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caderno do professor ed fisica 7º ano

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6a SÉRIE 7oANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Volume 2
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens
CADERNO DO PROFESSOR
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR 
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
6a SÉRIE/7o ANO
VOLUME 2
Nova edição
2014-2017
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretária-Adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e 
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta 
Coordenadora de Gestão da 
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de 
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação, 
Monitoramento e Avaliação 
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e 
Serviços Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de Orçamento e 
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o 
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Senhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que 
permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula 
de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com 
os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação 
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste 
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização 
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações 
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca 
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso 
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb. 
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São 
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades 
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, 
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade 
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas 
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam 
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a 
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico. 
Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu 
trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar 
e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história. 
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo
Os materiais de apoio à implementação 
do Currículo do Estado de São Paulo 
são oferecidos a gestores, professores e alunos 
da rede estadual de ensino desde 2008, quando 
foram originalmente editados os Cadernos 
do Professor. Desde então, novos materiais 
foram publicados, entre os quais os Cadernos 
do Aluno, elaborados pela primeira vez 
em 2009.
Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do 
Professor e do Aluno foram reestruturados para 
atender às sugestões e demandas dos professo-
res da rede estadual de ensino paulista, de modo 
a ampliar as conexões entre as orientações ofe-
recidas aos docentes e o conjunto de atividades 
propostas aos estudantes. Agora organizados 
em dois volumes semestrais para cada série/
ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e 
série do Ensino Médio, esses materiais foram re-
vistos de modo a ampliar a autonomia docente 
no planejamento do trabalho com os conteúdos 
e habilidades propostos no Currículo Oficial 
de São Paulo e contribuir ainda mais com as 
ações em sala de aula, oferecendo novas orien-
tações para o desenvolvimento das Situações de 
Aprendizagem.
Para tanto, as diversas equipes curricula-
res da Coordenadoria de Gestão da Educação 
Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do 
Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-
nos do Professor, tendo em vista as seguintes 
finalidades:
f incorporar todas as atividades presentes 
nos Cadernos do Aluno, considerando 
também os textos e imagens, sempre que 
possível na mesma ordem;
f orientar possibilidades de extrapolação 
dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do 
Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-
vidades;
f apresentar as respostas ou expectativas 
de aprendizagem para cada atividade pre-
sente nos Cadernos do Aluno – gabarito 
que, nas demais edições, esteve disponível 
somente na internet.
Esse processo de compatibilização buscou 
respeitar as características e especificidades de 
cada disciplina, a fim de preservar a identidade 
de cada área do saber e o movimento metodo-
lógico proposto. Assim, além de reproduzir as 
atividades conforme aparecem nos Cadernos 
do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-
crever a atividade e apresentar orientações mais 
detalhadas para sua aplicação, como também in-
cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do 
Professor (uma estratégia editorial para facilitar 
a identificação da orientação de cada atividade). 
A incorporação das respostas também res-
peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, 
elas podem tanto ser apresentadas diretamente 
após as atividades reproduzidas nos Cadernos 
do Professor quanto ao final dos Cadernos, no 
Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-
des, elas aparecem destacadas.
A NOVA EDIÇÃO
Leitura e análise
Lição de casa
Pesquisa em grupo
Pesquisa de 
campo
Aprendendo a 
aprender
Roteiro de 
experimentação
Pesquisa individual
Apreciação
Você aprendeu?
O que penso 
sobre arte?
Ação expressiva
!
?
Situated learning
Homework
Learn to learn
Além dessas alterações, os Cadernos do 
Professor e do Aluno também foram anali-
sados pelas equipes curriculares da CGEB 
com o objetivo de atualizar dados, exemplos, 
situações e imagens em todas as disciplinas, 
possibilitando que os conteúdos do Currículo 
continuem a ser abordados de maneira próxi-
ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades 
de aprendizagem colocadas pelo mundo con-
temporâneo.
Para saber mais
Para começo de 
conversa
Seções e ícones
SUMÁRIO
Orientação sobre os conteúdos do volume 8
Tema 1 – Esporte – Modalidade individual: ginástica rítmica (GR) 10
Situação de Aprendizagem 1 – Exploração de diferentes movimentos 15
Situação de Aprendizagem 2 – Os movimentos e as relações com os aparelhos da GR 20
Atividade Avaliadora 25
Proposta de Situações de Recuperação26
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão 
do tema 26
Tema 2 – Ginástica – Ginástica geral (GG) 28
Situação de Aprendizagem 3 – Compreendendo as características da ginástica 31
Situação de Aprendizagem 4 – A GG e outras manifestações da Cultura de Movimento 34
Atividade Avaliadora 37
Proposta de Situações de Recuperação 41
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão 
do tema 42
Tema 3 – Esporte – Modalidade coletiva: voleibol 44 
Situação de Aprendizagem 5 – O voleibol já é do conhecimento de todos os alunos 46 
Situação de Aprendizagem 6 – Para jogar é preciso saber as técnicas? 49
Atividade Avaliadora 54
Proposta de Situações de Recuperação 57
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão 
do tema 57
Tema 4 – Luta: judô 59 
Situação de Aprendizagem 7 – Reconhecendo as lutas 61 
Situação de Aprendizagem 8 – Lutando com os amigos 68
Atividade Avaliadora 72
Proposta de Situações de Recuperação 75 
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão 
do tema 75
Quadro de conteúdos do Ensino Fundamental – Anos Finais 77
8
ORIENTAÇÃO SOBRE OS CONTEÚDOS DO VOLUME
Professor, este Caderno foi elaborado para 
servir de apoio ao seu trabalho pedagógico 
cotidiano com a 6a série/7o ano do Ensino 
Fundamental. Os temas deste volume são 
enfocados a partir da concepção teórica da 
disciplina, já explicitada anteriormente, fun-
damentada nos conceitos de Cultura de Movi-
mento e Se-Movimentar. 
Assim, pretende-se que as Situações de 
Aprendizagem aqui sugeridas para os temas 
Esporte, Ginástica e Luta possibilitem aos 
alunos diversificar, sistematizar e aprofundar 
suas experiências do Se-Movimentar no âm-
bito das culturas lúdica, esportiva, gímnica 
e de luta, tanto para proporcionar novas ex-
periências (permitindo aos alunos novas sig-
nificações), como ressignificar experiências já 
vivenciadas. Espera-se que o enfoque adotado 
para o desenvolvimento dos conteúdos deste 
volume seja compatível com as intencionali-
dades do projeto político-pedagógico de cada 
escola. 
Neste volume da 6a série/7o ano serão de-
senvolvidos os temas Esporte – Modalidade 
individual e coletiva, Ginástica e Luta. No 
primeiro caso, a ginástica rítmica (GR) será 
tomada como exemplo de modalidade espor-
tiva individual, considerando os principais 
gestos técnicos, as principais regras e o pro-
cesso histórico. Espera-se que os alunos sejam 
capazes de identificar e compreender os prin-
cipais gestos técnicos e relacioná-los com as 
regras e aparelhos específicos da GR.
Em relação ao segundo tema, a ginástica 
geral (GG) será privilegiada como conteú-
do gímnico, com enfoque nos fundamentos 
e gestos dos métodos ginásticos clássicos à 
ginástica contemporânea. Pretende-se que 
os alunos sejam capazes de identificar e re-
conhecer os movimentos característicos de 
modalidades gímnicas esportivas e de moda-
lidades gímnicas de participação. Espera-se, 
também, que eles possam criar movimentos 
conforme os desejos, interesses, necessidades 
e características de cada grupo.
Com relação ao terceiro tema, será abor-
dado o Voleibol como modalidade esportiva 
coletiva, discutindo seus princípios técnicos 
e táticos, suas regras e seu processo históri-
co. Espera-se que os alunos sejam capazes de 
compreender as principais regras e o proces-
so histórico de desenvolvimento dessa moda-
lidade, aplicar os princípios técnicos e táticos 
e analisar as diferentes possibilidades de vi-
venciar o voleibol.
No último tema, o Judô será tomado 
como exemplo para a discussão dos princí-
pios de confronto e oposição, de classificação 
e de organização das lutas. Esse tema tam-
bém tratará da questão da violência atribuí-
da e associada às lutas. Cabe ressaltar que 
outras lutas serão mencionadas, de modo a 
ampliar a abordagem geral do tema. Espera-
-se com isso que os alunos possam valorizar 
e reconhecer a importância das condutas res-
peitosas e colaborativas nas lutas.
As estratégias escolhidas – que incluem 
a realização de gestos/movimentos, como a 
busca de informações, a projeção de vídeos, 
a resolução de situações-problema etc. – pos-
sibilitam aos alunos a reflexão com base no 
confronto de suas próprias experiências de 
Se-Movimentar com a sistematização e o 
aprofundamento dos conhecimentos no âm-
bito da Cultura de Movimento.
Os procedimentos propostos para a avalia-
ção caminham na direção de uma avaliação 
9
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
integrada ao processo de ensino e aprendiza-
gem, sem estabelecer procedimentos isolados 
e formais. As Atividades Avaliadoras devem 
favorecer a geração, por parte dos alunos, 
de informações ou indícios, qualitativos e 
quantitativos, verbais e não verbais, que se-
rão interpretados pelo professor, nos termos 
das competências e habilidades que se pre-
tende desenvolver em cada tema/conteúdo. 
