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REVISÃO ERITROGRAMA

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CÉLULAS SANGUÍNEAS: hematopoese e visão geral do hemograma 
 
 
 
O sangue é uma suspensão de células (glóbulos vermelhos, glóbulos 
brancos e plaquetas) em um líquido complexo, o plasma (água, sais 
minerais, vitaminas, proteínas, glicídios, lipídios). 
 
 
Funções do sangue: transporte de gases, defesa do organismo, 
coagulação, veiculação de nutrientes, regulação térmica e hídrica, 
manutenção do equilíbrio ácido-básico. 
 
Volume Sanguíneo Total – VST: Aproximadamente de 6 a 8 % do peso 
corporal do paciente. 
Mulheres: apresentam em média VST de 3.000 a 4.500 mL 
Homens: apresentam em média VST de 3.500 a 5.800 mL 
 
Características do sangue 
• Circula na forma líquida. 
• Fora do organismo passa para o estado de gel (coágulo). 
• O coágulo libera uma parte líquida, o soro. 
 
 
 
HEMATOPOESE. Formação das células sanguíneas 
 
Hematopoese no período intrauterino: 
• Fase pré-hepática (2 semanas a 2 meses): produção de hemácias jovens pelo saco vitelínico 
(megaloblastos); 
• Fase hepatoesplênica (2 a 6 meses): produção de eritrócitos, plaquetas e granulócitos 
• Fase mielóide (6 meses...): produção de eritrócitos, plaquetas, granulócitos e linfócitos. 
 
Hematopoese no período extrauterino: 
• Fase criança 
• Fase adulta 
• Fase senil: há queda de 30% da celularidade 
vermelha 
 
Hematopoese local: 
 
 Medula óssea: 
• Até os dois anos, têm origem na medular de todos os ossos. 
• A partir do 3º ano apenas os ossos chatos têm a função. 
Medular dos ossos longos com gordura 
 
45% de elementos figurados (células) 
55% de plasma (substância intercelular). 
 
Glóbulos vermelhos 
- Compreendem a maioria dos elementos figurados do sangue variando 
entre 4,0 a 6,0 milhões por mm3. 
- A quantidade de eritrócitos pode variar com a idade e o sexo. 
Glóbulos brancos 
- Apresentam características morfológicas e funções específicas. 
- Encontrados na quantidade de 5.000 a 11.000 por mm3 de sangue. 
Plaquetas 
- Consideradas como fragmentos celulares, sendo importantes no processo 
de hemostasia primária. 
- A quantidade pode variar entre 150.000 a 450.000 por mm3 de sangue. 
 
* Somente quando a parte vermelha coagula que a 
parte amarela é chamada de soro. 
Vermelha líquida = células + plasma 
Vermelha sólida = coágulo + soro (+gel) 
 
Soro = pobre em fibrinogênio 
Plasma = alto teor de fibrinogênio 
 
Hemácias. A hemácia vai envelhecendo e vai mudando sua forma 
(bicôncava pra esférica) pela perda de espectrinas. Existe uma doença 
chamada esferocitose hereditária, a qual a hemácia vai pra corrente 
sanguínea já arredondada (hemácia com menor tempo de vida). 
Quantidade: hemácias > plaquetas > leucócitos 
Tamanho: leucócitos > hemácias > plaquetas 
Hematopoese extramedular: retomada de hematopoese 
hepática em necessidades extremas. 
Função hematopoetica: extremidade de ossos longos e 
ossos achatados (externo, costela, parte da bacia e parte 
do crânio). 
Fase hepatoesplênica: os órgãos hematopoeticos (baço e 
fígado) vão passar a ser hepatolíticos na vida adulta. 
50% dos ossos chatos com gordura 
• Hematopoese extramedular 
• A celularidade da medula óssea diminui com a idade: 
65 anos – redução de 30% 
Daí em diante – reduz até 50% 
 
 
Ambiente da medula óssea: Estroma medular 
• Adequado para sobrevida, renovação e formação de cls progenitoras. 
• Células do estroma e microrrede vascular 
• Adipócitos, fibroblastos, cls endoteliais e macrófagos. 
• Secretam moléculas extracelulares e fatores de crescimeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A célula tronco pluripotente tem a capacidade de auto-renovação e 
diferenciação nas linhagens mielóides e linfóides. A medida que se 
diferenciam e se dividem as células progenitoras se tornam mais 
restritas a uma linhagem chamadas de células precursoras 
unilinhagem ou Unidades Formadoras de Colônias (CFUs – colony-
froming units). Células progenitoras ou precursoras de linhagem 
específicas, perdem o poder de auto-renovação pelo 
comprometimento com uma via específica. 
 
