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Prointer Final III 2017 (1)

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20
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA LOGÍSTICA
POLO: 
3º SEMESTRE
NOME:	RA 
PROINTER III – 3º SEMESTRE
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DA TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA III (PROINTER III).
ETAPA FINAL
PROFESSORA-TUTORA A DISTÂNCIA 
POLO: MARTE
NOME
 RA: 
PROINTER III – 3º SEMESTRE
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DA TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA III (PROINTER III).
ETAPA FINAL
Analise da situação atual e determinar o melhor modal ou modais de transporte a ser (em) utilizado (s) em uma organização industrial no seguimento de alimentos (laticínios) e custos logísticos associados à escolha do modal de transporte, requisito do curso de Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera Uniderp, polo CEAD.
SÃO PAULO – SP
2017
RESUMO
Nos últimos anos, o setor de laticínios tem apresentado mudanças significativas em toda a cadeia produtiva, principalmente, em relação à melhoria da qualidade dos derivados e o desenvolvimento de novos produtos. Sabe-se que o leite e seus derivados são produtos de alta perecibilidade e que exigem condições específicas de temperatura, como a necessidade de refrigeração. Portanto, a manutenção da cadeia do frio e o controle de qualidade são de fundamental importância para assegurar as boas condições de uso dos produtos e, assim, proporcionar segurança e produtos de qualidade ao consumidor. Para tal, o objetivo deste trabalho foi realizar o acompanhamento do armazenamento, transporte e distribuição dos derivados lácteos em uma indústria de laticínios. Como resultados, observou-se que o controle
nestas etapas é importante também para o aumento da eficiência no transporte e distribuição dos produtos acabados e na redução dos custos logísticos. É importante ressaltar que no Custo 
dos transportes de carga refletem as características de cada modalidade, como tempo de entrega, disponibilidade e frequência. A importância do transporte de cargas eficiente é vital para a saúde e desenvolvimento econômico e financeiro de um país, e o Brasil utiliza-se basicamente do transporte de carga rodoviário, que responde por mais de 60% das cargas transportadas, num desequilíbrio entre as modalidades de transporte de carga. Países desenvolvidos apresentam um maior equilíbrio entre os sistemas de transporte de carga, especialmente o transporte ferroviário que traz muitas vantagens sobre o transporte rodoviário, pois além de ser mais econômico, o transporte de cargas pelas estradas de ferro desafoga a malha rodoviária já tão precária em nosso país. Uma reestruturação do sistema de transporte de cargas no Brasil traria muitos benefícios, tanto econômicos quanto de proteção ambiental e estrutural, pois desafogaria o fluxo de transito nas grandes cidades e diminuiria o perigo nas estradas que em virtude dos milhares de toneladas que suportam diariamente encontram-se em péssimo estado de conservação, além do que o transporte ferroviário é menos sujeito a ação de assaltantes de carga como acontecem nas estradas brasileiras. O risco de roubo de cargas está incluído no custo geral dos fretes, e os roubos de cargas podem ultrapassar um bilhão e meio de reais por ano. Essas são algumas características do transporte de cargas brasileiro, sendo os caminhões os responsáveis pelo transporte da imensa maioria de nossas riquezas. 
Palavras-chaves: armazenamento, transporte, distribuição.
INTRODUÇÃO
O transporte de cargas é um dos componentes principais dos sistemas logísticos, é um dos fatores mais importantes no sistema de produção e comercialização de bens e produtos, fazendo parte do cálculo do custo, do faturamento e dos lucros das empresas. O transporte de cargas pode ser realizado através das chamadas modalidades, e através do Desafio Profissional surgiu a questão do modal a ser escolhido na logística a ser adotada para a distribuição de laticínios. Entre as opções adotadas cada uma dessas modalidades de transporte possui características próprias quanto a operacionalidade, a estrutura necessária e os custos implicados, fazendo com que cada forma de transporte de carga se torne mais ade quando a produtos e operações determinadas. Nesse caso nem sempre o custo determina a escolha do meio de transporte, é importante ressaltar as necessidades dos clientes focando na agilidade e na qualidade que são os fatores mais importantes para uma logística de qualidade. A partir do ensaio acadêmico, é possível analisar os processos de armazenamento, transporte e distribuição dos produtos lácteos, os quais chamamos também de perecíveis.
