificar exatamente que produto ou serviço será oferecido. Sendo um produto, identificar sua montagem, e sendo um serviço, verificar como será executado.
Projeto do sistema de transformação - Identificar que insumos, instalações e equipamentos são necessários para fornecer o produto ou serviço, quem são os fornecedores, qual o volume de operações, que quantidade de produtos deve ser fornecida, quantos clientes devem ser atendidos, onde deve ser entregue o produto ou serviço e qual o sistema de transporte.
CARACTERÍSTICAS
Projeto do Produto - Desenhar ou projetar produtos ou serviços transforma a ideia do empreendedor em um resultado concreto. Tudo começa com ideias, que podem nascer das mais variadas maneiras, e passam por um processo de seleção. Com base nessas ideias, os produtos e serviços são desenvolvidos, e em seguida, o processo de transformação é estruturado. No desenvolvimento do produto ou serviço, os empreendedores podem usar a qualidade do projeto e a engenharia simultânea.
Qualidade do Produto - No desenvolvimento do produto com qualidade de projeto, destaca-se que a forma segue a função. O empreendedor deverá identificar as necessidades que o produto deverá atender, pensar na utilidade do produto e depois no seu formato.
Após identificar a utilidade do produto para o cliente, o empreendedor deverá fazer uma lista de especificações funcionais (ou especificações de desempenho), que traduzem as necessidades em termos de desempenho que o produto deverá apresentar. Depois de ouvir a voz do cliente e as especificações funcionais, o empreendedor precisa definir as especificações técnicas, como dimensões, pesos, temperatura etc.
Engenharia Simultânea - Significa desenvolver o produto ou serviço consultando todas as pessoas e organizações que terão alguma participação na produção, no serviço ou na utilização do produto, como fornecedores, montadores, distribuidores, prestadores de serviços e principalmente o cliente.
Além de acelerar o processo de desenvolvimento, a Engenharia Simultânea assegura a manufaturabilidade (facilidade para fabricar e montar o produto) e a facilidade de manutenção.
Desenho Preliminar e Protótipo - O desenho propriamente dito é a configuração do produto ou serviço e a produção de um protótipo. Nesta etapa, a criatividade do empreendedor é determinante para a imagem e sucesso do produto ou serviço.
A primeira versão do produto é um protótipo, que pode ser um modelo físico, uma simulação de computador, uma simulação de serviço ou um primeiro exemplar real de um produto ou serviço.
Exemplos: maquetes de edifícios, modelos feitos em computador, esboço de roteiro de uma peça ou filme, pratos oferecidos para degustação etc.
O protótipo deve ser testado por meio de uma simulação ou desempenho real, permitindo avaliar o desempenho do produto, a confiabilidade e a reação dos usuários. Isto leva à correção dos erros e ao aprimoramento do projeto.
PROJETO DO SISTEMA DE TRANSFORMAÇÃO
Junto com o desenho do produto, é preciso organizar o processo que vai fornecê-lo regularmente. Os detalhes do arranjo físico das instalaçõesprodutivas são: 
1-Identificar o produto ou serviço
2-Identificar e colocar em sequência as operações
3-Identificar os equipamentos e insumos necessários para as operações 
4-Organizar o local das operações
5-Definir a aparência do local.
IDENTIFICAR O PRODUTO OU SERVIÇO
O ponto de partida para a organização do espaço físico é entender qual é o produto ou serviço e o que é necessário fazer para fornecê-lo. É preciso saber também, qual será o tipo de sistema de transformação.
TIPOS DE SISTEMA DE TRANSFORMAÇÃO
-Produção Contínua: É caracterizada pela elaboração e fornecimento de produtos padronizados de forma ininterrupta. Exemplos: gasolina, álcool, açúcar, sabonetes, medicamentos, saneamento básico, telefonia etc.
-Produção Seriada: A linha de montagem é o método de trabalho da produção seriada, onde o produto é montado gradativamente em uma sequência de operações padronizadas, passando de um posto de trabalho para outro, no qual uma combinação de pessoas e máquinas desempenha uma tarefa especializada. Exemplos: parafusos, automóveis, panelas, sanduíches do McDonald’s etc.
-Produção por Encomenda: Neste tipo de transformação, um produto sob medida é feito da cada vez, ou um cliente é atendido da cada vez, com um produto ou serviço personalizado. Exemplos: fábrica de móveis sob medida, oficina de veículos, escritórios de advocacia, empresas de consultoria etc.
-Customização em Massa: É um sistema misto de transformação, que combina a produção seriada e a produção por encomenda, ou seja, um produto é fabricado em uma linha de montagem e adaptado às especificações dos clientes. Exemplos: empresas que vendem computadores pessoais, lojas de roupas prontas que disponibilizam acertos para as medidas dos clientes etc.
