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DISCIPLINA: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
PROFª: LEILA SILVA
REVISÃO EM SLA DE AULA DIA:05/10/2017
MATERIAL PARA REVISÃO DIA 05/10 E PARA ESTUDO AVI
O ato de “administrar”, por si só, está intimamente relacionado à cooperação humana, desde sua existência. Isso porque todos os grandes feitos da humanidade, tiveram, minimamente, grupos de pessoas envolvidas, cooperando umas com as outras, como uma força tarefa, sendo orientadas por alguém. O estudo científico da administração1, porém, é bem mais recente. Historicamente, contudo, a administração foi estudada em todos os tempos, embora com percepções, intensidade e métodos variados.
Por que estudar a teoria Geral da Administração?
Ao se tratar da Teoria Geral da Administração, abordam-se as Teorias Administrativas que são, em seu conjunto, um resumo de teorias e normas principais que se complementam, para levar a ciência administrativa ao dia-a-dia das pessoas e das organizações como um todo, no intuito de gerar desenvolvimento, com o objetivo principal de máxima eficácia e eficiência, gerando produtividade e lucro.
Ao longo da história da humanidade, a Administração vem sendo aperfeiçoada e pode-se dizer que, até o início do século XXI, podem ser nominadas cinco eras, com escolas e teorias focalizando aspectos específicos.
O quadro a seguir mostra as eras pelas quais a Administração vem passando, lembrando que, na verdade, a maioria dos autores cita apenas: Clássica, Neoclássica e da Informação.
1) CLÁSSICA
1900 A 1950
TEORIA CLÁSSICA, ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS, TEORIA DA BUROCRACIA.FOCO NA PRODUÇÃO. POPULAÇÃO CHEGOU A 2,52 BILHÕES DE PESSOAS.
2) NEOCLÁSSICA
1950 A 1990
CRIAM-SE PRODUTOS E SERVIÇOS. INFLUÊNCIA DA FORMA JAPONESA DE ADMINISTRAR
TEORIA ESTRUTURALISTA, TEORIA COMPORTAMENTAL, TEORIA DE SISTEMAS, TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS.
POPULAÇÃO CHEGOU A 5,27 BILHÕES DE PESSOAS.
3) DA INFORMAÇÃO
APÓS 1990
FOCO NA QUALIDADE, NA PRODUTIVIDADE, NA COMPETITIVIDADE, NA GLOBALIZAÇÃO, NS PROCESOS E NOS CLIENTES. FORTE INFLUÊNCIA DAS NORMAS ISO E DA GESTÃO AMBIENTAL. EM 2011, POPULAÇAO MUNDIAL CHEGOU A 7 BILHÕES DE PESSOAS
O quadro a seguir, traz estas e outras contribuições para a evolução do pensamento administrativo através dos tempos.
	CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS EVENTOS DOS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
	Anos
	Autores
	Eventos
	4000 a.C.
	Egípcios
	Necessidade de Planejar, Organizar e Controlar
	2600 a.C.
	Egípcios
	Descentralização da organização
	2000 a.C.
	Egípcios
	Necessidade de ordens escritas. Uso de consultorias.
	1800 a.C.
	Hamurabi (Babilônia)
	Uso de controle escrito e documental.
	1491 a.C.
	Hebreus
	Conceito de Organização. Princípio escolar.
	600 a.C.
	Nabucodonosor (Babilônia)
	Controle de produção. Incentivos salariais.
	500 a.C.
	Mencius (China)
	Necessidade de Sistemas e padrões
	400 a.C.
	Sócrates (Grécia) Platão (Grécia)
	Universidade da administração
Enunciado do princípio da especialização.
	175 a.C.
	Cato (Roma)
	Uso de descrição de funções
	284
	Dioclécio (Roma)
	Delegação da autoridade
	1436
	Arsenal de Veneza
	Contabilidade de custos, inventários, padronização
	1525
	Niccoló Machiavelli (Itália)
	Princípio do consenso, lideranças, táticas políticas
	1767
	Sir James Stuart
	Teoria da fonte de autoridade, automação, especialização
	1776
	Adam Smith
	Princípio de especialização dos operários, conceito de controle
	1799
	Eli Whitney
	Método científico, controle de qualidade, amplitude de comando
	1800
	Mathew Boulton
	Padronização da produção, especializações, métodos de trabalho
	1810
	Robert Owen
	Práticas de RH, Treinamento para operários, casas para operários
	1832
	Charles babbage
	Abordagem científica, divisão do trabalho, estudo do tempo
	1856
	Daniel C. McCallum
	Organograma, administração em ferrovias
	1886
	Henry Matcalfe
	Arte e Ciência da administração
	1900
	Frederick W. Taylor
	Princípios da administração científica
Extremo Oriente.