Privilegia-se a proposição de Situações de 
Aprendizagem que favoreçam a aplicação dos 
conhecimentos em situações reais e a elabora-
ção de textos-síntese relacionados aos temas 
abordados. São também priorizados os ques-
tionamentos dirigidos aos alunos ao longo 
das aulas, para que se verifique a compreen-
são dos conteúdos e a aquisição das compe-
tências e habilidades propostas.
A quadra é o tradicional espaço de aula de 
Educação Física, mas algumas Situações 
de Aprendizagem aqui sugeridas poderão 
ser desenvolvidas no espaço convencional da 
sala de aula, no pátio externo, na biblioteca, 
na sala de informática ou de vídeo, bem como 
em espaços da comunidade local, desde que 
compatíveis com as atividades programadas. 
Algumas etapas podem ser também realiza-
das pelos alunos como atividade extra-aula 
(pesquisas, produção de textos etc.).
As orientações e sugestões a seguir têm 
por objetivo oferecer-lhe subsídios para o de-
senvolvimento dos temas apresentados. Não 
pretendem apresentar as Situações de Apren-
dizagem como as únicas a serem realizadas, 
nem restringir sua criatividade, como profes-
sor, para outras atividades ou variações de 
abordagem dos mesmos temas.
Nesse mesmo sentido, o Caderno do Alu-
no é mais um instrumento para servir de 
apoio ao seu trabalho e ao aprendizado dos 
alunos. Elaborado a partir do Caderno do 
Professor, esse material adicional não tem a 
pretensão de restringir ou limitar as possibi-
lidades do seu fazer pedagógico.
De acordo com o projeto político-pedagó-
gico da escola e do planejamento do compo-
nente curricular, é possível que os temas nele 
elencados, selecionados dentre os propostos 
no Caderno do Professor, não coincidam 
com as atividades que vêm sendo desenvol-
vidas na escola. Neste caso, a expectativa é 
subsidiar o seu trabalho para que as compe-
tências e habilidades propostas, tanto no Ca-
derno do Professor quanto no Caderno do 
Aluno, sejam alcançadas.
Para otimizar o tempo pedagogicamente 
necessário para a aula, o Caderno do Aluno 
apresenta as Situações de Aprendizagem de 
caráter teórico, também propostas no Cader-
no do Professor, como sugestões de pesquisa e 
atividades de lição de casa. Além disso, traz, 
em todos os volumes, dicas sobre nutrição e 
postura, a fim de contribuir para a construção 
da autonomia dos alunos, um dos princípios 
do Currículo da disciplina.
Isto posto, professor, bom trabalho!
10
TEMA 1 – ESPORTE – MODALIDADE INDIVIDUAL: 
GINÁSTICA RÍTMICA (GR)
A ginástica faz parte das manifestações 
humanas há muito tempo, algo que já apon-
tamos em outros Cadernos.
Apropriar-se de experiências significativas 
do Se-Movimentar coloca-nos diante de difíceis 
desafios pedagógicos, dada a complexidade 
de como algunselementos da Cultura de Mo-
vimento nos são apresentados. O universo da 
Cultura de Movimento da ginástica e suas dife-
rentes modalidades não foge à regra.
Sabemos que a ginástica como elemento 
da Cultura de Movimento, historicamente, 
constituiu as mais diversas modalidades es-
portivas que conhecemos no mundo con-
temporâneo. As corridas, os saltos, as lutas, 
dentre outros exercícios físicos, eram sinôni-
mos de ginástica.
A GR constituiu-se a partir da Segunda 
Guerra Mundial como modalidade esportiva, 
mas já era praticada desde o final da Primeira 
Guerra. Não possuía nome específico nem códi-
go de regras. Foram os russos, por volta de 1946, 
que introduziram a música nessa manifestação, 
e o termo “rítmica” passou a ser incorporado.
Ela foi reconhecida pela Federação Inter-
nacional de Ginástica (FIG), na década de 
1960, como modalidade esportiva individual 
feminina e teve diferentes denominações: gi-
nástica moderna, ginástica rítmica moderna, 
ginástica rítmica desportiva e, desde 1998, gi-
nástica rítmica.
A estreia da GR em Olimpíadas aconteceu em 
1984, em Los Angeles. No Brasil, a GR foi intro-
duzida na década de 1950 e começou a se desen-
volver como modalidade esportiva em meados 
de 1960. Rio de Janeiro e Londrina são as cidades 
brasileiras que tiveram atuação importante para 
o desenvolvimento dessa modalidade esporti-
va. Nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, 
no Canadá, em 1999, o conjunto brasileiro en-
cantou os espectadores com uma apresentação 
fantástica e com a conquista da medalha de 
ouro. Em 2011, o conjunto brasileiro tornou-se 
tetracampeão nos jogos Pan-Americanos.
As manifestações gímnicas do esporte 
são conhecidas ou tornam-se mais “popula-
res” sempre que há um calendário esportivo 
 amplamente divulgado ou quando um atleta se 
destaca em um evento nacional ou internacio-
nal (como por ocasião dos Jogos Olímpicos) e 
passa a ser objeto de ampla atenção das mídias.
A GR caracteriza-se no cenário esportivo 
como uma modalidade exclusivamente femini-
na, mas há um forte movimento internacional 
para difundir a prática da GR masculina. Ele 
está concentrado em países como Japão, Rússia, 
Canadá, EUA, Coreia do Sul, Malásia e Méxi-
co, onde as competições masculinas de GR já 
são comuns. Nessa modalidade, os exercícios 
são realizados com acompanhamento musical.
No universo escolar, a GR como modali-
dade esportiva individual, entre outras ma-
nifestações gímnicas, tem sido preterida em 
relação a outras manifestações da Cultura 
de Movimento. Como essa situação pode ser 
explicada? A GR na escola não é contempla-
da por ser uma modalidade esportiva femi-
nina, de acordo com as regras da FIG? Por 
necessitar de aparelhos oficiais que pressu-
põem gestos técnicos perfeitos? Por ter um 
código de pontuação específico que avalia a 
dificuldade técnica, o valor artístico e a exe-
cução dos exercícios obrigatórios? Por ser 
formada por movimentos complexos?
11
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
As respostas a tais questionamentos são 
muito particulares e requerem uma reflexão a 
respeito de quais conhecimentos e estratégias 
de ensino estão sendo colocados à disposição 
dos alunos a respeito da GR nas aulas de Edu-
cação Física.
A GR como modalidade esportiva possibi-
lita inúmeras experiências para que os alunos 
possam desenvolver suas competências e ha-
bilidades no sentido de identificar e relacionar 
os conteúdos específicos com outras manifes-
tações da Cultura de Movimento.
A GR apresenta características esportivas 
que podem torná-la compatível com o cotidiano 
escolar quando identificadas suas possibilidades 
gímnicas e lúdicas. Para isso, algumas reflexões 
podem ser realizadas, tais como:
 f As representações que fazemos dos gêne-
ros feminino e masculino na ginástica têm 
relação com o processo histórico de desen-
volvimento da modalidade?
 f Quais são os elementos que permitem ca-
racterizá-la como uma modalidade esporti-
va exclusivamente feminina: as sequências 
de movimentos obrigatórios? A presença 
da música?
 f Quais os motivos dos homens não partici-
parem de competições esportivas oficiais 
dessa modalidade?
Os elementos que constituem o Se-Movi-
mentar significativo na GR são fundamen-
tais para os exercícios individuais e coletivos 
(conjuntos). Tais elementos podem ser vi-
venciados em várias direções, planos, ní-
veis com ou sem deslocamento, com apoio 
de um ou dois pés, uma ou duas mãos, cuja 
coordenação consensual de condutas possi-
bilitará movimentos gímnicos harmoniosos, 
dinâmicos e lúdicos. Andar e correr, saltar 
e saltitar, balancear e circunduzir, girar, ro-
lar e equilibrar-se, flexionar-se e estender-se, 
lançar e receber diferentes aparelhos, enfim, 
tudo isso compõe a Cultura de Movimento 
da GR.
Figura 1 – GR: attitude (postura) – equilíbrio.
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Figura 2 – GR: conjunto de bolas.
É necessário compreender que, embora 
as regras para avaliar a execução dos movi-
mentos sejam bastante rígidas no universo 
esportivo competitivo da GR e de outras 
modalidades gímnicas, nas aulas de Educa-
ção Física, a GR pode seguir regras adapta-
das pelo professor e pelos próprios alunos, 
respeitando e valorizando as características 
individuais e interpessoais.
É possível, também, que os alunos criem os 
próprios movimentos e aparelhos, o que con-
tribui para tornar mais significativas as suas 
vivências e descobrir diferentes alternativas de 
movimentos, relacionando-os com as várias 
modalidades esportivas existentes. Enfim, 
experiências que permitam ao aluno recon-
textualizar suas vivências, ampliando a sua 
Quadro de possibilidades de adaptação dos aparelhos da GR 
Aparelho original Material adaptado Descrição da adaptação
Bola f Jornal.
 f Fita adesiva.
 f Sacolas de plástico.
 f Bolas de borracha de 
iniciação esportiva.
 f As bolas são feitas com o jornal; ao re-
dor delas é colocada fita adesiva, dei-
xando seu formato mais arredondado. 