-Operações com Projetos: Os projetos são um tipo especial de produção por encomenda. Um projeto é uma atividade temporária, que fornece um produto singular. Exemplos: grandes eventos, construção de edifícios.
OBS: Todo projeto é uma encomenda, mas nem toda encomenda chega a ser um projeto.
IDENTIFICAR E COLOCAR EM SEQUÊNCIA AS OPERAÇÕES
Depois de definido o produto ou serviço, é preciso identificar as operações necessárias para produzi-lo e sua sequência. Para isso, desenhe um fluxograma, que mostra onde as operações começam e onde terminam. Estabeleça também os tempos padrão para cada operação.
IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS E INSUMOS NECESSÁRIOS PARA AS OPERAÇÕES
Toda operação precisa do emprego de equipamentos e insumos. A quantidade empregada definirá sua capacidade produtiva. A definição da capacidade produtiva depende do volume planejado de operações e das perspectivas de crescimento do negócio, que dependem das informações sobre a demanda e das estratégias de competitividade.
ORGANIZAR O LOCAL DAS OPERAÇÕES
O arranjo físico, ou arranjo do espaço, compreende três ambientes: 
- Instalações produtivas
- Estoques e manutenção
- Departamentos de apoio. 
A forma como o local das operações é organizado determina o ritmo do processo, o aproveitamento do tempo e do espaço e a opinião do cliente sobre a qualidade das instalações.
O espaço sempre deve ser organizado de forma lógica em relação ao fluxograma do processo, facilitando a movimentação dos funcionários, da matéria-prima e do produto em elaboração.
Há duas formas básicas de organizar os processos no local das operações: arranjo físico por produto (ou linha de montagem) e células de produção (ou arranjo celular).
Linha de Montagem - É apropriada para fazer produtos muito similares, usando uma sequência básica de operações. Nessa forma de organizar o local das operações, os equipamentos e os funcionários ficam organizados em uma sequência fixa, pela qual o produto passa e é montado gradativamente, e cada funcionário realiza uma única tarefa.
Arranjo Celular - Todas as atividades necessárias ao fornecimento de um produto ou serviço são concentradas em um local, onde um grupo de pessoas executa todas as atividades e usa todas as ferramentas e equipamentos. Desta forma, as pessoas determinam seu próprio ritmo de trabalho e a forma de se organizar, sendo, assim, chamados de autogeridos ou grupos autônomos de trabalho.
DEFINIR A APARÊNCIA DO LOCAL
O empreendedor precisa pensar na aparência das instalações, causando boas impressões nos clientes, funcionários e visitantes, levando em consideração a limpeza, facilidade de movimentação, acesso aos instrumentos de trabalho e a informações e impacto visual positivo.
PRODUÇÃO ENXUTA
O sistema de produção enxuta foi desenvolvido pela Toyota especificamente para a indústria automobilística, mas pode ser usada em todos os ramos de negócios. Tem como princípio a maximização da eficiência por meio da eliminação de todos os tipos de desperdícios. Quando se eliminam os desperdícios, o que sobra no processo produtivo é agregação de valor para o cliente.
Eficiência é uma combinação de produtividade, qualidade de conformidade e redução de todos os tipos de desperdícios.
Os sete desperdícios mortais de qualquer processo produtivo são:
1- Defeitos no processo produtivo ou erros na prestação de serviços, gerando custos de retrabalho e problemas para os clientes;
2- Operações desnecessárias no processo de manufatura;
3- Produção acima do volume necessário, ou antes do momento necessário;
4- Tempo de esperas desnecessárias; 
5- Estoques e equipamentos desnecessários;
6- Transporte de materiais sem agregação de valor;
7- Movimento de pessoas sem agregação de valor.
JUST IN TIME
É um método criado pela Toyota Motor Company, no Japão, em meados da década de 70. O objetivo do sistema é melhorar continuamente o processo produtivo. Uma das formas de alcançar esse objetivo é reduzir os estoques, que muitas vezes servem de camuflagem para problemas: eles vêm sendo utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo, diante de problemas de produção.
O sistema Just in time (JIT), que em português significa “no momento exato” ou ainda, num linguajar mais corriqueiro, "em cima da hora", é um sistema de produção cuja ideia principal é fabricar produtos na quantidade necessária, no momento exato em que o item é requisitado. Isto é possível por meio da sincronização das operações com as demandas do mercado. A empresa fornece produtos e serviços apenas de acordo com as encomendas, reduzindo ao mínimo a necessidade de estoques.
Observação: O Sistema Kanban é uma ferramenta para administrar o método de produção JIT, ou seja, é um sistema de informação através de cartões, para controlar as quantidades a serem manufaturadas pela empresa.