Observando historicamente a divisão da Revolução Industrial, podemos entender que as matérias-primas foram importantes para o crescimento das empresas, pois a substituição do ferro e do carvão por aço e eletricidade possibilitou grandes avanços, os quais são demonstrados por Chiavenato (2004) da seguinte forma: As fases da história das empresas
	1 ª
	Fase artesanal
	Da antiguidade até a criação da máquina a vapor, por James Watt em meados de 1776. 
	Até 1780
	2 ª
	Fase de transição do artesanato para a industrialização
	É o período em que as pequenas oficinas se preparam para a introdução da tecno-
logia a vapor
	1780-1860
	3 ª
	Fase do desenvolvimento industrial
	É o período em que as indústrias crescem e se desenvolvem, ganhando poder ante o governo.
	1860-1914
	4 ª
	Fase do gigantismo industrial
	Maturidade das indústrias que se firmaram como a grande força motriz da sociedade da época.
	1914-1945
	5 ª 
	Fase moderna
	Período em que as nações se destacam por deter o conhecimento industrial e de surgimento de novos materiais básicos.
	1945-1980
	6 ª
	Fase da globalização
	Surge uma nova revolução, agora a da informação como diferencial competitivo das organizações.
	Após 1980
	
	
	
	
A Revolução Industrial e Seus Impactos na Evolução da Administração
Os sistemas de produção existentes até 1700 eram conhecidos como caseiros ou artesanais
A grande virada ocorreu com a Revolução Industrial, durante o século XVIII, na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, como já vimos, e transformou-se na grande potência econômica do século. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização. As oficinas artesanais foram substituídas por fábricas e, dessa forma, o centro dos negócios foi transferido da agricultura para a indústria.
O rápido e intenso fenômeno da maquinização das oficinas provocou fusões de pequenas oficinas, que passaram a integrar outras maiores e que, aos poucos, foram crescendo e transformando em fábricas. O operário foi substituído pela máquina nas tarefas em que se podia automatizar e acelerar pela repetição. A mecanização do trabalho levou à divisão do trabalho e à simplificação das operações, substituindo os ofícios tradicionais por tarefas semi automatizadas e repetitivas. A unidade doméstica de produção desapareceu com a súbita e violenta competição, surgindo um enorme contingente de operários nas fábricas trabalhando juntos durantes jornadas diárias de trabalho que se estendiam por 12 ou 13 horas em condições perigosas e insalubres. O crescimento industrial era improvisado e baseado no empirismo (SEM TÉCNICA POR ERRO E ACERTO- GERANDO DESPERDÍCIO DE MATERIAL E TEMPO).
Assim a Revolução Industrial, embora tenha provocado uma profunda modificação na estrutura empresarial da época, não chegou a influenciar diretamente os princípios de administração das empresas então utilizadas. Os dirigentes de empresas trataram de cuidar como podiam ou como sabiam das demandas de uma economia em rápida expansão. Alguns empresários baseavam suas decisões tendo por modelos as organizações militares ou eclesiásticas nos séculos anteriores.
Modelos as organizações militares ou eclesiásticas nos séculos anteriores.
→ Influência da Igreja Católica 
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo o mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis.
Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua coordenação funcional para assegurar integração. A organização hierárquica da Igreja é tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sobo comando de uma só cabeça executiva: o Papa, cuja autoridade coordenada lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior
→ Influência do Exército
As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade. A história demonstra que a maioria dos empreendimentos militares, sociais, políticos, econômicos e religiosos teve uma estrutura piramidal, embora de forma não muito regular. Essa pirâmide retrata uma estrutura hierárquica, concentrando no vértice as funções de poder e de decisão. Portanto, a teoria da estrutura hierárquica não é nova. A organização militar, assim, influenciou enormemente o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. Suas principais características são:
A organização linear, por exemplo, tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval. 
O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) – fundamental para a função de direção. 
A escala hierárquica, ou seja, a escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente é tipicamente um aspecto da organização militar utilizado em outras organizações. 
