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COMPETÊNCIA OBSERVAÇÕES • art. 90-A da Lei 9.099/95 – Inaplicabilidade aos crimes militares • Justiça do Trabalho não possui competência criminal. • Súmula n° 53, do STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais • LEI Nº 13.491/2017 – Publicado em 13 de outubro de 2017. COMPETÊNCIA SÚMULAS COMPETÊNCIA – JUSTIÇA COMUM OU MILITAR? Súmula 47 - Compete a Justiça Militar processar e julgar crime cometido por militar contra civil, com emprego de arma pertencente a corporação, mesmo não estando em serviço. (ULTRAPASSADA) Súmula 75 - Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal Súmula 172 - Compete a Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço. COMPETÊNCIA SÚMULAS COMPETÊNCIA – JUSTIÇA COMUM OU MILITAR? Súmula 90 - Compete a Justiça Estadual Militar processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar, e a comum pela prática do crime comum simultâneo aquele. Súmula 53 - Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais. Súmula 78 - Compete a Justiça Militar processar e julgar policial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade federativa. COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA RATIONE LOCI (EM RAZÃO DO LUGAR). Após identificar a justiça competente (comum ou especial), há necessidade de saber o juízo territorialmente competente. Normal Geral: Art. 70 do CPP – Lugar da consumação do delito dentro do território nacional. Teoria do Resultado – Local onde se consumou o crime. Exemplo: Agente esfaqueia outro em São Luís e este vem a morrer em Raposa. O foro competente é Raposa. COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA RATIONE LOCI (EM RAZÃO DO LUGAR). Teoria da Atividade – Lugar da ação ou omissão. É adotada nas hipóteses de crime tentado e também nos Jecrim’s – art. 63 da Lei nº 9.099/95). OBS: HABEAS CORPUS Nº 196.458 - SP (2011/0023804-6) – Princípio do esboço do resultado – Homicídio. COMPETÊNCIA TEORIA DA UBIQUIDADE – Lugar do crime pode ser tanto o da conduta quanto o do resultado. A competência brasileira será estabelecida desde que um ou outro aqui ocorram. Ex: Crime praticado no território nacional e o resultado no estrangeiro. DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU – Quando não for conhecido o local da consumação do delito. (art. 72, caput, do CPP). COMPETÊNCIA NAS AÇÕES PENAIS PRIVADAS - O querelante pode optar em propor a ação no domicílio ou residência do réu (art. 73 co CPP) FORO DOMICILII, FORO SUPLETIVO OU SUBSSIDIÁRIO. E SE NÃO FOR CONHECIDO O LOCAL DA CONSUMAÇÃO E NEM O DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU? JUIZ PREVENTO (§2º DO ART. 72 DO CPP). Obs.: Nos crimes continuados e permanentes ocorridos em duas ou mais comarcas, a competência será definida pela prevenção. COMPETÊNCIA CRIMES PRATICADOS A BORDO DE NAVIOS E AERONAVES VIAGENS NACIONAIS - Se inicia e termina a viagem em território brasileiro, o juízo competente será a do local onde primeira pousar ou atracar a aeronave ou navio, após a ocorrência da infração. VIAGENS INTERNACIONAIS – Se o navio ou aeronave sair para o estrangeiro ou vier para o Brasil, a competência será o da saída ou chegada. COMPETÊNCIA Ex: Navio particular de bandeira brasileira que sai dos EUA para o Brasil. Se ocorrer alguma infração, a competência será do juízo brasileiro. Território Nacional – Fronteiras, Rios Lagos, Mares inferiores, mar territorial, espaço aéreo e território por equiparação. COMPETÊNCIA CRIMES PRATICADOS NO EXTERIOR – Hipóteses de extraterritorialidade – infração consumadas no estrangeiro (art. 7º do CP) – Capital do Estado onde por último tiver residido o acusado, ou caso nunca tenha residido no Brasil, capital da República (Art.88 do CP). Súmulas: 521 do STF; 244 do STJ; 151 do STJ. COLEGIADO DE PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO – LEI Nº 12.694 – Crimes Praticados por Organizações Criminosas (+ de 4 pessoas que se organizem de forma sofisticada para praticar crimes cujas penas sejam igual ou maior de 4 anos) 3 juízes – Segurança do Magistrado – Lei do Juiz sem rosto. COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO CRITÉRIO DA FUNÇÃO – A competência será fixada em razão das funções exercidas pelo agente. Foro por prerrogativa de função. As regras estão diluídas nas Constituições estaduais