Buscar

Operações portuárias Resumo .1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1. Introdução 
 
A atividade portuária é formada por um conjunto de produção 
especializado na movimentação de mercadorias que chegam ou deixam o país 
ou ainda em mercadorias que estão sendo transportadas, essas mercadorias 
podem ser divididas de acordo com os tipos de cargas. Cargas geral, cargas a 
granel ou cargas contêinerizadas. 
O sistema portuário brasileiro contribui para a expansão econômica do 
mesmo, sendo responsável no comercio internacional de mercadorias, por 
mais 90% das exportações brasileiras. 
Além da estrutura já instaladas, possui uma costa litorânea de 8,5 mil 
quilômetros de área navegáveis, o que já possibilitou e pode possibilitar mais 
ainda a expansão socioeconômica brasileira. 
Em 2011 foi criada A Agencia nacional de transportes Aquaviários 
(ANTAQ), com a finalidade de fiscalizar as atividades de prestação de serviços 
de transportes e exploração da infraestrutura portuária. 
A três anos atrás foi criada á lei 12.815 com a finalidade de melhorar e 
realizar reformas no instalações portuárias, bem com a redução do custos e 
garantir a competividade dos portos brasileiros no mercado internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Operação Portuária 
A operação portuária se resume em dizer que é o conjunto de 
operações realizadas desde o transporte marítimo até o transporte 
terrestre, ou seja, desde atracar o navio no porto até a saída das cargas do 
porto por rodovias, ferrovias, dutovias, ou até mesmo por outra embarcação. 
As operações portuárias dividem em três operações basicamente 
I. Operações portuárias diretas nessa operação a carga é transferida 
imediatamente para outra embarcação para outra. Como exemplo: 
 Operação Navio – Rodovia – Esse tipo de operação ocorrer quando 
ao ser retirada a carga do navio ela diretamente transferida para 
caminhão ou carreta para que chegue ao seu destino final. 
 Operação Navio – Ferrovia – a carga ao ser retirada do navio é 
colocada nos vagões. 
II. Operações Semidireta: A embarcação atraca, descarrega a carga, e 
essa carga é colocada em um local próprio para cargas e em seguida 
ela é colocada em outro veículo ou embarcação. Nesse tipo de operação 
não é necessário local para armazena a carga pois essa logo é 
colocadem outra embarcação. 
III. Operações portuárias indiretas: A embarcação após atracar é 
descarregada, toda a carga é levada para locais próprio para cada tipo 
de carga, onde a mesma fica até o momento de ser retirada para seu 
destino final. 
As operações portuárias devem buscar sempre maior eficiência e 
eficácia para coordenar os três usuários principais de um porto, sendo os 
navios, cargas e o transportes terrestre. 
As operações portuárias no brasil não se limitam mais a faixa do cais e 
as atividades de acomodação de carga no interior dos navios, pois existe um 
complexo sistema logísticos compostos por malhas de transportes, sistema de 
armazenagem e entrepostos aduaneiros localizados em diversos pontos do 
país e nas áreas ao entorno dos portos. 
Definições: 
 Área portuária- Área compreendida pelas instalações portuárias, como, 
ancoradouros, docas, cais, pontes e píeres de atracação e acostagem, 
terrenos, armazéns, edificações e vias de circulação interna, bem como 
pela infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário ao porto, 
compreendendo guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias 
de evolução e áreas de fundeio, que devam ser mantidas pela 
Administração do Porto de Controle Sanitário. 
 Porto organizado -É o porto construído e aparelhado para atender às 
necessidades da navegação e da movimentação e armazenagem de 
mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e 
operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade 
portuária. As funções no porto organizado são exercidas, de forma 
integrada e harmônica, pela a Administração do Porto, denominada 
autoridade portuária, e as autoridades: aduaneira, marítima, sanitária, de 
saúde e de polícia marítima. 
 Operador portuário - pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as 
atividades de movimentação de passageiros ou movimentação e 
armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de 
transporte aquaviário, dentro da área do porto organizado. 
 