 
DESENVOLVIMENTO 
a) desenvolver as etapas das atividades previstas nesse manual de elaboração (etapa 1), a fim de realizar os levantamentos, pesquisas e entrevistas com profissional da área de logística. 
Tema:  Indústria de Laticínios: qual (is) é (são) o (s) modal (is) mais indicado (s)?
O modal mais indicado e utilizado para o transporte e distribuição de laticínios ainda tem sido o rodoviário, realizados através de caminhões e carretas sob vias de rodagem Brasileira. Atualmente este modal corresponde cerca de 76% da distribuição de insumos, atendendo também produtos perecíveis, como grãos, carnes e os próprios laticínios.
A história do consumo do leite de vaca
Infelizmente, não se sabe desde quando passamos a tomar o leite de vaca, porém, a história do leite mostra que desde 6 mil a.C as regiões da Inglaterra e Europa Ocidental passaram a ordenhar os animais para o consumo da bebida. Esta suposição vem dos desenhos e pinturas rupestres realizados pelos habitantes da Líbia em 5 mil a.C, onde mostra os animais sendo ordenhados e inclusive os processos de fabricação dos queijos.
Por volta de 3.500 a.C o povo egípcio utilizava a bebida para fins religiosos, onde os animais eram adorados por diversas tribos, civilizações e deuses cultuados nos templos. A bebida era inclusive citada em alguns registros dos maiores filósofos, dentre eles Aristóteles e Heródoto. 
Segundo registros, Aristóteles fez comentários de que o leite de égua era fermentado, ganhando um teor alcoólico de cerca de 3%. Já Heródoto, falava que este mesmo leite era processado pelos Citas, sendo então conhecido como “Koumiss”, ainda sendo um alimento importante para a dieta dos povos da Ásia. (Costa, 2011)
Além disto, o leite é considerado essencial para um cardápio saudável, pois é rico em vitamina A, colaborando com o crescimento e vitamina B, que ajuda a regular a utilização de proteínas, gorduras e açúcares em nosso organismo. 
Os diferentes tipos de leite
Atualmente possuímos os mais variáveis tipos de leite de vaca, dentre eles estão: Integral, Semidesnatado e desnatado, estes são os tipos mais comuns dentre todos. O Integral, contem proteínas, cálcio e gordura saturada, podendo elevar os níveis de colesterol aumentando os riscos de problemas cardíacos, já o Semidesnatado diferentemente do leite Integral, possui cerca de 50% a menos de gorduras com as mesmas quantidades de proteínas e cálcio, diminuindo então o valor calórico. Em relação ao leite desnatado, possui redução total de gorduras e os mesmos nutrientes do integral, sendo então um leite mais saudável, principalmente para quem está em dieta ou com os níveis de colesterol muito elevados.
Os leites considerados especiais são: Sem lactose, Vegetais, Soja, Quinua, Aveia, Girassol, Castanha-de-caju, Arroz e Linhaça.
Sem lactose: indicados para organismos que não conseguem digerir os açucares do leite, possuindo opções em integrais e semidesnatados.
Vegetais: São leites feitos com grãos, semestre e cereais, sendo este uma boa opção para quem é alérgico a proteínas do leite, vegetarianos e veganos. Suas principais características se dão pela ausência de lactose e colesterol, alta porcentagem de gorduras mono e poli-insaturadas, extremamente benéficas para o coração e ricos em vitaminas do complexo B.
Leite de Soja: Possui alto teor de proteínas, pelo menos 12 vezes a mais comparado ao leite da vaca e baixoteor de gordura e cálcio, ajudando no controle do colesterol, porém, este tipo de leite deve ser evitado por pessoas que sofrem de hipotireoidismo, pois ele prejudica a tireoide. 
Leite de Quinua: Este tipo de leite pode-se ser comparado ao leite materno quando tratar-se de valor nutritivo, sendo também rico em minerais, proteínas e ferro. 
Leite de Aveia: Possui fibras solúveis, auxiliando no controle da glicemia. Também protege contra a aterosclerose e possui fonte de cálcio, ferro, magnésio e vitaminas do complexo B.
Leite de Girassol: É um leite antioxidante, protegendo o organismo contra o envelhecimento e possui diversas proteínas e minerais. 
Leite de Castanha-de-caju: Cheio de proteínas, auxilia na diminuição do colesterol e melhora a circulação do organismo. 
