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Atividade Estruturada de Tópicos Especiais em Contabilidade

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Tópicos Especiais em Contabilidade 
Lorena Aragão Feitosa 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
Parte 01 – Investigação sobre a Resolução NBC TG 28(R3); 
Parte 02 – Apresentação de uma empresa modelo com a 
aplicação da norma. 
 
 
 
 
 
 
 
Cinthia Lima Alves 
Matricula nº: 201403382883 
 
 
 
 
Fortaleza, CE 
Novembro, 2017 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3 
2. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................. 4 
3. PARTE 01 - INVESTIGAÇÃO SOBRE A RESOLUÇÃO NBC TG 28(R3) ... 5 
3.1. Questões e Respostas ............................................................................. 5 
4. PARTE 02 – APRESENTAÇÃO DE UMA EMPRESA MODELO COM 
APLICAÇÃO DA NORMAA ................................................................................ 9 
4.1. Contexto Operacional da Empresa ........................................................... 9 
4.2. Coleta e Análise de Dados ....................................................................... 9 
4.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 14 
4.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O processo de convergência internacional às normas de contabilidade 
iniciou-se no Brasil com a publicação da lei 11.638/07 que alterou e revogou a 
lei 6.404/76, conhecida como Lei das Sociedades por Ações. Tal alteração 
possibilitou a harmonização dos princípios contábeis ao IFRS (International 
Financial Reporting Standards) para as empresas e grande, assim, a partir de 
2010 as empresas tornaram-se obrigadas a emitir suas demonstrações em 
conformidade com a nova norma contábil. 
No Brasil o Comitê de pronunciamentos contábeis (CPC), criado pela 
Resolução CFC nº 1.055/05, é encarregado pelo estudo, à elaboração, a 
emissão e a divulgação de Pronunciamentos Técnicos contábeis, mantendo a 
conformidade com o padrão internacional. 
Com essas mudanças no cenário contábil e econômico do Brasil, foram 
criados diversos pronunciamentos técnicos, assim também, como normas 
técnicas, criadas de acordo com a Resolução CFC nº 1.328/11, que conforme o 
Artigo 4º, inciso I, são Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com 
as normas internacionais emitidas pelo IASB (International Accounting 
Standards Board), incluindo normas completas, editadas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC), com bases em documentos emitidos pelo 
CPC (Parágrafo único, alínea a). 
Dentre esses documentos emitidos, O CPC 28 - “Propriedade para 
Investimentos”, foi aprovado em 26 de Junho de 2009, possuindo correlação 
com IAS 40 – Investment Property (IASB), em conjunto com CFC, a Resolução 
CFC nº. 1.178/09 aprovou em 24 de Julho de 2009 a NBC TG 28 – 
Propriedade para Investimento, que passou a vigorar nos exercícios iniciados 
em 1º de Janeiro de 2010. A norma já foi revisada pela terceira vez, e 
atualmente está definida por – NBC TG 28 (R3) – Propriedade para 
Investimento. 
De acordo com a norma, Item 05, Tais propriedades, como terrenos e/ou 
edifícios, por exemplos, são mantidos para auferir aluguel e/ou valorizar o 
capital, não podendo ser utilizadas para fins administrativos, para produção ou 
fornecimento de bens e serviços e nem ocupadas pelo proprietário. 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS GERAIS 
 
Esse trabalho busca apresentar conceitos e explicações próprias da 
NBC TG 28 (R3), como forma de aprimorar conhecimentos. 
Através de uma pesquisa e análises de dados de uma empresa listada 
na BM&FBOVESPA, esse relatório, também objetiva dispor informações 
quantitativas acerca de propriedades para investimento divulgadas em 
demonstrações contábeis, especificamente no Balanço Patrimonial (BP) e 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), assim também, como dispor 
as informações via nota explicativa, acerca desse investimento. Para assim, 
compreender a aplicação da norma e a forma que é divulgada na empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. PARTE 01 - INVESTIGAÇÃO SOBRE A RESOLUÇÃO NBC TG 28(R3) 
3.1. Questões e Respostas 
 
1. O que é propriedade para investimento? 
 
A propriedade para investimento é uma propriedade, como terreno, edifício, 
por exemplo, em que o proprietário ou arrendatário utiliza para fins de auferir 
aluguel e/ou valorizar o capital. Mas que não possa ser usada na produção ou 
fornecimento de bens ou serviços e nem para finalidades administrativas da 
empresa, assim como não pode ser vendida no curso ordinário do negócio. 
 