 
 
Uma célula tronco hematopoética dá origem a células tronco multipotenciais que se diferenciam em células 
progenitoras. As células progenitoras dão origem a duas linhagens: a linhagem mielóide (célula progenitora 
mielóide) que dá origem aos neutrófilos monocitos, eritrócitos, eosinófilos, plaquetas e basófilos; e a linhagem 
linfóide (célula progenitora linfóide) que vai dar origem a todos aos linfócitos. Esse processo é denominado 
hematopoese. 
 
A hematopoese depende de uma série de interações celulares mediadas por substâncias estimuladoras e 
depressoras, que permitem a manutenção do nível adequado das células do sangue. Os fatores estimulantes da 
hematopoese ou fatores de crescimento são glicoproteínas que atuam na sobrevivência, proliferação e 
diferenciação das células hematopoéticas. Existem várias enzimas em comum entre as cascatas envolvidas na 
transmissão dos sinais gerados pelos receptores tirosina quinase e pelas citocinas. Alguns destes fatores são as 
Célula tronco 
 
 
 
 
Sangue 
Mobilização 
Célula tronco 
 
 
 
 
Sangue 
Homing 
 
células tronco
diferenciação
autorrenovação
Adipócitos: estimulam a 
hematopoese 
citocinas e tirosina-quinases. (Citocinas: eritropoetina, trombopoetina, interferons α,β e γ e Tirosina-quinase: 
CSF-Fatores estimulantes de colônias). 
 
 
Regulação da Hematopoese: 
 
 Fatores de crescimento hematopoéticos 
• São hormônios glicoproteicos que regulam a proliferação e diferenciação das células progenitoras 
hematopoéticas. 
• Agem no local de produção ou circulam no plasma. 
• Também inibem a apoptose e afetam a função das cls maduras. 
• Formadas principalmente no estroma medular 
Eritropoetina no rim e trombopoetina no fígado 
• Podem agir em uma célula particular ou em várias 
Ex: Granulócitos e monócitos são estmulados pela IL-1 e TNF liberados na infecção ou inflamação. 
 Interferon-gama inibe a hematopoese: anemia aplástica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMOGRAMA 
• O Hemograma é o exame que avalia quantitativa e qualitativamente as células sanguíneas. 
• É o exame complementar mais requerido, fazendo parte das revisões de saúde. 
• Pouco invasivo e rápido 
• Fundamental na triagem 
• Indispensável ao diagnóstico e acompanhamento 
• Doenças infecciosas, crônicas em geral, emergência clínica, cirúrgica e trauma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- SISTEMA RETÍCULO ENDOTELIAL 
Função hemolítica: 
• Espalhado por todo o organismo (principalmente 
baço e fígado). 
 
2-ÓRGÃOS HEMATOPOÉTICOS ESPECÍFICOS 
Formação dos glóbulos sanguíneos: 
a) MEDULA ÓSSEA 
b) FORMAÇÕES LINFÁTICAS 
Controle através de complexa interação molecular entre as 
células na medula óssea e os fatores que atuam neste 
processo. 
 
Produção intensa de um tipo celular faz com que haja redução 
da produção dos outros tipos celulares. 
ERITROGRAMA: AVALIAÇÃO DA SÉRIE VERMELHA 
 
Formação dos eritrócitos na medula óssea: 
 
 
 
A eritropoese ocorre a partir dos eritroblastos, que são grandes células com nucléolos. A partir desta célula 
originam-se por reprodução celular o Eritroblasto basófilo, que após 24/48 horas se transforma por maturação 
em Eritroblasto policromático. Esta célula vive em média 24 horas e se diferencia em Eritroblasto ortocromático, 
onde a Hb se forma, e 12 horas depois, perde o seu núcleo e dá origem ao reticulócito. O reticulócito ainda possui 
resquícios de ribossomos e tem um período de vida médio de 3 dias, quando se transforma em eritrócito e é 
liberado da medula óssea para o sangue circulante. Durante a maturação na medula óssea, o eritrócito perde o 
núcleo e as outras organelas. No período de 120 dias em média, o corpúsculo é digerido pelos macrófagos, 
principalmenteo baço. Somente quando madura, a hemácia é capaz de exercer as suas funções com eficiência. 
ii= 
 
Uma célula indiferenciada, mas já orientada para a linhagem eritroblástica, é capaz de responder ao estímulo da 
EPO na medula óssea. Ocorrem 3 divisões mitóticas sucessivas, de modo a se formarem 16 células filhas. A divisão 
mitótica ocorre nos proeritroblastos, eritroblastos basófilos e nos policromatófilos. O Eritroblasto basófilo se 
divide em dois Eritroblastos policromatófilos. Nesta fase, ocorre a finalização da síntese de DNA, que por sua vez 
é controlada pelo aumento da síntese. Os eritroblastos ortocromáticos não se dividem e seus núcleos sofrem 
degeneração (o DNA nuclear é cercado por uma fina camada hemoglobínica do citoplasma celular e é expulso 
envolto numa capa de membrana). Os eritroblastos ortocromáticos perdem os núcleos também pelo processo de 
Fatores de crescimento e maturação na 
eritropoese: 
GM-CSF: fator estimulante de colônia 
granulócitos e monócitos 
IL-3: Interleucina 3 
Epo: Eritropoese 
Pro-eritroblasto 
 