Leite de Arroz: Contem maior nível de carboidratos comparado ao leite integral, pouco teor de gordura e zero de proteínas. 
Leite de Linhaça: Possui ômega 3 e fibras, agindo como um anti-inflamatório no organismo, fortalecendo a imunidade e controlando as triglicérides. (Precioso, 2016)
Evolução da produção de leite no brasil nos últimos 40 anos
Em um artigo publicado pelo em DuPont Pioneer o professor e autor, João Ricardo Alves Pereira, afirma que a produção leiteira no Brasil se iniciou em meados de 1532, quando a expedição de Martim Afonso de Souza trouxe da Europa os primeiros bois e vacas, porém, durante quase cinco séculos, o autor afirma que não houveram muitos avanços tecnológicos para com estes animais, mudando seu cenário em meados de 1950, onde houve um surto de industrialização no pais, fazendo com que a indústria leiteira passasse a se modernizar, porém, ainda de forma morosa e lenta. No fim dos anos 60, o leite tipo B ganha sua expressão nacional, porém a maior evolução da pecuária leiteira se dá por volta de 1980, demonstrando um dinamismo que nunca tiveram em todos os outros anos; após os avanços e dinamismos de 1980, os leites tipo B e C são os mais procurados na região metropolitana, enquanto o tipo A começa a disputar a preferência dos consumidores. 
De forma morosa, porém, não menos estratégica, o leite longa vida passou a conquistar os seus consumidores e se tornou líder de vendas, deixando todos os seus concorrentes para trás, aumentando inclusive a produção nas agroindústrias leiteiras da região Centro-oeste e Norte do pais, onde o seu cartão de visita eram as conhecidas garrafas de vidro; mudando para as caixinhas apenas em 2001. Diz o autor que na década de 90, geraram muitas especulações financeiras referente as industrias leiteiras, nesta mesma época a inflamação no pais estava a aproximadamente 3% ao dia e os laticínios eram vendidos a vista, enquanto podiam pagar seus produtores num prazo de 50 dias; em 1990, a Sunab decreta o fim da portaria 43, acabando com o tabelamento dos preços dos leites, colocando fim a um ciclo que chegou a meio século, gerando distorções que acabaram prejudicando as atividades leiteiras. 
Nesta década, cria-se o Código de Defesa do Consumidor com a chegada da internet, fazendo com que a sociedade se torne ainda mais criteriosos em relação a qualidade dos produtos que compravam e consumiam para com a sua família, fazendo com que as indústrias aprimorassem ainda mais a qualidade de seus produtos. Nesta mesma época, as indústrias leiteiras passaram a coletar o leite a granel, onde deviam ser modernos, competitivos e estar prontos para a concorrência que iriam enfrentar. Ao longo dos seus últimos 20 dias, a indústria láctea passou por diversas transformações e mudanças, porém, mesmo diante as suas intervenções, a produção nunca deixou de crescer a cada época. O gráfico abaixo, confirma tal crescimento, assim como um crescimento de 55% nos últimos 10 anos. (Evolução da produção do leite no Brasil nos últimos 40 anos, 2013)
Leite de vaca e o marketing
Em a importância do marketing para o leite a autora Rosana de Oliveira Phitan e Silva frisa o bom desempenho nos negócios e nas exportações em meados de 2004, aumentando consequentemente sua produção, porém, esta mesma época também teve o seu ponto negativo, pois o bom desempenho das vendas em 2004 acarretou no aumento da produção acima do crescimento das suas exportações, provocando excesso de oferta em seu mercado interno, não sendo absorvida devido ao seu cosumo estagnado. Concluindo que o acesso de otimismo nos negócios e exportações levou a indústria leiteira a uma situação negativa.
O Brasil alcança resultados positivos nas exportações de leites e derivados e de acordo com as estatísticas os números tendem a crescer a cada ano. Em 2005 o Brasil exportou cerca de 121,2 milhões, ou seja, um avanço de mais de 7,3% comparados a 2004. Já os três primeiros meses de 2006, mostra um aumento de 32% comparados ao mesmo período do ano anterior, mostra a balança comercial do setor leiteiro.
Em 1988 o trabalho da láctea Brasil, divulgou em números o aumento do consumo de refrigerantes e cervejas, sendo 11,3 bilhões de litros em refrigerantes e 8,2 em cerveja, sendo estes superiores ao consumo de leite no Brasil. 
