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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE pEDAGOGIA
Universidade Anhanguera Valparaiso de Goiás 
	Aparecida Neuma Silva 	RA: 9935790161
	Francisca Maria Tomé de Brito 	RA: 9133252350
	Karla Carolina Lacerda Felix de Araújo	 RA: 8744120251
	Maria Aparecida de Jesus 	RA: 9915003903
	Ramone Pinto dos Santos 	RA 8520910508
AUTISMO
VALPARAISO/ GOIÁS 
ABRIL/2017
	Aparecida Neuma Silva 	RA: 9935790161
	Francisca Maria Tomé de Brito 	RA: 9133252350
	Karla Carolina Lacerda Felix de Araújo	 RA: 8744120251
	Maria Aparecida de Jesus 	RA: 9915003903
	Ramone Pinto dos Santos 	RA: 8520910508
A ADEQUAÇÃO NA ESCOLA E A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NO AUTISMO
Artigo apresentado ao curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância Anhanguera.
Tutora a distância: Tânia Mara Martins de Toledo
VALPARAISO/ GOIÁS 
ABRIL/2017
Dedicatória
Dedicamos esse trabalho a todas as famílias, as com filhos autistas em especial, pois elas têm um lindo caminho com cuidado, responsabilidade, Digo o mesmo para todas as famílias, pois filhos são presentes de Deus e devem ser cuidados com sabedoria e muito amor
AGRADECIMENTOS 
Em primeiro lugar agradecemos a Deus, que nos fortaleceu e nunca nos desamparou, as nossas famílias, que sempre nos apoiaram, e compreenderam as vezes que nos exaltamos por um bom motivo, aos filhos que aqui cito, Lorena, Maria Eduarda, e o pequeno Yohanan que tiveram paciência e obediência até nos dias das provas, crianças ensinadas desde os três anos a entender o caminhar de uma longa jornada. A professora Maria Rita Ribeiro Guedes Frazão, que acredita em nossa capacidade e está sempre nos incentivando ao crescimento profissional e pessoal, aos amigos que contribuíram em dias de dificuldades, foram anjos da terra e por fim agradecer a nós que não desistimos, fomos ao nosso máximo e acreditamos em nossa capacidade e isso é só o primeiro passo. 
RESUMO
Falaremos sobre o autismo um transtorno de neurodesenvolvimento com diversas apresentações clinicas. Essas apresentações variam em gravidade (leves e graves) e são denominados transtornos do espectro do autismo. O sinal mais comum aos transtornos desse espectro é o déficit de interação social. Autismo tem sido, frequentemente, considerado um distúrbio comportamental, desde que o autismo foi descrito pela primeira vez por Kanner, em 1943, a síndrome vem sendo estudada em termos de comportamentos apresentados. Os comportamentos que geralmente levam ao diagnóstico do autismo ou TEA, são comumente classificados em três pilares conhecidos como “Tríade de deficiências”. São as dificuldades nas seguintes áreas: interação social, comunicação e linguagem, imaginação (comportamentos e auto estimulação). 
Palavras-chaves. Autismo; Transtorno; Inclusão; Diagnostico. 
SUMÁRIO
Introdução...........................................................................................08
Fundamentação Teórica....................................................................09
Metodologia........................................................................................11
Analise de interação funcional e comportamental que podem 
Contribuir no diagnóstico do autista ...............................................................12
Características do Autista................................................................12
Dicas de como lidar com a criança com autismo.............................14
 Preparação e Inclusão na escola...................................................15
Resultados alcançados......................................................................17
Entrevista com a Mãe de uma Criança Autista..................................18
Figura: 1 Dia 02 de Abril Dia Mundial da Conscientização do Autismo...............................................................................................20
Figura: 2 Dia do Orgulho Autista.18 de abril.......................................20
Considerações Finais .......................................................................21
Referências bibliográficas ...............................................................22
INTRODUÇÃO
O presente artigo vem apresentar uma análise e reflexão a respeito das teorias, politicas, educacionais e paradigmas e conceituais e princípios que vem sendo progressivamente defendidos em documentos nacionais e internacionais. 
 A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus direitos familiares na escola e na sociedade. Em nossa pesquisa aprofundaremos em especial o autismo, o inclusivo atualmente é usado quando se busca qualidade para todas as pessoas com ou sem deficiência.