PRODUÇÃO COM QUALIDADE
Baseia-se no princípio de fazer certo da primeira vez. O trabalhador é responsável pela qualidade de seu trabalho. 
Para esse princípio funcionar, é preciso investir na qualificação dos funcionários e implantar programas de treinamentos e incentivos.
ORGANIZAÇÃO EFICIENTE DO ESPAÇO FÍSICO
Qualquer empreendimento deve organizar seu espaço físico de maneira eficiente, levando em consideração os seguintes princípios:
Minimize o manuseio de materiais – evite o retrabalho;
Minimize as distâncias – estude o espaço físico antes de utilizá-lo;
Minimize o esforço – postos de trabalhos ergonômicos;
Combata a desordem – cada coisa em seu lugar;
Evite a ocupação desnecessária do espaço;
Procure e implemente a melhor utilização possível de todos os recursos;
Maximize a flexibilidade;
Otimize o fluxo, elimine idas, vindas e estrangulamentos do espaço físico;
Maximize a visibilidade;
Maximize a comunicação – treinamento, informação e feedback.
CADEIA DE SUPRIMENTOS
EMPRESA >> FORNECEDORES
DISTRIBUIDORES >> CLIENTES
Uma cadeia de suprimentos compreende os elos entre uma empresa e seus fornecedores, distribuidores e clientes. A cadeia consiste de um fluxo de suprimentos dos fornecedores para o sistema de operações da empresa e outro, da empresa para seus distribuidores e clientes.
Toda empresa faz parte de uma cadeia de suprimentos que abrange todas as atividades de transformação (produção) e distribuição (logística), desdeo fornecimento de insumos até a procura pelos bens e serviços, dentro da empresa e em suas interfaces.
Do lado de dentro da empresa, o empreendedor deve coordenar funções como marketing, vendas, desenvolvimento de produtos, finanças e tecnologia da informação.
Do lado de fora, deve buscar a colaboração com parceiros que se encontram ao longo da cadeia, como fornecedores, intermediários, prestadores de serviços e clientes.
Administrar uma cadeia de suprimentos compreende as seguintes atividades:
 • Estabelecimento de parcerias com fornecedores e revendedores;
• Coordenação do fornecimento de matérias-primas;
• Planejamento da produção;
• Processamento de pedidos;
• Administração de estoques;
• Transporte e armazenamento de suprimentos e produtos acabados;
• Coordenação das atividades de atendimento dos clientes.
AULA 08 – GESTÃO DE PESSOAS
As empresas dependem de pessoas qualificadas, motivadas, integradas e produtivas para realizar seus objetivos.
Para conseguir as pessoas certas e lidar com elas do modo mais adequado, as empresas precisam de uma função eficaz de Recursos Humanos, que compreende quatro processos básicos:
• Aquisição de pessoas;
• Desenvolvimento de pessoas;
• Gestão do desempenho das pessoas;
• Manutenção de pessoas.
Os processos da função de Recursos Humanos começam antes de os colaboradores ingressarem na organização, quando são procuradas no mercado de trabalho, e prosseguem quando eles saem ou se aposentam. Há uma evolução constante nesses processos, motivada pelos desafios e oportunidades do ambiente, pelos avanços na tecnologia, pelas mudanças nas políticas e na filosofia da organização e pela qualidade e quantidade dos recursos humanos disponíveis.
DESAFIOS DA MODERNA GESTÃO DE PESSOAS
• Acompanhar a evolução da tecnologia e investir continuamente na qualificação das pessoas;
• Equilibrar a qualidade de vida no trabalho e o desempenho no trabalho;
• Lidar com pessoas e culturas de todo o mundo;
• Lidar com a crescente legislação que afeta as relações de trabalho;
• Manter a motivação das pessoas em situações de redução de custos.
-Aquisição de Pessoas - São os processos utilizados para fornecer um suprimento de novas pessoas que assegurem a continuidade das operações e da organização, compreendendo o planejamento de mão de obra, pesquisa de mercado, recrutamento, seleção e contratação de pessoas.
Cargo - É uma composição de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa (ocupante do cargo), que podem ser englobadas em um todo unificado e que figura em certa posição formal do organograma da empresa. O cargo é a menor unidade de trabalho da empresa, sendo uma das principais ferramentas da Gestão de Pessoas. A descrição de cargo é uma definição escrita do que o ocupante do cargo faz, como faz e por que o faz. É uma lista de responsabilidades, tarefas ou funções do ocupante. Ela serve para:
•Informá-lo sobre suas responsabilidades e o desempenho que se espera;
•Recrutar novos funcionários;
•Definir as competências necessárias para o desempenho satisfatório das responsabilidades do ocupante;
•Definir objetivos e fazer a avaliação do desempenho.
