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Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Trabalho da disciplina: Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas
 Tutor: Prof. Josué José da Silva
Local : Rio de Janeiro
Ano: 2017
Estudo de Caso :
Anne Riley: Dispensada
Mudanças na Carreira Profissional
REFERÊNCIA: SUCHER, S. J.; ANDREW S, P. Anne Riley: Dispensada. Harvard Business School, set. 2011.
O estudo de caso, relata a experiência vivida de Anne Riley na empresa Storrow.Riley se formou em 2005 em uma universidade de alto nível e obteve o diploma de Bacharel e Ciências em contabilidade com foco em finanças.Foi Contratada por um dos maiores bancos de investimentos do mundo como analista, se mudou para Nova York onde ficava a filial da empresa.Ela havia traçado um objetivo de fazer um MBA e dedicar a uma carreira em uma grande empresa de PE.Riley havia recebido várias ofertas, mas após três anos no banco de investimentos, recebeu uma oferta de um cargo de analista na Storrow, em julho de 2008, ela se mudou para a sede da empresa em Chicago, Illinois. 
Storrow , uma empresa fundada em 1989, seus 700 funcionários trabalhavam em 12 países e as empresas no portfólio da empresa empregavam mais de 200.000 pessoas em todo o mundo, ela aceitou a Storrow por conta do prestígio da empresa.Era analista no grupo de aquisição e trabalho nos investimentos de fabricação da empresa, ela “escolheu esse setor porque era considerado o melhor grupo da Storrow e também no setor onde a empresa se iniciou”. Riley gerenciou empresas de fabricação que já eram portfólio da Storrow. A maior parte do trabalho em grupo, consistia em gerenciar o portfólio atual, incluindo monitorando as iniciativas de cortes de custos, observando e medindo o desempenho, gerando projeções financeiras e recomprando dívidas.
Storrow em 2008, tinha a equipe de analistas que era composta de 25 analistas pré-MBA que haviam sido contratados ao mesmo tempo e treinados juntos. Dois analistas eram destacados para cada grupo de setor na empresa e um tutor sênior era selecionado para cada analista, os analistas do nível da Riley recebiam um salário de R$ 100.000 com a possibilidade de um bônus representava um aumento significante. O private equity era visto como uma recompensa pelo trabalho duro na área bancária. Como era comum e esperado no setor, Riley havia planejado permanecer na Storrow por dois anos antes de fazer o MBA.
Em 2008 a equipe de analistas da Storrow havia entrado no momento em que a economia global começou a implodir. Nesse período o PE parecia ser o último setor dos serviços financeiros a ser afetado pela crise , Riley pensou que, como os analistas eram mão de obra muito barata para a empresa e de qualquer modo, em dois anos estaríamos saindo para a escola de negócios, eles estariam seguros.Para sua surpresa Riley e outros analistas foram dispensados.
 O chefe de Riley explicou que a empresa vinha sendo pressionada a cortar custos para reduzir taxas de administração, por isso a empresa decidiu fazer os cortes, principalmente no nível júnior, mesmo que isso pudesse afetar futuros recrutamentos, ele a garantiu que a decisão não foi baseada em habilidade ou mérito, mas no fato dos analistas no nível da Riley estavam há apenas cinco meses na empresa e ainda tinham que desenvolver suas habilidades. Seu chefe deixou claro que ela podia usar o escritório até o dia 31 de dezembro e que podia usar os recursos da Storrow para encontrar um novo emprego, o salário e os benefícios de saúde permaneceriam até 31 de janeiro e ela também receberia o bônus prometido, com base em seus cinco meses de trabalho.
Riley temia que ser dispensada a forçasse a se desviar a carreira metódica que seguia, ela temia de perder o conforto de saber qual seria a próxima etapa em seu desenvolvimento profissional e em como se recuperaria caso a Storrow a dispensasse, um cargo de grande status na Storrow não era fácil de se substituir, mesmo que fosse, as empresas de PE haviam parado de contratar. 
Riley se sentia solitária, porque tinha se mudado para Chicago por causa deste trabalho e tinha deixado sua família e amigos em Nova York. Suas preocupações eram porque, a economia estava uma bagunça, seu bônus iria se esgotar antes de encontrar um novo emprego.Ela ligou para os amigos e família para dar as notícias e ficou surpresa ao descobrir que muitos reagiram com indiferença, ela achava que havia feito tudo certo e se sentia derrotada. Ela reconheceu a importância da ajuda do networking que a Storrow havia oferecido e percebeu que não precisava estar no escritório, ela podia ter reuniões de networking na Starbucks ou por telefone.
Os gerentes sugeriram que Riley tentasse um cargo na Memorial Automotive Technologies(MAT), uma empresa de fabricação que se concentrava em peças para automóveis e que havia sido gerenciada por seu grupo na Storrow, na época, a MAT era perto de Chicago e era o maior investimento da Storrow e a maior prioridade da empresa. A função era descrita como “ a oportunidade de assumir grande responsabilidade como a mão direita do diretor executivo da MAT, para ela mesmo não fazendo negócios, seria como se ela ainda estivesse trabalhando para a Storrow, mas de modo mais gerencial. Ela aceitou o cargo em Dezembro de 2008 e negociou uma data de início em 12 de janeiro de 2009.Neste meio tempo, um antigo colega da Storrow que também fora dispensado da Storrow recebeu o cargo que ela havia aceitado semanas antes e ela acabou ainda mais abaixo na hierarquia, trabalhando com o diretor financeiro de um dos seis negócios principais da MAT, a função consistia em reunir relatórios financeiros de mais de 30 unidades de negócios, treinar os diretores executivos em previsão de orçamento e implementar as métricas da MAT nos níveis locais.
Em agosto de 2010, Riley se matriculou no programa de MBA da HBS.Ela conheceu alunos que também haviam sido dispensados e encontrou conforto na troca de experiências. Ela decidiu passar novamente por um processo de entrevistas para PE. Em janeiro de 2011, no primeiro ano de MBA esperava pela recrutadora da Goldman Schs’ Private Equity Group. Era um trabalho de verão que esperava resultar em uma oferta para um trabalho permanente após a formação, ela estava confiante em suas habilidades que a empresa procurava em um Associado sênior de PE.
•          Questão 01:
Você faria algo diferente de Anne ao ser comunicado do desligamento?
Questão 02:
•      As razões do desligamento são justas?
•          Questão 03:
Um currículo com 5 meses de trabalho pode significar algo para o selecionador?
•          Questão 04:
O MBA foi uma ação importante para o seu plano de carreira? Como você planejaria a sua carreira se estivesse no lugar de Anne?
Sim, mas assim como eu estou fazendo, acho que ela deveria primeiro ter feito o MBA para depois ir trabalhar na área desejada, porque a teoria junto com a prática faz muito mais diferença do que ela só trabalhar com outras pessoas no dia a dia.
Eu me planejaria, me organizando com metas e objetivos, afinal de contas se não houver uma organização não tem como haver um futuro adequado, porque não adianta eu ter em mente “a eu desejo ser isso ou aquilo”, se eu não tiver uma ótima preparação e iria fazendo a graduação e pós de acordo com o desejado, após a conclusão eu investiria no mercado de trabalho, mas não deixando de lado as especializações.
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