3. Sistema portuário 
O sistema portuário brasileiro é dos principais da estrutura logísticas no 
Brasil, contribuindo para a expansão econômicas do país, sendo responsável 
no comercio internacional de mercadorias, por mais de 90% das exportações 
brasileiras. 
Atualmente o sistema portuário brasileiro, além da estrutura instada, 
conta com uma costa litorânea de 8,5 mil quilômetros de águas navegáveis, 
que já possibilitou e ainda pode contribuir na expansão socioeconômico do 
país. 
As novas perspectivas para o setor portuário, com aumento expressivo no 
fluxo de mercadorias nos portos (acima de 10% ao ano), incentivaram o Governo 
a revisar o planejamento do setor, com um modelo de gestão capaz de tornar os 
portos rentáveis, competitivos, autossustentáveis, menos dependentes de 
fundos externos e mais autônomos. 
 
3.1. Histórico Sistema Portuário Brasileiro 
 
O Sistema Portuário Brasileiro, um dos mais tradicionais segmentos da 
economia nacional, tem origem nos primórdios da colonização do país, dado 
que o transporte aquaviário era utilizado para comercializar mercadorias entre 
a colônia e Portugal. 
Em 28 de janeiro de 1808, o Rei D. João VI, ao transferir para o Brasil a 
Corte Portuguesa, abriu os portos brasileiro às nações amigas, antes restritos 
por décadas ao comércio com a Inglaterra. Quarenta anos depois, em 1846, o 
Visconde Mauá criou a Companhia de Estabelecimento de Ponta da Areia, no 
Porto de Niterói, origem dos navios que praticavam a cabotagem brasileira e 
que possuía linhas regulares para a América do Norte e Europa. No final do 
século XIX e início do século XX, começaram as concessões para construção e 
exploração de portos no Brasil. 
Por meio do Decreto nº 9.078 de 3 de novembro de 1911, o Governo 
Federal criou a Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais e a Inspetoria 
Federal de Navegação vinculadas ao Ministério da Viação e Obras Públicas, 
para regular os setores portuários e de navegação, que funcionaram 
independentes até a promulgação do Decreto 23.607 de agosto de 1932, que 
uniu essas atividades sob uma única administração com a criação do 
Departamento Nacional de Portos e Navegação. 
Com o Decreto-Lei nº 6.166, de 31 de dezembro de 1943, houve a 
transformação do Departamento Nacional de Portos e Navegação em 
Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais para promover, orientar e 
instruir todas as questões relativas à construção, melhoramento, manutenção e 
exploração dos portos e vias navegáveis do país. Conforme disposto na Lei nº 
4.213, de 14 de fevereiro de 1963, o Departamento Nacional de Portos, Rios e 
Canais passa a denominar-se Departamento Nacional de Portos e Vias 
Navegáveis, se constituindo numa autarquia com personalidade jurídica de 
direito público, com autonomia administrativa, técnica e financeira, órgão da 
administração indireta, para enfrentar o novo desafio de administrar os setores 
portuário e hidroviário. 
Em 1967, por força do Decreto-Lei 200, foi extinto o Ministério da Viação 
e Obras Públicas e criado o Ministério dos Transportes, continuando o 
Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis a administrar diretamente 
alguns portos e a incentivar a constituição de empresas para administrar as 
atividades portuárias, originando as atuais Companhias Docas Federais. 
Nos anos posteriores, as autarquias do setor portuário e hidroviário 
foram transformadasem empresas públicas, passando a ter maior autonomia 
administrativa e financeira. Assim, em 1975, a Lei nº 6.222, de 10 de julho de 
1975, extingue Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis, em 
consequência, autoriza a constituição da Empresa de Portos do Brasil S.A. 
PORTOBRÁS, “holding” vinculada ao Ministério dos Transportes, com a 
finalidade de supervisionar, orientar, coordenar, controlar e fiscalizar as 
atividades relacionadas com a construção, administração e exploração dos 
portos e das vias navegáveis interiores. Na ocasião, as vias navegáveis 
interiores ficaram, provisoriamente, inseridas na estrutura da PORTOBRÁS, até 
que uma entidade viesse a ser criada para administrar os portos e vias 
navegáveis interiores que, por tradição, sempre estiveram sob um mesmo 
comando 
Em 1990, com a reorganização dos Ministérios da República, a 
PORTOBRÁS foi extinta pela Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990 e, por força 
do Decreto nº 99.244 de 10 de maio de 1990, o setor de transporte, no âmbito 
federal, ficou subordinado ao Ministério da Infraestrutura. Em consequência, 
foram criados a Secretaria Nacional de Transportes e o Departamento Nacional 
de Transportes Aquaviários, que passaram a administrar os portos, as 
hidrovias e a navegação, reunificando essas atividades, na administração 
direta federal. 
A partir da Lei nº 8.422 de 13 de maio de 1992, o Ministério da Infra-
Estrutura foi transformado no Ministério dos Transportes e Comunicações, 