Eritroblasto basófilo 
 
Eritroblasto ortocromático 
 
Reticulócito 
 
Hemácia 
 
Eritroblasto policromatico 
 
MEDULA 
SANGUE 
extrusão, ou seja, sua expulsão através do citoplasma. O que sobra da célula sem núcleo é o eritrócito jovem recém 
formado, rico em hemoglobina ou reticulócito. Este vive cerca de 3 dias na circulação, transformando-se em 
eritrócito maduro. Os eritrócitos ou hemácias, são células anucleadas e sem inclusões de retículo. Os eritrócitos 
são as células mais numerosas no sangue, seu citoplasma é formado por 1/3 de hemoglobina e 2/3 de água. Sua 
função é carrear hemoglobina, que por sua vez, transporta O2 dos pulmões para os tecidos e CO2 dos tecidos para 
os pulmões. A medida que a célula envelhece e flexibilidade vai diminuindo, não consegue mais atravessar os 
sinusóides do baço e é então fagocitada pelo macrófago. 
 
RETICULÓCITOS: pontilhado basófilo; corados com azul de cresil brilhante 
 
 
 
FATOR DE CRESCIMENTO: ERITROPOETINA
 
A diferenciação das células troncos em cada um dos componentes se dá através de fatores de crescimento, 
produzidos por órgãos como o fígado e os rins, obedecendo a estímulos do meio. A eritropoetina é uma 
glicoproteína e o principal fator de crescimento da linhagem eritróide está presente no plasma, e é produzida 
principalmente (90%) em células peritubulares renais (também no fígado e outros órgãos). A eritropoetina 
alcança a medula óssea através da circulação sanguínea e estimula os precursores de hemácias a proliferarem e se 
diferenciarem, aumentando assim o número de hemácias circulantes e satisfazendo a necessidade de oxigênio nos 
tecidos. A produção aumentada de eritropoetina associa-se principalmente a situações de hipóxia renal levando a 
elevação do hematócrito, como ocorre na doença pulmonar obstrutiva crônica, cardiopatia congênita, apnéia do 
sono, hemoglobinopatia com aumento de afinidade pelo oxigênio, metemoglobinemia hereditária, tabagismo e 
hipóxia renal localizada. Indivíduos que vivem em grandes altitudes estão submetidos a baixas tensões de 
oxigênio, determinando uma elevação da produção de eritropoetina e dos níveis médios de hematócrito. 
 
ERITROPOETINA: ESTERÓIDES E TESTOSTERONA 
A regulação da eritropoese é feita principalmente pela disponibilidade de ferro, quantidade de eritropoetina e 
síntese da hemoglobina. Alguns hormônios (esteróides, testosterona) podem aumentar a eritropoese, estimulando 
a produção ou potencializando o efeito da eritropoetina. Grandes doses de esteróides são administradas, às vezes, 
na tentativa de aumentar a produção de hemácias em pacientes anêmicos. 
 
HEMÁCIAS 
• Discos bicôncavos e anucleados que transportam oxigênio. 
• Não apresentam mitocôndrias 
• Vida média de 120 dias 
Eritrócitos, glóbulos vermelhos ou hemácias: São as células mais simples do corpo humano; têm como função, o 
transporte de oxigênio (dos pulmões para as células) e de gás carbônico, através da respiração. As hemácias são 
produzidas no interior dos ossos, a partir de células da medula óssea vermelha. Consistem essencialmente em uma 
Anemia, 
Altitude, 
Insuficiência 
Cardíaca, 
Doenças 
Pulmonares
HIPÓXIA
ERITROPOE
TINA
MEDULA 
ÓSSEA
PRODUÇÃO DE 
ERITRÓCITOS
•HEMATÓCRITO
•VOLUME 
SANGUÍNEO TOTAL
•TRANSPORTE DE 
O2 AOS TECIDOS
Pra que contagem de reticulócito? 
Se a contagem for elevada, infere-se 
que a medula esta se esforçando para 
aumentar a quantidade de eritrócitos. 
Ocorre, por exemplo, numa perda 
sanguínea. 
Existe um quantitativo normal de 
reticulócitos no sangue (2%); 
 