Outra contribuição da organização é o princípio da direção, através do qual todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. 
As principais tendências administrativas criadas e fomentadas pela Revolução Industrial foram:
Substituição do artesão pelo operário especializado.
Surgimento das fábricas.
Crescimento das cidades, originando novas necessidades de administração pública.
Surgimento dos sindicatos.
Administração, que se consolida como área do conhecimento.
Primeiras experiências práticas com a Moderna Administração de Empresas.
A Revolução Industrial exerceu influência fundamental para o surgimento da ciência da administração. Ela possibilitou a transformação da economia, até então essencialmente agrária, para a economia industrial com sistemas operacionais mecanizados, refletindo em todas as áreas da vida humana, já que representou, também, o deslocamento do homem do campo para as cidades, para as indústrias. Seus conhecimentos se difundiram para os países da Europa continental, transformando a vida do homem ocidental e seu relacionamento com o resto do mundo. Assim, nas fábricas, havia, de um lado, o empregador, que fornecia o equipamento e supervisionava o seu uso, e, de outro, o trabalhador, reduzido à condição de operário. Nasce, daí, a necessidade de disciplinar e organizar tanto a relação patrão x empregado, quanto os processos do trabalho.
Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial, descritas a seguir:
Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvização;
Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.
Os desafios da Revolução Industrial alteraram a realidade na época, e a sociedade então começou a perceber a administração como disciplina e oficialmente como profissão. Com isso, um corpo de conhecimentos da área começou a tomar forma primeiramente através do estudo das tarefas, depois das pessoas e finalmente se deu ênfase à administração. A preocupação com a eficiência atraiu a atenção de estudiosos, que lançaram as bases das teorias administrativas. 
Administração Científica
Um americano, Frederick Winslow Taylor, e iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário
 Administração Científica, desenvolvida nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor. Essa escola era formada principalmente por engenheiros, como Frederick Winslow Taylor (1856-1915), Henry Lawrence Gantt (1861-1919), Frank Bunker Gilbreth (1868-1924), Harrington Emerson (1853-1931) e outros. Henry Ford (18631947) costuma ser incluído entre eles pela aplicação desses princípios em seus negócios. A preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários. Daí a ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização. Nesse sentido, a abordagem da Administração Científica é uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operário e seus cargos) para o todo (organização empresarial). Predominava a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua execução. Esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT).
Taylor estudou, cientificamente, os problemas fabris de sua época e popularizou a noção de eficiência: obter o resultado desejado com o menor desperdício de tempo, esforço e materiais. Na Midvale Steel, suas investigações científicas levaram melhorias para a eficiência dos trabalhadores, que resultaram em grandes economias nos custos com a mão de obra. Isso porque, na época, vigorava o sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça determinado pelos patrões, o que levou Taylor a estudar o problema de produção para tentar uma solução que atendesse tanto aos patrões como aos empregados (MOTTA E VASCONCELOS, 2006). Pelo menos esta era a ideia.
Livro/ESTUDO- Primeiro período de Taylor
O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Shop Management (1903), sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time Study). Taylor começou por baixo, junto com os operários no nível de execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo os seus movimentos e processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los. Verificou que o operário médio e com o equipamento disponível produzia muito menos do que era potencialmente capaz. Concluiu que se o operário mais produtivo percebe que obtém a mesma remuneração que o seu colega menos produtivo, acaba se acomodando, perdendo o interesse e não produzindo de acordo com sua capacidade.
O taylorismo, como você já estudou, lançou as bases da nova produção no início do capitalismo industrial com o surgimento das grandes fábricas e da técnica de produção em série. Frederick Winslow Taylor foi responsável pela criação de um sistema de racionalização do trabalho e da produção que ocasionou um aumento expressivo da produtividade. A linha de montagem – produção em série – ganhou novo impulso com a intensificação do ritmo de trabalho e, consequentemente, com a especialização da mão-de-obra e a individualização das tarefas. Os custos de produção diminuíram e os lucros do negócio aumentaram. O modelo taylorista consolidou a “linha de produção mecanizada”. Para a época, início do século XX, foi um grande avanço. Com a aplicação dos conhecimentos tecnológicos à produção, a economia capitalista alcançou um estágio de crescimento nunca visto em toda a História. No final do século XIX e início do século XX, com o advento do taylorismo, a indústria havia atingido um alto patamar científico e tecnológico. No modelo de administração vigente nessa época, a palavra de ordem era “fundamentação científica”,o que muitos especialistas denominavam “espírito científico das organizações”, e cujos principais postulados eram:
disciplina mais rígida;
previsibilidade das ações a ser desenvolvidas;
maior especialização das tarefas;
cálculo científico;
previsão meticulosa;
divisão e especialização do trabalho;
conduta racional;
constância de esforço;
ordem;
obediência dócil (aceitação passiva da dominação; resignação); 
Daí a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais submissão ao sistema vigente.
