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Unid. 2 – Transformadores Rev. 0 – Inicial. João Marcos B. Dantas Disciplina de Conversão Eletromecânica de Energia Centro Universitário UNA Belo Horizonte – Minas Gerais Transformadores Definição: Equipamento constituído por 2 ou mais enrolamentos isolados eletricamente, mas acoplados magneticamente entre sí através de um meio ferromagnético, proporcionando a conversão de energia entre dois sistemas. Lei de Faraday Sempre que ocorrer uma variação do fluxo magnético através de um circuito, aparecerá, neste circuito uma fem induzida. Lei de Lenz – Sentido da Corrente A corrente induzida em um circuito aparece sempre com um sentido tal que o campo magnético que ela cria tende a contrariar a variação do fluxo magnético através da espira. Lei de Lenz – Sentido da Corrente Fluxo magnético aumentando Tendência: encontrar o equilíbrio Diminuição do fluxo, com um campo em sentido oposto! B imã B induzido Lei de Lenz – Sentido da Corrente Fluxo magnético diminuindo Tendência: encontrar o equilíbrio Aumento do fluxo, com um campo em mesmo sentido! B imã B induzido Lei de Lenz – Sentido da Corrente Fluxo magnético aumentando Tendência: encontrar o equilíbrio Diminuição do fluxo, com um campo em sentido oposto! B imã B induzido Lei de Lenz – Sentido da Corrente Fluxo magnético diminuindo Tendência: encontrar o equilíbrio Aumento do fluxo, com um campo em mesmo sentido! B imã B induzido E1 = Eab = 𝐿 𝑑𝑖∅ 𝑑𝑡 FEM Induzida – Enrolamento Primário E1 Correlata à indutância L, somente é percebida com a variação de corrente/fluxo . Transformadores Iφ V1 − E1 = 0 E1 = Eab = 𝑁 𝑑∅ 𝑑𝑡 E1 = 4,44 𝑓 ∅ 𝑁1 FEM Induzida – Enrolamento Secundário E2 O fluxo será determinado pelo nível de tensão V1 aplicada no enrolamento primário. A tensão induzida no enrolamento secundário depende do mesmo fluxo que gera E1, mas depende de seu próprio número de espiras. Transformadores E2 = 4,44 𝑓 ∅ 𝑁2 Iφ Relação de transformação Observa-se uma relação entre a tensão induzida (fem) de um enrolamento, e do outro. Esta relação se dará em função do número de espiras, e é denominada Relação de Transformação (a). Transformadores E2 = 4,44 𝑓 ∅ 𝑁2 Iφ E1 = 4,44 𝑓 ∅ 𝑁1 𝑎 = 𝐸1 𝐸2 = 𝑁1 𝑁2 Transformadores Transformador ideal: sem perdas V1- Tensão da fonte (primária) V2- Tensão na carga (secundária) E1- FEM induzida primária E2- FEM induzida secundária I1 – Corrente da fonte (primária) I2 – Corrente da carga (secundária) E1 E2 Transformadores Transformador ideal: sem perdas Como não existem perdas: S1=S2 V1=E1 V2=E2 S1=V1I1=E1I1 S2=V2I2=E2I2 De forma a manter a igualdade: E1 E2 𝑎 = 𝐸1 𝐸2 = 𝐼2 𝐼1 = 𝑁1 𝑁2 Transformador real Perdas por: histerese magnética correntes parasitas resistividade dos condutores Queda de tensão por: resistividade dos condutores dispersão magnética (potência reativa) Transformador real: circuito equivalente Im – Corrente de magnetização Ic – Corrente relativa às perdas por histerese e correntes parasitas (parte ativa) Iφ – Corrente magnetizante (parte reativa) Ib – Corrente de equilíbrio (para contrapor o efeito da fmm secundária) rc – Resistência relativa às perdas no núcleo xφ – Reatância magnetizante do núcleo r1- Resistencia primário x1- Reatância de dispersão primário r2- Resistencia secundário x2- Reatância de dispersão sec Transformadores Transformador real Relação de transformação: 𝑎 = 𝐸1 𝐸2 = 𝐼2 𝐼1 = 𝑁1 𝑁2 E1 = a E2 = E2’ V2’=a V2 I2’= I2/a Como temos que refletir ao primário, mantendo a potência P=RI2 e Q=XI2 R2I2 2=R2’I2’ 2 R2’= a 2 R2 X2’= a 2 X2 Circuito equivalente refletido ao primário Exercícios Referências Bibliográficas DEL TORO, V. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1999 FITZGERALD, A. E. Máquinas Elétricas: com Introdução Eletrônica de Potência. 6a. Ed. São Paulo: Bookman, 2006
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