O termo inclusão já trás implícito a ideia de exclusão, quando falamos sobre inclusão escolar observamos a educação da construção da escola ao processo de construção do indivíduo compreendendo os resultados, favorecendo a amplitude que envolve esse tema aspectos que consideramos importante para o aluno autista e para o professor onde é preciso repensar sobre tudo o que estão habituados a fazer, a escola está estruturada para trabalhar homogeneidade e não com a diversidade.
O autismo é uma síndrome comportamental na qual o processo de desenvolvimento é afetado, envolvendo dificuldades qualitativas na interação social e comunicação. Crianças com autismo apresentam dificuldades qualitativas em tarefas que exijam imaginação, reciprocidade social e atenção compartilhada (Kroeger, Schultz & Newsom, 2007). O diagnóstico do autismo é muitas vezes tardio. Uma das dificuldades em se estabelecer o diagnóstico é que pode estar associado a outras deficiências, e as crianças acabam recebendo o diagnóstico da deficiência que é mais evidente. Com a preocupação de diagnosticar com maior precocidade o autismo autores tentam identificar as principais características evidenciadas nas pesquisas com crianças que foram posteriormente diagnosticadas com autismo.
Relataremos em nossa pesquisa toda a vivência como estagiários em pedagogia, estando frente a alunos inclusos, a escolas, e as famílias, as reações diversas e resultados alcançados.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palavra autismo vem do grego “auto”, que significa “eu mesmo”. O termo foi usado pelo medico suíço Eugen Bleuler em 1912 para descrever o comportamento de algumas pessoas posteriormente diagnosticadas como esquizofrênicas, as quais eram desapegadas de tudo exceto de seu mundo interno.
O autismo sempre esteve presente em nosso meio, mas não com essa definição. Só após o ano de 1943 a síndrome vem sendo estudada em termos de comportamentos apresentados. O estudioso Leo Kanner começou a escrever um artigo onde ele observou onze crianças diferentes entre si todas nascidas no ano de 1930, que as quais para ele tinham muito em comum. A partir daí ele denominou tais comportamentos apresentados como autismo infantil.
Em 1944 Hans Asperger, estudou um grupo de crianças. Suas crianças igualmente assemelharam-se às descrições de Kanner. As crianças que estudou, contudo, não teve a ecolalia como um problema linguístico, mas o raio como adulto. Igualmente mencionou que muitas das crianças eram desajeitadas e diferentes das crianças normais em termos das habilidades de motor finas.
Embora existam indicadores do autismo em bebês, o diagnóstico ainda é bastante difícil (Freeman, 2004). Infelizmente a maior parte dos diagnósticos ocorre a partir dos 3 anos de idade. Quanto mais cedo for estabelecido o diagnóstico melhor os efeitos da intervenção, portanto se torna importante identificar as características dos Transtornos Globais do desenvolvimento nos primeiros anos de vida do paciente (Dawson, Osterling, 1997).
Após todas essas descobertas sobre o transtorno a ONU decretou no dia 2 de abril de 2008 a conscientização do autismo, onde determinou se, a cor azul identificada como a cor da saúde e foi escolhida pela instituição Autism Speack nosEstados Unidos que propôs o Dia Mundial Do Autismo a ONU e assim ficou essa data todos os anos a ser comemorado.
“O Princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação Inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a ideia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo” (Kunc, 1992)
Com a resolução nº 2/2001 que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, houve um avanço na perspectiva da universalização e atenção á diversidade, na educação brasileira, com a seguinte recomendação: Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo ás escolas organizar as necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias e proporcionando a educação de qualidade para todos. 
Até hoje o Transtorno Autista carece de maiores explicações médicas para seu aparecimento. Alguns autores tentaram estabelecer uma relação da frieza emocional das mães e dos pais com o desenvolvimento autista. O próprio Kanner julgava que a atitude e comportamento dos pais pudessem influir no aparecimento da síndrome. Ele havia observado em seus 11 pacientes iniciais que seus pais eram intelectualizados e emocionalmente frios, na grande maioria dos casos. Tem sido evidente que, embora seja muito importante no desenvolvimento do transtorno a dinâmica emocional familiar, esse elemento não é suficiente em si mesmo para justificar o seu aparecimento. Portanto, o autismo não parece ser, em sua essência, um transtorno adquirido e, atualmente, o autismo tem sido definido como uma síndrome comportamental resultante de um quadro orgânico. Trabalhos em todo o mundo já propuseram teorias psicológicas e psicodinâmicas para explicar o autismo e as psicoses infantis, principalmente numa época onde a investigação funcional e bioquímica do sistema nervoso central era ainda pouco desenvolvida. 
