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Potenciometria Medidas de diferença de potencial elétrico que fornecem informações químicas Células eletroquímicas Converter energia química em energia elétrica Converter energia elétrica em energia química • Eletrodos em contato elétrico externo (condutor metálico) • Soluções eletrolíticas (que conduzem eletricidade) • Reações Redox podem ocorrer nos dois eletrodos. Células eletroquímicas Converter energia química em energia elétrica – Célula Galvânica Converter energia elétrica em energia química – Célula eletrolítica Células eletrolíticas - Eletrólise Converter energia elétrica em energia química Processo forçado Células Galvânicas Processo ESPONTÂNEO Converter energia química em energia elétrica Células Galvânicas – Força eletromotriz (fem) É a ¨força¨ com que os elétrons se movem no circuito de uma célula galvânica. Resulta do escoamento forçado dos elétrons do eletrodo negativo para o positivo. Potencial da pilha = fem Temperatura Concentração iônica Pressões parciais nos casos de gases Potencial padrão da pilha : 25 ⁰C; 1 mol/L; 1 atm Ered = - 0,76 Ered = 0,34 Célula Eletroquímica Célula Galvânica Célula Eletrolítica Oxi-redução espontânea Oxi-redução Não espontânea Corrente Elétrica Corrente Elétrica Eletrólise em que ocorre que produz em que ocorre provocada pela denominada Eletrodo Anodo Catodo Oxidação Pólo - Pólo + Redução Pólo + Pólo - é chamado é chamado SEMPRE ocorre SEMPRE ocorre na pilha na eletrólise na pilha na eletrólise F = 96500 C Eletrodo onde ocorre a Reação de Redução - Cátodo Eletrodo onde ocorre a Reação de Oxidação - Ânodo Eletroanalítica compreende um grupo de métodos analíticos quantitativos baseado nas propriedades elétricas das soluções de um analito em uma célula eletroquímica. Baseiam-se em propriedades elétricas da solução de analito, quando ele faz parte de uma célula eletroquímica, ou em fenômenos de interface. Conceitos Importantes Permitem diferenciar elementos em estados diferentes de oxidação particular (Ex: Ce(III) e Ce(IV)) Fornecem informações sobre a atividade das espécies químicas. a (x) = f(x) . [x] [x] conc. espécie em mol/L f(x) coeficiente de atividade A instrumentação é muito mais barata que a de outros métodos instrumentais. Vantagem dos Métodos Eletroanalíticos Métodos Eletroquímicos Existem vários métodos eletroquímicos que podem ser usados para se fazer essas medidas: Potenciometria Condutimetria Voltametria Propriedades elétricas monitoradas: - Diferença de potencial (volts) - Resistência (ohms) - Corrente em função do potencial aplicado (amperes) Potenciometria Medidas de diferença de potencial elétrico (Célula eletroquímica) Informações químicas (Concentração ou atividade das espécies) Potenciometria Solução com a espécie eletroativa, cuja concentração é desconhecidaCélula eletroquímica Eletrodo indicador Eletrodo de referência fem = ddp = E0 ref – E 0 indicador ≈ Atividade da espécie Métodos Potenciométricos de análise baseiam-se na medida de diferença de potencial (E) entre dois eletrodos, sendo um de referência e outro indicador, imersos na solução em estudo. Aplicações: detectar ponto final de titulações (titulações potenciométricas) determinação direta da concentração das espécies iônicas a partir do potencial do eletrodo de membrana seletiva a íons. Potenciometria Aplicações da Potenciometria • Controle químico de águas e alimentos; • Amostras biológicas (sangue, soro, urina, saliva, etc); • Produtos farmacêuticos; • Área ambiental; • Determinação de concentração de espécies iônicas (medidas diretas com eletrodos); Aplicações da Potenciometria A análise potenciométrica tem sido aplicada nas mais diversas áreas: • pH, gases dissolvidos, determinação de constantes de equilíbrio. Potenciometria Atividade x concentração Varia com a força iônica do meio Varia com a carga do íon Potencial do eletrodo Considerando o equilíbrio de um eletrodo metálico em uma solução que contem o seu íon em solução •Equilíbrio é atingido •Dupla camada elétrica •ddp •Essa ddp não pode ser medida diretamente. M Mn+ – Mn+– M Potencial redox Considerando o equilíbrio de espécies em solução que usam um eletrodo inerte para a transferência de elétrons. Eletrodo de platina – inerte Medida de potencial Os potenciais não podem ser medidos diretamente. Deve-se medir a ddp entre o sistema em estudo e um sistema de referência (cujo potencial é conhecido). EPH- Eletrodo padrão de hidrogênio E0= 0 1 atm 1 mol/L 25 0C Medida da ddp de uma semireação Eletrodos de referência Características dos eletrodos de referência • Potencial exatamente conhecido • Potencial constante • Potencial não varia com a composição da solução do analito Eletrodos de referência Eletrodo de referência de Calomelano Hg/Hg2Cl2 (saturado), KCl (x mol/L) 0,1 mol/L 1 mol/L 4,6 mol/L (saturado) Esat=0,2444 V à 25 0C Eletrodos de referência Eletrodo de Prata/Cloreto de Prata É um eletrodo muito usado como eletrodo de referência. Consiste em um fio de prata recoberto com cloreto de prata em contato com uma solução de cloreto de potássio saturada.Fio de Ag solução de KCl junção AgCl [KCl] (mol L-1) E (V) 0,1 0,2901 1,0 0,2272 Saturado 0,1989 A 25 oC, os potenciais desse eletrodo para diferentes valores de x são: Célula potenciométrica Representação da Célula Potenciométrica Eletrodo Referência: tem potencial conhecido e que permanece constante, independentemente da composição da solução do analito. Eletrodo