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A expansão da política de assistência social, o aumento das demandas, tem requerido uma intervenção profissional cada vez mais qualificada, comprometida com a defesa de direitos, pressupondo, desta forma, a necessária definição de estratégias e procedimentos no exercício de trabalho como prerrogativa do assistente social, em conformidade com sua competência e autonomia profissional. Isso implica em uma não padronização de ações. Bem pelo contrário, o trabalho requer iniciativa, de modo a responder dinamicamente à realidade, com objetivo de uma eficiente intervenção profissional, embasada em seus preceitos éticos-políticos.
Regulamentada intensivamente pelos órgãos competentes, a política de assistência social, visando consolidar-se como política de estado, e ao mesmo tempo partilhando recursos e dividindo responsabilidades entre as esferas estatais, tem por fim o acompanhamento e monitoramento com vistas ao controle, à participação social, em última análise, com vistas à satisfatórios resultados para todos.
Toda essa engrenagem inter-relacionada com uma série de fatores requer uma habilidade especializada, embasada em parâmetros referenciais para a atuação, que sem estes, as políticas sociais não atingirão seus propósitos, deixando o agente operativo sem orientação específica, o que atravancará sua desenvoltura.
Com a vasta produção acadêmica nas últimas décadas, acerca das operacionalizações; técnicas, métodos, e quaisquer outras ações que poderão ser utilizadas com o objetivo de atingir a melhor eficiência e eficácia possíveis, a gestão de processos tem sido tema de elevada importância, visto que, quanto mais provisão para o implemento de ações, consequentemente maiores as possibilidades e probabilidades de êxito nas realizações almejadas.
o cenário de gestão – onde é visada um conjunto de tarefas que busca garantir a execução eficaz de todos os recursos disponíveis para conseguir atingir os objetivos propostos - os projetos sociais que buscam a transformação da realidade, com objetivo de garantir seus direitos mais básicos, encontram-se subsidiados por referenciais factíveis, envolvendo um conjunto de ações que fortalece a gestão democrática e participativa, viabilizando-a e potencializando-a. Este processo que também visa uma equânime divisão de tarefas, descentralizando-as, requisita do profissional de serviço social sua atuação nos níveis de planejamento, gestão e coordenação de equipes, programas e projetos, e com isso requerendo uma investigação por meio da revelação das reais condições de seu público-alvo. Porquanto, com a obtenção de dados mais precisos, o planejamento se torna mais eficiente, permitindo que a preparação do proposto empreendimento esteja cada vez mais próximo da realidade, e com isso o almejado se sustenta com mais condição.
Diante desta perspectiva, onde o intuito é estar o mais claro possível os objetivos e metas à serem atingidas, o planejamento, ferramenta que indica o melhor caminho a ser seguido, tanto macro (instituição como um todo), quanto micro (projeto em particular), pela tentativa de antecipar ações, otimizando processos, minimizando danos com o propósito de alcançar os resultados propostos, são referenciais para a atuação do assistente social que se tornam instrumentos primordiais para a gestão dos projetos sociais, dos quais imperam elevadas considerações, buscando a qualificação de seu objeto de estudo, o desenvolvimento constante da compreensão acerca do contexto que os envolvem.
Vemos, portanto, em suma, o quão relevante para as questões sociais o trato técnico, gestor, responsável, ético, a correta metodologia, a ação interdisciplinar e a contextualização para precisos diagnósticos são prerrogativas básicas da quais proporcionarão a possibilidade e o aumento da probabilidade de se atingir as metas definidas, não perdendo de foco o principal objetivo da atuação profissional do assistente social; a humanização da sociedade.

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