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Clínica de Equinos

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Distensão, timpanismo○
Intestino contraindo de uma forma desordenada
Espasmódica ○
Ex: Corpo estranho, compactações
Obstrução simples (funcional/mecânica)○
Ex: Intussuscepção
Obstrução estrangulativa○
Inflamatória, irritativa○
Ex: estresse
Ulceração○
Patogenias•
Cólicas Verdadeiras (gastro entéricas)
Cólicas Falsas
Dor abdominal, mas o processo está fora do trato digestivo
Laminite, Rabdomiólise
Músculo Esqueléticas○
Tétano
Neurológica○
Pleuropneumonia
Respiratória○
Hepática (hepatite)
Urinária (estrangúria)
Reprodutiva (ooforite, metrite)
Abdominais○
Extra abdominais•
Postura e atitude antiálgica iguais, de dor abdominal
Efeitos da Domesticação
60% comendo --> 15% comendo
20% ociosos --> 65% ociosos
10% deitados --> 15% deitados
10% outras --> 5% outras
Predisposição individual - maior reação fisiológica diante da emoção, maior excitabilidade do sistema nervoso autônomo (durante a digestão ou diarreias)1.
Reação fisiológica intensa e crônica2.
Por que alguns cavalos apresentam cólica?
Perda de peso•
Dores esqueléticas•
Depressão imunológica•
Distúrbios hemáticos•
Lesões de pele•
Indiferença ao meio•
Vícios e neuroses•
Perversão do apetite•
Disfunções digestivas•
Dor emocional X Alterações Orgânicas e Comportamentais
Anatomia topográfica
Ceco preenche o lado direito do cavalo, praticamente
Alças do intestino delgado e cólon maior esquerdo e sua flexura (ventral, encostado no abdômen) do lado esquerdo
Ceco --> cólon ventral direito --> flexura esternal --> cólon ventral esquerdo --> flexura pélvica --> cólon dorsal esquerdo --> flexura diafragmática (em cima da 
esternal) --> cólon dorsal direito --> cólon transverso --> Reto
Pouca capacidade estomacal•
Grande mesentério (ampla possibilidade de movimentação)•
Ceco com grande capacidade•
Flexuras do colo (pontos de compactação)•
Anatomia fisiológica
Baixo limiar a dor•
Os: sonda é tanto diagnóstica como terapêutica
1° Ponto: Falsa x Verdadeira
2° Ponto: Localização
3° Ponto: Situação emergencial
Síndrome Cólica em Equinos
Tuesday, October 20, 2015 2:39 PM
 Clínica de Equinos Page 1 
Dilatações gasosas○
Intensivo --> muita ração = muita fermentação•
Trombo embolismo○
Extensivo --> parasitário•
Manejo: tipo de cólica variável
Mudanças bruscas do tipo ou da composição alimentar•
Excesso de carboidratos•
Proteínas em excesso•
Capim muito picado (não mastiga, não engole)•
Verde muito maduro leva à compactação○
Excesso de fibra de má qualidade (compactação) •
Deficiência de fibra de boa qualidade •
Cana no cocho (fermentação)•
Alimentos estragados•
Princípios ativos•
Condições predisponentes (manejo alimentar)
Água e Clima
Meses quentes: desidratação•
Meses frios: estabulação; diminuição da ingestão de água por estar fria •
Ambiente: gosto da água; rejeição de água em eventos de cavalo•
Baixa ingestão hídrica (manejo)•
Água contaminada•
(cólica desidratação --> compactação)
Corpos Estranhos•
Problemas dentários (pontas dentárias ou desgaste dentário excessivo)•
Tranquilização seguida de alimentação•
Atropina (parassimpaticolítico)•
Babesiose•
Grande verme que, em grandes quantidades, pode levar a uma distensão do trato digestório
Depois de vermifugações em grandes infestações, pode levar a uma obstrução
Parascaris equorum○
Migração de larvas L3 e L4 pelos tecidos, invadindo as artérias mesentéricas, formando trombos que podem se soltar e levar a obstruções --> Cólica 
tromboembólica

Strongylus vulgaris○
Tropismo pela válvula ileocecal, provocando obstruções
Anaplocephala magna/perfoliata (tênia)○
Larva de uma mosca que parasita o estômago
Não provoca cólicas tão fatais, mas pode levar a gastrites
Gasterophilus spp○
Parasitas - (questionar sobre os vermífugos durante o exame clínico)•
Condições predisponentes gerais
Elevação de FC e FR•
Alteração mucosas•
Esticar-se•
Ajoelhar-se•
Escavar o chão•
Decúbito frequente•
Rolar pelo chão•
Debater-se•
Depressão ou excitação•
Olhar ansioso para o flanco e abdômen•
Bruxismo•
Sinal de Flehmen•
"Brincar" com a água•
Escoicear•
Inapetência•
Tenesmo vesical (postura de urinar mas não urina)•
Sudorese•
Ereções•
Sinais Clínicos
Protocolo de Exame Clínico - ficha
1kg de verde tem +/- 300g de Matéria Seca (MS)
100kg verde = 30kg MS○
50kg verde = 15kg MS○
Animal de 500kg pode ingerir até 3% Peso Vivo (PV) em MS (15kg MS)•
Este cavalo pode ingerir até 50kg de capim/dia•
30% MS e 70% Umidade
Ração é muito palatável (pode levar à rejeição posterior do capim) e aumenta o 
nível glicêmico do cavalo muito rápido, não recomendável por tanto para o 
animal em jejum
○
Ordem: dar o capim até o animal se saciar e depois complementar com ração 
 Clínica de Equinos Page 2 
Dor grave --> Isquemia intestinal○
Hiperexcitável•
Esgotamento, exaustão○
Choque hipovolêmico/neurogênico○
Endotoxemia○
Deprimida•
Atitude
Dor
Continua --> Ex: Compactação I.G.○
Quando passa uma onda peristáltica pela área de compactação
O intestino grosso permite grande distensão
Intermitente --> Ex: Obstrução por enterólitos - Compactação I.G.○
Leve/Moderada•
Distensões
Torções
Isquemias
Contínua○
Moderada/Grave•
Distensões extremas○
Ruptura○
Acidentes intestinais○
Grave•
(Importante para definir o encaminhamento do animal)
Indício de esgotamento, choque○
Endotoxemia○
Choque○
Subnormal•
Movimentação (por dor da cólica)○
Infecções○
Elevada•
Temperatura
8-20/min: favorável
>28/min: reservado
Dispneia/Hiperpneia•
Pneumonia aspirativa•
Pleurite•
Dor•
Compensa-se uma acidose metabólica através de uma alcalose respiratória, por isso o aumento da frequência respiratória○
Acidose metabólica compensada•
Frequência Respiratória
40/min = normal•
40-60/min = monitorar•
60-80/min = preocupante•
80-100/min = grave•
Frequência Cardíaca
Frequência deve ser igual ou menor à frequência cardíaca•
Filiforme (ex: choque)○
Forte (ex: descargas adrenérgicas)○
Amplitude•
Pulso Facial e Digital
 Clínica de Equinos Page 3 
Grau de resistência da pele a deformações•
É influenciado pela hidratação (pele 70% água)•
Idade, nutrição (gordura subcutânea), raça, constituição, doenças (astenia tegumentar)○
É também influenciado por:•
Turgor Cutâneo/Elasticidade
Rosa○
Indicativo de desidratação
Hiperêmica, injetada (hemoconcentração)
Congestas ○
Pré-choque
Anemia