Por fim, pode ser colocado um plástico 
para colorir e melhorar a aparência do 
material.
 f Bolas de borracha tamanho 10 ou 12, 
utilizadas para a iniciação esportiva, 
preenchem as necessidades da modalida-
de, e podem ser pintadas com tinta a óleo 
não tóxica. 
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comunicação com a Cultura de Movimento.
Assim, no decorrer das Situações de Apren-
dizagem da GR, caberá ao professor motivar 
os alunos – tanto os meninos como as meninas 
– para que percebam a necessidade de identi-
ficar os principais gestos técnicos e relacioná-
-los às possibilidades do Se-Movimentar com 
os diferentes aparelhos, respeitando as carac-
terísticas individuais e interpessoais de cada 
um, além de compreender as principais regras 
e o processo histórico que envolve a GR.
A seguir, um quadro que visa a auxiliar o 
professor nas Situações de Aprendizagem, 
sugerindo-lhe algumas possibilidades de adap-
tação de aparelhos, em substituição aos apare-
lhos oficiais da GR.
13
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
Aparelho original Material adaptado Descrição da adaptação
Corda f Cordas de sisal, elástico 
ou outro material.
 f Tiras de tecido.
 f As tiras podem ser entrelaçadas para au-
mentar o volume do material. Faça um 
nó nas extremidades para que a trança 
não se desfaça durante o manuseio.
Arco f Bambolê.
 f Conduíte.
 f Arame.
 f Fita isolante.
 f O professor deverá moldar os conduítes 
no formato de um arco, colocar o arame 
pela parte interior e aplicar a fita isolan-
te (ou outra similar) pelaparte exterior. 
Deverá inserir uma rolha ou uma cavilha 
na união das extremidades, para fixá-las.
 f O bambolê não precisa de nenhum ajus-
te para maiores adaptações (entre 80 cm 
e 90 cm de diâmetro).
Fita f Papel crepom ou faixas 
de plástico (mais resis-
tentes).
 f Barbante.
 f Cola ou fita adesiva.
 f Palitos (churrasco ou 
similar) ou bastões de 
madeira de cabides (com 
cerca de 50 centímetros 
de comprimento).
 f “Pitão”, rodízio de pesca 
e alfinete de pesca.
 f Faixas de demarcação de 
trânsito (amarelo e preto).
 f O papel crepom precisa ser cortado em 
faixas de, aproximadamente, três metros; 
em seguida, fixe as faixas em folha de pa-
pel jornal dobrada e amarrada com bar-
bante. É importante deixar um pedaço de 
barbante para facilitar o manuseio.
 f Tiras de seis metros de faixa, com fixação 
de um ilhós na extremidade próxima ao 
estilete. Insira o alfinete de pesca no ilhós. 
O rodízio de pesca (para evitar que a fita 
enrole) é preso na outra extremidade do 
alfinete. A outra argola do rodízio da 
fita é fixada no “pitão” (peça em forma 
de gancho, com uma rosca em uma das 
extremidades para ser parafusada e que 
é colocada em portas de armários ou ou-
tros objetos). O “pitão” deve ser fixado 
em uma das extremidades do bastão.
Maça f Pares de meia.
 f Bola pequena de borracha.
 f Saquinhos de areia.
 f Garrafas PET, garrafi-
nhas de iogurte.
 f Bastãozinho de madeira 
(cerca de 50 centímetros).
 f EVA.
 f Parafusos.
 f Colher de pau.
 f Fita adesiva transparen-
te ou colorida.
 f Coloque uma bola ou um saquinho de 
areia no interior das meias, e, em segui-
da, amarre-as nas extremidades.
 f Abra um orifício na tampa da garrafa 
PET e, por ele, insira o bastãozinho. Fi-
xe-o na extremidade oposta com um pa-
rafuso. A garrafa PET pode ser preenchi-
da com retalhos de EVA, tecidos ou outro 
material para aumentar ligeiramente o 
seu peso. No caso de serem utilizadas co-
lheres de pau, pode-se preencher a parte 
da colher com bola de jornal encapada 
com fita crepe ou fita adesiva colorida.
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Quadro 1.
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Se a escola não tiver os aparelhos oficiais 
mencionados, sugere-se que o professor anali-
se, com a classe, as possibilidades de adap tá-los 
e utilizar os aparelhos construídos pelos alunos.
Na GR, os programas das competições são 
compostos por exercícios individuais e em 
con junto de cinco ginastas, realizados em um 
tablado. As apresentações masculinas não com-
põem as competições oficiais da modalidade, 
porém sugere-se que todos os alunos (meni- 
 nos e meninas) tenham acesso a esse conteúdo.
Nos programas individuais, cada partici-
pante se apresenta em quatro dos cinco apa-
relhos, com duração entre 1min15s e 1min30s 
cada um. Nos programas em conjunto, cada 
equipe se apresenta em dois exercícios, sendo 
um com um aparelho e o outro com dois apa-
relhos. A duração das apresentações fica entre 
2min15s e 2min30s. O final da apresentação 
tem que coincidir com o final da música.
Os exercícios da GR são avaliados segundo 
um código de pontuação a partir do qual os 
árbitros observam a dificuldade (grau técni-
co), o valor artístico e a execução.
Os movimentos básicos da GR são reali-
zados com os diferentes aparelhos e apresen-
tam características nas quais são avaliados o 
equilíbrio, a flexibilidade e a onda, os saltos e 
os pivots. No equilíbrio, o participante/atleta 
equilibra-se em uma das pernas enquanto a 
outra é elevada. A attitude (postura) é uma 
característica dos movimentos de equilíbrio 
e pivot. Na flexibilidade e na onda, os movi-
mentos descrevem ondas combinadas com a 
capacidade de flexionar o corpo. Os saltos 
são avaliados conforme a altura da execu-
ção. Os pivots são movimentos caracteriza-
dos por um giro de 360o sobre um dos pés. 
Tais movimentos combinados com outros 
constituem a beleza e a elegância caracterís-
ticas da GR.
Figura 3 – GR: apresentação com corda.
lançamentos, rolamentos, equilíbrios, movi-
mentos em oito, circunduções etc. Durante a 
execução, a bola não pode ser agarrada, mas 
apenas sustentada sobre ou sob o corpo.
As maças permitem a realização de mo-
linetes, rotações, rolamentos, circunduções 
A corda permite a realização de saltos, salti-
tos, círculos, balanços e figuras no ar (movimen-
tos em oito), lançamentos (solturas) e pegadas, 
envolvimento no corpo, circunduções, giros etc.
A bola une-se ao próprio corpo e à beleza 
dos movimentos comuns de giros no chão, em 
15
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
EXPLORAÇÃO DE DIFERENTES MOVIMENTOS
Os alunos são criativos quando desafia-
dos a propor novos movimentos. Nesta Si-
tuação de Aprendizagem, o professor deve 
estimulá-los a realizar diferentes possibili-
dades de Se-Movimentar com e sem apa-
relhos, para que percebam e identifiquem 
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Figura 4 – GR: apresentação com arco e bola.
(os círculos no ar), lançamentos e capturas 
juntamente com as batidas rítmicas.
Os rolamentos e as rotações são caracterís-
ticos do arco, com o qual o participante usa 
diferentes partes do corpo com as rotações rea-
lizadas nas pernas e na cintura, por exemplo.
A fita permite a realização de diferentes 
figuras no ar, além de lançamentos, captu-
ras e espirais; é, visualmente, um dos mo-
mentos mais belos das apresentações.
suas habilidades individuais e coletivas 
relacionando-as com as características da 
modalidade esportiva GR. É importante 
que todos os alunos, independentemente 
do gênero, vivenciem os movimentos carac-
terísticos da GR.
Conteúdo e temas: a criatividade como elemento presente na GR; os gestos técnicos da moda-
lidade esportiva GR; o trabalho individual e coletivo presente na GR.
Competências e habilidades: identificar diferentes possibilidades de movimentos para compreen-
der a GR; identificar e relacionar as características individuais e interpessoais na composição 
dos principais gestos da GR.
Sugestão de recursos: aparelhos oficiais da GR ou materiais adaptados.
16
Desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 1
Etapa 1 – Descobrindo diferentes maneiras 
de Se-Movimentar
Solicite aos alunos que falem sobre as di-
ferentes maneiras e locais de movimentar-se 
do ser humano. Provavelmente, aparecerão 
respostas criativas e inesperadas. Após uma 
rodada, direcione as perguntas para uma rea-
lidade mais próxima de todos os alunos: quais 
as possibilidades de movimento das pessoas 
no cotidiano?
Na sequência, sugira aos alunos que esco-
lham diferentes possibilidades de movimen-
to e as demonstrem aos colegas da turma. 
Procure vivenciar com eles: andar em quatro 
apoios, andar em posições invertidas, rolar 
sobre o chão, andar agachado, rastejar, an-
dar, correr e saltar, combinando ritmos e 
intensidades diferentes, andar e transportar 
outra pessoa etc.
Etapa 2 – Escolher, identificar e justificar 
as escolhas de movimentos
Organize grupos de aproximadamente cinco 
ou sete alunos e proponha que apresentem uma 
maneira de movimentar-se em conjunto; se possí-
vel, registre as apresentações com uma filmadora.
Após as apresentações, sugira que cada 
grupo identifique quais foram os movimentos 
mais recorrentes. Solicite que registrem e jus-
tifiquem por escrito suas escolhas na elabora-
ção das apresentações.
