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CONSERVAÇÃO E GESTÃO DO MEIO AMBIENTE AULA 2017.2 Reduzido

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16/08/2017
1
Prof. Esp. Clériston Ribeiro dos Santos
E-mail. cleriston1981@Hotmail.com
CONSERVAÇÃO E GESTÃO DO MEIO 
AMBIENTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Fundamentos de Ecologia
Conservação do Meio Ambiente
Educação Ambiental
Gerenciamento de Efluentes
Gerenciamento de Res. Sólidos
Legislação e Direito Ambiental
Avaliação de Impacto Ambiental
Gerenciamento Sólidos
Poluição Ambiental
Gestão Ambiental
Emissões Gasosas
Avaliação de Risco
1. PENSADORES
2. ECOLOGIA INDUSTRIAL
Fundamentos de Ecologia
16/08/2017
2
INDUSTRIA E O MEIO AMBIENTE 
INDUSTRIA E O MEIO AMBIENTE 
INDUSTRIA E O MEIO AMBIENTE 
16/08/2017
3
PENSADORES HISTÓRICOS
1. Aristóteles
2. Teofrasto
3. CharlesDarwin
4. ErnstHaeckel
5. Eugene P. Odum
6. INDÚSTRIA
6. José Lutzenberger
PENSADORES HISTÓRICOS
• As pesquisas sobre a essência da ciências da natureza “Ecologia (este nome
só surge posteriormente” ou seja vida dos seres vivos e o meio ambiente
remontam à Antiguidade.
• Grego Teofrasto, seguidor do filósofo Aristóteles, foi o primeiro ecologista
da história. “Observou e descreveu as relações dos organismos entre si e
com o meio que os cerca”.
• Charles Darwin (1809-1882) naturalista inglês, autor do livro Da Origem
das Espécies. “A teoria da seleção natural, Segundo Darwin, os
organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de
sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior
de descendentes”.
PENSADORES HISTÓRICOS
... como diz Aristóteles (Ética a Nicômaco Lv. I ), preservar a Natureza
também tem um outro fim: preservar a espécie humana. Todas as
ações que envolvem essa finalidade levam a um bem, que deve estar
acima dos interesses individuais, porque se trata de um bem objetivo e
o ser humano, tendo consciência dessa necessidade, não poderá
cometer quaisquer ações contra esse fim sem estar cometendo um mal.
Degradar o Meio Ambiente é cometer um mal contra a
humanidade.(Obra Ética a Nicômaco de Aristóteles, escrita no século
IV a.C)
Dedicando-se à ética, Aristóteles escreveu uma obra fantástica intitulada Ética à
Nicômaco, já que foi dedicada a seu filho Nicômaco. A obra é composta de dez
livros, nos quais Aristóteles assume um papel pedagógico de um pai preocupado
com a educação de seu filho e, acima de tudo, com a sua felicidade.
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4
PENSADORES HISTÓRICOS
PENSADORES HISTÓRICOS
PENSADORES HISTÓRICOS
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5
PENSADORES HISTÓRICOS
Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser
resumidos no seguinte modo:
• Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes.
Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
• O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
• Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos
indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos da espécie.
• Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm
maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
• Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há
transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
• Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o
grau de adaptação destes ao meio.
PENSADORES PRÉ MODERNOS
• Ernst Haeckel (1834-1919) Biólogo, Zoólogo e Médico alemão maior
discípulo de Charles Darwin cria o termo ecologia em 1866. “Partindo da
observação de que “o conhecimento biológico nunca é completo quando
o organismo é estudado isoladamente”, deu um novo rumo à História
Natural – hoje Biologia, criando uma nova ciência – A Ecologia”.
• A obra “Generelle Morphologie der Organismen”, foi a primeira que usou
este termo(Ecologia). “Ela designa o estudo das relações entre os seres
vivos e o ambiente em que vivem, além da distribuição e abundância dos
seres vivos no planeta Terra já que é impossível estuda-los em separado”.
• Muitos estudiosos contribuíram para o assunto, apesar de a palavra
“ecologia” não estar em uso.
PENSADORES MODERNOS
• Eugene P. Odum (1913-2002) zoólogo e ecólogo estadunidense. “Por
muitos anos, eu tenho apontado que a Ecologia não é mais uma
subdivisão da Biologia, mas tem emergido de suas próprias raízes
Biológicas para tornar-se uma disciplina separada que integra
organismos, o ambiente físico e os seres humanos”.
• Uma de suas principais obras é o clássico Fundamentos da Ecologia (1953).
• Pioneiro nos trabalhos sobre a ecologia e na disseminação da consciência
social sobre os ecossistemas.
• Eugene Odum um dos “papas” da Ecologia Industrial.
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6
PENSADORES MODERNOS
• José Lutzenberger (1926-2002) agrônomo, escritor, filósofo, paisagista e
ambientalista brasileiro-filho de imigrantes alemães, participou ativamente
na “luta pela preservação ambiental”.
• Desiludiu com as políticas agrícolas danosas para o meio ambiente, e em
1970 deixou seu emprego para dedicar-se à causa da ecologia.
• Fundou a “Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural
(Agapan)”, uma das primeiras associações ecológicas do Brasil.
• Em 1987 se desligou da Agapan e criou a “Fundação Gaia”, dedicada à
promoção de um modelo de vida sustentável, presidindo-a até sua morte.
PENSADORES MODERNOS
• Em 1990 foi convidado pelo presidente Fernando Collor de Melo para assumir a pasta
do Meio Ambiente.
• Sua atuação foi breve e muito controversa, mas deixou realizadas obras importantes
como a demarcação das terras ianomâmis.
• Seu estilo contundente de crítica, não poupando ninguém, muito menos o governo, não
cessou de lhe trazer problemas, e “após denunciar a corrupção no Ibama, em 1992, foi
demitido da Secretaria do Meio Ambiente”.