Pálidas○
Choque
Endotoxemia
Tijolo (barro vermelho) - sangue se acumula nas extremidades e não consegue circular○
Estágios terminais
Cianóticas○
Endotoxemia
Petéquias○
Endotoxemia
Halo avermelhado ou arroxeado junto dos dentes incisivos○
Mucosas (labial, conjuntiva)•
Vasos episclerais○
Coloração○
Normal
Afundado = maior desidratação
Entropion - pálpebras começam a enrugar para dentro do olho e os cílios batem na córnea
Posição na órbita○
Esclerótica•
Status circulatório periférico, perfusão periférica○
Geralmente na mucosa bucal --> pressionar a mucosa com o dígito○
Até 2 segundos = normal
2 a 4 segundos = perfusão baixa
5 a 7 segundos = choque em ação
>7 segundos = choque configurado
Tempo normal de 2 segundos○
Tempo de Preenchimento Capilar•
Parâmetros
Presença melhor que Ausência•
Ausente○
Muito baixo (2 ou menos/min)○
Baixo (4 ou menos/min)○
Normal (6-8/min)○
Aumentado (>8/min)○
Frequência: Hiperperistaltismo/Hipoperistaltismo•
Intensidade•
Conteúdos•
Auscultação abdominal
Gás cecal•
Distensão do colo por gás ou ingesta e volvo•
Edema intramural•
Hérnia•
Compactação•
Intussuscepção•
Massa intra-abdominal•
Volvo na raiz do mesentério•
Enterólito•
Achados anormais por palpação transretal
Diagnóstica○
Terapêutica○
Indicações•
Confirmar palpando a sonda, sentindo o cheiro do alimento○
Cuidados- cavalo tem reflexo da tosse bem deprimido, pode fazer falsa via sem perceber•
Analisar o conteúdo (ex: odor, pH, sangue, cor, volume, conteúdo)•
Confirmar se a sonda está na via digestiva ou respiratória•
Sondagem Naso-Gástrica
Avaliação de Desidratação
Tuesday, October 27, 2015 2:40 PM
 Clínica de Equinos Page 4 
Leucograma•
Paracentese abdominal•
Avaliar grau de desidratação --> quando os dois parâmetros aumentam paralelamente = hemoconcentração○
VG (volume globular) e PPT (proteínas plasmáticas totais)•
Avaliação refluxo•
Ureia•
Creatinina•
Fibrinogênio•
Eletrólitos•
Hemogasimetria•
Avaliação Laboratorial
Coagulação = presença de sangue○
Muitas células brancas e sem bactérias = inflamação, mas asséptica
Muitas hemácias = hemorragia
Microscópio○
Ruptura de alça intestinal = presença de plantas, bactérias e líquido amarronzado na punção○
Líquido peritoneal pode ser um retrato de qualquer víscera peritoneal•
Maioria das cólicas têm líquido de resolução clínica○
Líquido pode ser Normal, de Infarto, de Necrose ou de Ruptura•
Paracentese abdominal
Estresse (semelhante à de infecção aguda)•
Infecção•
Babesiose•
Leucopenia, granulações tóxicas, vacuolizações citoplasmáticas, basofilia citoplasmática, corpúsculos de Döhle
Neutrófilos tóxicos○
Toxemia•
Leucograma
Equilíbrio do status Ácido-Base•
pH, PCO2, PO2, SO2, HCO3, BE(BD)•
Paciente cirúrgico•
Normalmente alteram para Acidose do tipo Metabólica = hiperventilação•
Hemogasometria
Proteína produzida pelo fígado, envolvida nas etapas finais da coagulação como precursor de monômeros de fibrina necessários para a 
formação do tampão plaquetário
•
Proteína de fase aguda (eleva-se em infecções, inflamações, neoplasia, pós operatório)•
Diminui coagulopatias de consumo•
No Equino = 100-400 mg/dL•
Fibrinogênio
Ureia•
Creatinina•
Avaliação renal
 Clínica de Equinos Page 5 
Estômago: grãos, ração; hipertrofia/estenose piloro; neoplasias/gasenterofilos•
Delgado: áscaris, corpos estranhos•
Colo maior: compactação alimentar•
Colo menor: enterólitos•
Obstrução mecânica primária
Massas desidratadas•
Geralmente não causam necrose ou isquemia•
Locais onde existem transição de movimentos intestinais (ex: flexuras), esfíncteres ou regiões de estreitamento intestinal•
Ceco, flexura pélvica e cólon dorsal•
Desenvolvimento gradual
Respondem satisfatoriamente a laxante e fluidoterapia
Não organizadas (ingesta, areia, cascalho)○
Desenvolvimento rápido (formação do enterólito leva anos, mas assim que obstrui o quadro evolui rápido)
Raramente respondem ao tratamento clínico
Organizadas (plásticos, enterólitos, mecônio)○
Apresentação clínica de ambas as categorias similar○
2 tipos:•
Compactações
Acúmulo de gás: distensão --> dor•
Primário: fermentação de grãos (alimento que fermenta muito)○
Secundário: obstrução posterior○
Estômago/ceco•
Timpanismo/Por fermentação
Cólica isquêmica por tromboembolismo que, dependendo do vaso, pode ser fatal•
Infarto não estrangulativo
Cólicas com diarreias profusas e altos graus de desidratação•
Intestino delgado: enterite anterior•
Infeccioso (Salmonella spp., Clostridium spp.)○
Parasitas○
Drogas○
Intestino grosso: colite•
Inflamatório
Espasmo em cima da compactação○
Animal nervoso, viagens○
Analgésicos○
Excitação, secundário a compactações, parasitas •
Espasmódica
Exemplo: areia (por estereotipia)•
Normalmente o manejo é clínico, mas há casos muito graves que podem levar à cirurgia•
Irritação direta
Hérnias (ex: inguinal, escrotal,...), intussuscepção por aumento do peristaltismo, tumor comprimindo alças○
Alças:•
Proteínas, eletrólitos, água, ...
Animal sofre acidose metabólica e desidratação
Aumento da secreção de fora do vaso para dentro da alça○
Alça que sofre comprometimento vascular altera bastante sua macroscopia e microscopia, se refletindo na coloração líquido 
peritoneal
•
Lesão Estrangulativa
Determinam a Morte
suportam maiores dilatações = maior dor
Fisiopatologia
Tuesday, November 3, 2015 2:38 PM
 Clínica de Equinos Page 6 
Desequilíbrio hídrico○
Eletrolítico○
Ácido-Base○
Hipoproteinemia○
Alterações Cardiovasculares (CV)○
Dor○
Bactérias○
Toxinas○
Choque hipovolêmico•
Neurogênico (Dor)•
Septicemia•
Endotoxêmico•
Determinam a Morte
 Clínica de Equinos Page 7 
Cólica súbita•
Dor intratável (não responde aos analgésicos fortes)•
Deterioração clínica•
FC > 70/min, pulso fraco•
TPC > 6 segundos•
Silêncio abdominal•
Refluxo espontâneo constante•
Achados retais anormais•
Reto vazio•
Fezes com muco•
Hidratação ineficaz•
Anormalidades no líquido peritoneal•
Obstrução do colo menor e transverso (enterólitos, compactação)○
Obstrução do ID sem comprometimento vascular (áscaris)○
Obstrução do colo maior sem comprometimento vascular (compactação, sablose - acúmulo 
de areia no TGI)
○
Caso clínico que não responde à clínica•
Comprometimento vascular○
Acidentes intestinais•
Compactações graves•
Deslocamentos graves•
Diagnóstico indefinido
Encaminhamento Cirúrgico
Tuesday, November 3, 2015 3:40 PM
 Clínica de Equinos Page 8 
Sonda e fluidoterapia!