Professor, neste momento, faça 
uma reflexão com os alunos sobre 
os conteúdos e temas apresentados 
nas questões da seção “Para come-
ço de conversa”, no Caderno do Aluno. 
Reúna-se com seus colegas para conver-
sar sobre o tipo de ginástica representado nas 
imagens a seguir. Depois de conversarem, res-
ponda às questões.©
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17
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
1. A GR é:
( X ) uma modalidade esportiva. 
( ) um espetáculo musical.
Obs.: pode ser que algum aluno responda “um espetáculo 
musical”; valorize seus argumentos se estiverem coerentes, 
porém procure diferenciar uma alternativa da outra. Um as-
pecto da GR, por exemplo, é o código de pontuação.
2. A GR é praticada:
( ) sobre aparelhos. 
( X ) utilizando aparelhos.
3. A GR:
( X ) é um esporte olímpico. 
( ) não é um esporte olímpico.
4. A GR, nos campeonatos mundiais, é prati-
cada:
( X ) apenas por mulheres. 
( ) apenas por homens. 
( ) por homens e mulheres.
No universo dos esportes, existem aqueles 
que são coletivos e os que são individuais. A 
ginástica rítmica (GR) é um esporte predomi-
nantemente individual. Ela é uma das versões 
competitivas da ginástica, isto é, há um con-
junto de regras que precisa ser respeitado por 
aqueles que querem competir nessa modalida-
de esportiva. Essas regras estão agrupadas em 
um livro chamado Código de pontuação.
A prática da GR destaca-se pela beleza e 
plasticidade dos movimentos, que aparecem 
de forma combinada, sempre acompanhados 
por música. Nas competições organizadas pela 
Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) 
e pela Federação Internacional de Ginástica 
(FIG), apenas as mulheres praticam esse espor-
te. Mas há um forte movimento internacional 
para difundir a prática da GR masculina. Ele 
está concentrado em países como Japão, Rússia, 
Canadá, EUA, Coreia do Sul, Malásia e Méxi-
co, onde as competições masculinas de GR já 
são comuns.
Discuta com seus colegas sobre os apare-
lhos de competição da GR.
5. Na lista a seguir, assinale os aparelhos que 
são utilizados na GR feminina. 
( X ) Bola.
( X ) Maças.
( ) Bastões.
( X ) Arco.
( X ) Corda.
( ) Squizzy.
( ) Peteca.
( ) Barra fixa.
( ) Paralelas.
( ) Trave de equilíbrio.
( ) Malabares. 
( X ) Fita.
6. Agora, assinale quais são os aparelhos uti-
lizados na GR masculina. 
( X ) Bola.
( X ) Maças.
( X ) Bastões. (Este é o aparelho diferente que substi-
tui a fita).
( X ) Arco. (Este é o menor aparelho na GR masculina.)
( X ) Corda.
( ) Squizzy.
( ) Peteca.
( ) Barra fixa.
( ) Paralelas.
( ) Trave de equilíbrio.
( ) Malabares.
( ) Mesa de saltos.
A GR é classificada como esporte individual. 
Nas competições, participam até três ginas-
tas nos exercícios individuais. Cada ginasta se 
apresenta com quatro exercícios diferentes (co-
reografias). Cada exercício é feito com um apa-
relho. Como se trata de cinco aparelhos oficiais 
18
(bola, corda, arco, fita e maças), um não será 
escolhido. Cada apresentação dura de 1min15s 
(um minuto e quinze segundos) a 1min30s (um 
minuto e trinta segundos).
A competição também tem exercícios em 
conjunto. Nesse caso, um grupo de cinco gi-
nastas apresenta duas coreografias diferentes, 
que duram de 2min15s a 2min30s. Em um dos 
exercícios, as cinco ginastas se apresentam com 
o mesmo tipo de aparelho, por exemplo, cinco 
fitas para o grupo. O outro exercício da compe-
tição é realizado sempre com dois aparelhos di-
ferentes, por exemplo, três cordas e duas bolas 
ou três fitas e duas bolas etc.
Etapa 3 – Diferentes movimentos e o uso 
de aparelhos
Apresente aos alunos os aparelhos da GR, 
aparelhos adaptados e outros objetos, como 
lenço pequeno, toalha de mesa, lençol, garra-
fas PET, bastões etc. Alguns objetos podem ser 
solicitados aos alunos com antecedência.
Desafie-os a realizar individualmente, em 
duplas ou em grupos maiores, os diferentes mo-
vimentos apresentados nas etapas anteriores. 
Aproveite e proponha-lhes questões e desafios:
 f É possível andar em quatro apoios trans-
portando uma bola nas costas?
 f Como rolar no chão segurando com as 
duas mãos duas garrafas PET?
 f É possível, sem se deslocar e em pé, rolar a 
bola por todo o corpo?
 f E, em deslocamento, é possível rolar a bola 
por todo o corpo?
 f É possível rolar um arco e saltá-lo?
 f É possível lançar uma bola ao ar, rolar e 
recuperá-la antes que toque o chão?
É importante que todos os alunos explo-
rem todos os materiais.
Separe os aparelhos oficiais e os materiais 
adaptados e pergunte aos alunos como foi 
realizar os movimentos manuseando apare-
lhos. Solicite que registrem em uma folha o 
nome de cada aparelho ou material adapta-
do e as facilidades e dificuldades encontra-
das durante as vivências. O registro pode ser 
feito em grupo.
Professor, auxilie os alunos na 
construção dos objetos apresen-
tados na seção “Pesquisa indivi-
dual”, no Caderno do Aluno.
Agora você já conhece um pouco dessa mo-
dalidade esportiva e sabe que ela é praticada 
com aparelhos. A GR exige do praticante a 
manipulação e o domínio de vários aparelhos. 
Para começar as vivências, se for possível, você 
pode utilizar vários materiais adaptados antes 
de experimentar os aparelhos oficiais.
Então, a sua tarefa agora é pesquisar que 
tipo de material pode ser usado no lugar dos 
aparelhos oficiais. Talvez você possa cons-
truir um material parecido... Veja as ilus-
trações dos aparelhos oficiais apresentadas 
a seguir e tente pensar em alternativas para 
eles. Depois de construir o objeto, experi-
mente realizar alguns movimentos com ele 
para confirmar se permite os movimentos 
necessários. Faça a sua proposta nos espa-
ços a seguir. Se precisar, peça ajuda ao seu 
professor ou professora de Educação Física e 
aos seus colegas de turma.
1. Bola de borracha, de 18 a 20 centímetros 
de diâmetro; peso mínimo de 400 gramas.
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19
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
4. Arco de madeira ou material sintético, com 
80 a 90 centímetros de diâmetro; peso mí-
nimo de 300 gramas.
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 Sugestões de material alternativo: De conduíte, 
de jornal, de arame, pneu de bicicleta etc.
5. Maças: um par de maças de madeira ou 
material sintético, de 40 a 50 centímetros 
de comprimento e com peso mínimo de 
150 gramas cada uma.
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 Sugestões de material alternativo: Cascas de 
coco, vassourinhas de sanitário, cabos de vassoura, 
bolinhas de tênis em redinhas de fruta (de feira) ou 
sacolinhas de plástico amarradas; garrafas PET etc.
6. Outros objetos que possam gerar a criativi-
dade e o interesse dos alunos e que permi-
tam apresentações de GR.
 Sugestões: Almofadas, vassouras, bolas grandes, caixas, 
bonecas, mochilas, chapéu, guarda-chuva, toalhas, can-
gas, latas etc. Qualquer objeto que permita manipulação e 
diversidade de movimentos (lançar, rolar, rodar, girar etc.).
 Sugestões de material alternativo: Qualquer 
bola que seja diferente da bola de GR – bola de borra-
cha, de plástico, de meia (tamanho maior), de papel etc.
2. Fita de cetim, mínimo de 6 metros de com-
primento; peso de 35 gramas; largura de 4 a 
6 centímetros; estilete (um tipo de bastãozi-
nho, objeto próprio da GR, e não um mate-
rial cortante) de 50 a 60 centímetros de com-
primento, base com no máximo 1 centímetro 
de diâmetro, no qual se prende a fita.
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 Sugestões de material alternativo: Tecidos, 
fitas de delimitação de área, cordões de tecido etc.
3. Corda de sisal (ou material sintético), com 
comprimento que pode variar de acordo 
com a estatura do ginasta.
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 Sugestões de material alternativo: Trançada 
de pano, de cipó, de varal etc.
20
Conteúdo e temas: principais gestos técnicos da GR; principais regras: compreensão e elabo-
ração; processo histórico.
Competências e habilidades: identificar e compreender os principais gestos técnicos e relacio-
ná-los com asregras específicas da GR; reconhecer os gestos técnicos e relacioná-los com os 
aparelhos específicos da GR; identificar, compreender e relacionar o processo histórico de 
desenvolvimento da GR com outras modalidades esportivas.