MEDULA  SANGUE (reticulócitos)  
BAÇO  SANGUE (eritrócitos) 
membrana que recobre o citosol contendo uma solução de 33% de hemoglobina, baixa concentração de enzimas 
e um número limitado de outras substâncias. A forma bicôncava da hemácia normal proporciona grande superfície 
em relação ao volume, o que facilita as trocas de gases. As hemácias são flexíveis, passando facilmente pelas 
bifurcações dos capilares mais finos, onde sofrem deformações temporárias, mas não se rompem. A quantidade 
de hemácias nos indivíduos pode sofrer pequenas variações que dependem de fatores como idade, sexo e altitude, 
etc 
 
Hemácia como célula verdadeira? 
• O jovem eritrócito não possui retículo endoplasmático, mas exibem ainda vestígios do aparelho de Golgi, 
mitocôndrias, ribossomos os quais desaparecem ao cabo de um a três dias. 
• São impossibilitados de realizar a síntese de ácidos nucléicos ou proteínas. 
• Suprime a mitocôndria, eliminando a respiração celular, a realização do ciclo de Krebs e a fosforilação 
oxidativa fazendo com que as hemácias não mais consumam oxigênio, passando a desempenhar 
eficientemente sua função principal de transporte de hemoglobina, esta, intrinsecamente ligada ao 
transporte dos gases oxigênio (O2) e carbônico (CO2) 
 
Membrana eritrocitária: 
• Cargas da membrana – potencial zeta: as hemácias se repelem, impedindo a aglutinação de hemácias 
• Estrutura: as espectrinas que são responsáveis pela biconcavidade 
• Transporte 
 
2,3-DPG: São enzimas já presentes na corrente sanguínea e é produzida de acordo com a necessidade. Quanto mais 
elevada for a situação de hipóxia (menor PO2), mais 2,3-DPG será produzido, mantendo o processo de 
transferência de oxigênio para os tecidos. A enzima é ativada pelo baixo pH e tem a capacidade de enfraquecer a 
ligação oxigênio-hemoglobina, permitindo que o oxigênio saia para os tecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMOGLOBINA 
• É uma proteína quaternária encontrada nos eritrócitos; 
• Parte estritamente proteica: globina 
• Parte não proteica: grupo prostético (radical heme) 
Formado por 4 núcleos de ferro + porfirina 
 
Formada por quatro monômeros, dois alfa e dois beta, cada um ligado a uma 
molécula de Fe através do anel de porfirina; formando uma estrutura tridimensional. Cada molécula de 
hemoglobina tem 4 átomos de ferro. O oxigênio dos pulmões entra nas hemácias e se combinam com o ferro da 
hemoglobina e são transportados pelo corpo. 
 
Uma hemácia contém 300 milhões de moléculas de hemoglobina, cada hemoglobina com quatro moléculas de 
oxigênio. 
 
 
Hemoglobinas de um indivíduo normal após os 6 meses de idade: 
 
 
Pode prolongar a 
vida útil 
Devido a variações nas cadeias polipeptídicas, distinguem-se 
vários tipos de hemoglobina, dos quais três são consideradas 
normais num indivíduo a partir dos seis meses de idade: 
hemoglobinas Hb A, HbA2 e HbF. Na tabela ao lado está 
representado o quadro de Hb de um indivíduo a partir de 6 
meses de idade; A HbF é a única no feto, aproximadamente 
100% das hemácias tem essa hemoglobina. O RN apresenta 
cerca de 80%, e sua taxa baixa progressivamente até o oitavo 
mês de idade,quando atinge porcentagem semelhante à 
encontrada no adulto. A hemoglobina fetal é muito ávida pelo 
oxigênio, tendo importante papel na vida fetal, pois o feto não 
tem acesso ao ar e obtém oxigênio do sangue materno, através 
da placenta. 
 
 
G6PD: Glicose-6-fosfato-desidrogenase 
É responsável pela produção de energia anaeróbia (10 – 15%) pois é importante na quebra da glicose para 
fornecimento de energia. Faz, também, o controle de radicais livres na hemácia: defesa contra agentes oxidantes 
Libera Glutationa redutase (anti oxidante) 
Defesa contra: Superóxido (O2), o H2O2 e o radical Hidroxila (OH-). 
 
 
ANÁLISE DO ERITROGRAMA 
 
Venopunção: 
• Anticoagulante EDTA (Etileno di-amino tetracético) 
• Coleta de sangue venoso a vácuo 
• Homogeneização: proporção de anticoagulante para sangue de 1:9 
 
Alterações cronobiológicas: 
• Horário 
Aumento de eritrócitos no decorrer do dia 
Aumento de leucócitos à tarde 
Considerado irrelevante 
Coleta em qualquer horário 
• Exercício físico 
Leucocitose (neutrofilia) 
Aguardar 12 a 24 horas 
• Refeição 
Duas horas após as ricas em gordura 
 
Armazenamento do material: 
• O ideal é a análise imediata 
• Espera em homogeneizadores 
 