Indicador: quando imerso na solução contendo o analito desenvolve um potencial que depende da atividade do analito. Potencial de junção: se desenvolve em cada extremidade da ponte salina Ponte Salina: previne que os componentes da solução do analito se misturem com aqueles do eletrodo de referência. As duas extremidades da ponte salina contém discos de vidro sinterizado para prevenir a sifonação do líquido de um compartimento para outro. O KCl é a solução ideal para a ponte salina, pois a mobilidade de K+ e Cl- são quase idênticas, logo os dois potenciais de junção tendem a se cancelar. Como é possível saber qual o Potencial da célula? Quais os fatores que afeta o Potencial da célula? EQUAÇÃO DE NERNST Eletrodo Indicador Características de um eletrodo indicador • Responder de forma rápida e reprodutível a variações da atividade de um analito iônico. • Seletividade SENSÍVEL À ESPÉCIE IÔNICA DE INTERESSE O potencial que o eletrodo assume é função da concentração do analito na solução em estudo. Eletrodo Indicador Tipos de eletrodos indicadores • Metálicos • Membrana • Transistores de efeito de campo seletivo a íons Eletrodos Metálicos: o potencial surge da tendência de ocorrer uma reação de oxidação/redução na superfície do eletrodo. Eletrodo de 1ª Classe Eletrodo de 2ª Classe Eletrodo de 3ª Classe Eletrodo de Oxiredução Eletrodo de Membrana: o potencial observado se desenvolve através de uma membrana que separa a solução do analito da solução de referência. Eletrodo de Membrana Cristalino: monocristal, policristalino Eletrodo de Membrana não Cristalino: vidro, líquida, polímeros Tipos de Eletrodos Indicadores Eletrodo Indicador – membrana Características de um eletrodo indicador • Responder de forma rápida e reprodutível a variações da atividade de um analito iônico. • Seletividade Eletrodos Indicadoresde Membrana Também chamados de eletrodos de íons seletivos devido a alta seletividade da maioria desses dispositivos. Permite determinações rápidas e seletivas de vários cátions e ânions através de medidas potenciométricas diretas. Membrana é uma fina camada de um material consistente, que separa duas fases liquidas, através da qual, pelo menos alguns dos componentes daquelas fases podem passar. Baseiam-se na formação de potenciais através de membranas semipermeáveis, que devem deixar passar tão seletivamente quanto possível a espécie iônica interessada. Tipos de Eletrodos de Membrana A) Eletrodos de Membrana Cristalina Monocristal Policristalino ou de Cristal Misto B) Eletrodo de Membrana não Cristalino Vidro Líquida Polímeros Propriedades de Membrana Íon-seletivas i) Mínima solubilidade – solubilidade da membrana na solução da espécie a ser analisada deve ser praticamente zero; ii) Condutividade elétrica – membrana deve apresentar um mínimo de condutividade elétrica; iii) Reatividade seletiva com a espécie a ser determinada – a membrana deve ser capaz de ligar-se seletivamente ao íon que pretende-se determinar (troca-iônica, complexação, cristalização) Solução externa do analito Ej 1.Membrana seletiva de vidro: contem uma solução de íons H+ de atividade fixa. 2. Eletrodo de referência interno. 3. Cerâmica porosa que permite a passagem de íons para o eletrodo externo. 4. Eletrodo de referência externo 5. Cabo coaxial: contem 2 fios elétricos, um interno e outro externo que o envolve, mas com uma camada de isolante elétrico entre eles. Desse modo, a leitura do sinal dos dois eletrodos pode vir em um único cabo ligado ao voltímetro. ELETRODO COMBINADO DE VIDRO Medida de pH – medida da diferença de potencial através de uma membrana de vidro que separa a solução desconhecida de uma solução de referencia cuja [H+] é conhecida Vantagens dos Eletrodos de Vidro É de fácil manuseio Atinge rapidamente o equilíbrio Não contamina a solução e nem é por ela contaminado Responde a variações de concentração de H+ em quase toda escala de pH. Fragilidade Desvios nas extremidades da escala de pH Diminuição da resposta quando a solução de pH a ser medida contiver substâncias capazes de prejudicar e impedir a difusão dos íons H+ nas membranas ou até mesmo bloquear a junção. Desvantagens dos Eletrodos de Vidro Erros que afetam a medida de pH Remover o anel de vedação do orifício usado para preenchimento do eletrodo de modo a estabelecer o equilíbrio com a pressão atmosférica e assegurar fluxo uniforme da solução de enchimento; Retirar a capa plástica que protege o bulbo de vidro. Ela contém KCl 3 mol/L que garante a hidratação da membrana. Enxaguar o eletrodo com água destilada para retirar eventual cristalização do sal no bulbo e na junção; Verificar a necessidade de completar o nível da solução interna com KCl 3 mol/L ou KCl saturado com AgCl; Verificar se há bolhas de ar nas soluções internas; Hidratar a membrana usando solução 3 mol/L ou 0,1 mol/L de KCl Calibrar o eletrodo com soluções-tampão de pH escolhidas conforme a faixa de trabalho desejada. Antes da Medição Mergulhar o eletrodo de modo que sua junção fique abaixo do nível da solução e efetuar a medida. De uma solução para outra lavar o eletrodo com água destilada; O eletrodo de vidro deve ser periodicamente inspecionado para se verificar defeitos tais como: fio condutor central partido ou trincas na membrana e, ainda, assegurar que o bulbo de vidro e a junção estejam sempre bem limpos para que não ocorra diminuição da resposta do eletrodo. Na Medição
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