Sugestão de recursos: aparelho de som, aparelho de vídeo ou DVD, CDs, filmadora, apare-
lhos oficiais da GR ou materiais adaptados.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
OS MOVIMENTOS E AS RELAÇÕES COM 
OS APARELHOS DA GR
Esta Situação de Aprendizagem comple-
mentará as experiências da Situação anterior, 
visto que o elemento musical não foi incorpo-
rado. É importante que os alunos se apropriem 
e compreendam os elementos que constituem 
a GR: movimentos, manuseio de aparelhos e 
acompanhamento musical. É importante, tam-
bém, que identifiquem os gestos técnicos que 
compõem os exercícios da GR e que conheçam 
a necessidade das regras e o processo histórico 
de desenvolvimento da modalidade. 
Os grupos de alunos devem ser formados 
por meninas e meninos. O professor deve estar 
atento no sentido de estimular a participação 
de todos os alunos, principalmente a dos me-
ninos, nas vivências da GR, uma vez que, por 
ser uma modalidade esportiva feminina, os 
alunos do sexo masculino podem apresentar 
algum constrangimento. Estes devem ser mo-
tivados e desafiados a realizar os movimentos 
complexos da GR.
Desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 2
Etapa 1 – Identificando e reconhecendo a GR
Selecione com antecedência um vídeo ou 
imagens para apresentar aos alunos e permita 
que identifiquem, relacionem e compreendam 
o nome “ginástica rítmica” dado à modalida-
de em questão.
A seguir, solicite que associem, em grupos, 
alguns movimentos realizados com os movi-
mentos percebidos no vídeo ou nas imagens. 
Se possível, solicite que descrevam, expliquem 
ou registrem suas hipóteses em uma folha. O 
professor poderá apresentar as informações 
sobre o processo histórico e como a música foi 
incorporada à GR.
Etapa 2 – Comparar e associar os 
movimentos e os aparelhos da GR
Reserve com antecedência o aparelho de 
som e CDs de músicas com diferentes ritmos 
(se possível, solicite que cada grupo de alunos 
traga os próprios CDs ou músicas gravadas 
em aparelhos próprios).
21
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
Organize os alunos em cinco grupos e 
proponha que cada um escolha um apare-
lho oficial ou adaptado para ser utilizado (se 
necessário sorteie o aparelho e/ou sugira sua 
confecção com antecedência).
Solicite que explorem novamente os ma-
teriais e, na sequência, tentem relacionar os 
movimentos com as músicas selecionadas e 
elaborar coreografias. Oriente-os a criar for-
mações diversas, tais como círculos, colunas, 
fileiras e outras. Nesse momento, é necessário 
que associem os movimentos da GR com ou-
tras experiências rítmicas.
Etapa 3 – As apresentações em conjunto 
da GR
Proponha aos alunos uma apresentação 
dos grupos com o acompanhamento mu-
sical (não é necessária uma apresentação 
para toda a escola, somente para a própria 
turma). Estabeleça antecipadamente com 
os grupos o tempo de apresentação e a pre-
sença (obrigatória ou não) de alguns gestos. 
O uso da criatividade no manuseio dos apa-
relhos como critério para avaliação das 
coreografias dos grupos pode ser um impor-
tante elemento motivador.
Se possível, registre essa experiência dos alu-
nos em vídeo, permitindo que apreciem as pró-
prias imagens. Depois, solicite que registrem 
ou relatem a experiência vivenciada: as difi-
culdades de manusear aparelhos com acom-
panhamento musical, os aparelhos preferidos 
associados às características de cada grupo etc.
Professor, nas apresentações dos conjuntos 
podem ser combinados diferentes materiais. 
Outro ponto importante é que os alunos com-
preendam que há na GR exercícios individuais 
para cada aparelho.
Se os alunos desejarem, outros poderão 
assumir os papéis de “árbitros avaliadores” 
para apreciar os conjuntos (se a escola tiver 
alunos do Ensino Médio, alguns poderão ser 
convidados a assumir essa função).
Professor, solicite aos alunos que 
analisem as imagens e respondam 
às questões da seção “Lição de 
casa” e que, em seguida, façam a 
leitura das considerações na seção “Você sa-
bia?”, no Caderno do Aluno.
Para compor um exercício (a coreografia), o 
ginasta precisa manipular (manusear) os apa-
relhos. Esse manuseio vem combinado com 
muitos movimentos corporais, como saltos, 
giros, equilíbrios, circunduções dos braços etc. 
Essas combinações também têm que ser feitas 
dentro do ritmo de uma música, que é parte da 
apresentação da GR.
Quando o exercício é realizado em conjun-
to, os integrantes do grupo (cinco ginastas) 
manuseiam os aparelhos e realizam os movi-
mentos em diferentes posições no espaço, cha-
madas de formações (em círculos, em colunas 
etc.). Lembre-se de que já fazemos muitas 
formações em nosso dia a dia, mas sem nos 
preocuparmos com o aperfeiçoamento dos 
movimentos.
Agora você vai associar as imagens com 
os tipos de situações que encontramos na 
GR. Perceba quantos movimentos fazemos 
que parecem os exercícios da GR.
1. Observe as imagens e coloque a letra cor-
respondente à situação no espaço ao lado 
da figura. Considere o movimento que 
predomina. Por exemplo: se estou corren-
do atrás de uma bola, assinale “manipu-
lação”, pois estou trabalhando com um 
aparelho (bola).
22
2. Nas imagens a seguir, o desenho (diagrama) representa a formação em que o grupo se encontra.
( a ) Manipulação. ( b ) Movimento corporal. ( c ) Formação grupal.
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Coluna (fila – um atrás do outro) Fileira (um ao lado do outro)
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Observe que o vértice (ponta) da seta indica a frente das pessoas.
23
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
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Discuta o exercício a seguir com seus cole-
gas e depois complete os espaços com o dia-
grama solicitado. 
Ao lado de cada imagem, faça um diagra-
ma (desenho) que corresponda à formação 
em que o grupo se encontra. Lembre-se que 
na GR, obrigatoriamente, são exigidas no 
mínimo seis formações diferentes. Vamos 
aprender um pouco das possibilidades de 
variações dessas formações neste exercício. 
Bom trabalho!
24
Você sabia?
Que as atividades circenses também incluem manuseio de apa-
relhos? As pessoas que fazem essas apresentações são os malabaris-
tas, e os objetos que utilizam podem ser malabares, bolas, argolas, 
chapéus, pratos, bastões com ou sem fogo ou outros objetos que 
demonstrem suas habilidades. Muitos fazem as apresentações no 
solo, outros se equilibram sobre superfícies, como bolas, bicicletas 
de uma roda só (monociclos), ou sobre cabos de aço. 
Mas o que os malabaristas fazem no circo é um espetáculo ar-
tístico. Assim como os ginastas, os malabaristas também treinam 
muito. Entretanto, têm finalidades diferentes, que envolvemoutras 
situações. Vejamos algumas dessas diferenças.
 
Os ginastas da GR treinam para ganhar um campeonato que tem regras específicas, como 
a exigência de certos tipos de movimentos; a GR só pode ser realizada com os aparelhos que 
a modalidade determina; é necessário o acompanhamento musical; as roupas também devem 
seguir as regras; há tempo e espaços certos para as apresentações; árbitros dão uma nota. 
Para participar de campeonatos, é preciso fazer parte de uma representação (escola, clube, 
seleção de um estado ou de um país).
Já os malabaristas, profissionais de circo, são artistas. Vivem de suas apresentações e treinam 
para elas. Escolhem os objetos que utilizam para se apresentar; não há um tempo predetermi-
nado para a apresentação; os trajes fazem parte da identidade que querem assumir (palhaço 
ou não); o local pode ser uma rua, um parque, um circo, um teatro ou outro espaço qualquer 
(que é alugado ou cedido para o espetáculo); integram um grupo composto de outros artistas.
No entanto, o que importa é que podemos aprender muito com todos eles. O desafio 
está em ser cada vez melhor no manuseio dos aparelhos e na criação de novos movimentos. 
Quanto mais se aprimora, maior é a capacidade de identificar e compreender as possibili-
dades do organismo humano. Isso exige muito do corpo, especialmente dos sistemas esque-
lético e muscular. Então, propomos vivenciar e aprender com a GR nas aulas de Educação 
Física. Quem sabe você goste e decida treinar para ser um ginasta ou um artista?
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Bolas. Malabares de fogo.
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25
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
Estabeleça alguns critérios que permitam 
avaliar o envolvimento dos alunos com o tema 
proposto e se eles conseguem: 
 f identificar suas dificuldades e facilidades na 
elaboração criativa dos movimentos;
 f combinar diferentes movimentos carac-
terísticos da GR utilizando os diferentes 
aparelhos;
 f registrar as informações solicitadas nas Si-
tuações de Aprendizagem.
É possível apresentar aos alunos imagens 
para que identifiquem o nome dos movimentos 
e dos aparelhos e aproveitar os registros feitos 
durante as Situações de Aprendizagem como 
forma de verificar a compreensão dos conceitos.
Professor, para finalizar esta 
etapa, solicite aos alunos que 
respondam os exercícios da se-
ção “Você aprendeu?”, no Ca-
derno do Aluno.
1. A GR é uma modalidade esportiva, com 
exercícios:
a) individuais.
b) de conjunto.
c) individuais e de conjunto.
2. Assinale os aparelhos utilizados na GR fe-
minina e masculina.
a) Bola.
b) Argolas.
c) Arcos.
d) Fita.
e) Malabares.
f) Maças.
ATIVIDADE AVALIADORA
g) Diabolô.
h) Corda.
i) Bastões.