 
2. Qual a norma contábil atual que trata do assunto? 
 
Resolução NBC TG 28 (R3) – Propriedade para Investimento. 
 
 
3. Qual a sua vigência? 
 
Com a alteração da NBC TG 28 (revisão 03), entrou em vigor a partir da 
data da publicação no DOU, em 23 de Outubro de 2015, sendo aplicado aos 
exercícios iniciados a partir de 1º de Janeiro de 2016. 
 
 
4. Houve alterações nesta NBC? E, se houve, quais foram? 
 
Houve três alterações na norma, R1, R2 e R3. 
Revisão 01: alterou na NBC TG 28 os itens 26, 29, 32, 40, 48, 53, as alíneas 
(b) do item 78, (e) do item 79 e (a) do item 80. Alterou também a definição de 
“valor justo” do item 5. Excluiu a Alínea (d) do item 75 e os itens 36 a 39, 42 a 
47, 49 e 51. 
 
Revisão 02: inclui o título: “Classificação de propriedade como propriedade 
para investimento ou propriedade ocupada pelo proprietário” antes do item 6. 
Incluiu também os itens 14A e 84A na NBC TG 28 (R1). 
 
Revisão 03: alterou a alínea (a) do item 4 na NBC TG 28 (R2), vigorando a 
redação: (a) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola (ver NBC 
TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola e NBC TG 27 – Ativo Imobilizado); e 
 
 
5. Qual o objetivo da norma contábil? 
 
A norma tem como objetivo estabelecer o tratamento contábil e os 
respectivos requisitos de divulgação de propriedades para investimento. 
 
 
6. Qual a relação existente entre propriedade para investimento e 
imobilizado? 
 
Tanto a propriedade para investimento como o ativo imobilizado são 
ativos classificados no Ativo Não Circulante, são, portanto, reconhecidos por 
gerarem benefícios econômicos futuros para entidade. Os dois ativos também 
podem ser mantidos para aluguel, diferenciando pela atividade fim da 
companhia, em que o aluguel no ativo imobilizado é vinculado a atividade da 
empresa não sendo sua atividade fim. 
Além disso, as entidades poderão aplicar a NBC TG 27 – Ativo 
Imobilizado, em situações em que a propriedade para investimento, que não 
esteja em construção, não ter o valor justo mensurado com confiabilidade, 
usando então o método de custo. 
 
 
7. Cite exemplos de aplicação da norma? 
 
 Terrenos mantidos para valorizar capital em longo prazo; 
 
 Terrenos mantidos para futuro uso indeterminado, exceto os que sejam 
mantidos para ocupação pelo proprietário e para venda em curto prazo 
no curso ordinário dos negócios; 
 
 Edifícios que sejam propriedades da entidade, ou mantido em 
arrendamento financeiro, e que seja arrendado sob um ou mais 
arrendamentos operacionais (incluindo edifícios desocupados); 
 
 Propriedades ainda em construção ou desenvolvimento para serem 
utilizadas como propriedades para investimento. 
 
 
8. Quais situações não se aplica a norma contábil? 
 
 Propriedades que no curso ordinário das operações, ou que em 
construção, são destinadas à venda. Assim também, como aquelas que 
foram adquiridas com o intuito de venda e revenda; Propriedades em construção ou que estão em desenvolvimento por 
conta de terceiros e não pela entidade; 
 
 Propriedades ocupadas pelo proprietário e empregados da entidade, 
incluindo as que sejam mantidas para ocupação em tempo futuro e que 
sejam desenvolvidas futuramente para esse fim. Assim como 
propriedades ocupadas pelo proprietário esperando alienação; 
 
 Propriedade arrendada sob arrendamento financeiro à outra entidade. 
 
