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6-PODERESEDEVERESDOSADMINISTRADORESPÚBLICOS

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PODERES E DEVERES DOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS
INTRODUÇÃO
	O Estado realiza numerosas atividades sempre com auxílio de seus agentes.
	Para que esses agentes possam atuar com eficiência, é necessário que eles gozem de certas prerrogativas indispensáveis à consecução dos fins públicos, que são chamados de poderes administrativos.
	Mas para que os agentes não façam o que bem entenderem devem respeitar algumas normas, que são chamados os deveres administrativos.
USO E ABUSO DE PODER
	USO DO PODER: Significa que os agentes do Estado utilizam o poder de uma forma normal, sem qualquer excesso.
	
	PODER-DEVER DE AGIR: Ao cidadão comum é conferida a faculdade de fazer ou não algo. Já no âmbito do direito público isso é diferente, pois esses poderes são irrenunciáveis e devem (não é faculdade) ser obrigatoriamente exercidos pelos agentes.
	Assim, as prerrogativas públicas, ao mesmo tempo que conferem poderes, impõem-lhe o seu exercício, não podendo o agente deixar de fazer algo que lhe era devido. É por isso que se chama “poder-dever de agir”.
	No entanto esta obrigatoriedade deve ser analisada com ressalvas, pois muitas vezes a Administração Pública não consegue executar suas funções por falta de recursos, ou seja, não se pode obrigar a fazer aquilo que é impossível, a isso chama-se de reserva do possível.
	A omissão de agir só será considerada verdadeiramente ilegal quando estas omissões forem específicas, ou seja, aquelas que estiverem ocorrendo mesmo quando houver prazo determinado pela lei e este for descumprido, ou mesmo quando não há prazo fixado mas esta omissão for fora dos limites de razoabilidade. Nestes casos se permite que o cidadão cobre da autoridade omissiva e se isto não resolver poderá ajuizar ação judicial.
	Ex: Defensoria ajuizar ação porque não há leito de UTI disponível e a pessoa corre risco de morte.
ABUSO DO PODER
SENTIDO: Os agentes devem procurar atuar de forma correta e sensata, isso significa que não pode agir fora dos parâmetros razoáveis e dentro dos limites fixados em lei.
	Abuso de Poder pode ser conceituado como a conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressos ou implicitamente fixados em lei.
FORMAS DE ABUSO: EXCESSO E DESVIO DE PODER
EXCESSO: O agente age fora dos limites de sua competência, geralmente com arrogância.
DESVIO: O agente possui competência, mas afasta-se do interesse público que deve nortear todo o desempenho administrativo, é o chamado “desvio de finalidade”.
EFEITOS: Todo abuso é ilegal, assim o agente submete sua conduta à revisão: judicial ou administrativa. Na esfera administrativa acontece por conta da autotutela ou através de ação judicial, sendo que em alguns casos poderá ser configurado ilícito penal, como dispõe a Lei n. 4898/65 que estabelece sanções para o agente da conduta abusiva.
ABUSO DE PODER E ILEGALIDADE
	Todo abuso de poder é ilegal, isso significa que se o agente agiu fora dos limites de sua competência ou com desvio de finalidade, este ato é ilegal.
	Para conter o abuso de poder existem alguns remédios, como o habeas corpus, mandado de segurança, direito de petição, etc.
QUESTÕES SOBRE
ABUSO DE PODER
VALE 2,0 PONTOS
DIVIDIR A SALA EM 2 GRUPOS.
O GRUPO QUE MAIS ACERTAR AS QUESTÕES VENCERÁ O JOGO.
OBS: DEVERÁ EXPLICAR A RAZÃO DE TER ESCOLHIDO A ALTERNATIVA.
A conduta abusiva da administração pode ocorrer quando o servidor atua fora dos limites de sua competência ou quando, embora dentro de sua competência, ele se afasta do interesse público exigido legalmente.
 
( ) certo ( ) errado
GABARITO
A conduta abusiva da administração pode ocorrer quando o servidor atua fora dos limites de sua competência ou quando, embora dentro de sua competência, ele se afasta do interesse público exigido legalmente.
 
( x ) certo ( ) errado
Considerando que uma agência reguladora, no exercício do poder de polícia, imponha multa administrativa a uma empresa faltosa, julgue o próximo item.
Caso fique comprovado que a multa administrativa foi imposta por agente da agência reguladora por motivo dissociado do interesse público, em razão de perseguição pessoal ao dono da empresa apenada, restará caracterizado desvio de poder.
 