3. A duração das apresentações dos exercí-
cios individuais da GR é de:
a) 1min10s a 1min30s.
b) 1min15s a 1min30s.
c) 1min20s a 1min30s.
4. Na GR, quando os ginastas executam os 
exercícios em conjunto, eles têm que se po-
sicionar em diferentes lugares na área de 
competição (chamada praticable). A exe-
cução dos exercícios deve contemplar no 
mínimo seis:
a) formações diferentes.
b) organizações diferentes.
c) colocações diferentes.
5. Escreva GR para ginástica rítmica e AC 
para as atividades circenses.
a) Um ou cinco participantes. ( GR )
b) Criativo, livre, sem regras preestabele-
cidas. ( AC )
c) Mulheres e homens se apresentam 
juntos. ( AC )
d) Trajes semelhantes. ( GR )
e) Tempo livre. ( AC )
f) São cinco aparelhos. ( GR )
g) Sem número determinado de partici-
pantes. ( AC )
h) Duração de 1min15s a 1min30s ou 
2min15s a 2min30s. ( GR )
i) Esporte. ( GR )
j) O acompanhamento musical não é 
obrigatório. ( AC )
26
Livros
PAOLIELLO, Elizabeth; TOLEDO, Eliana 
(orgs.). Possibilidades da ginástica rítmica. São 
Paulo: Phorte, 2010. As autoras apresentam 
um panorama geral da GR, sugerem estraté-
gias de ensino e discutem questões de gênero 
na GR.
SCHIAVON, Laurita Marconi; NISTA-PIC-
COLO, Vilma Leni. Aspectos pedagógicos 
no ensino da ginástica artística e da ginástica 
rítmica no cenário escolar. In: PAES, Roberto 
Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pe-
dagogia do esporte: contextos e perspectivas. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
p. 111-122. Nesse capítulo, as autoras apre-
sentam informações sobre a GR, adaptações 
de materiais e espaços específicos.
Artigos
CAÇOLA, Priscila. Iniciação esportiva na 
ginástica rítmica. Revista Brasileira de Educa-
ção Física, Esporte, Lazer e Dança. São Paulo, 
v. 2, n. 1, p. 9-15, mar. 2007. Disponível em: 
RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR 
E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA
PROPOSTA DE SITUAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
Durante o percurso pelas várias etapas da Si-
tuação de Aprendizagem, alguns alunos pode-
rão não apreender os conteúdos e desenvolver 
as habilidades da forma esperada. É necessá-
rio, então, professor, elaborar outras Situações 
de Aprendizagem em que os elementos que 
compõem a GR possam ser problematizados e 
percebidos. Essas Situações de Aprendizagem 
devem ser diferentes, de preferência, daquela 
que gerou dificuldade para os alunos. Tais es-
tratégias podem ser desenvolvidas durante as 
aulas ou em outros momentos, envolver todos 
os alunos ou apenas aqueles que apresentaram 
dificuldades. Por exemplo:
 f apreciação de gestos realizados pelos cole-
gas durante as diferentes etapas das Situa-
ções de Aprendizagem;
 f pesquisas em sites ou em outras fontes 
para posterior apresentação sobre temas 
como história da GR, características 
dos aparelhos e espaços oficiais etc.
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/ 
arquivos/File/2010/artigos_teses/EDUCA 
CAO_FISICA/artigos/iniciacao_ritmica.pdf>. 
Acesso em: 11 nov. 2013. A autora apresenta 
informações referentes à ginástica rítmica e ao 
processo de iniciação esportiva.
CHIÉS, Paula Viviane. “Eis Quem Surge no 
Estádio: é Atalante!” A história das mulheres 
nos jogos gregos. Movimento. Porto Alegre, 
v. 12, n. 3, p. 99-121, set./dez. 2006. Disponí-
vel em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ 
Movimento/article/view/2911/1547>. Acesso 
em: 11 nov. 2013. A autora relata a educação 
feminina na Grécia Antiga, destacando as di-
ferenças entre as cidades de Atenas e Esparta 
e as práticas e os exercícios físicos que consti-
tuíam os princípios educacionais.
Sites
Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). 
Disponível em: <http://cbginastica.com.br/>. 
Acesso em: 7 abr. 2014. Informações sobre o 
calendário esportivo da GR e demais modali-
dades gímnicas.
27
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
Federação Internacional de Ginástica (FIG). 
Disponível em: <https://www.fig-gymnastics.
com/site/>. Acesso em: 7 abr. 2013. Informa-
ções sobre o calendário esportivo da ginástica e 
suas diferentes modalidades gímnicas mundiais.
Ginástica Rítmica Masculina. Disponível em: 
<http://www.menrg.com>. Acesso em: 11 
nov. 2013. Imagens e vídeos de apresentações 
masculinas de GR.
28
“De pernas para o ar” é uma expressão 
que possibilita atribuir significado a um movi-
mento ou gesto característico exclusivamente 
da ginástica de competição? Vamos pensar na 
trajetória da ginástica antes de tentar respon-
der a essa pergunta.
Etimologicamente, a palavra ginástica vem 
do grego gymnastiké – arte ou ato de exerci-
tar o corpo para deixá-lo forte e ágil. O termo 
gymnós (sem vestes, despido, nu) associa exer-
cício físico à nudez do ser humano para que, 
desse modo, este se aproxime da suaessência.
Considerar o movimento do ser humano 
ao longo da história é encontrar a ginástica 
como um dos elementos culturais que carac-
terizaram a retidão, a disciplina, a ordem, a 
força física e a moral desejada em sociedades 
e contextos diversos.
Em sociedades nas quais o “desperdício” 
foi combatido, imaginar ou pressupor movi-
mentos e gestos criativos e ousados não com-
binava com os princípios da ordem e retidão 
tão desejados. Os movimentos realizados 
pelos artistas circenses foram questionados 
durante muito tempo, pois, na sociedade eu-
ropeia, representavam o desperdício de força 
e energia, que não contribuíam para a manu-
tenção nem para a educação moral do corpo.
Segundo Soares (1998), o mundo do circo 
trazia imagens de luz e riso, do grotesco e do 
sublime e, sobretudo, do corpo como centro 
de entretenimento. Em suas passagens, o circo 
deslocava os habitantes das vilas e cidades das 
rotinas binárias do trabalho e do descanso. 
Seus integrantes “acenavam com a possibi-
lidade de uma vida de alargamento de con-
tornos e fronteiras em oposição à família, ao 
trabalho fixador, à vida estabelecida em um 
lar imóvel numa só cidade”a.
TEMA 2 – GINÁSTICA – GINÁSTICA GERAL (GG)
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Figura 5 – Gravuras de Groot Het (A grande tabela de 
loucura) representando atores e acrobatas anônimos. 
Na Europa Medieval, realizavam-se grandes feiras 
anuais, onde esses atores e acrobatas se apresentavam, 
incluindo acrobacias de equilíbrio caminhando sobre 
cabos etc.
Figura 6 – Acrobacias na GG.
a SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo: um estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. 
Campinas: Autores Associados, 1998. p. 55. <www.autoresassociados.com.br>.
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29
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
O Movimento Ginástico Europeu, conside-
radas as diferenças e particularidades de cada 
região, teve aspectos em comum como desen-
volver a saúde, a higiene, a coragem e a força 
sob o viés bélico e o da produção industrial, di-
ferenciando, sobretudo, as funções morais atri-
buídas ao homem, à mulher e ao cotidiano da 
vida de pessoas com diferentes características.
Os modelos de ginástica alemão, francês e 
sueco influenciaram, significativamente, dife-
rentes contextos, inclusive no Brasil. Essa in-
fluência foi percebida nos treinamentos, nas 
paradas militares e no currículo escolar.
Figura 7 – Cena de uma companhia circense 
do mundo contemporâneo que integra ele-
mentos da Cultura de Movimento.
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Figura 8 – Exercícios de ginástica sueca.
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Na perspectiva de contrapor-se aos mo-
delos esportivos, fundamentam-se os princí-
pios da ginástica geral (GG) de participação 
e criatividade de todos. Nesse aspecto, a GG 
coloca-se em oposição à ginástica competi-
tiva, sendo conhecida como ginástica para 
todos, independentemente do nível técnico, 
caracterizando-se pela diversidade de pos-
sibilidades garantidas aos participantes, in-
clusive àqueles com deficiência: faixa etária, 
gênero, uso ou não de materiais, característi-
cas pessoais e interpessoais etc.
Ayoub (2003, p. 71), membro do Grupo de 
Pesquisa em Ginástica da Unicamp (GPG), 
entende que a GG é uma “manifestação da Gi-
nástica que engloba as diferentes modalidades 
gímnicas sem se restringir a nenhuma delas”. 
A GG está organizada, segundo a instituição 
internacional, em três grupos de atividades que 
atendem a ampla diversidade de possibilidades 
associadas à dança e ginástica, aos exercícios 
com aparelhos e aos jogos. No primeiro gru-
po, estão as várias modalidades de ginástica 
contemporâneas, diferentes estilos de dança, 
teatro e manifestações da cultura de cada país; 
no segundo, ginástica com aparelhos e sobre 
aparelhos, trampolim, tumbling, acrobacias, 
rodas ginásticas; no terceiro, jogos com carac-
terísticas sociais e esportivas.
Figura 9 – Aula de ginástica na escola naval soviética, 1965.