 
9. Quais custos estão envolvidos no processo de registro da 
propriedade para investimento? 
 
São envolvidos os custos inicialmente incorridos para adquirir uma 
propriedade para investimento, como remunerações profissionais de serviços 
legais, impostos de transferência de propriedade, dentre outros custos de 
transação, incluindo o preço inicial de compra. Custos para funcionamento 
inicial da propriedade a desejo da Administração. Também são envolvidos 
custos posteriormente incorridos, que prestem manutenção à propriedade. 
 
 
10. Segundo a norma contábil, qual o tratamento contábil previsto 
nesta para fins de: 
 
a) Reconhecimento: 
 
A entidade deve reconhecer uma propriedade para investimento como 
ativo quando for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a 
entidade e quando o custo puder ser mensurado confiavelmente. 
 
b) Mensuração: 
 
 No reconhecimento inicial a propriedade para investimento é mensurada 
pelo custo, incluindo os custos de transação, de compra e outros diretamente 
ligados à transação. Após o reconhecimento inicial, a entidade pode escolher 
mensurar pelo custo ou pelo valor justo, com exceção de propriedades que 
suportem passivos que pagam retorno associado diretamente ao valor justo, ou 
retornos de ativos especificados (Item 32A), mantidas sobre arrendamento 
operacional dentre outros (Item 06). Se a entidade escolher o método de valor 
justo deverá mensurar pelo valor justo todas as propriedades para 
investimento, exceto no reconhecimento inicial, incluindo propriedades 
reconhecidas após a conclusão da construção, pois o valor justo não é 
mensurado confiavelmente em base contínua. 
 
c) Divulgação: 
 
 A entidade deve divulgar qual o método de mensuração aplicado: pelo 
valor justo ou pelo custo. Se a classificação for difícil, divulgar os critérios para 
diferenciar a propriedade para investimento de propriedades ocupadas pelo 
proprietário e de propriedades mantidas para venda no curso ordinário dos 
negócios. 
 Deverá divulgar as quantias reconhecidas no resultado, lucros de rendas 
de propriedade para investimento, gastos operacionais diretos que tenham 
gerado renda ou não no período, alteração no valor justo com a venda de 
propriedade para investimento de um conjunto de ativos em que se usa o 
método do custo para um conjunto em que se usa o método do valor justo 
(divulgado no resultado do período). Obrigações contratuais para comprar, 
construir ou desenvolver propriedades para investimento ou para reparos, 
manutenção ou aumentos. 
 A entidade que utiliza o método do valor justo deverá apresentar a 
conciliação entre os valores contábeis mostrando: as aquisições e os 
dispêndios incorridos posteriormente, incluindo por combinação de negócios; 
Ativos classificados como detidos para venda. Os ganhos e perdas da variação 
do valor justo deverão ser apresentados. Diferenças cambiais e transferências 
para conta de estoque e para o ativo imobilizado, nas situações em que a 
propriedade se torna ocupada pelo proprietário, e outras alterações. 
 Se utilizado o método de custo, deverá divulgar também, na conciliação, 
descrição da propriedade para investimento, o motivo da mensuração não 
confiável pelo valor justo. Se possível, o intervalo de estimativas dentro do qual 
seja altamente provável que o valor justo venha a recair. Se alienação do bem 
não foi escriturada, apresentar o fato se não ser escriturada pelo valor justo, o 
valor contábil no momento da venda e a quantia de ganho ou perda 
reconhecida. 
 Além disso, ao utilizar o método de custo deve divulgar adicionalmente 
os métodos de depreciação usados, a vida útil ou a taxas de depreciação, o 
valor contábil bruto e a depreciação acumulada no inicio e no fim do período. A 
conciliação do valor contábil no inicio e fim do período, também deve mostrar 
as aquisições e os dispêndios incorridos posteriormente e em combinação de 
negócios; ativos detidos para venda; depreciação; perdas por impairment 
reconhecidas e/ou revertidas Durante o período; diferenças cambiais; e 
também e transferências para e de estoque e propriedade ocupada pelo 
proprietário, dentre outras alterações. 
 