• Recebeu inúmeras distinções importantes, “como o Prêmio Nobel Alternativo, a Ordem
do Ponche Verde, a Ordem de Rio Branco, a Ordem do Mérito da República Italiana e
Doutorados Honoris Causa”, além de ser celebrado como um dos pioneiros e um dos
maiores ícones do movimento ecológico brasileiro.
PENSADORES MODERNOS
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7
PENSADORES MODERNOS
MURAL DE PENSADORES
Aristóteles Teofrasto
Charles Darwin Ernst Haeckel
Eugene P. Odum
José Lutzenbrger
MURAL DE PENSADORES
Aristóteles Teofrasto
Charles Darwin Ernst Haeckel
Eugene P. Odum
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ECOLOGIA INDUSTRIAL
• A Ecologia Industrial é sistêmica, abrangente e possui uma visão integrada
de todos os componentes do sistema industrial e seus relacionamentos
com a biosfera.
• Enfatiza o substrato biofísico das atividades humanas, os complexos
padrões do fluxo de material dentro e fora do sistema industrial, em
contraste com a abordagem atual que considera a economia em termos de
unidades monetárias abstratas.
• Considera a formação de parques industrias (eco-redes) como um aspecto
chave para viabilizar o ecossistema industrial.
ECOLOGIA INDUSTRIAL
ECOLOGIA INDUSTRIAL
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9
ECOLOGIA INDUSTRIAL
ECOLOGIA INDUSTRIAL
• Leva em conta os limites da capacidade de carga do planeta e da região.
• Induz o projeto e a operação, a modelar-se como as atividades dos
sistemas biológicos (mimetismo), “otimizando ciclo de materiais de forma
a aproximar-se de um ciclo fechado, utilizando fontes de energia
renováveis e conservando materiais não renováveis”.
• Conferência das Nações Unidas ocorrida em 1992 na cidade do Rio de
Janeiro (ECO 92), “Foi colocada a necessidade de se obter respostas
práticas para o conceito de Desenvolvimento Sustentável”.
ECOLOGIA INDUSTRIAL
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ECOLOGIA INDUSTRIAL
• A Ecologia Industrial pode ser uma ferramenta apropriadapara dar estas
respostas.
• As propostas tradicionais quase sempre ressaltam a prevenção e redução
de resíduos em contraste com a Ecologia Industrial, “onde pode até ser
aceitável e benéfico o aumento da produção de um tipo particular de
resíduo, desde que este resíduo possa ser utilizado como matéria prima
em outro processo industrial”.
ECOLOGIA INDUSTRIAL 
• A Ecologia Industrial é uma nova abordagem da relação entre a indústria e
o meio ambiente e aplicada nos países industrializados, especialmente, nos
Estados Unidos, na Comunidade Europeia e no Japão.
• A Ecologia Industrial tem sido tema de vários livros e periódicos nos
últimos vinte anos. Por exemplo:
• Journal of Industrial Ecology - dedicado exclusivamente à
Ecologia Industrial.
• Journal of Cleaner Production - direcionado a promover a
Produção Mais Limpa.
• No Brasil a Ecologia Industrial é ainda um tema relativamente
desconhecido no meio acadêmico e, principalmente, no meio empresarial.
PERIÓDICOS - ECOLOGIA INDUSTRIAL 
Journal of Industrial Ecology - dedicado exclusivamente à
Ecologia Industrial.
Journal of Cleaner Production - direcionado a promover
a Produção Mais Limpa.
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QUANDO E ONDE COMEÇOU A ECOLOGIA INDUSTRIAL?
• Até meados dos anos 1950, concebia-se o sistema produtivo separado do
meio ambiente. “ Portanto, os problemas ambientais situavam-se fora
das fronteiras do sistema industrial”. Os estudos se focalizavam nas
consequências da poluição na natureza e não nas causas.
• Atualmente esta forma de encarar o problema é chamada de “tratamento
de final de tubo” (em inglês, end-of-pipe).
• A Ecologia Industrial adota uma outra abordagem mais real e insere os
sistemas industriais na biosfera. “O sistema industrial como um todo,
depende dos recursos e serviços provenientes da biosfera, dos quais não
pode estar dissociado”.
QUANDO E ONDE COMEÇOU A ECOLOGIA INDUSTRIAL?
• A Ecologia Industrial está baseada no estudo de sistemas e na
termodinâmica.
• As metodologias para o estudo de sistemas foram estudadas nos anos 60 e
70. “Utilizando a análise de sistemas simularam a degradação ambiental
do planeta e enfatizaram o caminho insustentável do sistema industrial
vigente”.
• O Ministério do Comércio e Indústria Internacional (MITI), formou cerca de
quinze grupos de trabalhos dos quais deve ser destacado o “Grupo de
trabalho Indústria Ecologia” que tinha por finalidade promover e
desenvolver uma reinterpretação do sistema industrial nos termos de
ecologia científica.
QUANDO E ONDE COMEÇOU A ECOLOGIA INDUSTRIAL?
• Em março/abril de 1973 Chihiro Watanabe “coordenador dos trabalhos
propostos pela MITI - Grupo de trabalho Indústria Ecologia” encontra-se
com Eugene Odum.
• Os trabalhos do grupo de Chihiro Watanabe serviram de base para a
criação de novas políticas.
• Em abril de 1973 o MITI, recomenda “o desenvolvimento de uma nova
política com base nos princípios da ecologia, dando ênfase aos aspectos
da energia”.
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QUANDO E ONDE COMEÇOU A ECOLOGIA INDUSTRIAL?
• Em agosto de 1973 o MITI faz a primeira requisição de orçamento para o 
projeto “Luz do Sol”. O objetivo principal do projeto era tratar das fontes 
de energia (energia renovável).