continuando a Secretaria Nacional de Transportes e o Departamento Nacional 
de Transportes Aquaviários, responsáveis pela administração dos portos, das 
hidrovias e da navegação. No mesmo ano a Lei n° 8.490 de19 de novembro de 
1992 restabelece o Ministério dos Transportes e posteriormente o Decreto nº 
731 de 25 de janeiro de 1993, transfere as competências do Departamento 
Nacional de Transportes Terrestres e do Departamento Nacional de 
Transportes Aquaviários para a Secretaria de Produção do Ministério dos 
Transportes. 
Em função da reforma portuária introduzida pela Lei nº 8.630, de 25 de 
janeiro de 1993 (Lei de Modernização dos Portos) o governo passou o controle 
dos portos às administrações portuárias estaduais e às Companhias Docas e 
buscou o apoio e investimento do setor privado por meio de concessões e 
arrendamentos. Com isso ocorreram importantes mudanças no setor portuário, 
especialmente no que diz respeito ao regime jurídico da exploração dos portos 
organizados e das instalações portuárias, ao estabelecimento de uma nova 
ótica para o setor, incrementando a participação de estados, de municípios, e 
da iniciativa privada na exploração da atividade portuária, além da estimulação 
da concorrência e redução de custos portuários. 
Em 2001, a Lei nº 10.233 cria a Agência Nacional de Transportes 
Aquaviário – ANTAQ, autarquia responsável pela regulação, supervisão e 
fiscalização das atividades de prestação de serviços de transportes aquaviários 
e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária. 
Posteriormente, em 2005, o Governo Federal criou uma Agenda Portos 
com o objetivo de levantar aspectos legais, institucionais e operacionais que 
comprometiam as atividades portuárias, além de apontar soluções a serem 
implementadas até 2008. Frente a um elenco de ações apontadas pela Agenda 
Portos que precisavam ser implementadas no setor, destaca-se a criação da 
Secretaria Especial de Portos, pela Medida Provisória n° 369 de 07 de maio de 
2007, convertida em setembro do mesmo ano na Lei nº 11.518 que surge como 
reflexo da prioridade atribuída pelo Governo Federal ao setor para a retomada 
do crescimento econômico. Em 2010, a Lei nº 12.314 modificou dispositivos da 
Lei nº 11.518 para alterar a denominação da Secretaria Especial de Portos 
para Secretaria de Portos da Presidência da República. 
Recentemente, para fazer frente às necessidades ensejadas pela 
expansão da economia brasileira, foi editada a Lei nº 12.815, de 5 de junho de 
2013, contendo um conjunto de medidas para incentivar a modernização da 
infraestrutura e da gestão portuária, a expansão dos investimentos privados no 
setor, a redução de custos e o aumento da eficiência portuária, além da a 
retomada da capacidade de planejamento portuária, com a reorganização 
institucional do setor e a integração logística entre modais. 
4. Lei 12.815/13 dispõe sobre a competência da 
administração do porto sendo denominado 
autoridade portuária, como sendo; 
 cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos e os contratos de 
concessão; 
 assegurar o gozo das vantagens decorrentes do melhoramento e 
aparelhamento do porto ao comércio e à navegação; 
 pré-qualificar os operadores portuários, de acordo com as normas 
estabelecidas pelo poder concedente; 
 arrecadar os valores das tarifas relativas às suas atividades; 
 fiscalizar ou executar as obras de construção, reforma, ampliação, 
melhoramento e conservação das instalações portuárias; 
 fiscalizar a operação portuária, zelando pela realização das atividades 
com regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente; 
 promover a remoção de embarcações ou cascos de embarcações que 
possam prejudicar o acesso ao porto; 
 autorizar a entrada e saída, inclusive atracação e desatracação, o 
fundeio e o tráfego de embarcação na área do porto, ouvidas as demais 
autoridades do porto; 
 autorizar a movimentação de carga das embarcações, ressalvada a 
competência da autoridade marítima em situações de assistência e 
salvamento de embarcação, ouvidas as demais autoridades do porto; 
 suspender operações portuárias que prejudiquem o funcionamento do 
porto, ressalvados os aspectos de interesse da autoridade marítima 
responsável pela segurança do tráfego aquaviário; 
 reportar infrações e representar perante a Antaq, visando à instauração 
de processo administrativo e aplicação das penalidades previstas em lei, 
em regulamento e nos contratos; 
 adotar as medidas solicitadas pelas demais autoridades no porto; 
 prestar apoio técnico e administrativo ao conselho de autoridade 
portuária e ao órgão de gestão de mão de obra; 
 estabelecer o horário de funcionamento do porto, observadas as 
diretrizes da Secretaria de Portos da Presidência da República, e as 
jornadas de trabalho no cais de uso público; e 
 organizar a guarda portuária, em conformidade com a regulamentação 
expedida pelo poder concedente. 
 