 
11. Explique os métodos de custo e de valor justo aplicado à 
propriedade para investimento. 
 
 Os dois são métodos para mensurar o ativo propriedade para 
investimento. Como já citado anteriormente, a entidade mensura inicialmente o 
ativo “propriedade para investimento” utilizando o método de custo, em que os 
custos são o preço de aquisição e os dispêndios necessários ao funcionamento 
inicial do ativo. Após o recolhimento inicial a entidade escolherá entre o método 
de custo e do valor justo. 
 O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou 
que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não 
forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver NBC TG 
46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela NBC TG 28 (R1)) 
 Se o valor justo não puder ser mensurado confiavelmente, a entidade 
deverá utilizar o método de custo até que o valor justo possa ser usado. A 
entidade, escolhendo mensurar pelo custo posteriormente, deverá divulgar o 
valor justo da sua propriedade de investimento em cada balanço patrimonial ou 
em notas explicativas. 
 
 
 
 
4. PARTE 02 – APRESENTAÇÃO DE UMA EMPRESA MODELO COM 
APLICAÇÃO DA NORMA 
4.1. Contexto Operacional da Empresa 
 
 A empresa selecionada para pesquisa está classificada na 
BM&FBOVESPA no setor “Financeiro e outros”. Desta forma, a empresa atua 
com subsetor e segmento voltados à exploração de imóveis. A companhia 
Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. é uma sociedade anônima de 
capital aberto, no qual sua atividade principal é realizar serviço completo (Full 
Service) em shoppings centers. Atividades de concepção, planejamento, 
desenvolvimento e administração destes, como também de complexos 
imobiliários de uso misto. Compra e venda de Imóveis, exploração de 
estacionamento rotativo, dentre outras atividades. Sua sede está localizada na 
cidade de São Paulo – SP, precisamente na Rua Angelina Maffei Vita, nº 200. 
4.2. Coleta e Análise de Dados 
 
 Após a seleção da empresa, foram analisadas as demonstrações 
contábeis, a fim de identificar e apresentar propriedades para investimento, seu 
método utilizado para mensuração: método de custo ou pelo valor justo; e 
utilização da depreciação. 
 Foram analisadas as demonstrações financeiras individuais e 
consolidadas, como um conjunto completo em 31/12/15 e 31/12/2016, 
elaboradas de acordo com o padrão contábil internacional, International 
Financial Reporting Standards – IFRS. 
 A seguir estão dispostos, as demonstrações financeiras da empresa, as 
movimentações das propriedades para investimento, assim como a análise dos 
dados coletados e apresentados. 
 Como será possível identificar no Ativo do Balanço Patrimonial, a 
empresa classificou corretamente o ativo “propriedades para investimento” na 
conta de investimento, dentro do ativo não circulante. O balanço a que se 
refere é representado cosolidado entre a controladora e as investidas, sendo 
esse ativo individual, classificado na mesma conta, mostrado logo em seguida. 
 
 
 