e na Constituição Federal. COMPETÊNCIA CF EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO OUTRAS AUTORIDADES STF, ART. 102 DA CF PRES. E VICE MINIST DE ESTADO AGU CGU PRE. BC MEMBROS DO CONGRESSO MEMBRO DOS TRIBUNAIS SUPERIORES PGR COMANDANTES DAS FORÇAS ARMADAS MEMBROS DO TCU CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICAS PERMAMENTE STJ, ART. 105 GOVERNADORES MEMBROS DO TRF, TRE, TRTS, E TJ’S MEMBROS DOS TCE/DF E MUN. MEMBROS DO MP QUE ATUAM NOS TRIBUNAIS TJ PREFEITOS DEP. ESTADUAIS JUIZES DE DIREITO MP ESTADUAL TRF PREFEITOS – Súmula 702 do STF/ 208 e 2009 do STJ. DEP. ESTADUAIS JUIZES FEDERAIS MEMBROS DO MPU COMPETÊNCIA O foro competente por prerrogativa de função permanece apenas enquanto o agente estiver exercendo suas funções. Renúncia de Mandato com motivação de deslocamento de competência não ilidir o foro competente. As autoridades com prerrogativa de função na CF não irão a júri, ao contrário das autoridades com prerrogativas exclusivas nas Constituições Estaduais – Súmula 721 do STF e Súmula vinculante nº 45. COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA 1. NATUREZA DO INTERESSE PÚBLICO TUTELADO; INTERESSE PÚBLICO 1. NATUREZA DO INTERESSE PÚBLICO TUTELADO; INTERESSE PREPONDERANTEMENTE DAS PARTES 2. IMPRORROGÁVEL 2. PRORROGÁVEL 3. CONSEQUÊNCIAS INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA a) Nulidade absoluta b) Nulidade relativa A1 – Pode ser arguida a qualquer momento, inclusive após o trânsito em julgado em se tratando de condenação ou absolvição imprópria B1 – Deve ser arguido no momento oportuno, sob pena de preclusão A2 – O prejuízo é presumido B2 – O prejuízo deve ser comprovado 3. CONSEQUÊNCIAS INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA A jurisprudência entende que não há necessidade de se declarar nulos os atos decisórios e probatórios , desde que tais atos sejam ratificados pelo juízo competente. STJ - PROCESSUAL PENAL. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. REMESSA AO JUÍZO COMPETENTE. ATOS JUDICIAIS E PROVAS. POSSIBILIDADE DE RATIFICAÇÃO. DENÚNCIA. INÉPCIA. NÃO OCORRÊNCIA. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO NÃO VERIFICADO. 1. Segundos variados julgados desta Corte, mesmo em caso de incompetência absoluta, é possível ao juízo que recebe os autos do processo ratificar ou não os atos decisórios e provas colhidas. (...). (RHC 76.745/RJ, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 04/04/2017). 3. CONSEQUÊNCIAS INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA CPP, art. 567 – A incompetência (RELATIVA) do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juízo competente. A doutrina entende que quando ocorre incompetência absoluta devem ser anulados os atos decisórios e probatórios. No entanto, quando ocorre incompetência relativa (567) devem ser anulados apenas os atos decisórios. 3. CONSEQUÊNCIAS INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA Pode ser reconhecida de ofício, pelo menos enquanto o juiz exercer jurisdição em relação ao processo Pode ser reconhecida de ofício pelo menos enquanto não houver o início da instrução probatória. Súmula n. 33 do STJ: “a incompetência relativa não pode ser declarada de ofício”. Até quando se podereconhecer de ofício a incompetência absoluta ou relativa? 3. CONSEQUÊNCIAS INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA Pode ser reconhecida de ofício, pelo menos enquanto o juiz exercer jurisdição em relação ao processo. Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo; II - por meio de embargos de declaração Pode ser reconhecida de ofício enquanto não houver instrução probatória. (Brasileiro e Pacceli). Távora entende que seja ate a absolvição sumária. CPP Art. 399. (...) (...) §2º O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. 3. CONSEQUÊNCIAS INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA Não pode ser modificada pela conexão ou pela continência Pode ser modificada pela conexão ou pela continência Novo CPC Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. Novo CPC Modificação da Competência Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção. Exemplos: “Ratione materiaie” “Ratione funcionae” Funcional Exemplos: Territorial Prevenção (súmula 706 do STF) Distribuição Conexão e continência
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