O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos unitários de produção.
Para realizar tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa e experimentos para formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações fabris.
Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas.
Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida.
A Administração precisa criar uma atmosfera de íntima e cordial cooperação com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
2º Segundo período de Taylor
Corresponde à publicação do seu livro The Principles of Scientific Management (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo (CHAVENATO, 2006). A partir daí, desenvolveu seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar de lado sua preocupação quanto à tarefa do operário.
Para Taylor, as indústrias de sua época padeciam de três males:
1. Vadiagem sistemática dos operários, que reduziam a produção acerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência. Há três causas determinantes da vadiagem no trabalho:
O engano disseminado entre os trabalhadores de que o maior rendimento do homem e da máquina provoca desemprego.
O sistema defeituoso de Administração que força os operários à ociosidade no trabalho a fim de proteger seus interesses pessoais.
Os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas, com os quais o operário desperdiça grande parte de seu esforço e tempo.
De acordo com Taylor, a implantação da Administração Científica deve ser gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar alterações bruscas que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízos aos patrões. Essa implantação requer um período de quatro a cinco anos para um progresso efetivo (CHIAVENATO, 2004).
Para Taylor Administração Cientifica:
"Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade."
Para Taylor, os elementos da Administração Científica são:
Estudo de tempo e padrões de produção;
Supervisão funcional;
Padronização de ferramentas e instrumentos;
Planejamento das tarefas;
O princípio da exceção;
A utilização da régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo;
Fichas de instruções de serviço;
A ideia de tarefa, associada a prêmios de produção pela sua execução eficiente;
Sistemas para classificação dos produtos e do material utilizado na manufatura;
Sistema de delineamento da rotina de trabalho.
A preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas de conduta ao administrador levou os engenheiros da Administração Científica a pensar que tais princípios pudessem ser aplicados a todas as situações possíveis. Um princípio é uma afirmação válida para uma determinada situação; é uma previsão antecipada do que deverá ser feito quando ocorrer aquela situação. Dentre a profusão de princípios defendidos pelos autores da Administração Científica, os mais importantes são:
Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios que são:
Princípio de planejamento. Substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por métodos baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência através do planejamento do método de trabalho.
Princípio de preparo. Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional.
Princípio do controle. Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor possível.
Princípio da execução. Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.
Taylor acreditava também que era necessária uma melhor divisão de responsabilidades entra a direção e o trabalhador. Ele acreditava que a administração tinha de aceitar as responsabilidades de planejamento, organização, controle e determinação de métodos, e não deixar essas importantes funções para os trabalhadores. Todas essas considerações de Taylor, fazem parte do Movimento da Administração Científica, que ocorreu em três fases:
PRIMEIRA FASE
	Ataque ao problema dos salários.
	Estudo sistemático do tempo.
	Definição de tempos-padrão.
	Sistema de administração de tarefas.
SEGUNDA FASE
	Ampliação de escopo, da tarefa para a administração.
	Definição de princípios de administração do trabalho.
	
	
TERCEIRA FASE
	Consolidação dos princípios.
	Proposição de divisão de autoridade e responsabilidades dentro da empresa.
	
	Distinção entre técnicas e princípios.
A organização era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico.
O sistema de produção, para Taylor, era uma abordagem sistemática para melhorar a eficiência dos trabalhadores e seguia estes passos:
A habilidade, a força e a capacidade de aprendizagem eram determinadas para cada trabalhador, de forma a colocar as pessoas em funções às quais pudessem se adaptar melhor;
Cronometragens eram usadas para definir com precisão a produção padrão por trabalhador em cada tarefa. O produto esperado em cada tarefa era usado para planejar e programar o trabalho, além de também ser usado para comparar diferentes métodos de executar as tarefas; 
Eram usados cartões de instrução, roteiros e especificações de materiais para coordenar e organizar a fábrica, para que os métodos e o fluxo de trabalho pudessem ser padronizados, e, com isso, os padrões de produção da mão de obra pudessem ser satisfeitos;
A supervisão foi melhorada a partir de uma cuidadosa seleção e treinamento;
Os sistemas de incentivo foram iniciados para aumentar a eficiência e aliviar a carga de responsabilidade dos encarregados.