Tabela 01 - DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo - (Reais Mil) 
Conta Descrição 31/12/201631/12/2015 
 1 Ativo Total 5.230.634 5.057.018 
 1.01 Ativo Circulante 755.200 625.173 
 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 184.755 130.069 
 1.01.02 Aplicações Financeiras 372.161 262.867 
 1.01.02.01 Aplic. Finan. Aval. a Valor Justo 339.102 228.377 
 1.01.02.02 Aplic. Finan. Aval. ao Custo Amortiz. 33.059 34.490 
 1.01.03 Contas a Receber 154.497 176.220 
 1.01.03.01 Clientes 110.402 110.174 
 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 44.095 66.046 
 1.01.04 Estoques 5.365 6.060 
 1.01.06 Tributos a Recuperar 23.133 21.944 
 1.01.07 Despesas Antecipadas 7.753 6.844 
 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 7.536 21.169 
 1.01.08.03 Outros 7.536 21.169 
 1.01.08.03.02 Empréstimos a Receber 2.877 5.477 
 1.01.08.03.03 Stock Option 1.081 0 
 1.01.08.03.04 Outros Ativos Circulantes 3.578 15.692 
 1.02 Ativo Não Circulante 4.475.434 4.431.845 
 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 307.842 292.333 
 1.02.01.03 Contas a Receber 84.668 83.855 
 1.02.01.03.01 Clientes 16.737 19.812 
 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 67.931 64.043 
 1.02.01.06 Tributos Diferidos 104.740 68.672 
 1.02.01.08.04 
 Créditos com Outras Partes 
Relacionadas 
 101.604 130.084 
 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 16.830 9.722 
 1.02.01.09.04 Empréstimos a Receber 1.605 6.774 
 1.02.01.09.05 Depósitos Judiciais 2.712 2.901 
 1.02.01.09.07 Outros Ativos Não Circulantes 12.513 47 
 1.02.02 Investimentos 4.044.136 4.017.380 
 1.02.02.01 Participações Societárias 18.334 17.373 
 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 4.025.802 4.000.007 
 1.02.03 Imobilizado 23.026 19.530 
 1.02.04 Intangível 100.430 102.602 
 1.02.04.01.02 Ágio na Aquisição de Investimentos 88.169 88.169 
 1.02.04.01.03 Softwares 12.261 14.433 
Fonte: DFPs - Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Adaptado). 
Fonte: NEs 09 - Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Adaptado). 
 Esses ativos consolidados também são mostrados detalhadamente nas 
investidas, por meio das notas explicativas (Nota 09 – Propriedade para 
Investimentos), como segue: 
Fonte: NEs 09 - Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Adaptado). 
 Em resumo das principais práticas contábeis, via notas explicativas, a 
Companhia informou sobre o uso de estimativas em certos ativos, como 
propriedades para investimento, referentes à seleção da vida útil dos bens e do 
valor justo (Nota 2.2 – a). Tal ativo é mensurado pela entidade pelo método de 
custo, deduzido pela depreciação calculada pelo método linear, porém, 
também divulga o valor justo de propriedade para investimento, por meios 
dessas estimativas (Nota 2.2 – m). 
(*) - A vida útil dos demais itens classificados como propriedades para investimento é 
avaliada anualmente e reflete a natureza dos bens e sua utilização pela Companhia. 
(**) - Refere-se à mais-valia do ativo, sendo apresentado como investimento na 
controladora, e, devido à sua origem, é apresentado no consolidado como propriedade 
para investimento. Os valores estão apresentados líquidos de amortização (Nota 08). 
As movimentações de propriedades para investimentos estão dispostas a 
seguir: 
Tabela 02 - Movimentações de Propriedades para Investimentos 
 Controlada Cosolidado 
 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 
Saldo Inicial 1.076.793 975.013 4.000.07 3.647.282 
Adições 40.819 134.275 124.611 452.822 
Baixas (*) (70) (2.198) (70) (4.685) 
Transferência (1.122) - (1.122) - 
Depreciações (29.628) (30.297) (97.624) (95.412) 
 
Saldo Final 
 
1.086.792 1.076.793 4.025.802 4.000.007 
Fonte: NEs 09 - Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Adaptado). 
 
(*) - Refere-se à baixa dos custos de revenda de pontos. Em 2015, refere-se 
substancialmente a baixa do custo de apartamentos na cidade de Campinas e no 
consolidado, a baixa da fração ideal de 3,82% do Shopping Boulervard Rio em função 
da venda destes ativos. 
 