• Em julho de 1974 começa efetivamente o projeto “Luz do Sol”.
• Em 1978 o MITI lança o projeto “Luz da Lua”, cujo objetivo era o aumento 
na eficiência do uso de energia.
• Em 1980 o MITI funda a organização de desenvolvimento da nova energia 
(NEDO).
• Em 1988 lança o programa global de tecnologia ambiental.
• Em 1993 é lançado o novo programa “Luz do Sol”. Sendo este programa 
uma parte de um projeto mais amplo, o projeto “Nova Terra 21”.
QUANDO E ONDE COMEÇOU A ECOLOGIA INDUSTRIAL?
• No Ocidente, diversos trabalhos surgiram na década de 80 em diferentes
países.
• Pode citar o trabalho coletivo chamado “Ecossistema Belga” desenvolvido
por biólogos, químicos e economistas e que trata de ideais hoje defendidas
pela Ecologia Industrial “como considerar resíduos como matéria prima
para outros processos, enfatizar a importância da circulação de materiais
no sistema e acompanhar os fluxos de energia do sistema”.
QUANDO E ONDE COMEÇOU A ECOLOGIA INDUSTRIAL?
• Em 1991, a “National Academy of Science” considerou o desenvolvimento
da Ecologia Industrial como um novo campo de estudo.
• Em 1994, foi publicado o primeiro livro sobre o tema The Greening of
Industrial Ecosystems “(ecologia dos ecossistemas industriais), que
identifica as ferramentas da Ecologia Industrial, como:
• o Projeto para o Ambiente,
• a Avaliação de Ciclo de Vida e
• a Contabilidade ambiental”.
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SUSTENTABILIDADE E ECOLOGIA INDUSTRIAL
POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS IMPLEMENTA 
“ECOLOGIA INDUSTRIAL”
POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS IMPLEMENTA 
“ECOLOGIA INDUSTRIAL”
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POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS IMPLEMENTA 
“ECOLOGIA INDUSTRIAL”
POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS IMPLEMENTA 
“ECOLOGIA INDUSTRIAL”
FLUXO DA PRODUÇÃO SEGUNDO A ECOLOGIA 
INDUSTRIAL
Os organismos da Terra não vivem isolados, interagem uns com os outros e 
com o Meio Ambiente. Ao estudo dessas interações chamamos Ecologia.
Fundamentos de Ecologia
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• Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam
como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais,
microrganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem
ocorrer em seus limites.
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
MEIO AMBIENTE
• “Para a ciência ecológica, o meio ambiente é o conjunto de condições:
• físicas (luz, temperatura, pressão...),
• químicas (salinidade, oxigênio dissolvido...) e
• biológicas (relações com outros seres vivos) que cercam o ser vivo,
resultando num conjunto de limitações e de possibilidades para uma dada
espécie.
• Meio ambiente é tudo que nos cerca. Sempre heterogêneo, segue variando de um
local para outro, dando origem a agrupamentos de seres vivos diferentes. Tais
agrupamentos – comunidades – interferem na composição do meio e são
beneficiados ou prejudicados com essas transformações. “Assim evolui, para
melhor ou pior, conforme a espécie considerada”.
Fundamentos de Ecologia
16/08/2017
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MEIO AMBIENTE
NATURAL COSNTRUIDO/ARTIFICIAL
TERRESTREAQUÁTICO
MARINHO
DULCÍCOLO
MANGUES
RURAL
De acordo com Sirvinskas (2003, p.
277), o Meio Ambiente Artificial:
“é aquele construído pelo homem. É
a ocupação gradativa dos espaços
naturais, transformando-os em
espaços artificiais”
1
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URBANO LITORÂNEO
Fundamentos de Ecologia
OCENOS
AQUÁTICO
MARINHO DULCÍCOLO MANGUES
MARES
LAGOS
RIOS
PRAIA CACHOEIRAS
Fundamentos de Ecologia
DESERTO
TERRESTRE
TUNDRA ÁRTICO E ANTÁRTICO SAVANAS
PRADARIA
FLORESTA CADUCIFÓLIA
FLORESTAS CONÍFERAS
CAATINGA FLORESTA TROPICAL
ALPES
BOSQUES 
MEDITERRÂNEOS
Fundamentos de Ecologia
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17
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
16/08/2017
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
OUTRAS SITUAÇÕES QUE ENVOLVEM O TERMO AMBIENTE
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia16/08/2017
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Cataratas de Foz do Iguaçu-BR Cataratas do Niágara-EUA
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Bactérias quimiossintetizantes Algas fotossintetizantes
Fundamentos de Ecologia
Consumidores de Primeira Ordem Consumidores de Segunda Ordem
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Habitat x Biótopo
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
A RESTINGA é um ecossistema
costeiro que faz parte do Bioma da
Floresta Atlântica (ou Mata Atlântica),
abrigando até mesmo espécies
ameaçadas de extinção.
Contém várias plantas que são
utilizadas pelo homem na alimentação,
medicina e ornamentação.
A vegetação de restinga tem o
importantíssimo papel de fixar areia e
dunas e impedir assim a erosão das
nossas praias.
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
16/08/2017
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Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
16/08/2017
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CADEIA E TEIA ALIMENTAR
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Pirâmide invertida
Fundamentos de Ecologia
Fundamentos de Ecologia
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Fundamentos de Ecologia
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
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Biomas Internacionais
Localiza-se no Círculo Polar Ártico.
Compreende Norte do Alasca e do Canadá,
Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia,
Sibéria.
Recebe pouca energia solar e pouca
precipitação, esta ocorre geralmente sob
forma de neve e o solo permanece a maior
parte do ano gelado.
Durante a curta estação quente (2 meses)
ocorre o degelo da parte superior, rica em
matéria orgânica, permitindo o crescimento
dos vegetais.
Os produtores são responsáveis por capim
rasteiro.