Em seu artigo, a autora afirma que o marketing institucional em nosso pais consiste no aumento do consumo do leite, porém, é utilizado de forma antiga e as mesmas discussões são retomadas sempre que a questão de consumo vem à tona. No entanto, a sugestão são campanhas nas mídias, onde mostram que o leite junto a outros tipos de alimentos, fazem bem para a saúde dos seus consumidores, a ideia em si não esta errada, porém, a autora acredita que deveria ser aprofundado aos principais conceitos do marketing.
Atualmente o marketing é um processo social, fazendo com que grupos de pessoas obtenham aquilo que necessitam e quando necessitam, sendo então uma função fundamental para o leite. É importante lembrar que as mudanças ocorridas no mercado leiteiro e dentre outros, não se dão exclusivamente decorrentes as exigências das vigilâncias sanitárias, que certamente passaram a ser muito mais rigorosas, mas sim através das exigências dos seus próprios consumidores.
2. OS CINCOS MODAIS MAIS UTILIZADOS NO BRASIL
Antes de chegarmos, a qualquer conclusão, devemos conhecer os modais, que utilizamos, com suas principais vantagens e desvantagens:
2.1 Rodoviário
O modal rodoviário se da através das rodovias brasileiras, que por sua vez, surgiram no século XlX, obtendo ampliação através do governo Vargas em 1932 com a criação do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Em 1950 se inicia a implantação de indústrias automobilísticas, acelerando então o processo de industrialização e mudança da capital federal para Brasília. 
Desde então o modal rodoviário passa a ser um dos principais escoamentos de cargas e pessoas no Brasil, porém, no setor rodoviário de cargas, a frota nacional de caminhões representa cerca de 70%, possuindo mais de 15 anos de idade, o que acarreta em acidentes e quebras constantes, implicando num alto custo e alto consumo de óleo diesel. Por este motivo é necessário realizar a renovação da frota e manter os cuidados e revisões mecânicas em ordem.
O setor rodoviário é um dos maiores e mais utilizados atualmente, porém, enfrenta enormes barreiras e dificuldades, sendo uma delas os altos índices de roubos de carga, estimados em US$ 32 milhões/ano segundo a CNT. Dentre as cargas transportadas no modal rodoviário as mais visadas são têxteis e confecções (15%), alimentícios (12%), eletroeletrônicos (10,6%) e higiene e limpeza (7,1%). De acordo com os dados divulgados pela CNT, cerca de 97,2% dos roubos de carga concentram-se nas regiões do Rio de Janeiro com 63,6% e São Paulo com 33, %.
Infelizmente a atual legislação para o modal rodoviário é insuficiente perto de tamanha perda com roubos e furtos, onde a atual legislação (lei 10.446, 8 de maio de 2002) criada através de uma CPI, determinando então que a PRF (Policia Rodoviária Federal) passasse a atuar de forma incisiva nas questões voltadas ao roubo de carga. Atualmente, circula um projeto de lei 187/97 do deputado Mário Negromonte,que visa a prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo de carga, porém, o projeto supracitado ainda não fora votado legalmente. (Modal Rodoviário, s.d.)
2.2 Ferroviário
O transporte ferroviário surgiu no Brasil através de Dom Pedro ll; em 30 de abril de 1854 no Rio de Janeiro, o primeiro modal ferroviário percorreu cerca de 14, ligando a Baía de Guanabara até Raiz da Serra, sendo então, apelidada como Baronesa. 
No Brasil, possui-se cerca de 30 mil Km de ferrovias, numero este inferior quando comparadas as ferrovias da Argentina, que sendo um pais menor que o Brasil, possuem cerca de 35 mil Km de ferrovias ativas. Um dos pontos negativos das ferrovias Brasileiras, são suas condições e quantidade de anos que operam, visto que cerca de 35% das nossas ferrovias operam a mais de 60 anos, transportando até então milhares de toneladas de carga e pessoas, porém, ainda assim é possível identificar um crescimento de 32% nas ferrovias brasileiras quando comparado o ano de 2002 a 2005. (Modal Ferroviário, s.d.)