( ) certo ( ) errado
GABARITO
Considerando que uma agência reguladora, no exercício do poder de polícia, imponha multa administrativa a uma empresa faltosa, julgue o próximo item.
Caso fique comprovado que a multa administrativa foi imposta por agente da agência reguladora por motivo dissociado do interesse público, em razão de perseguição pessoal ao dono da empresa apenada, restará caracterizado desvio de poder.
 
( X ) certo ( ) errado
O abuso do poder pela autoridade competente invalida o ato por ela praticado, devendo a invalidade ser reconhecida somente por controle judicial.
 
( ) certo ( ) errado
GABARITO
O abuso do poder pela autoridade competente invalida o ato por ela praticado, devendo a invalidade ser reconhecida somente por controle judicial.
 
( ) certo ( x ) errado
Caracteriza desvio de finalidade, espécie de abuso de poder, a conduta do agente que, embora dentro de sua competência, se afasta do interesse público, que deve nortear todo o desempenho administrativo, para alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.
( ) certo ( ) errado
GABARITO
Caracteriza desvio de finalidade, espécie de abuso de poder, a conduta do agente que, embora dentro de sua competência, se afasta do interesse público, que deve nortear todo o desempenho administrativo, para alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.
( x ) certo ( ) errado
Considere a seguinte situação hipotética. 
Pedro foi removido por Fábio, seu superior hierárquico, para comarca distinta, sob a alegação de necessidade de serviço. Todavia, o intuito de Fábio era tão somente perseguir e punir Pedro por desfeita praticada por este contra aquele. 
Nessa situação, há desvio de poder, também conhecido como desvio de finalidade.
( ) certo ( ) errado
GABARITO
Considere a seguinte situação hipotética.
 
Pedro foi removido por Fábio, seu superior hierárquico, para comarca distinta, sob a alegação de necessidade de serviço. Todavia, o intuito de Fábio era tão somente perseguir e punir Pedro por desfeita praticada por este contra aquele. 
Nessa situação, há desvio de poder, também conhecido como desvio de finalidade.
( x ) certo ( ) errado
Caso autoridade administrativa deixe de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada e, consequentemente, lese o patrimônio jurídico individual, a inércia de seu comportamento constitui forma omissiva do abuso de poder.
( ) certo ( ) errado
GABARITO
Caso autoridade administrativa deixe de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada e, consequentemente, lese o patrimônio jurídico individual, a inércia de seu comportamento constitui forma omissiva do abuso de poder.
( x ) certo ( ) errado
Quando uma autoridade tem competência para editar um determinado ato e pratica-o, mas, nessa operação, afasta-se do fim colimado para perseguir finalidade diversa da visada, configura um caso de:
 
( ) desvio de poder.
( ) nepotismo.
( ) omissão.
GABARITO
Quando uma autoridade tem competência para editar um determinado ato e pratica-o, mas, nessa operação, afasta-se do fim colimado para perseguir finalidade diversa da visada, configura um caso de:
 
( x ) desvio de poder.
( ) nepotismo.
( ) omissão.
No desvio de poder, ocorre o seguinte fenômeno:
 
( ) o agente, que tem competência para a prática do ato, o realiza, contudo, com finalidade diversa daquela prevista em lei.
( ) o agente pratica um ato para o qual não tem competência.o agente pratica um ato com objeto ou motivo diverso do originalmente previsto em lei.
( ) o agente deixa de praticar um ato vinculado.
( ) o
agente pratica um ato discricionário com motivo diverso do previsto em lei.
GABARITO
No desvio de poder, ocorre o seguinte fenômeno:
 
