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História da EJA. No Brasil. Uma Viajem pela educação. Faculdade Anhanguera de São Bernardo do Campo. Seminário: História da EJA. 1 TUDO COMEÇOU... Período jesuítico 1549 Educação com intenção de difundir o catolicismo. A maior parte da população não tem acesso ao ensino. Embora a intensão de ensino fosse prioritária as crianças existem alguns poucos registros de ensinamento aos adultos. 2 Período Pombalino 1760 O estado passou a controlar financeira e ideologicamente a educação esta foi praticamente reduzida a nada. Durante o período pombalino não há registro de experiências significativas em relação à alfabetização de adultos. 3 A Corte x Constituição Imperial. 1808 a corte no Brasil. Panorama Educacional sofre modificações positivas com a chegada da corte porém destinado apenas a Elite. 1824 constituição Imperial. A Constituição em seu tópico específico para a educação inspiravam Sistema Nacional de Educação que na prática não se efetivou. 4 1827 Dom Pedro cria Lei que muda a maneira de ensinar transformando a escola na época. Adoção do método mútuo para ensinar rapidamente um grande número de pessoas. 1881 Lei Saraiva que determinava eleições diretas foi a primeira a colocar impedimentos aos votos dos analfabetos. Reforça-se a concepção do analfabeto como ignorante e incapaz. 5 1885 regime de escolas de instrução primária de Pernambuco, traz com detalhes a prescrição para o funcionamento das aulas destinadas a receber alunos maiores de 15 anos. 1890 índice de analfabetismo brasileiro é de mais de 80% da população. Censo constata e Pública índice de analfabetismo em torno de 80% da população brasileira. Durante as primeiras décadas do século 20 as modalizações em torno da alfabetização se tornam abundantes devido a vergonha provocada pela publicação da taxa de analfabetos nos intelectuais. 1915 Surgem no Rio de Janeiro as ligas que se organizavam a exemplo da liga Brasileira contra o analfabetismo. Surge método de desanaltabetização Abner Britto “Alfabetização em 7 lições” em busca de mudar o quadro vergonhoso de 80% de analfabetos. Carneiro Leão crítica o empenho em alfabetizar adultos pois considera a alfabetização uma arma perigosa que poderia aumentar a anarquia social. 1921 conferência interestadual no Rio de Janeiro cria escolas noturnas para adultos com duração de um ano. 7 1925 Decreto 16782/A. (Lei Rocha Vaz ou reforma João Alves) Estabelece o concurso da União para a difusão do ensino primário, organiza o Departamento Nacional do Ensino, reforma o ensino secundário e o superior e dá outras providências. 1930 Paschoal Leme, inicia as primeiras tentativas oficiais de organizar o ensino supletivo. Surgem experiências extra-oficiais na alfabetização de adultos com o uso da leitura de Cordel e a carta ABC. 1934 Constituição da República nova. 1936 plano nacional de educação obrigava a gratuidade do ensino primário integral estendido aos adultos. 1945 Aprovação do decreto número 19513 de 25 de agosto de 1945. A educação de adultos torna-se oficial. 1946 A primeira lei orgânica no ensino primário. Construção de material pedagógico apropriado guia de leitura e alfabetização. O apelo para o engajamento voluntário e a falta de acúmulo de experiências que dessem suporte as ações governamentais, contribuíram para que a campanha não obtivesse êxito. Movimentos da educação e cultura popular na década de 50 e 60. 1950 inspirado por Paulo Freire e seu método, o movimento propunha uma educação dialógica que valorizasse a cultura popular e a utilização de temas geradores. ( Uma vez que segundo Olavo de Carvalho a ideia original e métodos anteriores não deu certo, neste caso o próximo paço era implementar a teoria da Pedagogia do oprimido e suas ideias do movimento comunistas) Esses movimentos procuravam a conscientização participação e transformação social por entenderem que o analfabetismo é gerado por uma sociedade injusta e não igualitária. Neste ano movimentos foram muito importantes como por exemplo a Atividades pastorais da Igreja Católica no subúrbio e áreas rurais. 1951 campanha nacional de educação rural capacitação individual e formação agrícola. 1958 Campanha Nacional de erradicação do analfabetismo. 1961 Movimento de Educação de base lei 4.024/61, artigo 2 “A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola”. 1962 Movimento de cultura popular do Recife/ Paulo Freire. Centro popular de cultura da ONE. Conscientização das classes populares: Arte Popular revolucionária educação crítica. 1963 Paulo Freire integrou o grupo para a elaboração do Plano Nacional de alfabetização junto ao Ministério da Educação processo interrompido pelo golpe militar. 1964 Golpe militar. Perseguição e repressão dos movimentos, Necessidade de mão de obra para o estado. Educação passa a ser tecnicista. (O governo acreditava que os problemas do pais deveriam ser resolvidos por especialistas e não em discuçoes ideológicas) Alfabetização funcional, para votar, e tivemos a redução do analfabetismo ao processo de aprender a desenhar o nome. 1966 decreto-lei 57.895 de 20 de dezembro de 66 - determina a utilização dos Fundos nacionais de ensino primário e Médio na alfabetização de maiores de 10 anos. Lei 5379 de 15 de dezembro de 67 criação do movimento brasileiro de alfabetização Mobral. 