Penicilina + Aminoglicosídeo○
Ampicilina + Sulfas○
PÓS-CIRÚRGICOS (antibiótico)•
Antibióticos e Quimioterápicos
Dipirona < Dipirona + Hioscina < Fenilbutazona < Cetoprofeno < Flunixin < Xilazina < Detomidina < Butorfanol < Tramadol < Xil azina + Butorfanol < Metadona○
Os últimos já não são para tratar a dor, mas sim para preparo para cirurgia ou transporte○
COMBATE DA DOR •
Analgésico
Os Anti-inflamatórios não-esteroides (AINS) (ex: flunixin) utilizados para dor combatem também cascatas inflamatórias presentes em endotoxemia e isquemia
DSS (último caso, linha humana)○
Vaselina Líquida○
Óleo Mineral○
Compactação colo/ceco, SOBRECARGA DE GRÃOS•
Não tem poder de penetração em massas compactadas, importante dar fluidos via oral ou sistêmica antes•
Lubrificantes
Compactação colo/ceco•
Se o animal estiver desidratado, não vai ter de onde puxar a água, não vai funcionar --> fazer fluidoterapia antes○
Aumenta a osmolaridade dentro da alça, puxando água •
Purgante Salino•
Leite de Magnésia (mecônio)•
Salinos
Compactação colo/ceco - sablose (cólicas por areia)•
Psyllium (Plantago ovata)•
Gel retentor de água
Normalmente associado com a Dipirona•
Hioscina + Dipirona•
Para espasmos, dilatações, excessos de peristaltismo•
Anti-espasmódicos
Timpanismo cecal (o principal)•
Acesso ao ceco através fossa paralombar direita○
Dimeticona•
TIflocentese•
Carminativos
Em cólicas causadas por migração de Strongylus pela artéria mesentérica cranial•
Ivermectina•
Anti-helmínticos
Vantagem de ser tanto diagnóstica como terapêutica○
Sondagem naso-gástrica•
Dilatação gástrica
Colo menor = lúmen bem estreito quando comparado ao colo maior (que vem antes deste), foco de compactações○
Compactação do colo menor, retenção de mecônio, enterólitos•
Reflexo gastro-cólico•
Enema
Hiperimune (E. coli, Clostridium perfringens, Salmonella spp.)○
Último caso○
Soro anti-endotoxêmico•
Os AINS utilizados para dor, combatem também cascatas inflamatórias presentes em endotoxemia e isquemia○
Flunixin○
AINS•
Endotoxemia
Tratamento
Tuesday, November 3, 2015 3:48 PM
 Clínica de Equinos Page 9 
Ativação difusa do mecanismo de homeostase que resulta em conversão de fibrinogênio a fibrina pela trombina•
Micro coagulações e petéquias•
Heparina○
AAS (ácido acetilsalicílico)○
DMSO (dimetil sulfóxido)○
Prevenção da laminite•
CID
 Clínica de Equinos Page 10 
Tratamento de suporte. A doença primária deve ser diagnosticada e tratada adequadamente
Redução da ingestão•
Diminuição da absorção•
Aumento da eliminação•
Aumento da secreção•
Sequestroem cavidades ou luz do tubo digestivo•
Acúmulo no espaço intersticial•
Diarreia/Choque•
Exercício físico extenuante ( --> muita sudorese --> alcalose metabólica)•
Ruptura de bexiga em potros•
Obstrução ou ruptura esofágica•
Doenças renais•
Síndrome cólica•
Desequilíbrios hídricos, eletrolíticos e ácido-base
Hipovolemia relativa: plasma rico em eletrolitos, proteina, celulas e água•
Desvitalização, inversão absorção, bactérias, toxinas (bacteremia e endotoxemia)•
Alça em sofrimento --> plasma transuda para essa área --> plasma é rico em eletrólitos
Plasma sofre hipovolemia e possível hipoproteinemia
Desequilíbrio hídrico○
Eletrolítico○
Ácido-Base○
Hipoproteinemia○
Alterações Cardiovasculares (CV)○
Choque hipovolêmico•
Neurogênico (Dor)•
Septicemia (bactérias)•
Endotoxêmico (toxinas)•
Determinam a Morte
Lembrar que animais adultos são 60% água e filhotes são 80% água
40% intracelular, 20% extracelular (15% intersticial e 5% plasma) = 60%○
Dos 60%-80% de PV em líquido no equino --> 60% intracelular, 25% intersticial, 15% intravascular(plasma)•
40L intravascular, 80L intersticial, 180L intracelular○
Exemplo: 500kg PV = 60% do PV em água = 300kg•
Desidratação: 1° intravascular --> 2° intersticial --> 3° intracelular•
Compartimentos de líquidos corporais nos equinos
Restaurar as perdas da desidratação (reposição)•
Manter a hidratação adequada (manutenção)•
Ex: animal internado continua com diarreia ou com refluxo (5L a cada 2h)○
Repor as perdas de fluidos em curso (perdas contínuas)•
Objetivos
Fluidoterapia
Tuesday, November 17, 2015 2:27 PM
 Clínica de Equinos Page 11 
Avaliar as necessidades do paciente1.
Determinar a via de administração2.
Determinar o tipo de fluidos3.
Formular o plano4.
Reavaliar paciente e reformular plano5.
Mucosas secas○
Não aparece nem ao garrote
As vezes o sangue está tão hemoconcentrado que nem passa na agulha
Preenchimento jugular baixo○
Extremidades frias○
TPC elevado○
FC alta○
Grau de resistência da pele às deformações
É influenciada por hidratação (pele 70% água)
Quando o animal se encontra desidratado, é o primeiro lugar que a água é retirada para se reidratar
Desidratação - leve (até 5 %), moderado, grave, outros graus
Idade (mais velhos perdem colágeno), nutrição (gordura subcutânea), raça, doenças (astenia causa pregueamento da pele mas não por 
desidratação)

Turgor cutâneo elevado (elasticidade)○
Diminuição da urina○
Avaliar grau de desidratação clinicamente e laboratorialmente○
Desidratação "clínica"•
1°Avaliar as necessidades do paciente
Estimativas de desidratação
Menor - Leve - Moderada - Grave - Muito grave - Gravíssima•
Reposição•
Manutenção•
Perdas continuas•
Volume total
1° fase rápida (2 -4 horas) 50%○
2° fase lenta (4-12 horas) 50%○
No geral•
Volume Total: Plano geral para 24 horas
É aquele que corrige o déficit de fato, ou aquilo que foi estimado ao avaliar o grau de desidratação•
É calculado com base no grau de desidratação apresentado e deve ser reposto de forma rápida, em uma condição ideal•
Deve ser reavaliado (recalculado) a cada 24 horas de tratamento (ou a qualquer momento)•
Acompanhamento•
Observar os sinais de hidratação•
Exame físico 4x ao dia○
VG e PPT 4x ao dia○
Reavaliar o plano•
Volume de Reposição
PV= 300kg/10% de desidratação
5 Passos do Plano Fluidoterápico
Tuesday, November 17, 2015 2:44 PM
 Clínica de Equinos Page 12 
PV= 300kg/10% de desidratação
Litros a repor = PV x 1 x %Desidratação --> 300 x 1 x 10% = 30L 
Litros a repor adulto = PV x 0,6 x %Desidratação --> 18L 
Litros a repor potro = PV x 0,8 x %Desidratação --> 24L
Considera a taxa de rotatividade diária de fluidos do organismo e varia de acordo com a idade do paciente•
Sua administração deve ser lenta ou parcelada ao longo do dia•
Volume de manutenção para um adulto (ml) = 50mL x PV (kg)○
Volume de manutenção para um jovem (ml) = 100mL x PV (kg)○
Volume de manutenção para um neonato (ml) = 150mL x PV (kg)○
É calculada com base nas fórmulas:•
Volume de Manutenção
Considera o volume que continua sendo perdido ao longo do dia do tratamento iniciado•
Estimativa com uma margem de erro relativamente grande, somente possível nos quadros em que a perda é visível•
É impossível estimar nos casos de sequestro de fluidos•
As dificuldades técnicas fazem com que esse volume seja muitas vezes ignorado•
Diarreia, Refluxo, Sequestros, Exsudação, Sudorese, Salivação•
Dose: 50-200mL/Kg/24h•
Volume de Perdas Continuadas
Oral•
Preferência por via jugular (com cateter, não com agulha), mas também safena, torácica lateral e cefálica○
Cateter: tamanho, fluxo de administração, trombogenicidade, custo, kit de extensão e de administração, bomba○
Intravenosa•
2°Selecione a Via de Administração
Sudorese (suor do cavalo é muito rico em cloreto) x Não ingestão de água x Aumento de secreção para a alça•
"Combinações"•
1 grama de NaCl --> 17,1 Meq de Na ou Cl
1 litro de NaCl 0,9% --> 154 Meq de Na ou Cl
Logo, causa hipercloremia, hipernatremia e hipocalemia
Equinos, valores plasma: Sódio = 135-145 mmol/L e Cloreto = 95-105 mmol/L
Não tem aplicabilidade equina pois o Na e o Cl ofertado é maior que o do plasma equino, desequilibrando o animal se for o único ofertado
Hipercloremia = se você aumenta os íons cloreto, os íons bicarbonato começam a ficar baixos, eliminados através da urina --> Acidose 
Metabólica

Deve ser empregada quando houver hipercalemia, hiponatremia, hipocloremia e alcalose metabólica
Rupturas de bexiga em potros e a desidratação após exercício físico extenuante com grandes perdas hidroelétricas por meio do suor, como 
por exemplo enduros equestres

NaCl 0,9%○
Ringer Simples○
Solução mais próxima ao plasma equino
Fonte inicial emergencial de reposição hidroeletrlítica acompanhadas de acidose metabólica
Lactato, após metabolização hepática, é transformado em bicarbonato
Ringer Lactato○
Energético
Ex: animais que não estão se alimentando nem ingerindo água□
Casos de hipoglicemia ou desequilíbrio primariamente hídrico e não eletrlítico (em hidratação hipertônica)
Glicose 5%○
Só fase rápida
Expande o volume plasmático rapidamente e aumenta a perfursão tecidual
Velocidade: 4-5ml/kg/15min□
Estimula contração cardíaca e favorece retenção de fluido intravascular
Não é hidratante!!