2.3. Aéreo
Em 23 de outubro de 1906, acontece o voo histórico do mineiro Alberto Santos Dumont, sendo considerado o pai da aviação, pois foi capaz de criar um dirigível mais pesado que o ar, porém, capaz de voar. A primeira empresa no Brasil a transportar passageiros, foi a Condor Syndikat em junho de 1927, fundando a Varig (Viação Aérea Rio-Grandense). 
Atualmente, possuímos diversas empresas atuando no modal aéreo brasileiro, dentre elas estão LATAM, GOL, AVIANCA, AZUL e dentre outras, já no âmbito das companhias internacionais, possuímos American Airlines, Continental Airlines, United Airlines, Lufthansa, Iberia, Japan Airlines, South African Airlines, British Airways, Air France, Air Canada entre outras. Os principais volumes de passageiros estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador Recife, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Manaus, enquanto o maior volume de carga destina-se a São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus Brasília e Belo Horizonte.
O modal aéreo contribui para a redução de distancia/tempo, devido a agilidade do seu transporte, percorrendo de forma rápida longas distâncias e diminuindo o tempo de percurso drasticamente quando comparado a outros modais, sendo este também um modal útil e seguro, porém, tamanha agilidade reflete em seus custos. (Modal Aereo, s.d.)
2.4 Aquário
Atualmente o modal aquaviário brasileiro é composto por vias marítimas e portos e terminais portuários, havendo dois subsistemas, sendo eles: fluvial ou de navegação de interior, utilizando hidrovias e rios navegáveis e o marítimo que abrange a circulação da costa atlântica. Conta com aproximadamente 44 mil Km de rios, dentre eles 29 mil Km são naturalmente navegáveis, porém, apenas 13 mil Km são efetivamente utilizados economicamente no transporte de soja, óleo vegetal, madeira e dentre outros, obtendo menos custo de frete, fazendo deste um modal importantíssimo na logística de transporte.
A parte marítima tem cerca de 7.500 mil Km de vias utilizáveis, sendo este o modal mais utilizado no comercio internacional ou longo. Fazem parte destes subsistemas os chamados portos e terminais fluviais que totalizam 45 portos e 131 terminais privativos de acordo com a ANTAQ (2010). 
No ano de 2008 este modal transportou cerca de 537,7 milhões de toneladas de cargas a granel e de contêineres. Já em 2009, constatou-se movimentação de 637,6 milhões de toneladas de cargas, um aumento significativo. 
Suas principais vantagens se dão decorrente a variado tipo de carga que pode transportar através deste modal, bem como baixo custo de frete e impacto ambiental, porém, suas desvantagens são os transbordos até os portos, pouca flexibilidade nos serviços prestados e grande quantidade de congestionamentos nos portos de embarcação. 
Dutoviário
O transporte dutoviário ocorre através de tubos (dutos), suportando grandes quantidades de produtos líquidos e gasosos, como petróleo e seus derivados, conhecidos como oleodutos, privilegiando o transporte de fluidos, como: gases, líquidos, sólidos, granulares e derivados de minério. Muitos destes modais são feitos de forma subterrânea ou submarinas de forma que não se pode vê-los, sendo então um ponto positivo, pois reduzem os custos de transporte e minimiza quaisquer riscos causados a outros veículos. Uma das suas principais características é a sua funcionalidade, pois atua 24 horas por dia e todos os dias da semana, podendo sofrer pausas em seus funcionamentos apenas para possíveis manutenções e/ou mudança de produto transportado.
Seus pontos positivos são: Alta confiabilidade, pois possui poucas interrupções, pouco influenciado por fatores meteorológicos, baixa perda de produto, baixo risco de avaria, pouca mão de obra, indicada para produtos perigosos, dispensa utilização de embalagens, economia de transmissão em larga escala e longas distancias.
Já seus pontos negativos são: numero limitado de serviços e capacidade, em casos de avarias nos dutos, estes poderão causar grandes catástrofes, necessidade de altos investimentos e capitais, não indicados para pequenas quantidades e curtas distancias, baixa flexibilidade. (Modais, s.d.) (Transporte Dutoviário, 2015)
A LOGÍSTICA / TRANSPORTE DO LEITE
Chegamos então, a resposta da pergunta: Indústria de Laticínios: qual (is) é (são) o (s) modal (is) mais indicado (s)?