Existem raras plantas lenhosas como os
salgueiros, mas são excessivamente baixas
(rasteiras).
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
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Localiza-se no Círculo Polar Ártico. Compreende Norte do Alasca e do Canadá, Groelândia, Noruega,
Suécia, Finlândia, Sibéria.
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
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Biomas Internacionais
Localiza-se no norte do Alasca,
Canadá, sul da Groelândia, parte da
Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria.
Também chamada de floresta de
coníferas ou floresta boreal.
Partindo-se da Tundra, à medida que
se desloca para o sul a estação
favorável orna-se mais longa e o clima
mais ameno.
Em consequência disso a vegetação é
mais rica, surgindo a Taiga.
O período de crescimento dura 3
meses e as chuvas são poucas.
Os animais são representados por
aves, alces, lobos, martas, linces,
roedores etc.
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
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Localiza-se no norte do Alasca, Canadá, sul da Groelândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia e
Sibéria.
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
Predomina no hemisfério norte, leste
dos Estados Unidos, oeste da Europa,
leste da Ásia, Coréia, Japão e partes
da China.
A quantidade de energia radiante é
maior e a pluviosidade atinge de 750 a
1.000 mm, distribuída durante todo o
ano. Nítidas estações do ano.
Neste Bioma, a maioria dos arbustos e
árvores perde as suas folhas no
outono e os animais migram,
hibernam ou apresentam adaptações
especiais para suportar o frio intenso.
Os animais são representados por
esquilos, veados, muitos insetos, aves
insetívoras, ursos, lobos
Biomas Internacionais
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Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
A floresta tropical situa-se na região
intertropical.
A maior área é a Amazônia, a segunda nas
Índias Orientais e a menor na Bacia do
Congo (África).
O suprimento de energia é abundante e as
chuvas são regulares e abundantes,
podendo ultrapassar 3.000 mm anuais.
A principal característica da floresta tropical
é a sua estratificação.
A parte superior é formada por árvores que
atingem 40 m de altura, formando um dossel
espesso de ramos e folhas.
No topo a temperatura é alta e seca.
Biomas Internacionais
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Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
A localização dos campos é muito variada: centro-
oeste dos Estados Unidos, centro-leste da Eurásia,
parte da América do Sul (Brasil, Argentina) e Austrália.
É um Bioma que se caracteriza por apresentar
um único estrato de vegetação. O número de
espécies é muito grande, mas representado
por pequeno número de indivíduos de cada
espécie.
Durante o dia a temperatura é alta, porém a
noite a temperatura é muito baixa. Muita luz e
vento, pouca umidade. Predominam as
gramíneas.
Os animais, dependendo da região, podem ser:
antílopes americanos e bisões, roedores,
muitos insetos, gaviões, corujas etc.
Biomas Internacionais
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Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
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Biomas Internacionais
Os desertos apresentam localização muito
variada e se caracterizam por apresentar
vegetação muito esparsa.
O solo é muito árido e a pluviosidade baixa
e irregular, abaixo de 250 mm de água
anuais. Durante o dia a temperatura é alta,
mas à noite ocorre perda rápida de calor,
que se irradia para a atmosfera e a
temperatura torna-se excessivamente
baixa.
As plantas que se adaptam ao deserto
geralmente apresentam um ciclo de vida
curto.
Durante o período favorável (chuvoso)
germinam as sementes, crescem,
florescem, frutificam, dispersam as
sementes e morrem.
Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
As plantas perenes como os cactos apresentam sistemas radiculares superficiais que cobrem
grandes áreas. Estas raízes estão adaptadas para absorver as águas das chuvas passageiras. O
armazenamento de água é muito grande (parênquimas aqüíferos). As folhas são transformadas em
espinhos e o caule passa a realizar fotossíntese.
Os consumidores são predominantemente roedores, obtendo água do próprio alimento que ingerem
ou do orvalho. No hemisfério norte é muito comum encontrar-se, nos desertos, arbustos distribuídos
uniformemente, como se tivessem sido plantados em espaços regulares. Este fato explica-se como
um caso de amensalismo, isto é, os vegetais produzem substâncias que eliminam outros indivíduos
que crescem ao seu redor.
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Biomas Internacionais
Biomas Internacionais
AMENSALISMO
Biomas Internacionais
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Biomas Internacionais
Savana é nome dado a um tipo de
cobertura vegetal constituída, em
geral, por gramíneas e árvores
esparsas.
A topografia geralmente é plana com
clima tropical, apresentando duas
estações bem definidas, sendo uma
chuvosa e uma seca.
As Savanas ocorrem, principalmente,
na zona intertropical do planeta, por
esse motivo recebe uma enorme
quantidade de luz solar.
Biomas Internacionais
A espécie de savana mais conhecida é a africana, no entanto, há outras:
• savanas tropicais (africana),
• savanas subtropicais,
• savanas temperadas,
• savanas mediterrâneas,
• savanas pantanosas
• savanas montanhosas.
SAVANA BRASILEIRA = CERRADO
Biomas Internacionais
Savana tropical também conhecida comoanhara em Angola e como cerrado no Brasil é
uma região plana cuja vegetação predominante são as plantas gramíneas,
com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos.
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Biomas Internacionais
Savana montanhosas é um tipo de vegetação que ocorre fundamentalmente em zonas
alpinas e subalpinas em distintos lugares do globo, em razão do isolamento geográfico,
abriga espécies endêmicas.
Biomas Internacionais
Savanas pantanosas são composições vegetativas que ocorrem tanto em regiões de clima
tropical como subtropical dos cinco continentes. Esse tipo de savana sofre inundações
periódicas.
Biomas Internacionais
Savanas mediterrâneas são vegetações que ocorrem em regiões de clima mediterrâneo.