2000ml de NaCl 7,5% contém 150 gramas de NaCl□
C1V1=C2V2 --> (7,5%) x 2000 = (0,9%) x V2
16,6L de NaCl 0,9% contém 150 de NaCl □
O mesmo efeito com solução isotônica é demorado
Pronta□
Retirar 340mL do frasco (500mL) de NaCl 0,9% ---> Colocar 34 ampolas de 10mL de NaCl 20% □
Seguir com isotônicos 1-2 horas ou ministrar 15-20 litros/450kg ou 30mL/kg --> para hidratar
Efeito transitório 90min (de aumento de volemia, por unss 15 minutos)□
Preparo:
Hipertônica Salina NaCl 7,2-7,5%○
Cristaloides•
3°Tipos de Fluidos (tipo de desidratação)
 Clínica de Equinos Page 13 
OBS: Coloide em equinos não sai barato, não é usado em equinos
Recuperar volemia (rápido)
Ex: cavalo de 450kg --> 40mL/kg/h = 10L/h□
Velocidade 20-60mL/kg/h
Depois, velocidades menores (20-30mL/kg/h)□
Catéter 14G/12G/10G□
1°hora: velocidades maiores (bombas de pressão, 2 jugulares)
Início REPOSIÇÃO○
Durante estados de baixa pressão osmótica e com animal em decúbito podem levar à EDEMAS
Altas velocidades de infusão --> lesão endotélio --> trombos ○
Divisor fase RÁPIDA e LENTA: micção --> recuperando volemia --> reduz e 50%○
Velocidade de Infusão•
4°Formular Plano
5°Reavaliar paciente e Reformular plano
 Clínica de Equinos Page 14 
Tem sua maior indicação em situações clinicas de desidratação decorrentes de exercícios físicos, anorexia, diarreias e cólica s em equinos provocados por COMPACTAÇÃO no 
cólon maior
É mais segura (não precisa que o líquidoseja estéril, por exemplo)•
Permite a administração de grandes volumes líquidos e eletrólitos em espaço curto de tempo e a baixo custo (respeitando a capacidade do estomago - 7 a 14 litros)•
É fundamental que as funções de absorção e transporte intestinal estejam integras•
Fluidoterapia enteral de administração continuada via nasogástrica○
15-20mL/kg a cada 1-2h durante 48h○
Solução isotônica poliônica enteral (308mmol/L)•
Compactação Colon
Subcutânea•
Intra-Peritonial•
Intra-Cecal•
Outras vias
Animal hipotérmico = absorção diminuída
Via Oral em Equinos
Tuesday, December 1, 2015 1:38 PM
 Clínica de Equinos Page 15 
Caracterizada por diminuição no pH e HCO3-•
Pode ser causada por perda de HCO3- ou ganho de H+•
Acúmulo de lactato do metabolismo anaeróbio com endotoxemia•
Bicabornato entra no TGI via suco pancreático e é absorvido posteriormente○
Não absorção de bicabornato no trato GI por obstrução posterior•
Habilidade renal reduzida de reter HCO3- por anoxia dos tecidos•
Acidose Metabólica
Hipercalemia = excesso de potássio no sangue = muito H+ fora da célula atrai o K+ para fora das 
células e para dentro do sangue
•
Altera atividades enzimática, provoca distúrbios eletrolíticos
Desequilíbrio Ácido-Base
Variável Arterial Venoso
pH 7,35 a 7,45 7,35 a 7,45
PCO2 35 a 45 40 a 45 mm Hg
PO2 65 a 97 mm Hg 35 a 45 mm Hg
SO2 92 a 98% 70 a 75%
HCO3 24 mEq/L \\
Se, no exame, HCO3 = 14, animal tem déficit de 10 mEq/L LEC (no líquido extracelular)
mEq = mili-equivalentes
Normalmente compensadas pela respiração•
Paciente clínico•
Expansão plasmática com Ringer Simples ou Lactato•
Promover diurese com fluidoterapia•
Provável paciente cirúrgico normalmente tem acidose descompensada = tão grave que não 
consegue compensar através da respiração
•
Tratando Acidoses Metabólicas Leves
Bom ter os exames de gasimetria do animal em mãos ou administrar com bastante cuidado○
Cuidado = muito bicabornato pode reverter a acidose para uma alcalose•
A solução de NAHCO3 a 1,3% é ideal e isotônica comercializada•
Bicarbonato de Na
0,3 x 10 x 500kg = 1500mEq•
1 mEq = 1ml (solução 8,4%) ○
1 grama de bicarbonato = 12 mEq○
Metade rápida (~1h)/Metade em 12h•
mEq a repor = 0,3 x déficit laboratorial x peso
Acidose Metabólica
Tuesday, December 1, 2015 1:56 PM
 Clínica de Equinos Page 16 
Doenças Metabólicas e Endocrinologia Equina
Tuesday, December 1, 2015 2:25 PM
 Clínica de Equinos Page 17 
http://www.vgl.ucdavis.edu/services/hypp.php○
Hyperkalemic periodic paralysis (HYPP)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tremor_Essencial○
"Tremor essencial"
Durante ataques, cavalos possuem altas concentrações de K no sangue (hipercalemia)•
Possuem uma incapacidade intrínseca intermitente em regular K (periódica)•
Ás vezes, o cavalo não consegue levantar-se (paralisia)•
Denominação
Sódio é bombeado ativamente para fora da célula pela bomba de sódio(carga positiva) e 
potássio(carga negativa)
○
Mutação genética dos canais de sódio levando a maior excitabilidade e contração incontrolável•
Falham em inativar-se e permanecem abertos com excessivo influxo de Na+ e despolarização de 
membranas
•
Os canais Na+ se tornam mais "permeáveis" quando os níveis de K+ flutuam no sangue•
HYPP
Tremores finos, fasciculações•
Ataque esporádicos de tremores musculares violentos, miotonia•
No início, o musculo hiper excitável contrai-se mais facilmente•
A medida que mais K+ flui para circulação, os músculos eventualmente tornam-se incapazes em 
contrair, levando à paralisia
•
Fraqueza, colapso, postura de cão sentado, ruídos respiratórios, relinchos anormais 
(paralisia dos músculos respiratórios superiores)
○
Travamento da mandíbula, prolapso da 3a pálpebra, morte súbita (insuficiência 
cardíaca/respiratória), decúbito
○
Sinais não patognomônicos:•
Sinais
Anamnese - procurar parentesco com o Impressive•
Sinais•
Genético: testing of blood or hair for the DNA mutation for HYPP is currently the only safe and 
reliable method of diagnosis
•
K+ plasma alto não é útil. Cavalos possuem variação pós prandial(refeição) do eletrólito e sinais 
pode iniciar com 3,7 mmol/L, o qual é normal (2,8-4,7)
•
Diagnóstico
Miopatia de esforço (postura rígida, dolorida, músculos firmes nos posteriores, exercício). HYPP 
não está sempre associada ao exercício, ocorrendo em animais ao repouso, alimentando-se, após 
estresse (mudança na alimentação, transporte, doença concorrente)
•
Condições respiratórias e obstrução do esôfago (ruídos respiratórios durante o ataque)•
Diferencial
Evitar alimentos ricos em potássio com alfafa, soja, melaço e medicações•
Controle e Profilaxia
Paralisia Periódica Hipercalêmica (K+)
Tuesday, December 1, 2015 3:49 PM
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Evitar alimentos ricos em potássio com alfafa, soja, melaço e medicações•
Evitar estresse•
Administrar preventivamente medicação em situações que podem desencadear crises•
Evitar coberturas, registro negado para positivos•
Xilazina 0,5-1mg/kg (para acalmar o animal)•
Glicose 5% 5mL/kg (fornece energia para a bomba Na/K)•
Pode ser feito sem exame de gasimetria, pois não é para combater a acidose e sim para 
fazer o potássio voltar para dentro da célula
○
Bicarbonato 1-2 mEq/kg IV (captura H+) •
"Empurra" o potássio de volta para a célula○
Cálcio 23% 0,5 mL/kg (antagoniza K)•
Estimulam a eliminação de potássio○
Melhor dadas de forma preventiva○
Acetazolamida, Hidroclortiazida•
No caso de paralisia da via respiratória, para liberá-la○
Traqueostomia•
Tratamento/Manejo
 Clínica de Equinos Page 19 
Temperatura elevada○
Fatores Ambientais•
Éguas e potras ansiosas○
Tiroxina baixa○
Fatores Hormonais•
Genética da família, raças (musculatura, metabolismo do cálcio)○
Mais musculatura = maior predisposição
Massa muscular (glicogênio) ○
Suprimento vascular deficiente○
Fatores Fisiológicos•