HEMOGLOBINAS NORMAIS % 
Hb A (alfa2-beta2) 95% 
Hb A2 (alfa2-delta2) 2,5 
Hb A/c (com glicose) 2,5 
Hb fetal (alfa2-gama2) 0,5 
 
Talassemia: deficiência na produçãoo de globinas 
• Alfa menor, beta menor e beta maior 
Anemia sideroblástica: deficiência na produção do anel de perforina (alta concentração sanguínea de Fe) 
Anemia ferropriva: baixa concentração sanguínea de Fe 
Anemia falciforme: problema na globina beta 
• HbA deixa de ser A e passa a ser HbS 
Anemia hemolítica: deficiência de G6PD 
• 8 a 25ºC: até 12 horas 
• 1 a 7ºC: 24 a 48 horas 
 
Metodologias – Contadores automatizados 
• Wallace Colter, 1950. 
• Contadores eletrônicos de pequeno porte 
Impedância 
• Contadores automatizados de grande porte 
Citometria de fluxo 
• Perfuração sequencial com agulha aspiradora (probe) 
• Raques móveis identificadas por código de barras 
• Modelos robotizados: confecção e coloração de lâminas 
• Rápido, bom custo-benefício e redução dos erros técnicos. 
 
 
 
COMPOSIÇÃO E FAIXAS DE REFERÊNCIA DO ERITROGRAMA 
• Os parâmetros de um eritrograma podem variar dependendo da idade dos indivíduos, sexo e da 
metodologia utilizada para realização do exame, por cada laboratório. 
• Alguns fatores geográficos podem também afetar o número de eritrócitos 
Faixas diferentes para regiões específicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMÁCIAS – Hm: 
• Contagem manual (câmara de Neubauer) ou técnica automatizada (aparelho) 
• Unidade: milímetros cúbicos de sangue 
 
Contagem manual de hemácias 
• Cansativos e demorados: Propícios a erros técnicos 
• Substituídos por equipamentos automatizados 
• Câmara de Neubauer 
Diluir em líquido próprio (salina ou Hayem) 
 
HEMATÓCRITO – Ht: volume globular ocupado só por hemácias 
• Técnica manual (microhematócrito) ou técnica automatizada (aparelho) 
• Unidade: gramas por decilitros 
 
Contagem de Hematócrito 
Microcentrífuga  tubos capilares  cartela para microhematócrito 
A anemia é a doença mais prevalente em todo o mundo principalmente em países em desenvolvimento 
como o Brasil passando a ser um problema de saúde pública. Pode-se afirmar que, atualmente, a anemia 
ferropriva é o problema nutricional de maior magnitude, não só no Brasil, como em todo mundo, afetando 
mais de 700 milhões de pessoas e a carência de ferro é o seu principal agente etiológico sendo esse um dos 
principais motivos que justificam a alta prevalência da anemia microcítica. Estimativas feitas pela 
Organização Panamericana de Saúde apontam o Peru como o país com maior prevalência de anemia em 
toda América Latina, seguido do Brasil, onde 35% das crianças de 1 a 4 anos são anêmicas. Assim sendo, 
seriam quase 5 milhões de crianças com anemia no Brasil, apenas nessa faixa etária. 
 
Hemácias 4 a 6 milhões/mm3 
Hematócrito 36 a 53% 
Hemoglobina 12 a 18 g/dl 
VCM 82 a 97 μm3 
HCM 26 a 32 pg 
CHCM 31 a 36 g/dl 
RDW 11,5 a 15.5% 
 
Componentes básicos: 
Identificação da anemia 
Índices hematrimétricos: 
Classificação da anemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMOGLOBINA - Hb: 
• Técnica manual (cianometemoglobina) ou técnica automatizada (aparelho) 
• Unidade: gramas por decilitros 
• Padrão normal: Homens 13; mulheres 12; bebês e grávidas 11 
* Grávidas: aumento de Hb, mas o plasma também aumenta 
 
 
 