( X ) o agente, que tem competência para a prática do ato, o realiza, contudo, com finalidade diversa daquela prevista em lei.
( ) o agente pratica um ato para o qual não tem competência.o agente pratica um ato com objeto ou motivo diverso do originalmente previsto em lei.
( ) o agente deixa de praticar um ato vinculado.
( ) o agente pratica um ato discricionário com motivo diverso do previsto em lei.
O abuso de poder
( ) não pode ser combatido por meio de Mandado de Segurança.
( ) caracteriza-se na forma omissiva, apenas.
( ) não se configura se a Administração retarda ato que deva praticar, sendo certo que essa conduta caracteriza mera falha administrativa.
( ) pode se configurar nas modalidades de excesso de poder e desvio de finalidade ou de poder.
( ) embora constitua vício do ato administrativo, nunca é causa de nulidade do mesmo.
GABARITO
O abuso de poder
( ) não pode ser combatido por meio de Mandado de Segurança.
( ) caracteriza-se na forma omissiva, apenas.
( ) não se configura se a Administração retarda ato que deva praticar, sendo certo que essa conduta caracteriza mera falha administrativa.
( X ) pode se configurar nas modalidades de excesso de poder e desvio de finalidade ou de poder.
( ) embora constitua vício do ato administrativo, nunca é causa de nulidade do mesmo.
O ato administrativo de um prefeito municipal que decreta uma desapropriação de imóvel, sob a alegação de uso do bem para a construção de um posto de saúde, mas que, na verdade, foi editado para prejudicar desafeto da autoridade pública expropriante,
( ) está viciado pela ilegalidade do ato em sua forma.
( ) constitui-se em desvio de finalidade ou de poder.
( ) não pode ser anulado, uma vez que a desapropriação é ato amparado em lei.
( ) poderá ser anulado exclusivamente pelo Poder Judiciário, mas não pela própria Administração Pública.
( ) não contém vício ou desvio, uma vez que a intenção exteriorizada no ato é do interesse público, não importando a questão pessoal existente no caso.
GABARITO
O ato administrativo de um prefeito municipal que decreta uma desapropriação de imóvel, sob a alegação de uso do bem para a construção de um posto de saúde, mas que, na verdade, foi editado para prejudicar desafeto da autoridade pública expropriante,
( ) está viciado pela ilegalidade do ato em sua forma.
( X ) constitui-se em desvio de finalidade ou de poder.
( ) não pode ser anulado, uma vez que a desapropriação é ato amparado em lei.
( ) poderá ser anulado exclusivamente pelo Poder Judiciário, mas não pela própria Administração Pública.
( ) não contém vício ou desvio, uma vez que a intenção exteriorizada no ato é do interesse público, não importando a questão pessoal existente no caso.
A invalidação da conduta abusiva de um agente público pode ocorrer tanto na esfera administrativa quanto por meio de ação judicial, e, em certas circunstâncias, o abuso de poder constitui ilícito penal.
( ) certo ( ) errado
GABARITO
A invalidação da conduta abusiva de um agente público pode ocorrer tanto na esfera administrativa quanto por meio de ação judicial, e, em certas circunstâncias, o abuso de poder constitui ilícito penal.
( X ) certo ( ) errado
A conduta do agente público que conduz preso algemado, justificando o uso da algema pela existência de perigo à sua própria integridade física, não caracteriza abuso de autoridade, uma vez que está executando medida privativa de liberdade em estrita observância das formalidades legais e jurisprudenciais.
( ) certo ( ) errado
GABARITO
A conduta do agente público que conduz preso algemado, justificando o uso da algema pela existência de perigo à sua própria integridade física, não caracteriza abuso de autoridade, uma vez que está executando medida privativa de liberdade em estrita observância das formalidades legais e jurisprudenciais.
( X ) certo ( ) errado
Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que
( ) o desvio de finalidade, sendo uma espécie de abuso, ocorre quando a autoridade, atuando fora dos limites da sua competência, pratica o ato com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
( ) tem o mesmo significado de desvio de poder, sendo expressões sinônimas.
( ) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva quanto por conduta omissiva.
( ) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer pela via judicial.
( ) se caracteriza, na forma de excesso de poder, quando o agente, agindo dentro dos limites da sua competência, pratica o ato de forma diversa da que estava autorizado.
GABARITO
Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que