Desequilíbrio hídrico/eletrolítico (dieta baixa em Na e K)○
Deficiências na vitamina E e Se (efeitos antioxidantes nas membranas plasmáticas)○
Desequilíbrios minerais/vitamínicos•
Dieta rica em CH○
Fatores Alimentares•
Acumula muito glicogênio na musculatura durante o repouso○
Durante o exercício --> quebra o glicogênio de forma rápida, ao invés de fracionada ---> formação de ácido lático, que danifica os músculos (acidose local)○
Acidose leva a uma vasoconstrição local --> hipóxia muscular --> degenera fibra muscular○
Liberação de mioglobina, primeiramente no plasma e, em seguida, na urina○
Treino --> repouso com manutenção da ração total para um exercício --> retorno súbito ao exercício•
Fatores predisponentes
Ansiedade/Colapso•
Hipertemia•
Sudorese•
Baixa performance (leves)•
Contrações no flanco em sincronia com a frequência cardíaca○
Flutter diafragmático•
Mudança de apoio○
Postura atada○
Passo curto○
Espasmos musculares○
Fraqueza muscular○
Impossibilidade de levantar-se○
Anormalidades locomotoras•
Relutância em mover-se•
Pode ser perceptível apenas no laboratório○
Urina escura•
Sinais
Anamnese•
Sinais•
Hematúria = vermelho turvo○
Hbnúria = vermelho escuro○
Mioglobinúria = marrom○
Mioglobinúria/Proteinúria•
Elevação das enzimas CK, AST e LDH•
Diagnóstico
Trombose ilíaca•
Cólica, laminite, dor lombar, tétano --> postura anti-álgica•
Diferencial
Nefrotóxica•
Aspecto enegrecido dos rins•
Bexiga preenchida com urina de coloração alterada•
Mioglobinúria é altamente lesiva ao rim
Repouso absoluto, reiniciar exercício levemente•
Tiamina IV (importante no metabolismo do ácido lático)•
Vasodilatadores periféricos: Acepromazina (bloqueador alfa ADR) - 1/3 da dose 2 ou 3 vezes ao dia•
Corticosteroides (estabilizam lisossomos, relaxam esfíncteres capilares)•
Diazepam
Miorrelaxantes (para tratar a musculaturarígida) •
Tratamento/manejo
Mioglobinúria Paralítica
Tuesday, December 1, 2015 3:26 PM
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Diazepam○
Xilazina (relaxante e diurético)•
DMSO, furosemida○
Diuréticos (para expulsar a mioglobina) •
Massagens•
Para tratar a miosite○
Cuidado pois o rim já está atacado pela mioglobina○
Fluidoterapia rápida, pois não é de hidratação e sim de micção, proporcionando uma lavagem renal, até a urina sair mais clara
Preferível fazer uma fluidoterapia antes de fazer o AINS○
AINS •
Suplementos de Vitamina E/Selênio na dieta (estresse oxidativo)•
Alcalinizantes: bicarbonato de sódio oral•
Manejo dietético: diminuir alfafa (NH4 e fadiga), óleo vegetal, feno, verde•
Profilaxia
 Clínica de Equinos Page 21 
Hipersecreção do hormônio das paratireoides
Glândula não cresce o suficiente para ficar palpável
Tumores na paratireoide•
Outras localizações: linfosarcoma, CCE (carcinoma de célula escamosa), mesotelioma ( PTH-like substance) - é produzida substância parecida com o paratormônio •
Bastante rara•
Primário
Resposta = hipersecreção do hormônio da paratireoide --> mobilização do cálcio ósseo○
Deficiência de Ca crônica na dieta•
Ativa a absorção de cálcio no intestino
Para o animal ter deficiência de vitamina D, precisa passar muitos meses sem essa vitamina, esgotando os estoques hepáticos□
Lipossolúvel --> estoque hepático de vitamina D
Vitamina D:○
Deficiência de vitamina D•
São potencialmente tóxicas
Brachiaria humidicola, Napier, Pangola, Quicuio, Setaria○
Pasto com essas plantas como única fonte de verde podem ter hiperparatireoidismo ○
Substancias quelantes (oxalatos)•
Deficiência mineral com muito fosforo e pouco cálcio --> equinos necessitam de cálcio e de fosforo na proporção entre 1:1 até 3:1○
Exigências de Ca e P em equinos (% MS da ração total)○
Cálcio Fosforo
Manutenção 0,3 0,2
Prenhez 0,5 0,3
1 a 4 meses 0,8 0,5
6 a 12 meses 0,7 0,4
12 a 18 meses 0,5 0,3
>18 meses 0,4 0,25
Grãos 0,05- 0,09 0,3 - 0,4
Farelo trigo 0,1 1,3
Feno capim 0,3 - 0,5 0,1 - 0,3
Feno de alfafa 0,8-2,0 0,1-0,3
Excesso de P na dieta•
Secundário (Nutricional)
Mobilização Ca do esqueleto para o plasma○
Aumenta absorção do Ca no rim○
Aumenta excreção urinária de P○
Paratormônio•
Células C tireoide; antagonismo ao PTH○
Calcitonina•
Vitamina D3•
P04(fosfato) é passivamente absorvido no intestino○
Ca + P04 <-> CaHP04
Excesso de P ingerido leva a Hiper-P (hiperfosfatemia), direciona a reação para a direita (diminui o Ca disponível)○
A geração de fosfato de Ca reduz [Ca] ionizado, estimulando PTH○
Hiper-P diminui a conversão de 25-HCLCF à 1,25-dihidroxi-CLCF, diminuindo a absorção de Ca intestinal○
Excesso de P no TGI diminui diretamente a absorção de Ca intestinal○
Excesso de P•
Oxalato liga-se ao cálcio intestinal, impedindo à absorção○
Oxalatos•
Controle da Calcemia
Reabsorção esquelética (PTH) de Ca e P•
Cronicidade: desmineralização•
Substituição do tecido osteoide por fibroso•
Patogenia
Maioria dos casos inaparentes•
Postura rígida•
Sinais
Hiperparatireoidismo
Tuesday, December 15, 2015 1:36 PM
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Postura rígida•
Manqueira inespecífica•
Alternância de membros•
Dor articular/Fraturas "espontâneas" nos ossos longos, falanges•
Deposições de osso no periósteo○
Normalmente a primeira precede a segunda○
Periostite, exostoses•
Articulações estalantes (microfraturas subepifiseais, avulsão do periósteo, arrancamento de tendões e ligamentos)•
Dificuldade para respirar (diminuição do lúmen das fossas nasais)○
Queda dentária, mastigação dolorosa○
Emagrecimento○
Epífora (corrimento ocular) - alteração do canal lacrimar○
Normalmente, os ossos mais afetados são os da cabeça:•
Espessamento cilíndrico: mandibular, zigomático, maxila, palato, lacrimal, frontal, nasal○
Inicialmente o aumento é macio, mas endurece (bilateral, mas não sempre simétrico)○
Ossos da cabeça•
Dieta○
Problemas locomotores não esclarecidos○
História•
Ca, P, FA(fosfatase alcalina) séricas --> normais (por ser um quadro crônico, pode ser que os valores se encontrem normais)○
[Crea sérica] X [ Fosfato urina] x 100 = 100 FEP
{Crea urina] [Fosfato sérico]
Se FEP > 0,5% --> P urinário elevado
Fração excrecional urinária de fósforo○
Laboratorial•
Animal tem que estar em um quadro avançado de desmineralização para poder se observar algo○
Diminuiçao da mineralização (osteoporose) diminuição da densidade dos ossos faciais, reações periósteo○
Raio x•
Diagnóstico
Reverter pode não ser possível, mas é possível manter•
Reposição de Ca na dieta de acordo com os exames bromatológicos•
Aumentar Ca (2-4x necessário durante 3 meses, depois reduzir ao normal)•
Carbonato Ca 100g/dia•
Reduzir o P ao normal•
Retirar animais de pastoreio inadequado•
Tratamento/Manejo
Fornecer volumoso de boa qualidade(estrela, coast cross, alfafa - muito rica em Cálcio, tifton)•
AINS para a dor•
Recuperação máxima 9 a 12 meses•
 Clínica de Equinos Page 23 
Incapacidade em suar efetivamente frente ao estímulo apropriado
Habitantes de longas épocas em climas quentes ○
Animais em treinamento (exercício & estresse)○
Cavalos alimentados com alto teor proteico○
Exaustão da capacidade de sudorese•
Fatores relacionados
Pelagem, sexo, idade, raça•
Sem predileção
Respiração 15-25% da perda de calor•
Sudorese 65% da perda de calor•
Termo-regulação
HUMORAL --> agonista beta2 adrenérgicos da medula adrenal (estresse para suar)○
NERVOSO --> nervos autônomos○
Controle da Sudorese•