5. Tipos de operações de cargas 
5.1. Operação de carga geral 
São mercadorias acondicionadas nas mais variadas embalagens de 
diversos tamanhos, pesos e ou volumes, como por exemplo: caixa de papelão 
ou materiais similares, sacos, barris entre outras. 
A carga geral é movimentada em diferentes pontos do Cais Público, 
buscando-se, sempre, determinar a atracação de navios nos berços mais 
próximos dos locais de descarga e armazenagem, na importação, ou onde 
localizam-se as cargas destinadas à exportação. 
 Normalmente, as operações envolvem serviços com equipamentos de 
bordo especializados, transporte local rodoviário, empilhadeiras e 
armazenamento coberto, ou ainda em pátio. Outras vezes, as operações são 
feitas diretamente no costado do navio, tanto para importação como para 
exportação, dispensando-se os serviços de movimentação interna nas 
dependências do Porto, seguindo-se assim, as cargas diretamente do navio 
aos armazéns privados no retro área, ou vice-versa. 
 
 
Figura 1. Porto de Santos 
 
 
 
5.2. Operação de carga a granel 
 
Também denominada de graneis, é aquela que não é acondicionada em 
qualquer tipo de embalagem. Os granéis são cargas que necessitam ser 
individualizadas, subdividindo-se em granéissólidos e graneis líquidos. São 
graneis sólidos: os minérios de ferro, manganês, bauxita, carvão, sal, trigo, 
soja, fertilizantes, etc. São granéis líquidos: o petróleo e seus subprodutos, 
óleos vegetais, etanol, etc. 
Os graneis constituem carga homogenia, sem acionamento especifico, 
apresenta -se na forma liquida, solida e gaseificados. É uma carga que não 
necessita de embalagens para seu transporte. 
 
 
 