Para o transporte de laticínios, chegamos à conclusão de que o melhor e mais seguro modal a ser utilizado dentro do território brasileiro, é o rodoviário, pois apesar dos seus pontos negativos, é o modal que melhor atende os produtos perecíveis, obtendo baixo custo de fretes comparados a outros modais e atendendo também 100% do nosso território nacional; o produto poderá ser distribuído e pulverizado a todos os seus consumidores de forma saudável e confiável. Demais modais, como Dutoviários, são destinados a petróleo e gases, ou seja, produtos químicos diferentemente de produtos perecíveis como os lácteos. É importante ressaltar, que a qualidade deste modal deve ser analisada, pois se refere a um produto perecível, devendo atender as exigências dos seus consumidores e vigilância sanitária.
4. CUSTOS LOGÍSTICOS 
Existem poucos estudos que falem sobre os custos logísticos considerando todo o processo logístico, a maioria dos estudos realiza suas analises direcionadas para custo individuais de armazenagem, transporte entre outros, ou seja, deixam de associa-los aos processos logísticos. Na pratica isso é dificultado, pois a associação das práticas de identificação e coleta de dados dos custos logísticos ao longo da cadeia de abastecimento, distribuição e produção se torna muito difícil. Com a grande competitividade existente em quase todos os ramos da economia, tendo como principal objetivo na gestão de custos logísticos determinam caminhos que oportunizem as organizações, obterem de forma conjunta “uma redução nos custos e a melhoria do nível de serviço oferecido”. Os custos logísticos possuem como um de seus princípios do atendimento aos clientes no mercado. Normalmente as empresas possuem a tendência em focar os seus custos dentro apenas de suas atividades. É muito importante que os gestores dos sistemas logísticos conheçam, compreendam e utilizem as informações que os custos fornecem. 
Quando falamos em custos logísticos, a primeira ideia que vem na cabeça é o custo com frete ou transportes, apesar de ser o mais significativo, os custos não se resumem apenas a isto. Podemos identificar custos de armazenagem, nos estoques, no processamento de pedidos e é claro, no transporte. 
5.0 ENSAIO ACADÊMICO DISCRITIVO
Com base no desafio proposto que nos foi dado de analisar a situação atual e determinar o
Melhor modal de transporte a ser utilizado em uma organização industrial no seguimento de
Alimentos laticínios e quais os custos associados à escolha do modal.
O modal rodoviário e ferroviário é o ideal para que se tenha baixo custo, entrega no tempo
Necessário e segurança, depois de ser recebido no CDsdestino, o produto será armazenado
Para então ser distribuído. O modal escolhido revela a necessidade de custo ∕ benefício para a empresa, como se viu o Leite passa por vários processos e adições de insumos para que se tenha um produto de Qualidade e longa-vida. Esse leite além de passar por um tipo de pasteurização Diferente (UHT), o seu envase é deve ser feito de forma asséptica e embalado em embala gema Apropriada e resistente. O processo de pasteurização UHT (Ultra High Temperatura), o leite é submetido a uma temperatura altíssima de 135 a 140°C durante 4 segundos. Com esse tempo Curto de alta temperatura o leite não sofre nenhuma mudança de sabor ou coloração. O Processo é contínuo e se realiza em sistema fechado para evitar contaminações por Microrganismos e são acondicionados em embalagens, que tem ao todo 8 camadas com o
Propósito de isolar o leite, seja de luz ou gases, que venham a influir na qualidade do produto.
Toda essa tecnol. Gia empregada aumenta o tempo de prateleira do leite de 3 dias do leite de
Saquinho (hoje não utilizado por ser um produto de alto custo de distribuição e troca), para 6
Meses, que é o tempo de prateleira do longa-vida.
6.0 CORPO DE ENSAIO
Após os processos finais, o produto, nesse caso o leite é acondicionado em caixas,
Embalagens são esterilizadas através de uma solução de peróxido de hidrogênio e em seguida
É adicionado o leite em seu interior através de um processo automático e asséptico.
Através do fluxograma abaixo podemos acompanhar a armazenagem, transporte e
Distribuição de outros produtos lácteos.