A importância de Taylor para a Administração
Taylor de fato foi um indivíduo extremamente importante para a administração da produção, note-se que o mesmo iniciou sua carreira como Peão de fábrica a Mecânico, mais adiante de Encarregado a Mecânico de manutenção, chefe e finalmente Engenheiro.
O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração.
Por fim, Morgan (2011, p. 32) menciona com simplicidade “[...] Taylor defendeu o uso de estudos de tempos e movimentos como meio de analisar e padronizar as atividades de trabalho.”
Taylor de fato foi um indivíduo extremamente importante para a administração da produção, note-seque o mesmo iniciou sua carreira como Peão de fábrica a Mecânico, mais adiante de Encarregado a Mecânico de manutenção, chefe e finalmente Engenheiro.
Vale ressaltar que desde seu início em funções operacionais Taylor já mensurava tudo o que estava relacionado à produção, desses estudos surge a famosa “teoria dos tempos e movimentos”, onde tudo era medido e repetido até que se achasse a perfeição, desta forma fica reluzente que o que Taylor queria era encontrar a melhor forma de se criar/produzir algo, sem perca de tempo, desperdício de material e mão de obra.
Críticas à Administração Científica de Taylor
Apesar de todo reconhecimento dos trabalhos e pesquisas de Frederic Taylor, o seu trabalho, provocou várias críticas, o que gerou o nome de “Teoria da Máquina”. Entre as críticas principais, podemos citar: 
pouca atenção dada ao ser humano e sua robotização (bem explorada no filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin); 
abordagem envolvendo somente a organização formal; – ausência científica por pouca pesquisa e experimentação; 
limitação do campo de aplicação da teoria só na produção. 
Além destas críticas, outras atribuídas ao trabalho de Taylor foram: 
Mecanicismo: Taylor tentou imprimir às pessoas a mesma precisão e regularidade das máquinas. Nem todos os processos produtivos são compatíveis com um comportamento tão mecânico do ser humano. Esta dimensão psicológica das empresas foi desprezada por Taylor. 
Visão automatizada do homem: Ao contrário do que previa Taylor, a comunicação informal entre os membros de uma organização desempenha um papel importante para a melhoria dos processos produtivos. O homem é um ser social, que não deve ser analisado apenas em sua individualidade. 
Superespecialização: Tarefas extremamente repetitivas, resultantes da superespecialização e da divisão do trabalho causam tédio, problemas motores e psicológicos. 
Empirismo: Foram constatadas evidências meramente práticas do sucesso dos princípios tayloristas; não se constituiu nenhum modelo teórico de análise que permitisse, por abstração, generalizar os achados de Taylor para o universo das organizações. 
Abordagem parcial da organização: Taylor abordou predominantemente a variável organizacional "tarefas". O seu trabalho e a escola de administração científica praticamente desconsideram outros aspectos importantes da organização, tais como sua estrutura e tecnologia. 
Abordagem prescritiva: Taylor não se aprofunda nas razões explicativas da realidade organizacional. Ele simplesmente constata de forma empírica alguns problemas de eficiência e propõe soluções práticas para os mesmos. Portanto, a Teoria da Administração Científica não identifica claramente as causas da ineficiência, apenas receita o remédio para as suas consequências. 
Empresa como sistema fechado: Taylor desconsidera os impactos do ambiente externo da empresa em suas operações. Variáveis econômicas, culturais e sociais afetam diretamente a eficiência da empresa; sobre estas, as medidas propostas por Taylor têm alcance limitado
Apesar dos notáveis ganhos com a Administração Científica de Taylor, nem todas as pessoas estavam convencidas de que a administração científica era a melhor solução para todos os problemas administrativos. As propostas básicas de Taylor: planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, pois representaram a total alienação das equipes de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção artesanal. Apesar das decorrências negativas à massa trabalhadora que tais propostas acarretaram, não se pode deixar de admitir que elas representaram um enorme avanço para o processo de produção em massa.