( ) o desvio de finalidade, sendo uma espécie de abuso, ocorre quando a autoridade, atuando fora dos limites da sua competência, pratica o ato com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
( ) tem o mesmo significado de desvio de poder, sendo expressões sinônimas.
( X ) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva quanto por conduta omissiva.
( ) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer pela via judicial.
( ) se caracteriza, na forma de excesso de poder, quando o agente, agindo dentro dos limites da sua competência, pratica o ato de forma diversa da que estava autorizado.
O QUE ACHARAM DAS QUESTÕES?
PODERES ADMINISTRATIVOS
CONCEITO: Poderes Administrativos podem ser conceituados como o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos com a finalidade de que o Estado desempenhe suas funções.
MODALIDADES
DIVIDIR A SALA EM 6 GRUPOS E ELES DEVERÃO PESQUISAR ACERCA DOS PODERES COM MAIOR PROFUNDIDADE, PODE SER NA BIBLIOTECA OU NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.
DEPOIS CADA GRUPO IRÁ EXPOR O QUE COMPREENDEU E FALAR PELO MENOS UM EXEMPLO DO PODER QUE FICOU A SEU CARGO.
PODER DE POLÍCIA
INTRODUÇÃO
Sabe-se que o interesse público é mais importante que o interesse privado. Assim, quando o Poder Público interferir na órbita do interesse privado para salvaguardar o interesse público, restringindo direitos individuais, atua no exercício do Poder de Polícia.
SENTIDO AMPLO E ESTRITO
SENTIDO AMPLO: Poder de Polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. É o princípio constitucional de que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (art. 5º, II, CF).
SENTIDO ESTRITO: O Poder de Polícia se configura como atividade administrativa, que consubstancia, verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da Administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade.
POLÍCIA-CORPORAÇÃO
x
POLÍCIA-FUNÇÃO
POLÍCIA-CORPORAÇÃO: Executa frequentemente funções de polícia administrativa. Ex: polícia civil, polícia militar.
POLÍCIA-FUNÇÃO: É a atividade oriunda do poder de polícia, exercida por outros órgãos administrativos além da corporação policial. Ex: agentes da vigilância sanitária, agentes da SEMA.
CONCEITO
	É a prerrogativa conferida aos agentes públicos, com alicerce na lei, de restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade.
PODER DE POLÍCIA NO
DIREITO POSITIVO
	A Constituição no Art. 145, II autoriza que a União, Estados, DF e Municípios instituam taxas em razão do poder de polícia.
	Já o Código Tributário Nacional (CTN) dispõe no Art. 78 o conceito de poder de polícia, a fim de que essas taxas sejam legais. 
Artigo 78, CTN
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança,
à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
COMPETÊNCIA
	Em regra será competência da União para os assuntos de interesse nacional; dos Estados relacionados às matérias de interesse regional e dos Municípios de interesse local. Isso significa que, em princípio, a competência para exercer o poder de polícia é da pessoa federativa à qual a CF conferiu o poder de regular a matéria.
	Assim, será inválido o ato de polícia praticado por agente de pessoa federativa que não tenha competência constitucional para regular a matéria e, portanto, para impor restrição.
	Algumas atividades geram competência concorrente entre pessoas federativas, como é o caso do trânsito, porque é comum a celebração de ajustes realizada pelos três entes, visto que há infrações sujeitas à fiscalização federal, estadual e municipal, sendo então conveniente uma atuação conjunta para conquistar maior eficiência. Essa cooperação denomina-se “gestão associada”.
PODER DE POLÍCIA
ORIGINÁRIO E DELEGADO
	Como a CF atribuiu à União, Estados, DF e Municípios a competência para legislar sobre alguns assuntos, é certo que também terão competência para exercerem o poder de polícia. Esse é o Poder de Polícia Originário.
	Já o Poder de Polícia Delegado é aquele em que as pessoas administrativas vinculadas ao Estado podem também exercer o poder de polícia nas atividades a elas delegadas. Mas é indispensável que a delegação tenha sido feita por lei formal, originária da função regular do Legislativo.
	Assim, é indispensável o preenchimento dessas três condições:
A pessoa jurídica deve integrar a estrutura da Administração Indireta, isso porque sempre poderá ter a seu cargo a prestação de serviço público.
A competência delegada deve ter sido conferida por lei. 
O poder de
