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24/03/2015 1 DISTÚRBIOS DE CERATINIZAÇÃO E ALOPECIAS Profa. Thaís Melo de Paula Seixas CLÍNICA MÉDICA E TERAPÊUTICA DE PEQUENOS ANIMAIS I 1 – SEBORREIA 2 – HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA CAUDA 3 – ACNE FELINA Distúrbios de Ceratinização Alopecias 1 – ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR 2 – DISPLASIA FOLICULAR DOS PELOS NEGROS 3 – CALVÍCIE PADRÃO CANINA Distúrbios de Ceratinização Tempo de renovação epidérmica: aprox. 22 dias. * Camada superficial de ceratina fina. * Perda imperceptível de células mortas. Perda do equilíbrio entre morte e renovação celular – Distúrbio de ceratinização. * Espessura epidérmica aumenta. * Esfoliação celular evidente. Processo de Ceratinização SEBORREIA Primária: Cocker Spaniel, Labrador, Basst Hound, Teckel, Pastor Alemão, Pinscher. Secundária: doenças dermatológicas, endócrinas, ambientais ou nutricionais. Acomete animais jovens. Há piora dos sinais a medida que o animal envelhece. Doença crônica da pele. Distúrbios de Ceratinização SEBORREIA Fatores endócrinos: Hormônios Influenciam a proliferação celular e os perfis lipídicos séricos e cutâneos. Fatores nutricionais: Glicose, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais são necessários para proliferação e diferenciação celulares normais. Fatores ambientais: Conteúdo de água na pele é importante para manter a descamação imperceptível normal. Distúrbios de Ceratinização 24/03/2015 2 SEBORREIA APRESENTAÇÃO CLÍNICA Seborreia seca: Ressecamento e descamação da pele excessivas. Seborreia oleosa: Pele e pelame gordurosos. Comum a presença de otite externa ceruminosa e malasseziose cutânea. Distúrbios de Ceratinização SEBORREIA Distúrbios de Ceratinização SEBORREIA Distúrbios de Ceratinização SEBORREIA DIAGNÓSTICO Sinais clínicos (características das lesões). Doença primária: exclusão de outras causas de seborreia. Doença secundária: diagnóstico da doença de base. Distúrbios de Ceratinização SEBORREIA TRATAMENTO Tratamento da doença de base e das infecções secundárias. Ácidos graxos essenciais (ômega 3 e ômega 6) TRATAMENTO TÓPICO Seborreia seca: Glicerina, Ácido Lático, Ureia, Aveia Coloidal. Seborreia oleosa: Sulfeto de Selênio, Enxofre, Alcatrão, Peróxido de Benzoíla. Distúrbios de Ceratinização HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA CAUDA Distúrbio associado à hiperplasia das glândulas sebáceas na área glandular da cauda - região dorsal à cauda (cães e gatos) ou na região perianal (cães). Comum em cães (com seborreia e concentração sérica de andrógenos elevada) e rara em gatos (confinados com pouca higiene). APRESENTAÇÃO CLÍNICA Área proeminente, oval, assintomática, de crescimento lento, alopecia no dorso da cauda de aprox. 2,5 a 5cm de diâmetro. Pele com descamação e hiperpigmentação. Distúrbios de Ceratinização 24/03/2015 3 HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA CAUDA Distúrbios de Ceratinização HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA CAUDA TRATAMENTO Doença estética. Alguns cães respondem à castração. Gatos: mudança no ambiente, evitar confinamento. Tricotomia e xampus anti-seborreicos. Distúrbios de Ceratinização ACNE FELINA Distúrbio de ceratinização folicular e hiperplasia glandular em gatos. Idiopático. APRESENTAÇÃO CLÍNICA Comedões assintomáticos no queixo, lábio inferior e, ocasionalmente, no lábio superior. Infecção bacteriana secundária é comum: pápulas, pústulas e crostas. Distúrbios de Ceratinização ACNE FELINA Distúrbios de Ceratinização ACNE FELINA Distúrbios de Ceratinização ACNE FELINA DIAGNÓSTICO Geralmente clínico (resenha, anamnese e sinais clínicos). Raspado cutâneo: exclusão de demodiciose felina. TRATAMENTO Tricotomia e limpeza (xampu com Peróxido de Benzoíla). Tratamento tópico: creme ou gel de Tretinoína, creme ou gel de Mupirocina. Distúrbios de Ceratinização 24/03/2015 4 Alopecias Podem ser congênitas, hereditárias ou adquiridas. Resposta comum em doenças cutâneas. Importante diferenciar alopecia inflamatória de não inflamatória. Alopecias ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR Displasia folicular de pelos com diluição da cor associada com defeito de pigmentação e formação dos pelos. Causa hereditária recessiva. Comum em cães de cor “diluída”: azuis (diluição do preto) e castanho-amarelados (diluição do marrom). Cães da raça Pinscher. Sinais entre 6 meses a 2 anos. Alopecias APRESENTAÇÃO CLÍNICA Rarefação pilosa que progride para alopecia nas regiões dos pelos com coloração alterada. Comum piodermite superficial secundária. ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR Alopecias ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR Alopecias DIAGNÓSTICO Resenha, anamnese e sinais clínicos. Exame histopatológico. TRATAMENTO Não há tratamento eficiente. Tratar foliculite superficial. ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR Alopecias DISPLASIA FOLICULAR DOS PELOS NEGROS Displasia folicular ligada a alteração da formação e pigmentação dos pelos negros. Hereditária recessiva. Cães com 1 mês de idade (nascem sem alterações). APRESENTAÇÃO CLÍNICA Rarefação pilosa que progride para alopecia em regiões de pelos pretos. Alopecia progride até que ocorra perda total dos pelos pretos. 24/03/2015 5 Alopecias DISPLASIA FOLICULAR DOS PELOS NEGROS Alopecias DIAGNÓSTICO Resenha, anamnese e sinais clínicos. Exame histopatológico. TRATAMENTO Não há tratamento eficiente. Tratar infecções secundárias. DISPLASIA FOLICULAR DOS PELOS NEGROS Alopecias CALVÍCIE PADRÃO CANINA Padrão de Alopecia Canina, distúrbio alopécico idiopático. 3 Classificações: 1 – Alopecia auricular no Teckel (machos de 6 a 9 meses de idade). 2 – Alopecia auricular, pescoço ventral, coxas caudomediais e cauda (cão de água português de 6 a 9 meses de idade). 3 – Alopecia auricular, pós-auricular, região ventral de pescoço e abdome (fêmeas a partir de 6 meses de idade) Alopecias CALVÍCIE PADRÃO CANINA Alopecias DIAGNÓSTICO Resenha, anamnese e sinais clínicos. Exame histopatológico. TRATAMENTO Doença estética. Melatonina 3 a 6 mg BID ou TID. CALVÍCIE PADRÃO CANINA Alopecias Alopecia Pós-Tosa. Alopecia Auricular e Pré-Auricular Felina.
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