Nessas áreas o solo é pobre, germinando sobre a superfície arbustos e árvores de
pequeno porte, essa composição corre sério risco de extinguir diante da constante
intervenção humana, principalmente pela extração de lenha, criação de animais,
agricultura, urbanização e etc.
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Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
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Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
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Biomas Nacionais - MATA DE ARAUCÁRIA
Biomas Nacionais - MATA DE ARAUCÁRIA
Biomas Nacionais - MATA DE ARAUCÁRIA
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Biomas Nacionais - MATA DE ARAUCÁRIA
Biomas Nacionais - MATA DE ARAUCÁRIA
Biomas Nacionais - CAATINGA
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Biomas Nacionais - CAATINGA
Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande
parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro
lugar do planeta.
É uma vegetação típica de clima semiárido. É encontrada em áreas do Nordeste
do Brasil, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. É encontrada também em área
do Sudeste do Brasil, no norte do estado de Minas Gerais
Calcula-se que 40 mil km² da Caatinga já foram transformados em quase
deserto, o que é explicado pelo corte da vegetação para servir como lenha e
pelo manejo inadequado do solo.
Da área total original da Caatinga, de 1,1 milhão de km², cerca de 800 mil km²
sofreram severa ação antrópica. Como resultado, percebem-se áreas em
processo de desertificação e salinização do solo.
O nome Caatinga significa, em tupi-guarani, "mata branca".
O nome faz referência a cor predominante da vegetação durante a estação de
seca, onde quase todas as plantas perdem as folhas para diminuir a transpiração
e evitar a perda de água armazenada.
No inverno, devido a ocorrência de chuva, as folhas verdes e as flores voltam a
brotar.
Rios: Rio São Francisco e Rio Parnaíba
Biomas Nacionais - CAATINGA
Biomas Nacionais - CAATINGA
Quando as condições de umidade do solo são mais favoráveis, a caatinga se
assemelha à mata, onde são encontradas árvores como o juazeiro, também
conhecido por joá, ou laranjeira do vaqueiro, a aroeira e a baraúna.
LARANJEIRA DO VAQUEIRO AROEIRA BARAÚNA
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Biomas Nacionais - CAATINGA
Biomas Nacionais - CAATINGA
Biomas Nacionais - CAATINGA
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Biomas Nacionais - CAATINGA
Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
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Biomas Nacionais
Latifoliada é um
tipo de vegetação
que apresenta
folhas largas e
grandes. É o tipo
de vegetação
predominante na
floresta
equatorial que se
encontra na
região Norte do
Brasil.
Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
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Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
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Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
Biomas Nacionais
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
 O tamanho das populações deve manter-se mais ou menos constante, ao
longo do tempo, em ecossistemas em equilíbrio.
 Alterações no tamanho de uma população podem determinar alterações
em outras populações que com ela coexistem e interagem em uma
comunidade estável, provocando desequilíbrios ecológicos.
• Potencial biótico
• A curva de crescimento de uma população
• Densidade da população
• Taxa de natalidade e taxa de mortalidade
• Taxa de imigração e taxa de emigração
• Fatores bióticos reguladores do tamanho da população
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
O potencial biótico de uma população corresponde à sua capacidade
potencial para aumentar seu número de indivíduos em condições ideais, isto
é, sem que nada haja para impedir esse aumento.
Na natureza, entretanto, verifica-se que o tamanho das populações em
comunidades estáveis não aumenta indefinidamente, mas permanece
relativamente constante. Isto se deve a um conjunto de fatores que se
opõem ao potencial biótico dá-se o nome de resistência ambiental.
Os principais fatores de resistência ambiental regulam, portanto, o tamanho
das populações.
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
Quando uma população inicia a colonização de um ambiente propício ao seu desenvolvimento, verifica-se que o
crescimento inicial é lento, pois há pequeno número de indivíduos e, consequentemente, a taxa de reprodução é
pequena. À medida que aumenta o número de organismos, a taxa de reprodução também aumenta. Com isso, o
crescimento da população aumenta. Se não houvesse os fatores de resistência do meio, o crescimento da população
seria exponencial, representando o seu potencial biótico. No entanto, à medida que a população cresce, aumenta a
resistência ambiental, reduzindo o potencial biótico. Isso ocorre até que se estabeleça um equilíbrio entre a resistência
ambiental e o potencial biótico. A partir de então, tem-se uma população cujo tamanho é máximo para aquele
ambiente, em função da resistência do meio. Pequenas oscilações em torno desse tamanho máximo podem, no
entanto, ocorrer.
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
Densidade da população corresponde ao número de indivíduos de uma
população em uma determina da área ou volume.
O crescimento de uma população depende de dois conjuntos de fatores:
A) um que contribui para o aumento da densidade, do qual fazem parte a taxa de
natalidade e a taxa de imigração,
B) e outro que contribui para a diminuição da densidade, do qual fazem parte a taxa de
mortalidade e a taxa de emigração. O modo como esses fatores interagem
determina se e como o crescimento da população sofre variação.
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
Taxa de natalidade corresponde à velocidade com que novos indivíduos são
adicionados à população, por meio da reprodução.
Taxa de mortalidade corresponde à velocidade com que indivíduos são
eliminados da população, por morte. Em ambas as taxas o fator tempo é
importante.
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
 Quando a taxa de natalidade é alta e a de mortalidade é baixa, a
população está crescendo e o índice de crescimento é maior que 1.
 Ao contrário, quando a taxa de mortalidade é mais alta do que a de
natalidade, a população está diminuindo e o índice é menor que 1.
 Em países desenvolvidos, a taxa de natalidade e a de mortalidade da
espécie humana se aproximam, daí resultando um índice de crescimento
próximo de 1.
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
• Taxa de imigração e taxa de emigração correspondem, respectivamente,
ao número de indivíduos que entram e que saem de uma população, por
unidade de tempo. Esses dois mecanismos correspondem à dispersão ou à
migração dos organismos.