polícia há de se restringir à prática de atos de natureza fiscalizatória, partindo-se, pois, da premissa de que as restrições preexistem e de que se cuida da função executória, e não inovadora.
POLÍCIA ADMINISTRATIVA E
POLÍCIA JUDICIÁRIA
POLÍCIA ADMINISTRATIVA: É a atividade da Administração que se exaure em si mesma, ou seja, inicia e se completa no âmbito da função administrativa. Ela incide basicamente sobre atividades dos indivíduos. O objetivo é a PREVENÇÃO, ou seja, que o dano social sequer chegue a ocorrer.
Ex: Fiscalização em supermercados, em locais proibidos para menores, ou em parques florestais, etc.
POLÍCIA JUDICIÁRIA: É atividade administrativa, porém tem o condão de preparar a atuação da função jurisdicional penal, o que faz regulada pelo CPP e executada por órgãos de segurança (polícia civil e militar). Aqui a natureza é predominantemente REPRESSIVA, eis que se destina à responsabilização penal do indivíduo.
Ex: Os agentes estão investigando a prática de crime e, com esse objetivo, desenvolvem várias atividades necessárias à sua apuração, como oitivas de testemunhas, inspeções e perícias, etc.
FUNDAMENTOS e FINALIDADES
FUNDAMENTOS: A intervenção do Estado no conteúdo dos direitos individuais só se justifica para assegurar o interesse da coletividade.
FINALIDADE: O Poder de Polícia tem por finalidade a proteção dos interesses coletivos no sentido amplo, para alcançar todo e qualquer aspecto, como material, moral, cultural, ecológico, etc.
ATOS NORMATIVOS e CONCRETOS
ATOS NORMATIVOS: Têm como característica o seu conteúdo genérico, impessoal e abstrato, são dotados de amplo círculo de abrangência. Ex: Regulamentos, portarias, resoluções, etc.
Ex: Regular desempenho
de profissão.
ATOS CONCRETOS: São os preordenados a
determinados indivíduos
plenamente identificados. Ex: atos sancionatórios, como a multa, e por atos de consentimentos, como as licenças e autorizações.
Ex: Interditar estabelecimentos; conceder autorização para
porte de arma. 
DETERMINAÇÕES e CONSENTIMENTOS ESTATAIS
DETERMINAÇÕES:
Quando a vontade administrativa se
apresenta impositiva, de modo a gerar deveres e obrigações aos indivíduos, não podendo estes se eximir de cumpri-los. 
CONSENTIMENTOS: Representam a resposta positiva da Administração aos pedidos formulados por indivíduos interessados em exercer determinada atividade, qu
 dependa do referido consentimento
para ser considerada legítima.
Ex: licenças e autorizações.
Geralmente é
instrumentalizado por
alvará, mas podem
ser por certificados,
 declarações,
etc.
 CARAC-TERÍSTI-CAS DO PODER DE POLÍCIA
DISCRICIONARIEDADE
e VINCULAÇÃO
DISCRICIONARIEDADE: Quando tem a lei diante de si, a Administração pode levar em consideração a área de atividade em que vai impor a restrição em favor do interesse público e, depois de escolhê-la, o conteúdo e a dimensão das limitações. A discricionariedade, então, tem a ver com a valoração do órgão administrativo sobre a conveniência e oportunidade.
VINCULAÇÃO: Quando a lei já fixa a dimensão da limitação, a atuação se caracterizará como vinculada, não podendo a Adm. Pública ampliá-la em favor dos indivíduos.
AUTOEXECUTORIEDADE
	A Administração Pública tem a prerrogativa de praticar atos e colocá-los em imediata execução, sem a dependência de manifestação judicial, é que representa a autoexecutoriedade.
	Exemplos: apreensão de bens; interdição de estabelecimentos comerciais; aonde a Adm. já pode agir de imediato caso verifique a presença dos pressupostos legais do ato e o executa de imediato.
EXCEÇÃO
	Existem atos que não autorizam a imediata execução pela Administração, como é o caso das MULTAS, que só podem ser cobradas efetivamente por ação própria na via judicial.
	No entanto, é possível que o pagamento da multa se configure como condição para que a Administração pratique outro ato em favor do interessado. Exige-se, contudo, que tal condição tenha expressa previsão em lei. Ex: Uma van estava operando transporte de passageiro sem a devida autorização legal e foi apreendida, daí impuseram multa para (condição) liberação do veículo (outro ato). Neste caso, percebe-se que o CTB prevê esta possibilidade, pois a aplicação de multa como requisito para liberação de veículo está previsto no CTB.
COERCIBILIDADE
	A Administração Pública deve agir com imperatividade (mas não com abuso de poder), de modo a obrigar os cidadãos a cumprirem com suas determinações.
REQUISITOS GERAIS DE VALIDADE
	Os atos de polícia devem ser praticados por agentes que tenham competência para realizá-los. Outro requisito é que sejam produzidos com a forma imposta pela lei. Além disso, são requisitos de validade a finalidade, motivo e o objeto.
			
