Aula9 Complexo Teniase Cisticercose

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Complexo Teníase-Cisticercose
Prof. Ivan Moura Lapera, M.Sc.
Medicina Veterinária
UNIRP – São José do Rio Preto/SP
Referências históricas
Relação entre formas evolutivas
Relevância econômica
Relevância em saúde pública
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Forma adulta Forma larval
Taenia saginata Cysticercus bovis*
Taenia solium
Cysticercus cellulosae*
Cysticercus racemosus*
Forma larval não tem 
nome científico!
*nomes vernaculares
Comprimento
T. saginata – 2 a 15m
T. solium – 2 a 8m
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Lux Hoppe
University of Wisconsin
University of Wisconsin University of Wisconsin
Taenia saginataTaenia solium
Ramos uterinos: 7 a 16 14 a 32
University of Wisconsin
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ventosas
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Taenia saginata Taenia solium
Hospedeiro Intermediário Hospedeiro Intermediário
Hospedeiro Definitivo Hospedeiro Definitivo
*
PPP Teniose: 90 dias
PPP Cisticercose: 15 dias a anos
Período Patente: Vários anos
Viabilidade dos ovos: até 2 anos
PATOGENIA
HDHI
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Transmissão
Fatores:
prevalência e intensidade
número de ovos produzidos
mecanismos de disseminação
longevidade e infectividade dos ovos
-> Poluição fecal do solo e água (humano -> animal)
peridomicílio
trabalhadores rurais
disseminação por aves e insetos
tratamento inadequado do esgoto
biofertilização (sem tratamento adequado)
-> Ingestão de carne crua ou mal cozida (animal -> humano)
Patogenia
Teniose
✓ Geralmente assintomática
✓ Ação irritativa – inflamação da mucosa intestinal
✓ Sinais clínicos – evacuação de proglotes, dor abdominal, náusea, perda 
de peso, aumento de apetite
Cisticercose
✓ Animais – geralmente assintomática - diagnóstico post mortem
✓ Humanos – depende da localização
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Taenia saginata Taenia solium
Relevância
econômica
Relevância em
saúde pública
Relevância em saúde pública Relevância econômica
RIISPOA
Título V – Da Inspeção Industrial e Sanitária
Capítulo I – Da Inspeção Industrial e Sanitária de Carnes e Derivados
Artigo 185 – Cisticercus bovis
Artigo 197 – Cisticercus celullosae
Cisticercose bovina e suína
Procedimento de inspeção
Destinação das carcaças
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Cisticerco calcificado Cisticerco vivo
DESTINO DE CARCAÇAS CISTICERCÓSICAS
Infecção cisticercósica de alta intensidade
Mais de 1 cisto, menos do que alta intensidade
Aproveitamento condicional pelo uso do calor
Único cisto viável 
Frio – 15 dias a -10°C 
Salga – salmoura 21 dias a -10°C
Único cisto calcificado
Liberada para consumo direto
Cisticercose
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Demonstrativo do valor pago para os produtores conforme o 
destino dado as carcaças portadoras de cisticercose bovina.
Até 30% a menos!
Prevalência anual de cisticercose em bovinos abatidos em frigoríficos sob 
SIF no Estado de São Paulo (1980-2001).
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Cisticercose suína
Porco “caipira”!
*
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Teniose humana
Prevalência entre 1 e 3%
Cisticercose humana
Forma viscerotrópica ou
disseminada
Forma ocular
Neurocisticercose
Formas de Infecção
Água
Alimentos
Auto-infecção
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Diagnóstico
Teniose
Métodos coproparasitológicos (Kato-Katz)
Detecção de coproantígeno
Cisticercose
Tomografia Computadorizada
Ressonância Magnética
ELISA e Eletroimunotransferência (EITB)
Diagnóstico post-mortem
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Humanos
Teníase – Praziquantel ou Niclosamida
Cisticercose – remoção cirúrgica?
Bovinos
Albendazol*
Suínos
Oxfendazol*
Promove a calcificação dos cisticercos*
Tratamento
Educação Sanitária
Hábitos básicos de higiene
Boas práticas de preparo dos alimentos
Inspeção
Utilizar apenas carne de boa procedência
Tratamento da Água e Esgoto
Identificação dos focos
Tratamento dos portadores*
Comunicação às autoridades*
Profilaxia
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ivanlapera@yahoo.com.br