• Certas populações animais apresentam migrações em função das estações 
do ano.
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
MOBILIDADE POPULACIONAL
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃOFatores bióticos como reguladores do tamanho da população. A regulação 
do tamanho das populações é feita por vários fatores, abióticos e bióticos. 
Um importante fator abiótico, por exemplo, é o clima. Aqui vamos analisar, 
no entanto, apenas os fatores bióticos: 
• competição intraespecífica, 
• competição interespecífica, 
• predação e 
• parasitismo.
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
A competição infra-específica determina, basicamente, a densidade da população em um dado local. Ela 
ocorre quando os recursos do ambiente não existem em quantidade adequada para todos.
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
A competição interespecífica ocorre quando duas populações de espécies
diferentes, em uma mesma comunidade, apresentam nichos ecológicos iguais ou muito
semelhantes, desencadeando um mecanismo de disputa pelo mesmo recurso do meio,
quando este não é suficiente para as duas populações.
Esse mecanismo pode determinar controle da densidade das duas populações que estão
interagindo, extinção de uma delas ou, ainda, especialização do nicho ecológico.
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
A relação predador-presa em comunidades estáveis evolui de modo a estabelecer
equilíbrio entre os indivíduos da relação.
A população de predadores pode determinar a densidade de presas, assim como o
inverso também pode ocorrer.
Um exemplo próximo, da ação do predador sobre a população de presas, é o que está
acontecendo no pantanal mato-grossense. Ali havia muitos jacarés, que controlavam a
população de suas presas: as piranhas.
Atualmente, a matança de jacarés nas regiões do pantanal, movida por interesses
humanos pela exploração de couro, reduziu a população desses animais. Com isso, houve
aumento da população de piranhas
ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO
Os parasitas são mais específicos do que os predadores em relação à obtenção de
alimento. Enquanto os predadores podem procurar várias outras fontes de alimento
quando uma população de presas se reduz, os parasitas, em geral, instalam-se apenas em
uma ou em algumas espécies.
• Essa característica é importante nos estudos feitos atualmente sobre o controle
biológico de pragas.
• O controle por meio de parasitas parece ser mais adequado, uma vez que é específico.
Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Os termos conservação e preservação não são sinônimos.
Nos Estados Unidos, por volta do final do século XIX (1982) surgiram estas duas
correntes ideológicas conhecidas como conservacionismo e preservacionismo.
(a) PRESERVAÇÃO
(b) CONSERVAÇÃO
(a) PRESERVAÇÃO
(b) CONSERVAÇÃO
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Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
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Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
Mar de Aral
• Era um lago de água salgada, localizado na Ásia Central, entre o Cazaquistão e o
Uzbequistão.
• Já foi o quarto maior lago do mundo com 68 000 km² de superfície e 1100 km³ de volume
de água.
• 2007 já havia se reduzido a apenas 10% de seu tamanho original.
• 2010 estava dividido em três porções menores, em avançado processo de desertificação.
• A outrora próspera indústria pesqueira foi praticamente destruída, provocando
desemprego e dificuldades econômicas.
• O recuo do mar também já teria provocado a mudança climática local com verões cada
vez mais quentes e secos, e invernos mais frios e longos.
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Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
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Conservação do Meio Ambiente
Conservação do Meio Ambiente
Em fim, a conservação passa pelo(a)...
• 1. Reciclagem
• 2. Mudança dos padrões de consumo capitalistas
• 3. Igualdade social com justiça, o uso de energias renováveis
• 4. Respeito à biodiversidade
• 5. Inclusão das políticas ambientais
• nos âmbitos políticos,
• empresarial público e privado e
• mundial
Conservação do Meio Ambiente
1. Reciclagem
2. Mudança dos padrões de consumo capitalistas
3. Igualdade social com justiça, o uso de energias renováveis
4. Respeito à biodiversidade
5. Inclusão das políticas ambientais
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Conservação do Meio Ambiente
1. Reciclagem
2. Mudança dos padrões de consumo capitalistas
3. Igualdade social com justiça, o uso de energias renováveis
4. Respeito à biodiversidade
5. Inclusão das políticas ambientais
Conservação do Meio Ambiente
1. Reciclagem
2. Mudança dos padrões de consumo capitalistas
3. Igualdade social com justiça, o uso de energias renováveis
4. Respeito à biodiversidade
5. Inclusão das políticas ambientais
Conservação do Meio Ambiente
1. Reciclagem
2. Mudança dos padrões de consumo capitalistas
3. Igualdade social com justiça, o uso de energias renováveis
4. Respeito à biodiversidade
5. Inclusão das políticas ambientais
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Conservação do Meio Ambiente
1. Reciclagem
2. Mudança dos padrões de consumo capitalistas
3. Igualdade social com justiça, o uso de energias renováveis
4. Respeito à biodiversidade
5. Inclusão das políticas ambientais
Conservação do Meio Ambiente
Gerenciamento de Resíduos
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Gerenciamento de Resíduos
Gerenciamento de Resíduos 
Afluente – substantivo masculino, que significa um rio que
deságua em outro. Significa também um adjetivo – algo
abundante ou que segue/aflui em direção a outro.
Efluente – substantivo masculino que se refere ao resíduo que sai
de algum equipamento, ou de despejos e esgotos domésticos e
industriais
Gerenciamento de Resíduos 
Basicamente, uma estação de tratamento convencional, tem a finalidade 
de promover um tratamento dos esgotos domésticos, afim de torná-lo em 
condição de ser lançado aos rios, riachos, lagos ou ao mar.
São três os principais tipos de esgoto gerados na cidade:
1. Doméstico;
2. Pluvial;
3. Industrial;
I. Hospitalar;
II. Agropecuário.
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Gerenciamento de Resíduos 
Gerenciamento de Resíduos 
A função principal do sistema de tratamento é receber o efluente
e submete-lo a um processo biológico, tendo como objetivo
minimizar a sua quantidade de D.B.O existente. Mas o que é
D.B.O?