Alterações ultra estruturais nas glândulas: diminuiçao dos receptores beta2 adrenérgicos○
(disfunção adrenal) Cavalos que possuem ↑epinefrina circulante --> constante estimulaçao --> downregulation de receptores beta2 adrenergicos○
Desordem do SN autônomo○
Hormônio tireoidianos podem modular função de receptores adrenérgicos em outras espécies e assim poderiam alterar função de receptores 
beta-ADR em cavalos anidróticos

Deficiência Tireoide: hipotireoidismo tem sido sugerido como causa de anidrose em cavalos talvez porque o tratamento com case ína iodada é reportada 
como melhoradora
○
Teorias•
Glândulas sudoríparas equinas
Aparecimento súbito ou evolução longa•
Varia em gravidade: desde um cavalo que sua pouco, especialmente sob a sela e entre os membros posteriores (hipohidrótico) at é aqueles cujos pelame 
permanece completamente seco
•
Em um animal com anidrose, a temperatura e a respiração permanecem perigosamente elevadas, com risco de choque térmico○
Em um cavalo normal, a temperatura e a respiração retornam ao normal rapidamente após o exercício•
Normal: T°C e FR retornam ao normal rapidamente após exercício (37,2 - 38,6)○
Anidrose: permanecem elevados com risco de choque térmico (41,5 - 42,5)○
Avaliar, sob exercício, um animal confirmado normal e outro com suspeita○
Termoregulação alterada•
Intolerância ao exercício•
Baixa performance•
Dilatação das narinas•
Elevação FR e FC (taquicardia, taquipneia)•
Sob o maxilar
Junto ao pescoço
Base das orelhas
Entre os MP
Sob a área de sela
↓Sudorese•
Alopecia○
Pele seca○
Elasticidade ↓○
Descamação○
Polidipsia○
Poliúria○
Dermatite seborreica○
Casos crônicos •
Sinais
História•
Taquipneia pós exercício x repouso ↓
Termo regulação pós exercício ↓
Recuperação FC/FR pós exercício ↓
Hipohidrose x Anidrose franca○
Taquipneia e inabilidade em termoregular após exercício○
Sinais•
Região cervical usando diluição de terbutalina (beta 2), salbutamol (beta 2) ou epinefrina (alfa e beta)
Teste intradérmico•
Diagnóstico
SUSPEITO CARD RESP TEMP
REPOUSO 50 60 38,4
APÓS EXERCÍCIO 120 160 41,8
+10 minutos 90 150 41,4
+20 minutos 80 150 40,9
+30 minutos 80 150 40,8
+60 minutos 70 110 40
CONTROLE CARD RESP TEMPREPOUSO 50 40 37
APÓS EXERCÍCIO 110 160 40,8
+10 minutos 80 120 40,7
+20 minutos 60 110 40,3
+30 minutos 60 70 39,9
+60 minutos 50 60 39,2
Anidrose Termogênica
Tuesday, December 15, 2015 2:29 PM
 Clínica de Equinos Page 24 
Região cervical usando diluição de terbutalina (beta 2), salbutamol (beta 2) ou epinefrina (alfa e beta)○
0,1 mL ID 1:1 (quase nunca usado); 1:10; 1:100; 1:1.000: 1:10.000○
Fazer o teste antes do animal se exercitar○
Animais normais suam na área aplicada em todas essas concentrações em até 30 minutos○
Ar condicionado, ventiladores•
Exercitar somente em horas mais frescas•
Transportar o animal para uma fazenda numa região menos quente•
Acupuntura•
Manejo
KCl 60g/dia, CaCl2 30g + KCl 30g/dia
Eletrolítica: K, Cl, Na○
Tirosina: caseína iodada 5mg/dia, T4 10mg/dia○
Levotiroxina: 1-6 mg/100kg PO/dia (via oral)○
Relaxa os vasos sanguíneos, vasodilatação
Arginina: precursor do Óxido Nítrico○
Clenbuterol (beta 2 adrenérgico): estimulação direta da glândula○
Metil dopa: depleta norepinefrina, diminui tônus simpático - 3g/dia ○
Glicocorticoides: ↑expressão genética beta2 receptores, restabelecem sensibilidade○
Suplementação:•
Tratamento
 Clínica de Equinos Page 25 
Crescimento exagerado do pêlo, que fica longo, espesso, desorganizado e com propensão à 
seborreia
•
Aumento da produção de glicocorticoides pela supra-renal, a partir de uma disfunção hipofisária 
que estimula exageradamente a supra-renal
•
Sinais mais comuns: Pelagem longa e espessa, áreas de alopecia•
Não tem tratamento (recomenda-se descarte)•
Hirsutismo
Síndrome de Cushing
Tuesday, December 15, 2015 3:36 PM
 Clínica de Equinos Page 26 
Inflamatória/Hemostasia•
Debridamento -> Proliferação•
Resolução/Remodelação•
Pode levar até 8 semanas•
Fases da Cicatrização
Resposta imediata ao traumatismo•
Hemorragia, vasoconstrição, vasodilatação, inflamação, hemostasia•
Migração de células inflamatórias para a ferida por quimiotaxia•
Secreção de citocinas e fatores de crescimento•
Ativação das células migrantes•
Fase Inflamatória
Leucócitos migram para remover os microrganismos e debris•
Fase de Debridamento
Angiogenese, síntese / reorientação do colágeno (para ocupar os espaços mortos), formação do epitélio•
Cicatriz / Contração•
Fase de reparação/maturação/resolução
Caquexia○
Hipoproteinemia○
Esteroides / corticoides○
Anemia○
Deficiências nutricionais○
Movimentação (ferimento em cima da articulação)○
Infecção○
Seroma / Hematoma = Espaço morto○
Fatores negativos sistêmicos•
Perda de pele grande○
Retração○
Edema ○
Tecido de granulação exuberante○
Tensão na pele•
Baixa perfusão (baixo suprimento sanguíneo)•
Fatores que inibem a cicatrização
Anti-tetânica•
Perda de sangue (precisa de transfusões)•
Analgesia •
Sedativo que não seja hipotensivo•
Contenção•
Avaliar o paciente
Cicatrizes elevadas que permanecem nos limites da ferida original e com frequência regridem espontaneamente○
Pode ocorrer em qualquer parte do corpo○
Feixes estriados de colágeno alinhados no mesmo plano da epiderme○
Cicatriz hipertrófica•
Cicatrizes que crescem além das margens da ferida original○
Raramente podem desaparecer com o tempo○
Predisposição genética○
Feixes de colágeno mais espessos○
Equinos: lesões, fibroelásticas, avermelhadas, escuras, rosadas, brilhantes. Podem ocorrer na cicatrização de qualquer lesão da pele○
Queloide•
Cicatrização anormal
Quando tecido de granulação cobre a área da ferida, novas células da pele crescem sobre o tecido de granulação e fecham a fer ida•
Nos membros inferiores do cavalo, a pele é esticada ao longo do osso, ligamentos e tendões. Não há músculo e a pele está em constante movimento, sendo 
estendida e puxada
•
Equinos tem tendência a formar tecido de granulação exuberante em resposta a traumatismos
Pele esticada○
Pouca musculatura
Tecido de granulação exuberante
Dermatologia Equina
Tuesday, December 15, 2015 3:34 PM
 Clínica de Equinos Page 27 
Pouca musculatura○
Muita movimentação○
Baixa circulação○
Baixa drenagem○
Reepitelização prejudicada○
Granulação descontrolada○
Capsula articular e ligamentos podem ficar prejudicados○
Resultado:
Ferida aberta indefinidamente•
Susceptibilidade à traumas•
Infecções (ex: habronemose)•
Limitação dos movimentos•
Se Não Tratado
Afecções fúngicas (Pythium spp)•
Parasitária (Habronema spp)•
Neoplásicas (Sarcoide - CEE)•
Diferencial 
Convencional (clínico: limpeza, desinfecção da ferida, bandagem, curetagem)•
Bisturi elétrico (debridamento cirúrgico)•
Laser•
Crioterapia•
Enxertos de pele •
Tratamento: Cirurgia
Bandagem = pressão + imobilização•
Inibição da fibroplasia
Dexametazona○
Medicação local/sistêmica = Pomadas Corticosteroides•
Manejos básicos recomendados
Hemostasia•
Gazes/Compressas•
Tricotomia ao redor do corte (1 a 2 dedos) •
Remoção manual de debris grosseiros (gaze com antisséptico)○
Descontaminação
Baixa pressão = seringa + agulha
Alta pressão = bomba (<70psi)
"Edema"□
Implantação bacteriana□
Pressão excessiva
Iodo-povidone é inativado por sangue, exsudato e tecido necrótico
Peróxido de Hidrogênio - debridamento mecânico, esporicida