 
Tabela 03 – Valor Justo 
31/12/2016 
 
Shoppings em 
operação 
Shoppings 
anunciados (*) 
Total 
Valor Justo 9.027.452 14.449 9.041.901 
Área Bruta Locável 
própria (Mil m2) 
 
456 39 495 
31/12/2015 
 
Shoppings em 
operação 
Shoppings 
anunciados (*) 
Total 
Valor Justo 8.276.720 39.602 8.316.322 
Área Bruta Locável 
própria (Mil m2) 
 
452 43 495 
Fonte: NEs 09 - Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Adaptado). 
(*) Refere-se a posição das expansões e novos shoppings. 
 Conforme já citado, a Companhia anualmente estima o valor justo das 
propriedades para investimento. Sendo assim, a administração não encontrou 
indícios de mudança significativa no valor desses anos. 
 A entidade utilizou o fluxo de caixa descontado para estimar o valor 
justo, utilizando informações do mercado e as qualificações físicas das 
propriedades, para então, obter seus cálculos, não incluindo as potenciais 
expansões, as permutas de terrenos e os projetos não anunciados. Foram 
utilizadas, então as seguintes para avaliação: 
Tabela 04 – Taxas Para Avaliação 
 31/12/2016 31/12/2015 
Taxa de Desconto Real 7,2% - 9,6% a.a. 7,8% - 10,2% a.a 
 
Taxa de crescimento real na 
perpetuidade 
2% a.a. 2% - 3% a.a 
Fonte: NEs 09 - Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Adaptado). 
 A administração também concluiu através do valor justo, que não houve 
desvalorização do ativo, assim, não houve redução ao valor recuperável. 
Tabela 05 - DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) 
Conta Descrição 2016 2015 
 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 668.147 636.254 
 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -208.114 -210.749 
 3.03 Resultado Bruto 460.033 425.505 
 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -47.058 -24.547 
 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -66.986 -81.781 
 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 33.206 66.088 
 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -14.217 -9.631 
 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 939 777 
 3.05 
 Resultado Antes do Resultado Finan. e dos 
Tributos 
 412.975 400.958 
 3.06 Resultado Financeiro -209.767 -159.956 
 3.06.01 Receitas Financeiras 83.784 95.888 
 3.06.02 Despesas Financeiras -293.551 -255.844 
 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 203.208 241.002 
 3.08 
 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o 
Lucro 
 -39.013 -47.345 
 3.08.01 Corrente -52.328 -49.946 
 3.08.02 Diferido 13.315 2.601 
 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 164.195 193.657 
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 164.195 193.657 
 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 161.583 191.091 
 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 2.612 2.566 
 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
 
3.99.01 
 
Lucro Básico por Ação/ON 
 
0,91566 
 
1,08313 
Fonte: DRE - Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Adaptado). 
4.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Como é possível concluir, a Companhia Iguatemi, apresentou 
corretamente o ativo “propriedade para investimento” em seu balanço 
patrimonial. Também divulgou informações qualitativas e quantitativas em 
notas explicativas (Nota 09 – Propriedades para Investimento). 
 A entidade divulgou as movimentações do ativo, como adições, baixas, 
transferências e depreciações, assim como o método utilizado – método linear. 
A mensuração se dar pelo método de custo, assim, a empresa também 
apresentou o valor justodesses ativos, conforme recomendado pela NBC TG 
28 (R3). Concluindo assim, que a Companhia está em conformidade com a 
norma estabelecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Propriedade para Investimento. 
Pronunciamento Técnico CPC 28. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/>. Aprovado 
em 26 de junho de 2009. 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. IFRS na Prática - Perguntas e Respostas Com 
Exemplos 
Resolução CFC nº 1.055/05. Disponível em: < http://cfc.org.br/legislacao/>. 
Resolução CFC nº 1.328/11. Disponível em: < http://cfc.org.br/legislacao/>. 
Resolução CFC 1.178/09. NBC TG 28 – Propriedade para Investimento aprovou. 
Disponível em: < http://cfc.org.br/legislacao/>. Aprovado em 24 de Julho de 2009. 
Empresas Listadas. Demonstrações Financeiras Padronizadas, 31/12/2015 e 
31/12/2016. Companhia Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A.. Disponível: 
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/.

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