 
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS: O VCM foi criado por Wintrobe, na década de 30, pela divisão do Hematócrito pela 
contagem de eritrócitos, e permitiu mostrar numericamente que há mesmo anemias caracterizadas por eritrócitos 
maiores ou menores que o normal, como a observação microscópica já sugeria. Outro índice hematimétrico, a 
hemoglobina corpuscular média (HCM), é calculada dividindo – se a dosagem de hemoglobina pelo numero de 
eritrócitos presentes no mesmo volume de sangue; a HCM, em ampla faixa, é paralela ao VCM, isto é, glóbulos 
grandes tem muita hemoglobina, glóbulos pequenos têm pouca. A concentração da hemoglobina corpuscular 
média (CHCM) é a concentração (em peso por volume) da hemoglobina dentro dos eritrócitos. Este índice avalia a 
hipocromia. O RDW é um subproduto da medida eletrônica do volume dos eritrócitos, que são medidos um a um, 
o computador do aparelho, de posse de todos os números, gera uma curva de frequência com volume em 
fentolitros na abscissa e numero de células na ordenada.. Valores de RDW acima de 16% indicam a presença de 
populações celulares heterogêneas diretamente relacionadas com o grau de anisocitose. 
HEMÁCIAS X 3 = HB X 3 = HEMATÓCRITO 
O hematócrito mede o volume globular considerando a 
quantidade de glóbulos vermelhos em um determinado 
volume de sangue. Os quatro pacientes acima apresentam 
diferentes volumes globulares: 1- 50%; 2-45%; 3-30%; 4-
25% . O volume de glóbulos vermelhos no sangue total é 
determinado pelo hematócrito que define o percentual de 
glóbulos vermelhos existente em um determinado volume de 
sangue total colhido em tubo com EDTA. A técnica mais 
empregada para determinação do hematócrito (Ht) quantifica 
as hemácias em porcentagem. A medida do hematócrito pode 
ser realizada através da centrifugação do sangue em tubos 
capilares e depois, lida em tabelas padronizadas. O 
hematócrito também é determinado pela medida do VCM em 
automação. 
 
 
Volume Corpuscular Médio – VCM: tamanho da hemácia 
• Unidade: micrômetros cúbicos 
 
NORMOCITOSE, MICROCITOSE OU MACROCITOSE 
 
 
 
 
 
Hemoglobina Corpuscular Média – HCM: teor médio de Hb na hemácia 
• Unidade: pictogramas 
 
* É paralelo ao VCM 
 
 
 
Concentração de HCM - CHCM: referenciar a coloração da hemácia; teor de Hb por área 
• Unidade: gramas por decilitros 
 
NORMOCROMIA, HIPOCROMIA, HIPERCROMIA 
 
 
Amplitude de Distribuição Eritrocitária – RDW: é apenas calculado por equipamento; avalia o desvio padrão da 
média do tamanho das hemácias; com anisocitose = grande variação. 
• Unidade: por cento 
 GRAU DE ANISOCITOSE = grande variação de tamanho 
* Caracteriza a anemia ferropriva, por exemplo 
 
 
 
ALTERAÇÕES NOS GLÓBULOS VERMELHOS: Ao microscópio óptico podemos visualizar as alterações 
quantitativas e qualitativas dos glóbulos vermelhos. 
 
Pacientes com anemia apresentam alterações nos eritrócitos. Essas podem ser qualitativas e quantitativas. As 
hemácias sofrem alterações na sua forma, função e quantidade. As alterações quantitativas são: eritropenia; 
eritrocitose e policitemia, (tipo grave de eritrocitose). As qualitativas são: anisocitose; pecilocitose, também 
denominada de poiquillocitose e hipocromia;essas alterações ocorrem em diversos tipos de anemias. Exames de 
sangue simples como a determinação da hemoglobina, contagem de glóbulos vermelhos, hematócrito e índices 
hematimétricos podem identificar uma anemia. Lembrando que examinar estes parâmetros não substitui o exame 
da lâmina. Deve-se saber como avaliar uma distensão sanguínea para conduzir de forma ideal o paciente anêmico. 
A morfologia das hemácias frequentemente fornece importantes informações adicionais. As figuras acima 
representam as várias alterações que podemos encontrar em um paciente com anemia. 
 
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS: eritopenia, eritrocitose e policitemia. 
 
A eritropenia é a diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue circulante. Na eritropenia, a contagem 
de eritrócitos no eritrograma é no mínimo, abaixo de quatro milhões de hemácias por milímetros cúbicos de 
sangue. 
 
A eritrocitose é o aumento do número de glóbulos vermelhos. Na eritrocitose, o número de eritrócitos é maior que 
seis milhões de hemácias por milímetros cúbicos de sangue 
 
Nas policitemias o número de glóbulos vermelhos se encontra muito aumentado, o volume globular (hematócrito) 
está acima 60%. Podem ser divididas em: 
1. Policitemia Vera: É uma doença mieloproliferativa na qual todos os setores do sistema hematopoiético 
fogem ao mecanismo de regulação, com hiperplasia global. Ocorre eritrocitose, leucocitose e 
trombocitose. O paciente pode apresentar tromboses ou sangramentos anormais além de hipervolemia e 
hiperviscosidade, que resultam em obstrução vascular, redução do fluxo sanguíneo, estase e hipóxia 
tissular. Estas alterações aumentam a incidência de trombose, tromboembolias e hemorragias. 
2. Policitemia Secundária: geralmente é provocada por aumento de eritropoetina com consequente aumento 
no número dos eritrócitos. Ocorre geralmente devido a tumores renais e como resposta a hipóxia tissular. 
VCM = HT . 10 
 Hm 
 HCM = Hb . 10 
 Hm 
CHCM = Hb . 100 
 HT 
3. Policitemia Relativa: É a chamada policitemia do stress ou dos fumantes. A eritrocitose ocorre devido aos 
hábitos ou estado emocional do paciente. É uma pseudopolicitemia; o que ocorre na realidade é uma perda 
de líquidos corporais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS: anisocitose, pecilocitose e hipocromia; estão relacionadas com tamanho, forma e 
concentração da hemoglobina na hemácia. 
 