Figura 1. Empilhadeira 
 
1.3 . Operação de carga contêinerizada 
 
A utilização do contêiner aumenta a eficiência de carga e descarga, um 
maior controle da carga menor índices de avaria e, consequentemente maior 
rapidez na entrega. 
Contêiner também chamado contentor e cofre de carga, é qualquer caixa 
metálica principalmente na medida de 20´ou 40´pés que tenha estrutura para 
engate automático pelos equipamentos de movimentação, seja horizontal ou 
vertical. No cais: os principais equipamentos de movimentação são: os 
portêiner panamax, portêiner post panamax, portêiner super post panamax, 
portêiner takraf, portêiner de torque. portêiner sobre rodas. No pátio: as 
empilhadeiras reach staker, transtêiner sobre rodas, terminal tractors , 
guindastes sobre pneus para pátio, e empilhadeiras para ovar e desovar 
contêineres. 
6. Políticas Portuárias 
O sistema portuário brasileiro é dos principais da estrutura logísticas no 
Brasil, contribuindo para a expansão econômicas do país, sendo responsável 
no comercio internacional de mercadorias, por mais de 90% das exportações 
brasileiras. 
Atualmente o sistema portuário brasileiro, além da estrutura instada, 
conta com uma costa litorânea de 8,5 mil quilômetros de águas navegáveis, 
que já possibilitou e ainda pode contribuir na expansão socioeconômico do 
país. 
As novas perspectivas para o setor portuário, com aumento expressivo no 
fluxo de mercadorias nos portos (acima de 10% ao ano), incentivaram o Governo 
a revisar o planejamento do setor, com um modelo de gestão capaz de tornar os 
portos rentáveis, competitivos, autossustentáveis, menos dependentes de 
fundos externos e mais autônomos. 
Até a publicação da nova Lei dos Portos (12.815/2013), o quadro 
institucional que determinava os papéis dos governos, nos diversos níveis, e da 
iniciativa privada era complexo e cada Autoridade Portuária ficava responsável 
pela elaboração individualizada do planejamento do respectivo porto, contudo, 
sem garantir que esse planejamento estivesse integrado a uma programação 
nacional de investimentos. 
A partir do novo marco regulatório, coube à Secretaria de Portos (SEP) a 
missão de elaborar o planejamento setorial em conformidade com as políticas e 
diretrizes de logística integrada, abrangendo tanto acessos portuários quanto 
infraestrutura e desenvolvimento urbano. 
A primeira iniciativa da SEP nessa direção foi a construção, ainda durante 
a formulação da Lei 12.815, do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), 
ferramenta de apoio a tomada de decisões e busca de resultados para os 
problemas provocados pela falta de uma estrutura uniforme na divisão clara de 
tarefas e responsabilidades entre entidades públicas e privadas. 
A partir do PNLP, a Secretaria elabora diagnósticos e prognósticos do 
setor para a avaliação de cenários e a proposição de ações de médio e longo 
prazo que permitem a tomada de decisões em seis principais áreas temáticas: 
infraestrutura; superestrutura e operações; logística e hinterlândia; economia e 
finanças; gestão; e meio ambiente. 
 
ANTAQ - A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ é 
uma entidade que integra a Administração Federal indireta, de regime 
autárquico especial, com personalidade jurídica de direito público, 
independência administrativa, autonomia financeira e funcional, vinculada à 
Secretaria de Portos da Presidência da República – SEP/PR. Foi criada pela 
Lei nº 10.233/2001 e instalada em 17 de fevereiro de 2002. 
A ANTAQ tem por finalidade implementar as políticas formuladas pela 
Secretaria de Portos da Presidência da República – SEP/PR, pelo Conselho 
Nacional de Integração de Políticas de Transporte – CONIT, e pelo Ministério 
dos Transportes, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos na 
legislação. É responsável por regular, supervisionar e fiscalizar as atividades 
de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da 
infraestrutura portuária e aquaviária. 
A Agência dedica-se a tornar mais econômica e segura a movimentação 
de pessoas e bens pelas vias aquaviárias brasileiras, em cumprimento a 
padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e 
modicidade nos fretes e tarifas. Arbitra conflitos de interesses para impedir 
situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem 
econômica, e harmoniza os interesses dos usuários com os das empresas e 
entidades do setor, sempre preservando o interesse público. 
Constituem esfera de atuação da ANTAQ: 
 A navegação fluvial, lacustre e de travessia; 
 A navegação de apoio marítimo, de apoio portuário, de 
cabotagem e de longo curso; 
 Os portos organizados e as instalações portuárias neles 
localizadas; 
 Os terminais de uso privado; 
 As estações de transbordo de carga; 
 As instalações portuárias públicas de pequeno porte, e 
 As instalações portuárias de turismo. 
 
 
 
7. Conclusão 
 
 
 
8. Referência bibliográfica 
http://www.portosdobrasil.gov.br/sobre-1/institucional/base-juridica-da-
estrutura-organizacional/historico. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12815.htm 
https://portogente.com.br/portopedia/79112-o-que-e-um-operador-
portuario. 
http://www.antaq.gov.br/portal/anuarios/portuario2009/termos.htm.

Outros materiais