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Fisiologia II Profa. Beatriz C. S. Leão Motilidade do TGI Paredes musculares do TGI à motilidade Motilidade: movimentos da parede do trato digestório. propulsora, retentora ou mista Funções da motilidade: Propulsionar o alimento de um segmeto para o outro; Reter a ingesta em um determinado segmento para que haja a digestão, absorção ou armazenamento; Quebrar fisicamente o alimento e misturá-lo com as secreções digestivas; Circular a ingesta para que todas as suas porções entrem em contato com as superfícies absortivas. * Tempo de trânsito Músculo liso gastrointestinal – função como sincício Junções abertas entre as células (gap junctions) à fluxo de íons de célula a célula; Função como sincício à propagação do estímulo elétrico de uma fibra a outra; Atividade contínua, porém lenta do músculo liso; 2 tipos básicos de variações elétricas: Ondas lentas à não são potenciais de ação! Pontas Variações elétricas no tubo digestivo - Oscilações ritmicas e espontâneas dos potenciais de membrana em repouso à ritmo elétrico basal; - Coordena o ritmo de contrações: aparecimento de potenciais em ponta, que causam de fato a contração muscular; - Ondulação na atividade da bomba de Na+/K+ que se propagam pelo sincício; - Presentes em todas as porções de músculo liso do TGI; - Frequência oscila de acordo com a porção do TGI. Variações elétricas no tubo digestivo Ondas lentas • Ondas lentas (despolarização elétrica incompleta): Repouso Segundos Variações elétricas no tubo digestivo Ondas lentas Potenciais em ponta Limiar de despolarização Repouso Despolarização completa: Quando atinge um potencial limite de despolarização (<40 mV) ocorre a abertura de canais de cálcio voltagem dependentes e, dessa forma, a contração muscular. Despolarização • Potenciais em ponta: As oscilações do potencial de membrana em repouso facilitam momentos para ocorrência de contrações. Variações elétricas no tubo digestivo Durante os potenciais em ponta ocorre entrada de cálcio nas células e contração da musculatura lisa. Variações elétricas no tubo digestivo As ondas lentas não causam por si diretamente a contração muscular. Importância do ritmo eletro-basal: Coordena as contrações do tubo digestivo; A frequência de pontos de despolarização depende do segmento e consequentemente da atividade motora. ESTÔMAGO = 3 ciclos/min DUODENO = 12 ciclos/min ÍLEO = 8-9 ciclos/min Movimentos no tubo gastrointestinal 1) Propulsão 2) Mistura 1) Movimento propulsivo: Estimulado pela distensão da parede; Peristaltismo à anel contráctil em torno do tubo digestivo que se propaga. Contração da musculatura 2-3 cm anterior ao estímulo Relaxamento da musculatura posterior ao estímulo A peristalse se propaga no sentido aboral por alguns centímetros e cessa. Novo estímulo à deflagra uma nova onda peristáltica. Por que a peristalse sempre se propaga no sentido aboral? “Lei do Intestino”: contração anterior e relaxamento receptivo posterior. 2) Movimento de mistura: Contrações constritivas locais com a formação de anéis de segmentação; Há pouca propulsão. Transporte e mistura do alimento no TGI Ingestão dos alimentos Herbívoros: lábios, língua, incisivos Carnívoros: movimentos de cabeça e patas Onívoros: lábios, focinho e movimentos de cabeça Os dentes são construídos para a mastigação. Mastigação cortar rasgar amassar, moer Mastigação Mecanismo reflexo dependente do paladar; Funções: ↓ tamanho para facilitar a digestão ↓ atrito com o tubo digestivo Umidificação à mistura com a saliva ↑ da superfície de contato Reflexo da mastigação: 1) Alimento na boca à inibição da musculatura da mastigação (mandíbula cai). 2) Reflexo de estiramento dos músculos da mandíbula àcontração rebote. Deglutição O alimento passa pela faringe à comum ao sistema respiratório e digestivo. inibe o centro respiratório e controla a contração da faringe e início do esôfago à evita a entrada do alimento na traquéia. Durante a deglutição ocorre inibição da ventilação. Evento complexo àcontrolado pelo centro da deglutição Fases da deglutição: Oral – inicia o processo de deglutição (voluntária) Faríngea – passagem do alimento pela faringe até o esôfago Esofágica – passagem do alimento da faringe até o estômago Fase oral: alimento empurrado para a parte posterior da boca, pela língua, força o bolo para a faringe. Fase faríngea: 2. Palato é empurrado para cima. 3. Laringe tracionada fecha a epiglote. 4. Cordas vocais se aproximam. . 1. Início da fase faríngea 5. contração da faringe (peristalse se propaga pelo esôfago) e relaxa o esfíncter esofagiano superior. . O reflexo da deglutição dificulta a intubação antes de cirurgias. Fase esofágica: Transporte do alimento da faringe até o estômago, via esôfago; Movimentos peristálticos; Relaxamento dos esfíncteres esofágicos: superior e inferior. CARACTERÍSTICA DA MUSCULATURA DO ESÔFAGO: Lisa (linha contínua) à controlada pelo SN Entérico; Estriada (linha pontilhada) à controlada pelo nervo vago (fibras aferentes e eferentes). ORAL ABORAL Motilidade no esôfago: Peristaltismo primário à continuação das ondas originadas na faringe durante a deglutição. Peristaltismo secundário à resultam da distensão do esôfago pela presença de alimento. Relaxamento receptivo dos esfíncteres à permitem a entrada do alimento. * Esfíncter esofagiano superior * Esfíncter esofagiano inferior Falha no relaxamento do esfíncter esofagiano inferior leva à ACALASIA A falha no fechamento do esfíncter esofagiano inferior causa REFLUXO O refluxo ácido causa a sensação de queimação e pode causar úlceras no esôfago. Antiperistaltismo: Vômito ou êmese e regurgitação; Através do vago controlado pelo centro do vômito; Estímulos: distensão da parede, irritação da mucosa, estímulos centrais, drogas. Equinos: esôfago entra obliquamente no estômago e o esfíncter esofágico inferior é bem desenvolvido. Características anatômicas dificultam a êmese. Permite que a distensão do estômago bloqueie a abertura do estômago de forma semelhante a uma válvula.
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