Hoje em dia podem-se proceder alguns estudos bioquímicos, genéticos e cromossômicos, eletroencefalográficos, de imagens cerebrais anatômicas e funcionais e outros que se fizeram necessários para o esclarecimento do quadro. Não obstante, o diagnóstico do Autismo continua sendo predominantemente clínico e, portanto, não poderá ser feito puramente com base em testes e/ou algumas escalas de avaliação e sim com observação dentro da família, escola e interação trabalhando o desenvolvimento comportamental do individuo.
MATERIAIS E MÉTODOS
O Espectro do Autismo é um transtorno de desenvolvimento derivado de um desenvolvimento neurológico atípico. Há evidências de que o Transtorno afeta a estrutura e a funcionalidade dos neurônios no cérebro das crianças com autismo. Os neurônios são mais curtos e possuem menos ramificações do que os neurônios de pessoas neurotípicas. Devido à presença da plasticidade cerebral, ou seja, que o cérebro é capaz de se modificar em termos de estrutura e funcionalidade em resposta às mudanças do ambiente e aos estímulos sensoriais, sabe-se que este transtorno é tratável. Através da intervenção de uma equipe de profissionais especializados é possível que a criança progressivamente desenvolva habilidades sociais, cognitivas, de autocuidado e habilidades motoras.
Dentro do autismo há diferentes tipos de transtorno:
Síndrome de Asperger ; É diferenciado por ter fala compreensível e seu desenvolvimento cognitivo pode ser normal ou alto, manifesta entre 3 a 5 anos de idade e mais comuns em homens.
Síndrome de Rett; É uma anomalia que causa desordens, perdas de habilidades sociais de comunicação, acontece mais em meninas.
Autismo Clássico: Caracterizada por problemas com a comunicação, interação social de comportamentos repetitivos, é diagnosticado, onde se observa o desenvolvimento da linguagem atrasa.
Até a década de 70, a plasticidade cerebral não era reconhecida pela maioria dos médicos e neurocientistas. A crença generalizada daquele período era a de que o cérebro de uma criança tinha plasticidade apenas nos primeiros anos de vida, e que após 3 ou 4 anos de idade o crescimento neurológico era interrompido e o cérebro tornava-se uma estrutura rígida. Durante os últimos 10 anos, várias pesquisas têm descartado a ideia da rigidez cerebral e apontado para a presença da plasticidade cerebral durante toda a vida do indivíduo. Por exemplo, utilizando moderna tecnologia de imagens cerebrais, pesquisadores do Semel Institute of Neuroscience and Human Behavior da universidade americana UCLA, em conjunto com pesquisadores da Mount Sinai School of Medicine, recentemente publicaram um estudo no General Arquives of Psychiatry.Eles ensinaram crianças dentro do Espectro do Autismo e prestaram maior atenção a alguns estímulos sociais (como a expressão facial e de voz) e constataram que as regiões cerebrais que haviam previamente apresentado baixa atividade em resposta àqueles estímulos, passaram a apresentar níveis normais de atividade após o treinamento. Isto significa que os cérebros destas crianças transformaram-se em resposta à mudança dos estímulos do ambiente.
Considerando que quanto mais estimulada e motivada a criança estiver a interagir, mais ela vai se desenvolver, aprofundando nossa pesquisa citaremos uma análise que pode ser observada e pode ajudar no tratamento adequado.
Analise de interação funcional e comportamental que podem 
Contribuir no diagnóstico do autista 
Fazer uma análise funcional dos comportamentos apresentados pela criança e estabelecer estratégias de modificação comportamental;
Investigar os interesses e motivações da criança para elaborar atividades interativas divertidas, lúdicas e interessantes que proporcionem o desenvolvimento da pessoa que está no Espectro do Autismo;
Estimular o desenvolvimento e a motivação intrínseca e extrínseca da criança em interagir e superar desafios através de atividades divertidas e lúdicas; 
Estimular a aprendizagem prazerosa;
Orientar aos pais para que possam no cotidiano estimular o desenvolvimento de seu filho; treinar comportamentos socialmente aceitos e extinção de comportamentos indesejados;
Orientar e acompanhar os professores no processo de inclusão escolar e sociabilização da criança com autismo.