A anisocitose é a alteração no volume (tamanho) do eritrócito. Algumas anemias, como 
por exemplo, as provocadas por deficiência de ferro, apresentam em distensões 
sanguíneas, hemácias com o volume diminuído. Essas hemácias são denominadas de 
micrócitos. Nas anemias ferroprivas o primeiro estágio caracteriza-se como normocítico 
e normocrômico. O segundo estágio apresenta microcitose discreta, com hipocromia 
discreta ou sem hipocromia e o último estágio caracteriza-se como microcítico e 
hipocrômico. A anisocitose é o primeiro sinal morfológico da anemia ferropriva, como 
consequência o RDW fornece valores aumentados. As deficiências de vitamina B12 e ácido fólico, provocam 
aparecimento de hemácias grandes nas distensões sanguíneas, essas hemácias com o tamanho aumentado, são 
denominadas de macrócitos. Os macrócitos resultam da omissão de divisões durante a maturação dos eritrócitos 
e são encontrados em distúrbios da eritropoese com maturação nuclear anormal. 
 
A microcitose representa uma evidência morfológica da capacidade diminuída dos precursores das hemácias na 
produção de hemoglobina que ocorre devido a: 
1. Ferro insuficiente chegando aos normoblastos para a síntese normal de hemoglobina, quando, o conteúdo 
de ferro total no organismo está reduzido (anemia ferropriva) ou, a liberação do ferro pelos fagócitos 
mononucleares está prejudicada, apesar do conteúdo total no organismo ser adequado. 
2. Defeitos genéticos hereditários que diminuem a síntese de uma das cadeias polipeptídicas da globina. 
3. Afecções incomuns que prejudicam a função de enzimas que catalisam a síntese do heme. 
As anemias macrocíticas podem se enquadrar em duas categorias morfológicas: 
1. Anemias macrocíticas com macrócitos ovais e células em lágrimas: Esses achados morfológicos de 
eritropoese bastante alterada são encontrados em anemias megaloblásticas e miolofibrose com 
metaplasia mielóide extramedular. 
ERITROPENIA 
< 4 milhões /mm3 
 
ERITROCITOSE 
> 6 milhões /mm3 
 
POLICITEMIA 
Ht > 60% 
 
ANISOCITOSE 
 
 
POLICITEMIA RELATIVA POLICITEMIA VERA 
 
ESTRESSE FUMO 
A forma mais grave, 
porque sem 
tratamento o paciente 
apresenta sobrevida 
de 2 anos apenas, 
devido a tromboses 
ou hemorragias 
fatais. 
 
POLICITEMIA SECUNDÁRIA 
TUMOR RENAL 
 
HIPÓXIA TISSULAR 
 
OU AUMENTO DA 
ERITROPOETINA 
P
O
L
IC
IT
E
M
IA
 
2. Anemias macrocíticas com macrócitos predominantemente redondos: Esse tipo de morfologia 
macrocítica se encontra em doença hepática crônica, pacientes tratados com agentes 
quimioterápicos citotóxicos, anemia aplásica refratária, entre outras. 
 
 
 
 
A pecilocitose ou poiquilocitose é a alteração na forma do eritrócito, que ocorre em muitas doenças, tais como: 
hemoglobinopatias, processos de hemólise, doenças hepáticas, etc. A nomenclatura da pecilocitose, está 
relacionada a forma que a hemácia adquire nas distensões sanguíneas. Pode ser visualizada em microscopia óptica. 
✓ Ovalócitos, quando ovais; 
✓ Esquizócitos, quando amorfas; 
✓ Esferócitos, quando em forma de esfera; 
✓ Eliptócitos, quando em forma de elipse 
✓ Hemácias em alvo, quando em forma de alvo; e assim por diante... 
Observamos em microscopia óptica, que pacientes com talassemias  - 2 apresentam 
predominância de células em alvo nas distensões sanguíneas. 
PECILOCITOSE 
 
 
A
N
IS
O
C
IT
O
S
E
 
 MICROCITOSE 
 
 
 
 
MACROCITOSE 
 
 
 VCM (<80 fl) 
anemia microcítica 
 VCM (>97 fl) 
anemia macrocítica 
 
 
 
 
A hipocromia demonstrada nesta distensão sanguínea, caracteriza uma 
diminuição na síntese de hemoglobina desse paciente. O conteúdo 
hemoglobínico encontra-se diminuído e é evidente, uma palidez nos 
glóbulos vermelhos, visualizados através da microscopia óptica. 
✓ A hipocromia pode ocorrer nas talassemias e deficiências de ferro 
severa. 
O índice hematimétrico que está relacionado com o conteúdo 
hemoglobínico é o CHCM- concentração da hemoglobina corpuscular 
média. Na hipocromia o CHCM está baixo, isto é, abaixo de 31 gramas por 
decilitros. 
 