Henri Fayol e o Processo Administrativo
Para acompanhar sem dificuldades é preciso ter em mente esses conceitos- Chão de fábrica
Termo usado por engenheiros, arquitetos e administradores para designar o conhecimento das técnicas e materiais de produção de uma fábrica.
O sucesso empresarial/organizacional reside nas organizações com estruturas simples e em constante comunicação. Contudo, por de trás de qualquer estratégia empresarial/organizacional, existem sempre as pessoas.
Produção – produzir com mais eficiência, em maior quantidade, no menor tempo possível e com menores custos.
Como ciência não se faz apenas com práticas e métodos de trabalho, ainda que sejam testados e que apresentem resultados favoráveis, Fayol entendeu que era preciso ir mais longe: analisar a Administração dentro de uma perspectiva teórica mais ampla. Por isso, essa lacuna deixada pelo taylorismo foi totalmente preenchida por Fayol e seus seguidores.
Houve, então, uma mudança radical no objeto de estudo dos novos pensadores da Administração: dos problemas de chão de fábrica (conflitos, custos elevados, baixa produção e produtividade, fadiga física, iluminação precária, falta de padronização, métodos confusos etc.), evoluiu-se para os desafios da alta administração, ou seja, a eficiência produtiva cedeu lugar às questões mais amplas da gerência administrativa.
A Administração, antes restrita às questões de supervisão na linha de produção (enfoque taylorista), ganhou maior amplitude e tornou-se, na visão de Fayol e seus seguidores, a principal função de qualquer empresa.
Duas questões nortearam os estudos de Fayol: como administrar uma empresa e o que seria de fato, Administração.
Imbuído do desafio de explicitar o campo de atuação e os preceitos teóricos básicos da nova ciência da Administração, o fayolismo não poupou esforços para descrever, com precisão, a função e o processo dessa área, os dois pilares da gerência.
OS PRESSUPOSTOS BÁSICOS DO FAYOLISMO – ETAPAS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Inicialmente, Fayol partiu da questão básica: o que é Administração? Daí, extraiu o seu primeiro pressuposto: “A Administração é função distinta das demais funções da empresa, como finanças, técnica, comercial e outras.” Definindo a Administração como sendo uma função e, ainda, a principal delas dentro de uma empresa, Fayol deu-lhe uma dimensão mais ampla, que extrapolava os limites estreitos da linha de produção taylorista.
Em seguida, Fayol dedicou-se a outras questões: Como se administra? Como desenvolver as etapas do processo administrativo? Como se decompõem as diversas etapas do processo administrativo?
Ele foi enfático ao afirmar que “a Administração compreende cinco funções: planejamento, organização, comando, coordenação e controle”.
Planejamento: Trata-se de um processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre os objetivos que a empresa buscará no futuro. Basicamente, estabelecia os objetivos e as metas da organização e especificava o modo como eles seriam alcançados. Vale ressaltar, também, que o planejamento possui diferentes níveis organizacionais (estratégico, tático e operacional);
Organização: De forma resumida, é considerado o instrumento de operacionalização do planejamento. É a estrutura organizacional que possibilita a transformação dos planos em objetivos concretos. Entende-se que é a maneira como a empresa coordena todos os seus recursos (humanos, financeiros, materiais etc.), alocando-os de acordo com o planejamento.
Comando: É a condução da empresa no sentido de atingir os objetivos visados. A função de comandar está diretamente ligada à autoridade e ao poder. Em seu sentido mais puro, trata-se de fazer com que os subordinados (colaboradores) executem o que precisa ser realizado, de forma clara e concisa e de acordo com os desejos da alta administração.
Coordenação: Podemos dizer, que significa reunir, unificar e harmonizar toda as atividades e esforços visando ao alcance dos objetivos previamente traçados durante o planejamento da organização. A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços necessários por parte da empresa. Resume-se em ligação e união.
Controle: Conceitualmente falando, é a necessidade de verificar se os procedimentos estão de acordo com as regrase os princípios da empresa. Trata-se de estabelecer padrões e indicadores de desempenho que permitem assegurar que as atitudes tomadas são as que a empresa espera. Através do controle das atividades, é possível aumentar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as metas da organização.