Características do Autista
Segundo a revista do educador Ciranda da Inclusão, recentes pesquisas, com foco na identificação de características neurológicas do autismo, têm sido desenvolvidas com o objetivo de auxiliar o processo de diagnostico e a intervenção precoce. Os comportamentos que geralmente levam ao diagnostico do autismo ou TEA, os critérios de diagnósticos falham em reconhecer suas habilidades e talentos exigidos por pessoas diagnosticadas com autismo. Há diversos relatos científicos sobre as habilidades incríveis que as crianças sendo diagnosticadas cedo possuem, geralmente nas áreas de matemáticas, musica ou arte. (HAPPE,1999) 
Resiste a métodos normais de ensino;
Risos e gargalhadas inadequadas;
Ausência de medo e perigos reais;
Aparente insensibilidade à dor;
Não se aninha;
Forma de brincar é estranha e intermitente;
Não mantem contato visual;
Conduta distante e retraída;
Indica suas necessidades através de gestos;
Age como se fosse surdo;
Crise de choro e extrema angustia por razões não discerníveis;
Gira objetos;
Dificuldade de interagir com outras crianças;
Resiste a mudanças de rotina;
Habilidades motoras fina/grossa desniveladas; 
Hiperatividade física marcante e extrema passividade 
Ecolálico;
Apego inadequado a objetos;
Diante todas essas características ainda surgem muitas duvidas por parte das famílias que muitas vezes não buscam o atendimento adequado, muitas culpam seu filho, auto diagnostica apenas por observar os comportamentos, quando na verdade devem procurar uma observação clínica junto a uma equipe interdisciplinar, psicólogos, escola, diagnósticos, ou seja, exames adequados para que assim seja comprovado o autismo. Segundo Fasculle (diagnosticando precocemente), e depois com o tratamento correto entre as idades de dois a sete anos onde 70% das crianças autistaspodem adquirir habilidades de linguagem funcional. O tratamento do autista é composto por intervenções comportamental e programas socioeducativos, a medicação é indicada apenas quando os sintomas interferem no cotidiano e/ ou na presença de alguma outra doença. Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas habilidades “ (Hllahan e Kauffman,1994).
Dicas de como lidar com a criança com autismo
As famílias que convivem com essa situação costumam ter dificuldades em lidar com o problema, principalmente, de forma correta, já que muitas vezes não acreditam no diagnóstico. Um dos pontos mais importantes é que a família reconheça o transtorno, depois é preciso entender que o desenvolvimento do autista é lento. Por isso, paciência é a peça fundamental quando se precisa lidar com o autismo.
No quesito comunicação, você pode ajudar o autista a entender que palavras, figuras e símbolos têm significado. Ou seja, ensine a associação entre figuras e objetos (por exemplo, com jogos que nomeiam objetos) e crie atividades, primeiro com ações reais (beber no copo, por exemplo) e, depois com o abstrato (fingir que bebe no copo). Dessa forma, você usa a figura do copo para expressar a necessidade ou vontade de beber.
Nossa linguagem é complicada para crianças com autismo, portanto, utilize sempre frases curtas e vocabulário simplificado. Preferir verbos e substantivos menos complexos e colocar o nome da criança na frente das frases pode tornar a comunicação com um autista mais eficaz. Lembre-se também que o processamento da linguagem é mais lento em autistas. Eles precisam de mais tempo para ouvir, entender e descobrir como responder à comunicação. Fale mais devagar e espere mais tempo pela resposta.
O contato frente a frente também não deve ser deixado de lado nunca. Ficar próximo da criança e olhar nos olhos dela faz com que reajam melhor. Por fim, tente sempre descobrir os interesses e aptidões da criança, pois isso pode ajudar muito em seu desenvolvimento. É interessante criar jogos com o que o autista goste, isso facilita a denominação das coisas e a relação com palavras ou símbolo.