 
 
 
ERITROGRAMA. O eritrograma é um exame de triagem rápido, simples e de baixo custo, que permite visualizar 
as alterações nos glóbulos vermelhos, apresentadas pelo paciente e permite também uma orientação no 
diagnóstico da provável anemia do indivíduo. A finalidade do eritrograma é classificar a anemia com base no 
tamanho das hemácias, para verificar, por exemplo, uma deficiência de ferro ou de vitamina, como a cobalamina. 
Identificar alterações morfológicas nas hemácias a fim de investigar hemoglobinopatias, esferocitoses, 
eliptocitoses etc. Além disso, o eritrograma, associado a uma contagem de reticulócitos, pode fornecer dados para 
identificar as bases cinéticas de uma anemia, como produção insuficiente por algum distúrbio na hematopoese, 
por exemplo, ou perda sanguínea por hemorragia ou hemólise. 
 
 
HIPOCROMIA 
 
 
P
E
C
IL
O
C
IT
O
S
E
 
Hemácia em lágrima Esferócito 
 
 
Ovalócito Eliptócito 
 
 
Esquizócito Hemácias em alvo 
 
 
 
 
 
 
 
As hemácias em alvo surgem também, nas deficiências de ferro e doenças hepáticas severas. 
Os estomatócitos estão associadosao alcoolismo crônico e agudo, e também, a doenças hepáticas 
Os drepanócitos costumam estar presentes em distensões sanguíneas de pacientes com doença falciforme. As hemácias 
desses pacientes podem ser submetidas, in vitro, à desoxigenação pelo metabissulfito de sódio, sendo vistas ao 
microscópio com a forma de foice. Essa forma é característica de hemácias que contem hemoglobina “S“ no seu interior 
 
 
H
IP
O
C
R
O
M
IA
 
ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO 
 
ERITROBLASTOS BASOFÍLICOS 
 
A presença de hemácias jovens em distensões sanguíneas, do sangue periférico, pode 
sugerir uma hemólise intensa com medula hiperegenerativa. 
✓ Nas anemias auto-imunes é comum a presença de eritroblastos ortocromáticos 
revelando a hemólises. 
✓ A presença de eritroblasto basofílico no sangue periférico pode sugerir desordens 
hematológicas, como por exemplo leucemias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMÁCIAS 2.500.000 / mm 3 de sangue 
HEMATÓCRITO 13,7 % 
HEMOGLOBINA 3,9 g% 
 
VCM 54,7 fentolitros 
HCM 15,4 picogramas 
CHCM 28,2 gramas/decilitros 
RDW 35,2 
 
O resultado ao lado revela uma anemia microcítica e 
hipocromica num paciente com anemia ferropriva 
muito grave. Observa-se que o paciente apresenta uma 
eritropenia e o Ht e Hb muito baixos. O RDW alto revela 
uma anisocitose intensa. O índice RDW vem sendo 
utilizado como ferramenta complementar no 
diagnóstico de alguns tipos de anemias. 
 
Na interpretação do eritrograma, com suspeita de uma anemia, deve ser dada atenção especial ao número de 
eritrócitos (Hm), valores de hemoglobina (Hb), Hematócrito (Ht), assim como aos índices hematimétricos 
(VCM, HCM, CHCM e RDW), além da observação da morfologia eritrocitária, para se possibilitar possíveis 
diagnósticos. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE 
ANEMIA: Redução da hemoglobina 
– Homens: <13,0 mg/dL 
– Mulheres: < 12,0 mg/dL 
– Gestantes e crianças: < 11,0 mg/dL 
 
 
Legenda 
RBC-Hemácias 
HGB-Hemoglobina 
HCT-Hematócrito 
MCV-Volume corpuscular médio 
MCH-Hemoglobina corpuscular 
média 
MCHC-Concentração da 
hemoglobina 
corpuscular média 
RDW-Índice de distribuição das 
hemácias 
H-high- Alto 
L-Low- Baixo 
+ - Intensidade 
 
Eritrograma de paciente com 
anemia macrocítica por 
automação. Observar o VCM e o 
RDW muito altos. A eritropenia 
acentuada, Hb e Ht muito baixos, 
demonstram a gravidade do 
processo. O aparelho liberou 
vários sinais de alerta (flegs)

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