Descrição dos Cargos: Além da relação de responsabilidades, uma descrição de cargo contém as seguintes informações:
• Posição do cargo na hierarquia;
• Qualificações obrigatórias;
• Condições de trabalho;
• Classe salarial ou forma de remuneração do ocupante;
• Competências que o ocupante deve apresentar.
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Competências são os atributos que uma pessoa deve ter para desempenhar satisfatoriamente as responsabilidades de seu cargo. Enquanto o cargo descreve as tarefas e responsabilidades, as competências são os comportamentos que o ocupante do cargo deve apresentar como habilidades, conhecimentos, atitudes, experiências e até mesmo emoções que o cargo exige.
PLANEJAMENTO DE NEGÓCIOS
Estudar o negócio e definir objetivos relacionados ao início e crescimento da empresa, bem como o desenvolvimento dos produtos. O processo de planejamento exige que o empreendedor seja capaz de analisar a viabilidade de uma ideia ou oportunidade de negócio e sua implementação na empresa.
MARKETING, VENDAS E SERVIÇO AO CLIENTE 
Preparar um plano de marketing, mostrando que conhece as necessidades e características do mercado-alvo, prevendo atividades de promoção, materiais de apoio a vendas, propaganda e uma estratégia de relações públicas para fazer as ideias chegarem ao mercado-alvo.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Conhecer a gestão do fluxo de caixa e dos processos da contabilidade, controlando o dinheiro e toda a parte fiscal.
OPERAÇÕES
Reconhecer o impacto das operações sobre as finanças, controlando as funções de compras e estoques, através de boas negociações com fornecedores.
PLANEJAMENTO DE MÃO DE OBRA
É o processo de analisar e atender as necessidades de recursos humanos da empresa. Consiste em saber quantas pessoas serão necessárias para atender às operações da empresa e assegurar a aquisição e o emprego dessas pessoas, para que a empresa possa realizar seus objetivos. As necessidades de mão de obra de uma empresa são determinadas pelo volume planejado de operações.
RECRUTAMENTO
São atividades desenhadas para atrair um conjunto de candidatos qualificados para um cargo específico de uma organização. Esses candidatos serão selecionados e treinados para ocupar as posições do quadro de funcionários.
A empresa, por sua vez, deve anunciar a disponibilidade do cargo no mercado e atrair candidatos qualificados para disputá-lo. 
O mercado no qual a organização tenta buscar os candidatos pode ser interno, externo ou uma combinação de ambos.
Recrutamento interno 
Atua sobre os candidatos que estão trabalhando dentro de uma organização, para promovê-los ou transferi-los para outras atividades mais complexas ou mais motivadoras. Vantagens:
• Motivação e valorização dos empregados;
• Melhor desempenho e potencial de conhecimento;
• Funcionários adaptados à cultura organizacional;
• Processo mais rápido e econômico;
• Estímulo ao autoaperfeiçoamento.
Recrutamento externo
Procedimento pelo qual a empresa busca, no mercado de trabalho, profissionais capacitados para ocupar as vagas disponíveis. Os meios utilizados para essa busca variam de acordo com o tipo de empresa, podendo ser: apresentação espontânea dos candidatos, internet, indicação de funcionários da empresa, anúncios na portaria da empresa, anúncios na imprensa, agências de emprego, head hunters (especialistas em recrutamento e seleção de altos executivos) e serviços contratados ou terceirizados. Vantagens:
• Experiência requerida;
• Reciclagem do quadro de empregados;
• Renovação de pessoal;
• Aproveitamento do aperfeiçoamento do candidato.
SELEÇÃO
É o processo de escolher o melhor candidato para o cargo. Seleção é a obtenção e uso da informação a respeito de candidatos recrutados, para escolher qual deles deverá receber a oferta de emprego.
A obtenção de informações dos candidatos é o procedimento básico para selecionar pessoas, podendo acontecer através de questionários, documentos e referências de empregos anteriores. Em seguida, os candidatos podem ser entrevistados através de um roteiro ou com uma conversa informal.
A seleção pode ser feita por psicólogos, funcionários do departamento de Recursos Humanos, agências de emprego, chefe com quem a pessoa selecionada irá trabalhar, ou ainda, pelo próprio dono da empresa.
Desenvolvimento de pessoas
São os processos que promovem a aquisição e o incremento de competências, compreendendo atividades e programas de capacitação, desenvolvimento de carreira e comunicação.
- Treinamento - É o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas de que eles necessitam para desempenhar seus cargos.
É o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais.
Fornece aos membros da equipe as oportunidades para adquirir ou corrigir a falta de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para o desempenho

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