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30
Paralelo entre ginástica geral e as ginásticas de competição
Ginástica geral Ginásticas de competição
Abrangente: número ilimitado de participantes. Seletivas: limitado número de participantes.
Não existem regras rígidas preestabelecidas. Regras rígidas preestabelecidas.
Caminha no sentido da ampliação (da parti-
cipação).
Caminham no sentido da especialização.
Comparação informal: não há vencedores. Comparação formal, classificatória e definida 
por pontos: busca-se um vencedor.
Visa, sobretudo, ao prazer e ao entretenimento. Visam, sobretudo, à vitória.
Quadro 2. 
Adaptado de: AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. p. 68.
A GG configura-se, atualmente, como 
uma modalidade da ginástica cujo enfoque 
é a participação de todos e que traz o ques-
tionamento, por meio de símbolos e códigos 
próprios, à ginástica de competição.
Retomando a expressão citada no início 
da apresentação deste tema, “De pernas para 
o ar”, a GG permite uma ressignificação da 
ginástica no cotidiano das aulas de Educação 
Física. Os princípios da GG contrapõem-se 
aos estereótipos presentes nas modalidades 
de ginástica esportiva, pois enaltecem o gesto 
gímnico, lúdico e prazeroso dos participantes.
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Figura 10 – GG: paraquedas – materiais 
não convencionais.
Figura 11 – GG: utilização de materiais não 
convencionais (Grupo Ginástico Unicamp).
Figura 12 – GG: apresentação com roda 
ginástica, 1934.
Figura 13 – GG: criatividade de movimentos e uso de 
materiais alternativos (Grupo Ginástico Unicamp).
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Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
COMPREENDENDO AS CARACTERÍSTICAS 
DA GINÁSTICA
Após as vivências nas Situações de Aprendi-
zagem 1 e 2, os alunos devem ter percebido o le-
que de possibilidades de movimentos atribuído 
à GR como modalidade esportiva. A GR ca-
racteriza-se pela prática de movimentos com 
aparelhos baseados nos critérios estabelecidos 
num Código de Pontuação, referência para a 
avaliação nas competições. A GG, cujo enfoque 
não é voltado para a competição, mas para a 
participação, devido à criação de movimentos e 
à elaboração de inúmeras propostas com mate-
riais não convencionais, ritmos, número de par-
ticipantes etc. Esperamos garantir aos alunos a 
compreensão do universo gímnico. Para isso, eles 
serão desafiados a identificar e a compreender a 
presença de alguns elementos característicos da 
GR que constituem a GG como modalidade gí-
mnica de participação não competitiva.
Conteúdo e temas: diferenças entre modalidades gímnicas esportivas e uma modalidade gím-
nica de participação.
Competências e habilidades: identificar e reconhecer os movimentos característicos de moda-
lidades gímnicas esportivas e de modalidades gímnicas de participação.
Sugestão de recursos: rádio, CDs, aparelhos oficiais de GR ou adaptados, pátio, quadra, gra-
mado, colchonetes (dependendo do circuito elaborado pelo professor).
Desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 3
Etapa 1 – O mestre mandou!
Organize os alunos em grupos e solicite que 
apresentem oralmente ou por escrito uma lis-
ta de critérios possíveis que diferenciem uma 
modalidade gímnica esportiva de umamoda-
lidade gímnica participativa. Procure garantir 
as justificativas para os critérios apresentados.
Na sequência, solicite que permaneçam em 
grupos e realizem alguns exercícios em um cir-
cuito de estações, previamente numeradas e com 
tempo rigorosamente estabelecido (elabore o 
circuito e não consulte os alunos). Por exemplo:
1. Rolamentos para a frente e para trás.
2. Saltos com e sem afastamento de pernas.
3. Saltos com e sem elevação de braços.
4. Andar sobre cordas ou bancos sem perder 
o equilíbrio.
5. Lançamentos e recuperação de bolas e ar-
cos sem deixá-los cair no chão etc. Pode-se 
utilizar música, desde que seja escolha do 
professor e não do grupo de alunos.
Se possível, registre as imagens do circuito.
Etapa 2 – Agora é a vez de os alunos 
questionarem o mestre
Organize os alunos novamente em grupos 
e solicite que registrem as dificuldades e faci-
lidades encontradas na realização das tarefas 
nas diferentes estações do circuito. Sugira 
que cada grupo organize uma ficha com as 
seguintes informações:
32
Estação Dificuldades Facilidades Sugestões
1.
2.
3.
4.
5.
De posse dessas informações, peça aos alu-
nos que identifiquem aspectos que diferenciam 
as modalidades gímnicas esportivas de com-
petição das de participação. Alguns aspectos 
podem orientar os alunos a diferenciá-las: o nú-
mero de participantes ou as regras predefinidas 
pelo professor ou discutidas e elaboradas con-
juntamente entre professor e alunos. Ou, ainda, 
se eles priorizam os vencedores ou o prazer da 
participação, se permitem a criação de movi-
mentos (ampliação das possibilidades de movi-
mentos) ou determinam aqueles que devem ser 
realizados (especialização de movimentos) etc.
Professor, faça uma reflexão com 
os alunos sobre as considerações 
apresentadas nas atividades da se-
ção “Para começo de conversa”, no 
Caderno do Aluno.
Acabamos de apresentar uma série de ha-
bilidades desenvolvidas por artistas circenses, 
comparando-as com as habilidades da GR. 
No passado, porém, havia muito preconceito 
em relação às práticas circenses.
As sociedades eram pautadas por princípios 
rígidos de disciplina, ordem, retidão e moral, e a 
ginástica era um elemento cultural que represen-
tava esses princípios. Atividades não produtivas, 
que envolvessem o mundo do entretenimento, 
nas quais o corpo era o centro – tal como aconte-
ce no circo –, eram pouco valorizadas e iam con-
tra os preceitos sociais e educacionais da época.
A ginástica evoluiu muito ao longo de sua 
história. No século XIX, na Europa, ocorre-
ram os principais movimentos de sistematização 
dessa prática, surgindo diferentes modelos de 
ginástica (alemão, francês e sueco). Esses mode-
los influenciaram tanto os treinamentos como 
os currículos (programas) de Educação Física 
no Brasil e no mundo. Só para exemplificar, po-
demos citar, dentre os vários grupos brasileiros 
de ginástica geral (GG), o Grupo Ginástico da 
Unicamp (GGU), em Campinas (SP).
A ginástica geral (GG) é uma manifesta-
ção que surgiu para se contrapor à ginástica 
de competição. Ela se baseia no princípio da 
criatividade e da participação de todos, in-
dependentemente das habilidades e do nível 
técnico dos participantes. Ela mescla diferen-
tes modalidades da ginástica, permitindo a 
participação de pessoas de diferentes idades, 
homens e mulheres, com ou sem deficiência, 
o uso ou não de aparelhos, trabalhos indivi-
duais ou em grupo, enfim, uma diversidade 
muito grande de possibilidades.
A GG tem três grandes grupos de mani-
festações – veja se você se identifica com al-
gum deles:
a) diferentes modalidades de ginástica 
contemporânea (aeróbica, por exem-
plo), estilos de dança, teatro e manifes-
tações da cultura de cada país;
b) ginástica com e sobre aparelhos, trampo-
lim, tumbling, acrobacias, rodas ginásticas;
c) jogos com características sociais e es-
portivas.
A GG é ginástica de participação, portan-
to, o objetivo é “participar”.
Com os seus colegas, identifique as carac-
terísticas da ginástica competitiva e da GG.
1. Coloque entre os parênteses C quando a 
característica for da ginástica competitiva, 
ou G quando for da ginástica geral:
33
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
( C ) Regras rígidas preestabelecidas.
( G ) Não há vencedor.
( G ) Visa, acima de tudo, ao prazer.
( C ) Busca um vencedor.
( G ) Número ilimitado de participantes.
( C ) Busca a especialização.
2. Escreva no espaço correspondente se a ima-
gem se refere à ginástica geral ou à ginástica 
competitiva.
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Ginástica geral.
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Ginástica geral.
Ginástica competitiva.
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Ginástica competitiva.
Etapa 3 – Professor e alunos: elaborando 
movimentos possíveis para todos
Nesta etapa, professor e alunos reorganiza-
rão a Etapa 1. A seguir, os alunos, em grupos, 
proporão (a partir das sugestões apresentadas 
no quadro da Etapa 2) outras possibilidades 
de movimentos, considerando também adap-
tações para alunos com deficiência.
Professor, coordene a pesquisa 
com os alunos, organizados em 
grupos, sobre possibilidades de 
movimentos, apresentadas na se-
ção “Pesquisa em grupo”, no Caderno do Aluno.
Como vimos, a GG é uma prática da Cul-
tura de Movimento que se caracteriza por 
diferentes situações, em que o importante é a 
criatividade e a participação. Ela visa à reali-
zação de movimentos prazerosos e adequados 
a pessoas de diferentes idades e interesses, 
com ou sem deficiência.
A seguir, apresentamos quatro características 
que podem ser encontradas em aparelhos utiliza-
dos na GG. Se possível, cole uma ilustração de 
cada um deles. Com seu grupo, pesquise em re-
vistas, sites e jornais para encontrar uma imagem 
correspondente. Discuta com seus colegas e regis-
tre pelo menos dois movimentos que podem ser 
realizados e associados com os aparelhos (obje-
tos) escolhidos e incluídos em uma apresentação 
de GG. Pesquise possibilidades de movimento. 
