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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL - UNIBRASIL DETERMINAÇAO DO TEOR DO ÁCIDO ACÉTICO NO VINAGRE CURITIBA 2016 Eloá Américo Salvador Fernanda Plenz Jonathan da Cruz Pamela de Barros Vilarino DETERMINAÇAO DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO DO VINAGRE Relatório apresentado à disciplina de Química Analítica, como requisito parcial de avaliação, sob orientação da professora Thalita Gilda Santos Benghi. CURITIBA 2016 INTRODUÇÃO O vinagre é um condimento muito utilizado nas cozinhas, sendo uma solução aquosa diluída, nela encontramos o ácido acético com odor característico, liquido claro e solúvel em água, que é predominante na solução aquosa com um teor de 4 a 8% m/l de ácido acético, que o mesmo é produzido pela fermentação do álcool etílico, por ação da bactéria Acetobacter aceti. O ácido acético é um ácido fraco e reage com uma base forte, portanto é utilizada uma titulação de neutralização, o titulante é padronizado com o hidróxido de sódio 0,1 mol/L e o indicador de fenolftaleína. A porcentagem de acidez no vinagre tem que estar de acordo com a informada na embalagem, e a mesma analisada estava dentro dos padrões estabelecidos. A reação que ocorre entre o ácido fraco (ácido acético) e a base forte, é uma reação muito rápida e completamente, sendo assim usamos o método de volumetria. Há uma enorme variedade de aplicações do ácido acético no ramo industrial, sendo uma delas o composto principal do vinagre, e uma em destaque na produção de plásticos, adesivos e papéis, nas indústrias pesqueiras, assim como nos barcos de pesca que não possuem condições de armazenar seus produtos sob refrigeração, a utilização de soluções de ácido acético é muito recomendada e eficiente. Uma concentração de cerca de 1000 - 5000 g /kg de produto permite a redução de até 10 vezes a flora microbiana presente no produto não tratado, assim como permite a estocagem por até 36 horas sem uso do frio. 2. OBJETIVOS O objetivo é determinar o teor ácido acético por meio da titulação em amostra de vinagre comercial (titulado) usando uma solução padronizada de (titulante) em 3 tipos de indicadores fenolftaleína, vermelho de fenol e azul de bromotimol. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS Bureta de 100 ml; Suporte universal; Garra de dois dentes; 5 fracos de erlenmeyer de 250 ml; Béquers de 50 ml; Pipeta de 5 ml Pipetador pipump; 3.2 Reagentes e soluções Indicador de fenolftaleína; Vinagre; 0,1 mol/L; Azul de bromotimol; Vermelho de fenol; Água destilada; 3.3 MÉTODO Primeiramente enumeramos 5 frascos de erlenmeyer de 1 a 5 e adicionamos 20 ml de água destilada e 2,5 ml de vinagre comercial com uma pipeta volumétrica de 5 ml em cada um dos frascos. Nos 3 primeiros frascos colocamos 3 gotas do indicador fenolftaleína, no 4º frasco adicionamos 3 gotas de azul de bromotimol e no 5º frasco 3 gotas de vermelho de fenol. A bureta foi ambientalizada com solução de 0,1 mol/L e depois foi preenchida com o titulante 0,1 mol/L até o marco de 100 ml. Feito isso iniciamos a titulação, colocou-se o erlenmeyer com o vinagre e o indicador embaixo da bureta zerada contendo 0,1 mol/L. Foi-se abrindo a torneira (dispositivo que libera a solução) aos poucos até ver a mudança de coloração da solução, sempre agitando o erlenmeyer para que a solução não se concentre só no meio. Quando visualizamos a mudança de coloração fechamos a torneira e anotamos o valor do volume. Esse processo foi realizado nos 5 frascos. 4. RESULTADOS Volumes e cores obtidos: Frasco 1 - 31,5 ml Frascos 2 -20 ml Frasco 3 - 19 ml Cor - Rosa Cor - Rosa Cor - Roxo Frasco 4 – 19 ml Frasco 5 – 17,6 Cor – Azul Cor- Rosa quase vermelho + + Média dos volumes titulados:20,16 ml Volume médio em Litros:0,02016 L Fator de correção: 0,9 Concentração de:0,1 mol/L Massa molar de : 60,05 g/mol Volume de vinagre: 2,5 ml = de = 0,10895g -------------- 2,5 ml X --------------- 100 ml X= 4,358 % de teor de ácido acético 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O valor encontrado de teor de acidez no vinagre comercial foi satisfatório e dentro do padrão estabelecido pela legislação brasileira que varia de 3,5% a 8% m/v. O resultado obtido foi 4,35% de teor de ácido. REFERÊNCIAS http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/05/Aula_pratica_4.pdf RUSSEL, John Blair. Química Geral; vol. 2, 2° Edição; Makron Books, São Paulo; Sp, 2001. P 153
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