1967 Mobral com conteúdo crítico e material padronizado além de não garantir a continuidade dos estudos o Mobral movimento brasileiro de alfabetização foi mais um programa que fracassou. 1971 - LDB 5.692/71 em 11 de agosto de 1971 legalização do ensino supletivo 1971 - LDB 5.692/71 em 11 de agosto de 1971 legalização do ensino supletivo 1985 decreto 91.980 de 25 de novembro de 85 substitui o Mobral e cria a fundação EDUCAR com o objetivo de acompanhar e supervisionar as instituições e secretarias que recebiam recursos para executar seus programas. Foi extinta em 1990 quando ocorreu um período de omissão do Governo Federal em relação às políticas de alfabetização de jovens e adultos. Contraditoriamente a Constituição de 1988 entendeu o direito à educação para jovens e adultos. "A educação é direito de todos e dever do Estado e da família..." (Artigo 205). E ainda Ensino Fundamental obrigatório e gratuito inclusive sua oferta garantida para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. Constituição federal de 1988 artigo 208. 1986 Constituição Federal prevê a modalidade de Educação de Jovens e Adultos. 1990 o desafio da metodologia criativa. Universalização do Ensino Fundamental de qualidade fortalecimento da Cidadania e Formação Cultural. 1996 lei 9.394 de 20 de dezembro de 96 regulamenta a disposição constitucional e prevê a modalidade do EJA. Estabelece o dever do Estado com a educação escolar pública que será efetivado mediante a garantia do ensino obrigatório e gratuito inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria - artigo 4. No artigo 37, refere-se a educação de jovens de jovens e adultos que “será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria" no inciso primeiro deixa Clara a intenção de assegurar educação gratuita e de qualidade a esse segmento da população respeitando a diversidade que nele se apresenta. * Criação do PAS, programa de alfabetização solidária polêmico por utilizar práticas superadas como ao assistencialismo. 1998 Projeto de lei 4173/98, propõe o Plano Nacional da Educação e inclui a modalidade de EJA. Criação do Programa Nacional de Educação de reforma agrária PRONERA com o objetivo de atender as populações nas áreas de assentamento. 2000 RESOLUÇÃO Nº 1 DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESTABELECE AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS BASEADA NO PARECER 11/2000 DE CARLOS JAMIL CURY. 2001 Plano Nacional de Educação sancionado pelo presidente da república mantém a modalidade de EJA. Veto aos recursos orçamentários para o EJA. 2003 o governo Lula lançou o programa Brasil Alfabetizado que dá ênfase ao voluntariado apostando na mobilização da sociedade para resolver o problema do analfabetismo. 2004 Educação de Jovens e Adultos secretaria da educação continuada, alfabetização e cidadania. Departamento de Educação de Jovens e Adultos; Departamento de Educação para diversidade e cidadania; Departamento de desenvolvimento e articulação institucional; Departamento de avaliação e informações educacionais, Programas: Brasil Alfabetizado; Conexões de saberes; Escola que protege e Quilombolas. Ações do MEC. Ampliação de vagas; Recuperação e melhoria da escola pública; Valorização do professor; Programa Fazendo Escola - Programa de apoio a EJA; Proposta curricular subsídios e elaboração de projetos e propostas curriculares para 1º e 2º segmento do ensino fundamental; Material didático disponibilizado pela COEJA, Legislação dispositivos legais federais que respaldam a EJA. O desafio do EJA nos dias de hoje, é aperfeiçoar as metodologias que considerem interesses dos Jovens e Adultos, pensar novas formas articuladas com fundo de trabalho e tecnologia, investir seriamente em formação de educadores, renovação de currículo interdisciplinar e transversal, entre outras ações, de forma que essa passa a constituir um direito e não um favor prestado em função assistencialista seja do Governo ou da sociedade. Que a educação seja um bem e que o acesso a ela seja um direito, que o cidadão pode usufruir se assim o quiser, mas, que não seja este o motivo de desqualificar e apodrecer a educação em sua forma plena. Que um diploma não seja o objeto de desejo do ser humano mas sim o conhecimento o qual este representa e que este conhecimento possa sim levar o brasileiro e toda a raça humana a um estado de respeito mútuo. Quando poderemos em fim discutir ideias e não mais remediar a falta delas. Faculdade Anhanguera de São Bernardo do Campo Alunas: Fabiana Karen de Oliveira. Dayana Serzedello. São Bernardo do Campo, 07 de Setembro de 2017. Bibliografia. EDUCAÇÃO, História da. Reforma João Luiz Alves. Disponivel em:<http://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/29024/pdf>. Acesso em: 07 , set. 2017 . LETRA, Pedagogia ao pé da. Histórico da EJA no Brasil. Disponivel em:< https://pedagogiaaopedaletra.com/historico-da-eja-no-brasil/>. Acesso em: 07, set. 2017. PARALELO, Brasil. A Raiz do problema. Disponivel em:<http://brasilparalelo.com.br/serie-brasil/agradecimento/obrigado.html>. Acesso em: 07, set. 2017. R7. Mobral: Ascenção e Crise. Disponivel em:<http://cultura.culturamix.com/curiosidades/mobral-movimento-brasileiro-para-a-alfabetização>. Acesso em: 07, set. 2017.
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