Preparação e Inclusão na escola
Para a, criança com autismo é muito importante que a escola se prepare, não é o aluno que se adapta e sim a escola que prepara o ambiente com material pedagógico previamente separado a disposição das carteiras, espaços diferenciados dentro da sala com ventilação onde o aluno se sinta bem, e não oprimido, ou rejeitado tudo feito com muito cuidado, as carteiras podem ser organizadas em grupos de duas ou quatro pessoas, onde auxiliará na interação, a sala também deve ter uma organização de cantos como exemplo: o cantinho da leitura, fantasia, brinquedos entre outros em que o educador achar necessário para o crescimento desse aluno. Vivenciando nos estágios obrigatórios estivemos a frente das situações de inclusão nas escolas públicas, na Escola Municipal Rui Barbosa em Valparaiso - GO atualmente recebe alunos inclusos, a escola tem uma estrutura razoável, conta com Orientador e professor do AEE, notamos que algumas falhas ainda existem para que a inclusão possa acontecer de fato como deveria, nos assustou a lotação das salas e profissionais sem preparação do planejamento de aula para esse aluno, onde muitas vezes cabia a nós estagiários planejar aulas para que a turma não ficasse prejudicada ou o aluno autista não ficasse sem tarefa, o município e estado elabora as leis, mas diante da realidade encontrada nas escolas foi percebido a falta de matérias e de uma preparação mas completa, onde o professor possa ter um auxiliar pedagógico, onde é preciso realizar um planejamento individual observando a criança em situações livre e dirigida 
Procedimentos importantes que a escola deve tomar para otimizar uma criança autista segundo o que vivenciamos nas escolas e em nossa pesquisa, 
Desde o momento da entrada na escola e na sala de aula deve ser passado ao aluno trabalhando os aspectos temporais;
O professor deve trabalhar historias diariamente, onde deve haver fantasia e fatos reais, pode ser ilustrada no momento da apresentação, assim o aluno vai se situando no contexto;
As atividades dirigidas podem ser na mesa, no chão, no pátio, em momentos individuais ou, principalmente, em grupos;
Na hora da higiene o professor deve promover maior independência e, aos poucos a criança desenvolvera sua autonomia na hora da alimentação também cabe ao educador orientar a pegar o seu alimento auxiliando com os talheres, copos e pratos;
No recreio é um momento muito importante onde a criança faz toda a interação entre todos os colegas, seja no pátio, parque, quadra, o educador deve proporcionar brincadeiras em grupos, onde envolva o diálogo, músicas e jogos;
Passeios extraclasses criarão oportunidades de vivencia e situações sociais, junto à comunidade;
E por fim deve sempre o professor informar sobre os horários da rotina estimulando a criança na organização dos materiais pessoal e da sala finalizando assim o dia de aula;
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção” (Paulo Freire).
Para que o sistema educacional consiga um resultado é preciso focar nas deficiências dos sistemas escolares onde ouvimos muito falar em déficit de atenção, hiperatividade e em todas as deficiências onde o problema se concentra a uma única solução definida como incompetência ou incapacidade desse aluno. A escola deve rever o papel do professor no processo de ensino, preparando seres reflexivos e assim pensarmos em inclusão da pessoa com deficiência O grande problema de colocar em prática as leis previstas pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases) Lei 9394/96, é a falta de qualificação dos professores que além de serem mal remunerados, recebem pouco incentivo governamental para essa adequação curricular e as péssimas condições físicas das instituições de ensino público que se encontram sucateadas e muitas vezes sem as condições mínimas para o desenvolvimento das atividades educacionais básicas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Resultado da pesquisa
 Todo o estudo, as teorias e o aprofundamento no assunto autista, nos fez abrir a mente para buscar novos conhecimentos, como futuros pedagogos estaremos conscientes de como trabalhar com uma criança com transtorno, vimos que a escola deve buscar novos meios para obter um ensino de qualidade dentro da inclusão, o que dar para perceber é que um bom resultado só acontece quando há união e parceria entre família e escola. 
 Nos últimos anos, no Brasil, a temática do autismo tem ganhado cada vez mais relevância através das mobilizações feitas por ativistas, pessoas autistas, familiares nas redes sociais, na mídia e em suas comunidades. Como resultado, o autismo tem sido mais e mais visibilizado na Legislação e nas Políticas Públicas de Saúde, Educação, Assistência Social, Direitos Humanos, dentre outras. O dia mundial do autista faz com que a sociedade busque informações, mesmo que não tenha familiares com autismo ou nenhum transtorno a própria mídia nos coloca de frente e enquanto cidadãos temos o direito de respeitar a inclusão, seja ela qual for.
 
Entrevista com Mãe de uma Criança Autista
Nome da Mãe completo?
Marisleide Francisca de Carvalho
Nome da criança? Qual é a idade dele?
Pedro Arthur Carvalho Leite, 5 anos de idade
Como você descobriu o autismo no seu filho?