D.B.O. significa Demanda Bioquímica de Oxigênio, ou seja, é a
quantidade de oxigênio necessária para estabilizar a matéria
orgânica. O método de tratamento com reator UASB + filtro
biológico promove uma diminuição de até 90% do nível de DBO.
Quanto menor o nível de DBO, menos poluente é o efluente.
Gerenciamento de Resíduos 
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Gerenciamento de Resíduos 
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Gerenciamento de Resíduos 
Gerenciamento de Resíduos 
Gerenciamento de Resíduos 
Tanque de Equalização para tratamento de
efluentes industriais, sanitários e água bruta.
Sua função é manter a mesma vazão de saída
para garantir o funcionamento adequado do
sistema de tratamento
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Gerenciamento de Resíduos 
ETA – Estação de Tratamento de Água
Gerenciamento de Resíduos 
ETE – Estação de Tratamentode Esgoto
http://aguarr.blogspot.com.br/
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Gerenciamento de Resíduos 
Gerenciamento de Resíduos 
Gerenciamento de Resíduos 
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Gerenciamento de Resíduos 
DESASTRES AMBIENTAIS – MUNDO E BRASIL
TRAGÉDIAS EVIDENCIAM A DELICADA E DESTRUTIVA RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E 
O MEIO AMBIENTE
“Quando a humanidade falha e empresas ou governos se omitem, os impactos são enormes – não 
apenas ecológicos mas também econômicos e sociais”
A. 1945, ataque nuclear em Hiroshima e Nagasaki, Japão
B. 1957, vazamento radioativo, Kyshtym, Rússia
C. 1976, vazamento químico, Seveso, Itália
D. 1984, vazamento químico, Bhopal, Índia
E. 1986, exposição à radiação em Chernobyl, Ucrânia
F. 1989, derramamento de petróleo do navio Exxon Valdez, Estados Unidos
G. 2010, explosão da plataforma Deepwater Horizon, Golfo do México, Estados Unidos
H. 1980, Cubatão, o vale da morte, Brasil
I. 1984, vazamento químico Cubatão, Brasil
J. 1987, vazamento radioativo Goiânia, Brasil
K. 2015, vazamento químico, Bento Rodrigues, (MG), Mariana (MG) e Vale do Rio Doce, Brasil
DESASTRES AMBIENTAIS – MUNDO E BRASIL
MUNDO
BRASIL
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ORIENTAÇÕES PARA TRABALHO:
1. Formar 11 grupos o mais homogêneo possível
2. Todos devem apresentar
3. Cada grupo tem entre 20 min a 25 min
4. A sala tem 5 min para perguntas e questionamentos
5. A ordem de apresentação será definida por sorteio
6. Aula de hoje: divisão dos grupos e informes sobre trabalho
7. Entrega: apresentação + questionário com 5 questões objetivas sobre o que foi
apresentado em word no dia da apresentação. (e-mail: cleriston1981@hotmail.com)
8. Valor: 2,0 apresentação + 2,0 avaliação sobre os temas
9. 4 grupos por dia de aula = 3 dias + 1 dia avaliação(próxima aula) = 4 dias (2 semanas)
DESASTRES AMBIENTAIS – MUNDO E BRASIL
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
• 0,5 ARRUMAÇÃO DA APRESENTAÇÃO
• 0,5 PONTUALIDADE E TEMPO
• 0,5 CONTEÚDO
• 0,5 ESTRUTURA/CLAREZA DAS QUESTÕES
TOTAL: 2,0 PONTOS
1 FACULDADE
2 TÍTULO DO DESASTRE
3 COMPONENTES
1, 2 IMAGENS
1 TÍTULO DO DESASTRE
2 ONDE FOI
3 LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA
4 CARACTERIZAR A REGIÃO 
(DESCRITIVO)
3, 4 IMAGENS
1 DESCRIÇÃO DO DESASTRE EM 
TÓPICOS, INCLUINDO MORTES E 
PARTES ENVOLVIDAS E O QUE 
COUBER.
OBS: PODE SER EM 2 SLAIDS, 
MELHOR EM 1.
1 IDENIZAÇÕES
2 O QUE PODERIA SER FEITO PARA 
EVITAR
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
DESASTRES AMBIENTAIS – MUNDO E BRASIL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
A federação é uma forma de Estado na qual há mais de uma esfera de poder
dentro de um mesmo território e sobre uma mesma população. As
entidades integrantes da Federação (União, Estados-membros, Distrito
Federal e Municípios, no Brasil) não têm soberania. Apenas desfrutam de
autonomia deferida diretamente pela Constituição, diferentemente da
soberania, corresponde a um quadro interno de competências, rigidamente
demarcadas pela Constituição.
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
A Federação é fruto da descentralização política, a partir de uma união
indissolúvel de mais de uma organização política, no mesmo espaço
territorial do Estado, compartilhando seu poder. A repartição de
competências entre a União e os Estados-membros constitui o fulcro do
Estado Federal
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• Do princípio da indissolubilidade do vínculo federativo são a unidade
nacional e a necessidade descentralizadora. Os Estados e Municípios não
podem se separar do vínculo federativo, eles não possuem essa autonomia.
O princípio da indissolubilidade do pacto federativo ("união indissolúvel dos
Estados e Municípios e DF") veda aos Estados o direito de secessão. Caso
ocorra qualquer tentativa de separação tendente a romper com a unidade
da federação brasileira, é permitida a intervenção federal com o objetivo
de manter a integridade nacional (CF, ART. 34, I).
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• Histórico e Evolução do Direito Ambiental.