Pressupostos básicos do modelo fayolista de Administração- As funções da empresa
TÉCNICA – PRODUÇÃO E MANUFATURA
COMERCIAL- COMPRA- VENDA E TROCA
FINANCEIRA- PROCESSO E UTILIZAÇÃO DO CAPITAL
SEGURANÇA- PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE E DAS PESSOAS
CONTABILIDADE- REGISTROS DE ESTOQUES, BALANÇOS, CUTSTOS E ESTATÍSTICAS.
ADMINISTRAÇÃO- PLANEJAMENTO-ORGANIZAÇÃO-COMANDO-COORDENAÇÃO E CONTROLE
função comercial — antes do estudo de Fayol, essa função não era tão relevante quanto é hoje, sob o viés do marketing e da comunicação — compreendia todas as atividades de compra, venda e troca de produtos e serviços. Atualmente, denomina-se função de comunicação e marketing, envolvendo um complexo amplo e diferenciado de estratégias e ações.
Fayol distinguiu as funções financeira e contábil: a primeira – financeira – compreendia a gestão dos investimentos, captação de recursos financeiros, movimentação e aplicação desses recursos; a segunda – contábil – era de natureza burocrática, baseando-se em registros contábeis, escrituração de lançamento das operações financeiras e contábeis, e apuração de custos, gestão de estoques e levantamento de estatísticas.
Em seguida, abordou a função de segurança, que envolve a proteção da propriedade (ativos físicos) e das pessoas. Hoje, o escopo da função de segurança evoluiu para a “segurança patrimonial”, “do trabalho” e a “segurança dos dados”.
Finalmente, considerou a Administração como a função mais nobre de todas. Nesse ponto é que reside a grande contribuição do fayolismo:
A descrição do processo administrativo em suas etapas principais.
Para Fayol, o processo administrativo tem início com o planejamento (consiste em considerar o futuro e traçar um plano de ação de médio e longo prazos). Com o tempo, o planejamento ganhou novos modelos (estratégico, tático, operacional, participativo e outros) e técnicas.
Da concepção estreita do planejamento produtivo de Taylor, Fayol evoluiu para um modelo mais amplo do planejamento organizacional e/ou operacional de médio e longo prazos. Feito o planejamento, definidos os objetivos, metas, ações e recursos, o passo seguinte do processo administrativo é a organização.
 
Planejamento
Decisões sobre 
objetivos e recursos
necessários para 
realizá-los.
 
Controle
Decisões de assegurar
a realização dos 
objetivos.
 
Execução
Decisões de execução 
de planos. Direção, 
coordenação e autogestão
são estratégias
de execução.
 
Organização
Decisões sobre a 
divisão de autoridade, 
responsabilidade e 
recursos para realizar
objetivos.
EXECUÇÃO= COMANDO E COORDENAÇÃO.
Observe cada função detalhadamente:
planejar é investigar profundamente o futuro e traçar um programa de ação;
organizar é compor o duplo organismo, material e social, da empresa;
comandar é gerir o pessoal;
coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e todos os esforços.
controlar é ser vigilante para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
DIFERENÇA NA FORMA DE PENSAR SOBRE PRODUÇÃO ENTRE TYLOR E FAYOL
Para Fayol, administrar não era inventar sistemas e métodos para aumentar a velocidade de processamento, era um arranjo organizado e integrado entre a produção, vendas, finanças, levando em consideração as funções da organização. Ao desenvolver sua teoria, ele também procurou delinear a capacidade administrativa (um pequeno resumo de diversas atividades relacionadas. Para isso, ele propôs quatorze princípios a serem seguidos com o objetivo de se ter uma administração mais eficiente e eficaz, que segundo ele deveriam ser aplicados de forma flexível, de acordo com a situação e realidade de cada empresa.
Princípios Gerais de Administração
Como toda ciência, a Administração deve se basear em leis ou em princípios. Fayol definiu os “princípios gerais” de Administração, sistematizando-os sem muita originalidade, porquanto os coletou de diversos autores de sua época. 
Fayol adota a denominação princípio afastando dela qualquer ideia de rigidez, pois nada existe de rígido ou absoluto em matéria administrativa. Tudo em Administração é questão de medida, ponderação e bom senso. Os princípios são universais e maleáveis e adaptam-se a qualquer tempo, lugar ou circunstância. Os 14 princípios da administração são:
	1
	Divisão do trabalho – dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos. 
	2
	Autoridade e responsabilidade – delegar autoridade juntamente com responsabilidade, e esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
	3
	Disciplina – tornar as expectativas claras e punir as violações. Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
	4
	Unidade de comando – cada empregado deve reportar-se somente a um supervisor. É o princípio da autoridade única.