No caso do leite, depois do envaze o produto é acondicionado em caixas de papelão, sendo
Que 12 unidades por cada caixa, e seguem na esteira para serem empilhados nos paletes
Também usados no caso de produtos como o doce de leite, leite condensado, o creme de leite
São colocadas 600 caixas de leite longa-vida em cada palete e as empilhadeiras deixam cada
Palete em um local pré-estabelecido no galpão de estoque. Esses paletes são separados por lote e contabilizados por leitora de códigos de barras que Armazena data, hora, local e quantidade estocada. Este sistema é enviado para o programa, então é dado entrada no estoque para que sejam feitos posteriormente as notas fiscais. Separados os pedidos, o leitor coleta os códigos de barras a cada palet que vai sendo posto no caminhão e os envia ao sistema para que seja emitida a Dafne. Os palets são postos, deixando um espaço para que se possa transitar e o ar possa refrigerar o produto empilhado. 
Depois de lacrado o caminhão segue para os CDs, para que sejam estocados em ambiente
Adequado para manter a refrigeração de produtos como o iogurte, manteiga, ricota, queijo,
Requeijão, nata, etc., ou se necessitar de viagem a baldeação dos palets aos veículos menores de entrega ou até mesmo em vagões do trem, que levará a mercadoria ao destino final. Os palets representam menos mão de obra e mais segurança na hora da baldeação, reduz em
Até 70% o risco de avaria do produto o que gera maior lucratividade, tendo em vista que um
palet é acondicionado centenas de caixas em cada um deles, o que poderia causar grande transtorno e alto prejuízo para a empresa.
O modal rodoviário é adequado para o transporte de mercadorias perecíveis, bem como produtos acabados ou semiacabados. É o principal meio de transporte realizado no Brasil. Contudo, devido às suas desvantagens em relação a outros modais, houve uma mudança com o passar dos anos de pensamentos e ações que devem influenciar a sua participação na matriz modal. Essa redução propiciará aos outros modais a contribuir de forma mais eficiente para o transporte de cargas no Brasil.
Entre suas características podemos citar a maior representatividade entre os modais existentes, é adequado para curtas e médias distâncias, o baixo custo de implantação, o serviço de entrega porta a porta, a maior flexibilidade com a grande extensão da malha, o tempo de entrega ser mais confiável, e a integração de todos os estados brasileiros.
O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar
Grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos e ainda seus custos logísticos são menores em relação ao rodoviário, em contrapartida tem viagem mais demorada, porém deve-se como em todo o planejamento, obter com precisão a data limite da entrega, podendo fazer o planejamento do tempo necessário via modal ferroviário. (ANTT , s.d.)
O sistema ferroviário nacional é o maior da América Latina, em termos de carga transportada, mas ainda é deficiente em questões de abrangência, pois não integra todos os estados do Brasil. (Infraestrutura Ferroviária, s.d.)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realizar o desafio profissional acadêmico, pode-se concluir que o trabalho teve como
Cenário o as Questões de Logistica em uma Empresa de Laticínios, na medida em que foi
Discutida a abrangência que a atividade do setor exige. É preciso que haja uma modernização na cadeia de suprimentos, pois a implantação de tecnologias é muito importante, para que não haja desperdícios de recursos. As novidades em tecnologia, tanto na fabricação e distribuição são as alternativas de soluções para o mercado. Com o modal ferroviário é possível chegar com mais segurança, com baixos custos, maior capacidade de carga e adequado para grandes distancias, porém apresenta demora na conclusão de entrega de mercadorias. Sem dúvidas o modal rodoviário, torna-se uma alternativa atraente apesar de serem produtos que merecem certa atenção, por se tratarem de produtos perecíveis, mas ainda assim se adaptam perfeitamente a este tipo de transporte, além de não possuírem alto valor econômico.
Um dos principais problemas voltado a este tipo de modal é referente a infraestrutura do
Transporte, rodoviário, que em muitas regiões se encontram em péssimo estado de
Conservação, gerando o aumento dos custos de manutenção de frota. Assim, as vantagens
Promovidas pela logística no setor de transporte devem ter a contrapartida por parte do
Governo no que diz respeito à manutenção de vias e no auxílio na relação entre empresas
Contratantes e contratadas. Por fim, podemos afirmar que o consumo do leite ao longo de todos os anos levantados, teve oscilação junto aos seus consumidores, vezes menores e vezes maiores, porém, o consumo da bebida é interruptivo, ou seja, por mais quedas que as indústrias leiteiras venham a enfrentar, o produto não deixará de ser consumido.