Quando o Arthur tinha 1 ano e 8 meses percebi a regressão dele, aos poucos parou de falar palavras simples como mamãe, papai, ficava isolado, não tinha mais contato visual, sorria ou chorava sem motivos, chamávamos pelo nome e ele não atendia. (Parecia que era surdo) sentimos que era uma criança mais triste, com todos esses sinais comecei a pesquisar sobre essas características e tudo nos levava ao autismo. Quando o Pedro fez 2 anos consegui uma consulta com u neuropediatra (Christian Miller) muito conhecido que logo me deu o diagnóstico de autismo infantil.
Como é lidarcom as dificuldades enfrentadas na escola?
Não é fácil sinto que não temos profissionais preparados para receber nossos anjos azuis parte dos profissionais não sabem e nem o que é TEA (Transtorno do Espectro Autista) não sabem se 	quer lidar ou adaptar atividades para nossas crianças. Então cabe a nós pais, tentar fazer o trabalho de professores em casa.
Como é seu dia a dia, casa, trabalho, cuidados com os filhos?
Hoje nosso dia a dia é menos frustrante conseguimos compreender mais o Pedro, mesmo não sendo verbal, sempre o levamos para parques, pois ele gosta muito. Temos uma rotina que é muito difícil ser quebrada e quando temos a necessidade de quebra lá tem que ser trabalhada com conversas e imagens do que vamos fazer para que seja mais fácil a aceitação. O mais difícil é trabalhar por causa das consultas, TO (Terapias ocupacional) psicólogo mais mesmo assim nos dividimos, como trabalho fora, meu esposo e meus pais me ajudam os nossos olhos sempre estão voltados para ele, pois não tem muita noção do perigo, tenho muito cuidado com o portão aberto, sair na rua sempre com cuidado.
Como é sua experiência em ser mãe de um filho autista e como você pode ajudar outras mães que estão passando por problemas e dificuldades com seus filhos?
Ser mãe é fantástico, e quando se fala de ser mãe de uma criança especial não é fácil, porém incrível posso dizer que me transformou, me tornei mais forte, mais guerreira e mais determinada que sou hoje. Senti que o meu papel de se mãe também tomou outro rumo e uma dimensão jamais antecipada, me tornando assim, uma coordenadora pedagógica, enfermeira, terapeuta e militante de uma causa. Aprendi jargões técnicos, procedimentos médicos e técnicas educacionais específicos.
Como é ser mãe de um filho autista, como é ser mãe do Pedro?
Ser mãe do Pedro é ficar sem palavras, pois é muito amor envolvido muitas lutas vencidas.
Qual mensagem você pode deixar para outras mães de autista?
Costumo dizer para algumas mães de autista o seguinte: pense que você comprou uma passagem para viajar para Paris, mas na hora que ia pegar o voo gerou uma confusão e você acabou pegando o voo errado quando chega no destino de sua viagem não desce em Paris e sim em Holanda, Fazer o que agora vamos ter que curtir a viagem não tem como voltar, então você fica em um bom hotel, tira ótimas fotos, come comidas incríveis, conhece pessoas maravilhosas em fim mesmo não chegando em Paris que era o seu intuito faz uma ótima viagem, Então se mãe de crianças especiais é assim, você faz uma ideia de seu bebe e ele é outro , porem você vive mementos inesquecíveis junto a ele.
Figura: 1- Dia de Abril Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Figura: 2- 18 de junho Dia do Orgulho Autista
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse artigo tivemos a oportunidade de expor o que é autismo, suas características e todas as dificuldades encontradas pela família. Nos dias de hoje já contamos com várias ferramentas para poder ajudar pessoas com autismo entre suas ferramentas, estão a preparação da família emocionalmente, preparação das escolas para receber essas crianças e principalmente o atendimento especializado ao autista. 
Então podemos concluir que, o autismo hoje conta com vários fatores a sua disposição do cuidado para o autismo. 
REFERÊNCIAS
O QUE É AUTISMO OU TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA.
http://autismo.institutopensi.org.br/informe-se/sobre-o-autismo/o-que-e-autismoAcesso em 27/05/2017.
www.mundodainclusao.com.br Acesso em 03/06/2017.
https://inclusaoemacao.wordpress.com/category/pne/page/2/Acesso em 03/06/2017.
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/49110/000828787.pdf?sequence Acesso em 05/06/2017.
https://sapientia.pucsp.br/.../Maira%20Badini%20Gomes%20da%20Silva%20Goncalves Acesso em 06/06/2017.
https://www.portaleducacao.com.br/ Acesso em 07/06/2017.
 
https://pedagogiaaopedaletra.com/o-aluno-autista-e-o-processo-de-aprendizagem/ Acesso em 08/06/2017.

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