• Direito ambiental brasileiro:
• princípios gerais,
• princípios fundamentais do direito,
• responsabilidade objetiva e solidária,
• responsabilidade civil na degradação ,
• poluição e danos ambientais,
• infrações passíveis de perícia ecológica,
• direito difuso e coletivo,
• responsabilidade penal ambiental.
CONTEÚDO FORMATIVO
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• Política Nacional do Meio Ambiente, órgãos, SISNAMA.
• As competências em matéria ambiental:
• instrumentos oficiais e não-oficiais de proteção ao meio ambiente,
• atribuições dos órgãos de fiscalização,
• responsabilidade em matéria ambiental nas esferas administrativa
civil e penal,
• responsabilidade da pessoa jurídica,
• responsabilidade profissional,
• licenciamento ambiental,
• Instrumentos judiciais para a tutela ambiental (ação civil pública;
ação popular, entre outros).
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• Legislação Ambiental Brasileira: 
• CONAMA – Lei n 8.028/90, IBAMA – Lei n 7.735/89, 
• Sistema Nacional de Conservação Ambiental, 
• Lei de Crimes Ambientais, 
• Responsabilidade por dano; Termo de Ajuste de Conduta;
• Zoneamento ambiental; 
• Tombamento; 
• EIA/RIMA; 
• Padrões; 
• Auditoria; 
• Monitoramento Ambiental
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
EIA-RIMA e o 
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
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Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
• Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente utilizados
para identificar, prevenir e compensar alterações ambientais
prejudiciais produzidas por empreendimentos ou ações com
significativo impacto ambiental.
• O uso deste instrumento no licenciamento ambiental visa
minimizar, mitigar ou compensar os impactos causados, ou até
mesmo evitá-los.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado interessa a
todos e principalmente aos que são afetados direta ou indiretamente
por uma obra de significativo impacto ambiental.
• Realizado por equipe multidisciplinar.
• Manifestações públicas demonstrarem que a ocorrência de impactos
são ambientalmente inaceitáveis e que os benefícios à sociedade
serão maiores na hipótese da não realização do empreendimento
proposto pelo Estado ou pela iniciativa privada.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Lei Federal nº 6.938/81, que estabelece a Política 
Nacional de Meio Ambiente
Todas as atividades potencialmente poluidoras devem se sujeitar ao 
licenciamento ambiental.
• Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de
estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,
considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual competente,
integrante do SISNAMA, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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A definição jurídica de impacto ambiental.
Art. 1º da Resolução 001/86 do CONAMA, nos seguintes termos:
• “considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividadessociais e econômicas; a biota; as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos
naturais”.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
O Decreto Federal nº 99.274/90, que regulamenta a 
Lei Federal nº 6.938/81, estabelece:
•Art. 17. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de
estabelecimento de atividades utilizadoras de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem assim os
empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão
estadual competente integrante do SISNAMA, sem prejuízo de outras
licenças legalmente exigíveis.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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• § 1º Caberá ao CONAMA fixar os critérios básicos, segundo os quais serão exigidos estudos
de impacto ambiental para fins de licenciamento, contendo, entre outros, os seguintes itens:
a) diagnóstico ambiental da área;
b) descrição da ação proposta e suas alternativas; e
c) identificação, análise e previsão dos impactos significativos, positivos e negativos.
• § 2º O estudo de impacto ambiental será realizado por técnicos habilitados e constituirá o
Relatório de Impacto Ambiental - Rima, correndo as despesas à conta do proponente do
projeto.
• § 3º Respeitada a matéria de sigilo industrial, assim expressamente caracterizada a pedido
do interessado, o Rima, devidamente fundamentado, será acessível ao público.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• “Artigo 6º – O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades 
técnicas:
• I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos
ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área,
antes da implantação do projeto, considerando:
• a) o meio físico – o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes
marinhas, as correntes atmosféricas;
• b) o meio biológico e os ecossistemas naturais – a fauna e a flora, destacando as espécies
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de
extinção e as áreas de preservação permanente;
• c) o meio sócio-econômico – o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia,
destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as
relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial
utilização futura desses recursos.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• II – Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de
identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis
impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos
e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e
permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a
distribuição dos ônus e benefícios sociais.
• III – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência
de cada uma delas.
• lV – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos
positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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• Artigo 7º - O estudo de impacto ambiental será realizado por equipe
multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do
proponente do projeto e que será responsável tecnicamente pelos resultados
apresentados.
• Artigo 8º - Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e
custos referentes á realização do estudo de impacto ambiental”
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Relatório de Impacto ambiental (RIMA)
• “Artigo 9º - O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo 
de impacto ambiental e conterá, no mínimo:
• I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as 
políticas setoriais, planos e programas governamentais;
• II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando 
para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as 
matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica 
operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos 
diretos e indiretos a serem gerados
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• VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e
comentários de ordem geral).
• Parágrafo único - O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e
adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em
linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e
demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam
entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as
consequências ambientais de sua implementação.”
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Decreto estabeleceu as diversas fases do licenciamento ambiental:
• Art. 19. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle,
expedirá as seguintes licenças:
I - Licença Prévia (LP), na fase preliminar do planejamento de atividade,
contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de
localização, instalação e operação, observados os planos municipais,
estaduais ou federais de uso do solo;
II - Licença de Instalação (LI), autorizando o início da implantação, de
acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo
aprovado;
III - Licença de Operação (LO), autorizando, após as verificações
necessárias,
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O Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA), por seu caráter preventivo, são os instrumentos
utilizados para avaliação da emissão de Licença Prévia.
• A Resolução CONAMA nº 001/86, com os acréscimos advindos das
Resoluções CONAMA 011/86 e 005/87, exemplificou os empreendimentos que
necessitariam licenciamento ambiental pelo instrumento EIA-RIMA:
• Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à
aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o
licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
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