	Além disso, é imprescindível que hajam com proporcionalidade.
OBS: Vamos estudar esses requisitos mais pra frente.
SANÇÕES DE POLÍCIA
INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA: É o comportamento típico, antijurídico e reprovável capaz de ensejar a aplicação de uma sanção administrativa no desempenho de função administrativa.
SANÇÃO ADMINISTRATIVA: É o ato punitivo que o ordenamento jurídico prevê como resultado de uma infração administrativa, suscetível de ser aplicado por órgãos da Administração.
SANÇÃO DE POLÍCIA: É a que deriva do exercício do Poder de Polícia.
Pelo princípio da legalidade somente a lei pode instituir as sanções com a indicação das condutas que possam constituir infrações administrativas.
As sanções devem ser aplicadas em observância ao devido processo legal, para que se observe o princípio da garantia de defesa aos acusados.
Exemplos de sanções: proibição de fabricar produtos; embargo de obras; multas; interdições de atividade, etc.
DEVERES DOS
ADMINISTRADORES PÚBLICOS
DEVERES DOS
ADMINISTRADORES PÚBLICOS
	DEVER DE PROBIDADE: Significa
que a atuação dos administradores públicos deve ser feita com base nos princípios da moralidade e honestidade, quer em face dos administrados, quer em face da própria Administração.
	A improbidade acarreta vários efeitos para o administrador, por exemplo: suspensão de seus direitos políticos; perda da função pública; indisponibilidade de seus bens e a obrigação de ressarcir o erário público pelos danos que cometeu, além da ação penal que terá que responder (Art. 37, §4º, CF).
	De acordo com a Lei n. 8.429/1992 os atos de improbidade podem ser caracterizados de três formas:
Os que dão ensejo a enriquecimento ilícito;
Os que geram prejuízo ao erário;
Os que ofendem os princípios da Administração Pública.
DEVER DE PRESTAR CONTAS: Todos os agentes que atuam no âmbito da Administração Pública devem prestar contas de suas atividades, ou seja, a obrigação abrange o círculo integral da gestão, mas, sem dúvida é na utilização do dinheiro público que mais se acentua.
	Essa prestação de contas pode ser feita internamente, através dos órgãos escalonados em graus hierárquicos ou externamente, através do Poder Legislativo, por intermédio do Tribunal de Contas.
	DEVER DE EFICIÊNCIA: Reside na necessidade de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa. Perfeição, celeridade, coordenação, técnica, todos esses fatores que qualificam a atividade pública e produzem maior eficiência no seu desempenho.
FIM
Achou que tinha acabado??? NÃO!!!
QUESTÕES!
VAMOS PESQUISAR...
REGRAS... VALE 2,0 PONTOS
DIVIDAM A SALA EM 3 GRUPOS.
CADA GRUPO DEVERÁ PESQUISAR E RESPONDER 4 QUESTÕES.
APÓS ENCONTRAREM AS RESPOSTAS, DEVERÃO DIGITÁ-LAS E ENCAMINHAREM NO EMAIL DA TURMA PARA CONHECIMENTO DE TODOS.
DEPOIS CADA GRUPO IRÁ EXPOR AS RESPOSTAS ENCONTRADAS PARA TODOS OS COLEGAS NA SALA DE AULA A FIM DE DEBATERMOS O ASSUNTO.
GRUPO 1
O que é Abuso de Poder e quais as suas formas?
Fale sobre o Dever de Prestar Contas dos Administradores Públicos.
Todo abuso de poder é ilegal? Quais são os “remédios” utilizados para conter o abuso do poder?
Como funciona o Poder Regulamentar nos casos de matérias de alta complexidade (regulamentação técnica)? 
GRUPO 2
Fale sobre o Dever de Probidade dos Administradores Públicos.
Quais são os efeitos do Abuso do Poder?
Fale sobre o Dever de Eficiência dos Administradores Públicos.
Qual a natureza Jurídica do Poder Regulamentar?
GRUPO 3
Explique o que é Delegação e Avocação do Poder Hierárquico.
 
Explique a diferença entre Subordinação e Vinculação do Poder Hierárquico?
Diferencie Atos Vinculados de Atos Discricionários.
Como funciona a intervenção do Poder Judiciário ao poder discricionário concedido ao Poder Executivo?
FAZER UMA AUTOAVALIAÇÃO DO GRUPO:
TODOS AJUDARAM A PESQUISAR?
SE FOSSE PARA ATRIBUIR NOTA A APENAS UM COMPONENTE DO GRUPO, QUEM SERIA O ESCOLHIDO?
AS QUESTÕES AUXILIARAM A APRIMORAR O CONHECIMENTO?
QUAL CONCLUSÃO CHEGARAM: APRENDERAM MAIS APENAS OUVINDO OU PESQUISANDO?
	Quem apenas escuta aulas, não se prepara para nada, nem para a vida, nem para o mercado, porque, no torvelinho das mudanças drásticas e aceleradas, a inovação exige saber pensar, pesquisar, elaborar. (DEMO, 2013, p. 48) 
DEMO, Pedro. Outro Professor – Alunos podem aprender bem com professores que aprendem bem/Pedro Demo - . ed. – eBook – Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2013.

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