Hipoclorito é inativado na presença de pus, soro e matéria orgânica
Iodo-Povidone / Clorexidine / Hipoclorito de Na / KMNO4□
Antissépticos & Cia
Não utilizar após estabelecimento de tecido de granulação, pois este é muito resistente às infecções□
Antimicrobianos tópicos 
Lavagem com soluções isotônicas (sob pressão)○
Remoção de debris e contaminantes•
Cuidados iniciais
Proteção CE•
Traumas•
Limpeza•
Bactérias•
Moscas•
Manutenção de medicamento•
Conforto•
Analgesia•
Hemorragia•
Bandagens
Feridas criadas em condições assépticas○
Feridas contaminadas convertidas para limpas
Fechamento primário (primeira intenção)•
Opções para o fechamento de feridas
 Clínica de Equinos Page 28 
Feridas contaminadas convertidas para limpas○
Feridas sujas e/ou infectadas○
Defeitos grandes○
Limpar e debridar
Encorajar debris e exsudato a aderir à bandagem que são removidos com a bandagem
Manejo○
Cicatrização por segunda intenção•
 Clínica de Equinos Page 29 
Bursite Supraespinhosa / Nucal
Coleção de pus na região supra espinhal ou da nuca
Traumas•
Streptococcus equi•
Actinomyces bovis•
Oncocerca•
Essa Bursite pode ser um sinal da Brucelose em equinos○
Brucella abortus•
Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de 
amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição
Dermatite de Quartela
Umidade○
Lama○
Contaminação ambiental ○
Relacionado com:•
Quartela: A parte inferior da perna do cavalo, entre a coroa do casco e o boleto, correspondente às duas primeiras falanges
Inicial: água, sabão de coco○
Depois que a ferida está limpa: antisséptico○
Limpeza local •
Ambiente (ambiente mais seco)•
Tricotomia•
Pomadas antibióticas/fúngicas•
Corticosteroides (pois esta é uma inflamação que pode gerar muito prurido)•
Bandagem•
Manejo
Pode evoluir para uma Dermatite Verrugosa
Cirurgia: tricotomia, raspagem, curetagem, antissépticos, corticosteroides e bandagem
Vírus papiloma equino•
Auto-limitante - na fase dos 2 anos, o equino jovem monta uma resposta imune e fica bom sozinho, sem intervenção veterinária•
Imunidade natural•
Jovens•
Acomete principalmente Focinho e Lábios•
Contagioso•
Transmissão direta e indireta (fômites, ectoparasitas)•
Motivo principal para intervenção veterinária = estética necessária imediatamente (ex: venda, exposição)•
Papilomatose
Pode acometer a região genital: Condiloma Acuminata
Cauterizar•
Podofilino 20% em álcool•
Podofilino 2% em 25% de ácido salicílico•Ácido Tricloracético 80-90%•
Nitrato de prata•
Melhor para papilomas numerosos em áreas que o animal poderia lamber se usasse pomada ou ácido (ex: focinho)○
Diaceturato de Diaminazina 5mg/kg a cada 15 (6 aplicações) - Ganazeg•
Ácido retinóico (esfoliação)•
Cirúrgico/Eletrocauterização (se tiver poucos papilomas)•
Crioterapia•
Imiquimod (pomada)•
Tratamento
Ideal retirar papilomas até que sangre (vírus entra em contato com o sangue), pois o animal pode desenvolver uma resposta imu ne mais forte e debelar o 
vírus por si só
Prurido(coceira) / Urticária (erupção pruriginosa)
Alimentação•
Urticária: Hipersensibilidade I/III
Doenças Dermatológicas
Tuesday, December 22, 2015 2:52 PM
 Clínica de Equinos Page 30 
Alimentação•
Parasitismo intestinal•
Contato com plantas•
Tipo I - Anafilática (mediada pelas IgE, ativando mastócitos)
Tipo II - Citotóxica (mediada pela IgG, fagócitos e complemento)
Tipo III - Imunocomplexos (mediada por IgG, complexos imunes e fagócitos)
Tipo IV - Celular ou tardia (mediada por linfócitos T)
AINES•
Opióides•
Antibióticos•
Vacinas•
Tipo V - Doença Auto-Imune (mediada pelo IgM ou IgG e complemento)
Induzidas por sugestão (hipnose)•
Induzidas por exercício•
Calor, frio•
Urticárias Físicas (não imunológicas)
Placas/Pápulas não são temporárias•
Etiologia desconhecida•
Raríssimo•
Eritema multiforme
Evitar contato com o antígeno•
Corticosteroides (ex: dexametazona 0,1 mg/kg)•
Anti-histamínicos•
Tratamento
Interromper drogas○
Suplementos○
Mudar cama, pasto○
Tentativa•
Moscas, pólen, fungos○
CEPAV (laboratório que vende kit de testes)○
Testes intradérmicos:•
Diagnóstico
Dermatite sazonal recorrente•
Reação aos antígenos salivares de Culidoides sp (Tipo I e IV)•
Crina e cauda•
Diferencial: Oxyuris equi (animal coça área da base da cauda, levando a uma alopecia)•
Queensland Itch 
Mosquitos, moscas•
Tabanus (mosca dos cavalos)•
Stomoxys (mosca dos estábulos)•
Insetos
Irritação, alopecia•
Pápulas doloridas•
Ulceras hemorrágicas•
Também no ventre, pernas, pescoço, cernelha:
Xampu Clorexidine•
Dexametazona local / injetável (em casos mais graves ou no primeiro dia)•
Citronela (spray para borrifar no animal ou xampu) •
Vitamina A (recomposição dos epitélios)•
Tratamento
Nematoide: Habronema spp•
Invasão errática em ferimentos•
Ciclo: Musca, Stomoxys, Haematobia pousam nas fezes do animal infectado e passa a ser um hospedeiro intermediário•
Ao pousar em ferimentos (áreas úmidas), transmite larva•
Principais áreas afetadas: canto medial do olho, canto da boca, prepúcio, ferida cutânea, tecido granulomatoso com focos de mineralização (deposição 
de cálcio), fossa uretral
•
Diferencial: tecido granulomatoso exuberante, sarcoma, botriomicose cutânea, pitiose, carcinoma das células escamosas •
Habronemose
Curetagem e retirada do Tecido de Granulação Exuberante
Cirurgia •
Tratamento
 Clínica de Equinos Page 31 
Curetagem e retirada do Tecido de Granulação Exuberante○
Clorexidina (furanil) - 40mL○
Dexametazona (azium) - 15mL (tudo associado à dexametazona entra mais profundamente no tecido)○
Triclorfon (neguvon) - 10 gramas○
DMSO (dimesol) - 10mL○
Medicação local•
Ivermectina - 0,2 mg/kg (pois o habronema fica no estômago, tem que vermifugar todos os cavalos)○
Moxidectina - 0,4 mg/kg (Equest) a cada 20 dias○
Ação estomacal e sistêmica○
Vermifugação•
Triclorfon 
Ivermectina
Moxidectina
Quando há habronemas múltlplos no corpo do animal na forma ativa, para dar uma "enxugada" nas lesões e depois fazer a retirada cirúrgica○
Medicação sistêmica •
Enfermidade fúngica•
Afeta tecidos cutâneos e subcutâneos, TGI ou multissistêmica•
Cães, cavalos, gatos, gado bovino, humanos•
Regiões tropicais, subtropicais•
Águas estagnadas -> utiliza plantas aquáticas em seu ciclo biológico, que inclui reprodução assexuada e sexuada, produzindo zoósporos 
biflagelados, a forma infectante
○
Os zoósporos são liberados periodicamente em águas pantanosas e infecta os animais que frequentam esses locais○
Penetram na pele através de lesões preexistentes○
Ambiente•
Proliferação rápida•
Invasividade•
Massas nodulares•
Não cicatrizantes (de forma convencional)•
Fistulas (drenagem intensa de plasma, proteínas, sangue)•
Descarga serosanguinolenta•
Prurido e ulceração•
Linfadenopatia•
Pitiose
Organismo tentando isolar a lesão calcificando-a•
Massas semelhantes a coral amarelado•
Tecido necrótico, hifas de Pythium sp•
Não específicos de pitiose (habronemose, tuberculose)•
"KUNKERS"
Lesão macroscópica sugestiva•
Tecido de granulação exuberante com profundidade•
•
Diagnostico
Pythium-Vac® a cada 14 dias até melhorar•
Anfotericina B 0,3mg/kg (uso hospitalar)•
Iodeto de KPO 10g/40kg PV/10 dias•
Iodeto de Na 50mg/kg IV 1x a cada 1 ou 2 semanas durante 12 semanas•
Tratamento
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O eritron (massa de eritrócitos) está aumentado (policitemia), diminuído (anemia) ou normal?1.