Você também pode valer-se de ideias discutidas 
neste e em outros Cadernos. Mãos à obra!
34
1. De lançamento: permite realizar movimen-
tos de lançar e receber.
Exemplo: bolinhas.
2. De equilíbrio: permite realizar movimen-
tos equilibrando objetos. 
Exemplos: cadeiras, garrafões, bastões etc.
3. De giro (giroscópio): permite manter um 
ou dois objetos girando o tempo todo de 
diferentes formas.
Na Situação de Aprendizagem 3, os alunos 
tiveram seus movimentos “controlados” pelo 
professor. Nesta Situação de Aprendizagem, a 
intenção é desafiá-los a pensar em movimen-
tos e composições coletivas, presentes em ou-
tras manifestações da Cultura de Movimento, 
Exemplos: diabolô, maças etc.
4. De contato: permite manipular um ou mais 
objetos sem perder o contato com o corpo.
Exemplos: bolas de diferentes tamanhos, chapéus etc.
Professor, as quatro características dos aparelhos serão elen-
cadas na Etapa 1 – Reconhecendo a GG em outras manifesta-
ções da Cultura de Movimento, que se encontra na Situação 
de Aprendizagem 4. Os exemplos não foram mencionados 
no Caderno do Aluno, assim você terá possibilidade de am-
pliar e aprofundar as discussões com os alunos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
A GG E OUTRAS MANIFESTAÇÕES DA 
CULTURA DE MOVIMENTO
que visem à participação e à satisfação dos 
interesses e desejos de todos. Os alunos serão 
estimulados a perceber que algumas modali-
dades gímnicas esportivas têm certo rigor e 
foram, ao longo da história, sendo ressignifi-
cadas e (re)contextualizadas.Conteúdo e temas: a GG como modalidade gímnica de participação e criatividade coletiva; 
princípio da inclusão na GG.
Competências e habilidades: identificar e reconhecer movimentos presentes em diferentes ma-
nifestações da Cultura de Movimento para atribuir significado à GG; perceber e criar mo-
vimentos conforme os desejos, os interesses, as necessidades e características de cada grupo.
Sugestão de recursos: os materiais e espaços dependerão da escolha, criatividade e necessidades 
apresentadas pelos alunos e das condições da escola. No entanto, são sugeridos alguns materiais 
não convencionais que podem ser utilizados: caixas de papelão, garrafas PET, engradados de 
refrigerante, lençol, toalhas, bolas de praia, chapéus, latas, baldes, bambus, escadas, espaguete 
de natação, pneus, garrafões de água, cabos de vassoura, boias de praia, bicicleta, patins, skate, 
monociclo, banco sueco, cadeiras, mesas etc.
Desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 4
Etapa 1 – Reconhecendo a GG em outras 
manifestações da Cultura de Movimento
Selecione com antecedência ou solicite aos 
alunos imagens de diferentes manifestações 
da Cultura de Movimento que sejam signifi-
cativas, como: acrobacias no futebol, movi-
mentos que lembram a dança no basquetebol, 
crianças, adolescentes, adultos e idosos em 
situações de jogo, brincadeira, dança, luta, ca-
poeira, circo e cenas do cotidiano (equilíbrios, 
malabarismos, saltos, acrobacias com bicicle-
tas, patins, skate etc.).
35
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
Figura 15 – Situação de trabalho com bolas.
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Figura 16 – GG: equilíbrio.
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Figura 14 – GG: com bola.
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Solicite também que pesquisem e selecio-
nem diferentes objetos, como uma bola de 
basquete em uma coreografia de dança, vesti-
mentas inusitadas para uma roda de capoeira, 
coreografias com bolas de praia, cabos de vas-
soura ou bambus para serem equilibrados, bal-
des ou caixas de papelão como instrumentos de 
percussão etc.
As imagens e os objetos escolhidos devem 
ser apresentados pelos alunos e as escolhas, 
justificadas.
36
Professor, solicite aos alunos que 
analisem as imagens e que, em se-
guida, completem o quadro da se-
ção “Lição de casa”, no Caderno 
do Aluno.
Imagem Características da GG
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O aluno poderá completar este quadro de forma variada. Entretan-
to, as respostas devem estar relacionadas aos seguintes aspectos ge-
rais da GG: número ilimitado de participantes; sem regras rígidas; a 
ampliação das experiências de movimentos; pelo prazer; sem ven-
cedores; espetáculo ou demonstração. Além disso, pode pertencer 
aos três grandes grupos das atividades:
a) Várias modalidades de ginástica contemporânea, diferentes esti-
los de dança, teatro e manifestações da cultura de cada país.
b) Ginástica com e sobre aparelhos, trampolim, tumbling, acrobacias, 
rodas ginásticas.
c) Jogos com características sociais e esportivas.
Algumas possibilidades de respostas:
Figura 1: 
Manifestação cultural; prazer; acrobacia; sem regras rígidas. 
Figura 2: 
Acrobacia; uso de aparelhos e música; sem regras rígidas; amplia-
ção das experiências; prazer; espetáculo ou demonstração. 
Etapa 2 – O espetáculo... Preparando la 
grande première
Procure saber quantos alunos conhecem 
um circo, peça comentários a respeito. Depois, 
pergunte se as escolhas feitas na etapa anterior 
podem servir para elaborar uma apresentação 
do estilo circense.
 f As apresentações no circo têm alguma seme-
lhança com outros elementos da Cultura de 
Movimento?
 f Como são elaborados os números apresenta-
dos aos espectadores?
 f Há músicas nas apresentações? Números 
com dança? Acrobacias?
 f Quais são os movimentos característicos pre-
sentes nas atividades circenses que podem ser 
associados a outras manifestações?
Feitas as escolhas, motive os alunos a criar 
coreografias que constituirão um festival de 
ginástica geral cujo tema será o circo. A cria-
tividade na elaboração dos números permitirá 
Analise as imagens a seguir e apresente 
pelo menos duas características da GG que 
aparecem em cada uma delas, registrando-as 
no espaço correspondente.
37
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 2
que os desejos e as necessidades mencionados 
na Etapa 1 sejam contemplados.
Etapa 3 – Festival de GR: o grande circo!
Esperamos que as etapas anteriores tenham 
permitido aos alunos compreender a rique-
za de possibilidades presentes na Cultura de 
Movimento, especificamente na ginástica.
Na etapa anterior, os alunos fizeram es-
colhas de movimentos, gestos e materiais 
convencionais e não convencionais. Nesta eta-
pa, é necessário que o professor coloque-se 
como um mediador e facilitador das escolhas 
para que os alunos criem, elaborem e apre-
ciem os números uns dos outros.
As apresentações e participações podem 
ser feitas individualmente ou em grupo. Esse 
critério deve ser discutido com os alunos. O 
importante é que todos participem de alguma 
maneira, seja na confecção do figurino, orga-
nização das coreografias, seleção dos materiais 
ou divulgação do festival na escola. O envolvi-
mento subjetivo dos alunos é muito importante, 
pois permitirá que compreendam as dife- 
rentes possibilidades de expressão presentes na 
GG. Cada movimento realizado lhes permitirá 
manifestar seus gestos e movimentos próprios.
Como a apresentação terá o formato de um 
festival, é importante que alguns detalhes sejam 
discutidos previamente com os alunos, como o 
tempo de apresentação de cada grupo, os res-
ponsáveis pelo equipamento de som etc. Se pos-
sível, solicite a ajuda de alunos de outras turmas, 
convide familiares dos alunos e/ou outras tur-
mas da escola para participar das apresentações.
O tema sugerido nesta etapa foi o circo, 
porque tem relação direta com o processo his-
tórico de desenvolvimento da ginástica e ser 
parte integrante da Cultura de Movimento.
Os materiais e os espaços utilizados de-
penderão da escolha, da criatividade e das 
necessidades apresentadas pelos alunos, assim 
como das condições da escola.
Professor, solicite aos alunos 
que assinalem as informações 
com V ou F, presente na seção 
“Você aprendeu?”, no Caderno 
do Aluno.
1. Assinale as informações com V (verdadei-
ra) ou F (falsa).
a) A GG é uma competição em que os parti-
cipantes procuram alcançar a vitória. ( F )
b) As atividades da GG podem incluir 
aparelhos utilizados na GR e também 
nas atividades circenses. ( V )
c) A GG visa à participação de todos, inde-
pendentemente de idade, gênero e habili-
dade. ( V )
d) Existem três categorias de GG: infantil, 
juvenil e adulto. ( F )
e) As apresentações de GG podem incluir 
diferentes modalidades de ginástica, dan-
ça, teatro, utilizar aparelhos ou não. ( V )
f) A GG tem uma categoria de participação 
somente para pessoas com deficiência. ( F )
ATIVIDADE AVALIADORA
Na GG, como a participação, a criativi-
dade e o envolvimento de todos são o en-
foque principal, sugerimos que a avaliação 
seja feita no formato de autoavaliação pelos 
próprios alunos. O professor pode apresen-
tar uma ficha com critérios para autoavalia-
ção aos grupos e solicitar que avaliem suas 
condutas individuais e coletivas.
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A ficha poderá conter as seguintes informações:
Critérios para autoavaliação Nome dos alunos/grupos

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