	5
	Unidade de direção – os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos objetivos organizacionais. 
	6
	Subordinação do interesse individual ao interesse geral – o interesse geral deve predominar aos interesses particulares das pessoas.
	7
	Remuneração – sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização.
	8
	Centralização – determinar a importância relativa do papel do supervisor e do subordinado. Refere-se à compreensão da autoridade no topo da hierarquia da organização
	9
	Hierarquia ou Cadeia Escalar – manter as comunicações dentro da cadeia de comando. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto para o mais baixo em função do princípio do comando.
	10
	Ordem – ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização. Um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. Ordem material e humana.
	11
	Equidade – disciplina e ordem justas melhoram o comprometimento dos empregados. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade das pessoas.
	1212
	Estabilidade e manutenção do pessoal – promover a lealdade e a longevidade do empregado. A rotatividade do pessoal e prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa.
	13
	Iniciativa – encorajar os empregados a agirem por eles mesmos no auxílio à direção da organização.
	14
	Espírito de equipe – promover a unidade de interesses entre os empregados e a administração. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
Para Fayol, a administração não se referia apenas ao topo de uma organização, pelo contrário, ela se distribuía por todos os níveis hierárquicos. Uma de suas principais concepções era a de que, a administração se tratava de uma questão de medida, ponderação e bom senso. No entanto, aos administradores nos cargos de gerência, eram necessárias certas qualidades, conhecimentos e experiência:
Qualidades físicas: saúde, vigor, trato (literalmente, modo de se comportar).
Qualidades mentais: habilidade para compreender e aprender, julgamento, vigor mental e adaptabilidade.
Qualidades morais: energia, firmeza, vontade para aceitar as responsabilidades, iniciativa, lealdade, tato e dignidade. 
Educação geral: deveria ir além do necessário à função. 
Conhecimentos especiais: esses eram peculiares à função, seriam técnicos, financeiros, administrativos, entre outros.
Experiência: conhecimento que surge do trabalho adequado; a memória de outras lições aprendidas.
Apreciação Crítica da Teoria Clássica
As críticas à Teoria Clássica são numerosas. Todas as teorias posteriores da Administração se preocuparam em apontar falhas, distorções e omissões nessa abordagem querepresentou durante várias décadas o figurino que serviu de modelo para as organizações. As principais críticas à Teoria Clássica são:
Abordagem simplista da organização formal – a organização é considerada em termos lógicos, rígidos e abstratos, sem considerar seu conteúdo psicológico e social com a devida importância, estabelecendo esquemas lógicos e preestabelecidos, segundo os quais as organizações devem ser construídas e governadas;
Ausência de trabalhos experimentais – a Teoria Clássica pretendeu elaborar uma ciência de administração para estudar e tratar a Administração substituindo e empirismo e a improvisação por técnicas científicas. Porém os autores clássicos fundamentam seus conceitos na observação e no senso comum;
Extremo racionalismo na concepção da Administração – apresentação racional e lógica das suas proposições, sacrificando a clareza das suas ideias;
Teoria da máquina – a Teoria Clássica recebe essa denominação por considerar a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máquina: a determinadas ações ou causas decorrem determinados efeitos ou consequências dentro de uma correlação determinística. A organização deve ser arranjada tal qual uma máquina.
Abordagem incompleta da organização – Tal como aconteceu como a Administração Científica, a Teoria Clássica preocupou-se apenas com a organização formal, descuidando-se da organização informal. O foco na forma e a ênfase na estrutura organizacional formal levaram a exageros.
Abordagem de sistema fechado – a Teoria Clássica trata a organização como se fosse um sistema fechado, constituído de algumas variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis, e de alguns aspectos que são manipulados por meio de princípios gerais e universais.
Considerações finais
A abordagem clássica da administração tentou lidar com o crescimento da indústria americana. Esse período representou o início do pensamento formal em administração, enfatizando operações econômicas, a importância das operações internas das empresas produtoras, meios de controle organizacional.
A administração científica de Taylor trouxe a aplicação de métodos científicos como forma de analisar trabalho e assim identificar a melhor maneira de se executar as tarefas de produção. Esses procedimentos geraram maior produtividade e eficiência. Fayol contribuiu com a perspectiva de que administração era uma profissão