Se está aumentado, a policitemia é relativa ou absoluta?2.
Se a massa de eritrócitos está diminuída, a anemia é regenerativa ou não-regenerativa?3.
Se regenerativa, o mecanismo é por perda sanguínea ou por hemólise?4.
Interpretando o eritrograma
Existem evidências de inflamação?1.
Existem evidências de resposta à glicocorticoides (estresse)?2.
Existem evidências de resposta à epinefrina?3.
Existem evidências de reação de hipersensibilidade sistêmica? (olhar eosinófilos)4.
Existem evidências de necrose tecidual?5.
Existem evidências de toxemia sistêmica? (leucopenia, granulações tóxicas nos leucócitos)6.
Interpretando o leucograma
Neutrofilia com ligeiro desvio à esquerda, persistindo eosinófilos, sugere infecção leve (processo mais violento = some os eosinófilos)•
Leucometria global alta, consistindo de neutrófilos, indica condição mais grave, mas com boa resposta•
Neutrofilia com linfopenia e eosinopenia indica condição (moderada) grave e reflete estresse•
Neutrófilos com granulações tóxicas denota gravidade•
Predominância de neutrófilos jovens indica gravidade•
Se a clínica indica gravidade e não há resposta leucocitária, deve-se considerar gravidade maior do que se houver resposta•
Leucometria global decrescente com neutrófilos diminuindo com retorno paralelo de linfócitos e eosinófilos indica recuperação•
No hemograma
Desvio degenerativo•
Linfopenia persistente•
Granulações•
Eosinopenia persistente•
Leucometria muito alta por neutrofilia (nem sempre)•
Leucopenia global persistente•
Desfavorável
Leucometria global decrescente com reaparecimento de linfócitos e eosinófilos•
Desaparecimento de neutrófilos tóxicos•
Diminuição de neutrófilos imaturos•
Aumento de monócitos•
Desvio a esquerda regenerativo pós leucopenia•
Favorável
Acidentes•
Traumas •
Maus tratos•
Hemorragias Agudas
Fazer hemostasia por pinçamento, por pressão, ....
Pressão nos grandes animais só pode ser avaliada de forma invasiva --> cateterizar uma artéria, só é feita durante anestesias gerais○
Pa < 60mmHg •
Mucosas claras•
Pulso filiforme•
Decúbito•
Extremidades frias•
Hipotermia•
↑ FR e FC•
Observar se há sinais de choque ao receber o animal
Perda de hemácias e PPT•
Elevação das hemácias, VG e Hb•
Cavalos não liberam reticulócitos na circulação em resposta a episódio agudo hemorrágico ou hemolítico○
Determinação da Razão Mielóide:Eritróide na medula óssea (M:E Normal 1:1)○
Reticulócitos Normal 3%○
Resposta regenerativa variável de 66%○
Avaliação da resposta regenerativa•
Tempo de ocorrência do processo hemorrágico afeta o padrão dos resultados○
Baço dos equinos é muito contrátil (20%) com descarga de adrenérgicos○
Mascarar anemia em até 12-24 horas (VG)○
O baço pode subir o VG até 65% em cavalos normais (mas em exercício)
Avaliação do VG•
Avaliação Laboratorial Anemia Aguda
Afecções Sanguíneas eVasculares
Tuesday, January 19, 2016 1:49 PM
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O baço pode subir o VG até 65% em cavalos normais (mas em exercício)○
VG a partir do 3°dia, ↑1% ao dia (sinal de uma anemia regenerativa)○
Acesso à água○
Fluidoterapia○
Redistribuição de fluidos○
Recaptação de hemácias do baço○
Fatores que interferem na interpretação do hemograma de um animal que teve um processo de hemorragia aguda•
Transfusão de Sangue
8% de Volume de Sangue por PV (7-12), eleva-se com condicionamento•
Animal de 100Kg --> 8L (80mL/Kg)•
Por exemplo, coleta para transfusão○
Perda rápida(aguda) suporta 15% deste valor•
15% de 8L = 1,2 l (1,2% PV)•
A partir de 20% (25-30) de perda aguda do volume total de sangue (2% PV) pode resultar em choque•
Muitos animais suportam esta perda sem alterar PA por ↑DC (débito cardíaco) e respostas compensatórias renais, vasculares, endócrinas•
Volume de sangue
Doenças crônicas: neoplasias, inflamações, infecções•
↓vida médias das hemácias•
Retorno de Fe à medula ↓•
Fe se acumula na forma ferritina nos tecidos inflamados e no sistema fagocítico mononuclear•
Resposta prejudicada da medula à eritropoietina•
Anemias Arregenerativas
VG aumentado ou policitemia (verdadeira ou falsa)•
Contração esplênica○
Desidratação○
Relativa•
Eritrocitose
Transfusão Total
Hemácias (papa)•
Plasma•
Leucócitos•
Fatores de coagulação•
Sangue todo ou Frações:
Transfusão imediata após a colheita, pois causa agregação plaquetária, inibe fatores de coagulação e não possui efeitos preservativos de hemácias○
5 U/mL sangue○
1mL para 1L○
Heparina•
Anticoagulantes
Anemias graves por perda aguda de sangue (hemorragia) --> recuperação da capacidade do transporte de oxigênio e da volemia•
Anemia por perda ou destruição só de hemácias sem hipovolemia (hemólise e verminose)•
Indicações para transfusão de sangue total e papa de hemácias
Jugular/Garrote•
Tricotomia•
Assepsia•
Bolsas plásticas○
Frascos de vidro vácuo: Dificultam a separação dos diferentes componentes sanguíneos, provocam hemólise, agregação plaquetária e inativação dos fatores de 
coagulação
○
Armazenamento:•
Homogeneizar durante a coleta•
Nível mais baixo da bolsa (evitar o choque do sangue com as paredes da bolsa, caindo direto no fundo)•
Segurar a agulha evitando sair da veia•
Colheita de Sangue
VG < 20% em 12 horas do evento•
VG < 12% em 48 horas do evento•
Em situações hiper agudas, alteração do VG é tardia, morte pode ocorrer sem diminuição significativa no hemograma•
Transfusão baseia-se na história e presença de sinais de choque•
Critérios de transfusão
Vida hemácias transfundidas: equinos adultos 2-6; bovinos 2-3; caprinos 2-5 dias•
Hemorragias agudas graves (grandes animais) --> morte é consequência da hipovolemia e não devido à falta de transporte de oxigênio •
Inicialmente pode ser mais indicado o tratamento para choque com soluções eletrolíticas isso ou hipertônicas•
Terapêutica emergencial: Efeito limitado e transitório
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Inicialmente pode ser mais indicado o tratamento para choque com soluções eletrolíticas isso ou hipertônicas•
Valor da fluidoterapia isotônica = 3x o valor estimado da perda○
Diminui o VG (mas não contagem de eritrócitos nem a capacidade carreadora de oxigênio, a não ser em extremos)○
Hemorragia Aguda --> Choque hipovolêmico•
450kg, sexo masculino•
Valores de Ht e proteínas plasmáticas normais•
Negativo para mormo e AIE•
Não possuir os grupos sanguíneos problemáticos (Aa e Qa) nem possuir AC contra eles•
Fêmeas nulíparas•
Deve-se dar preferência a indivíduos da mesma linhagem ou raça do receptor, diminuem-se as diferenças relacionadas aos grupos sanguíneos•
Um equino de 500kg pode doar 6 a 8 litros de sangue (20 a 25% de sua volemia) ou 1,5 a2% do seu PV em sangue a cada 30 dias
Doador Equino (ideal)
100 mL/10min (2000 gotas)○
200 gotas/min (aproximadamente 4g/seg)○
0,2 mL/kg por 10 minutos•
10 litros/hora○
Aumentar a velocidade de transfusão até 20mL/kg/h•
Infusão
Filtros•
Monitorar sinais a cada 5 min (FC, FT, T°C)•
Diminuir a infusão ou parar alguns minutos e reiniciar depois○
Se o animal continuar, parar a infusão○
Epinefrina
Dexametazona
Flunixin 
Prometazina
Se a reação for forte, entrar com seguintes medicamentos○
Fasciculação, piloereção, urticária, dispneia •
Administração
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