Prévia do material em texto
DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO E DISTOPIAS GENITAIS PROLAPSO GENITAL Decorre do desequilíbrio entre as forças encarregadas de manter os órgão pélvicos em sua posição normal e aquelas que tendem a impeli-los para fora da pelve. ENDOCRINO ANATOMICO DINAMICO Debilitação da musculatura pélvica Perda do suporte fibra muscular ETIOLOGIA Defeitos congênitos Distrofia muscular Histerectomias Idade Multíparas Pressão intra-abdominal crônica DISTOPIAS Útero; Bexiga (cistocele); Uretra (uretrocele); Reto(retocele); Intestino delgado (enterocele); DISTOPIAS URETROCELE E CISTOCELE Deposição da porção da parede vaginal anterior é chamada de uretrocele. Bexiga a baixo da parede vaginal anterior, quando ocorre a perda do suporte dessa região definimos como cistocele. Associa-se IUE em 95% ; Prolapso Uterino Lesões dos ligamentos cardinais e uterossacro. Descida do útero em direção ao anel himenal durante um esforço. RETOCELE Idosos ou crianças É o prolapso do reto pelo canal anal Parcial ou total GRADUAÇÃO DISTOPIAS DA URETRA E DA BEXIGA (PAREDE VAGINAL ANTERIOR) 0 GRAU: Posição normal 1 GRAU: Ao esforço, parede vaginal anterior até o 1/3 inferior da vagina. 2 GRAU: Quando , ao esforço, a vagina atingi o intróito vaginal. 3 GRAU: Quando , ao esforço, a vagina ultrapassa o intróito vaginal. 4 GRAU: Quando a parede vaginal exterioriza-se, mesmo em repouso. RETOCELE (DISTOPIA DA PAREDE VAGINAL POSTERIOR) GRAU DE SEVERIDADE LEVE: Ao esforço, parede vaginal anterior até o 1/3 inferior da vagina. MODERADA: Quando , ao esforço, a vagina atingi o intróito vaginal GRAVE: Quando , ao esforço, a vagina ultrapassa o intróito vaginal GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO PROLAPSO UTERINO GRAU I: Colo pinçado atingi o terço inferior da vagina, sem ultrapassar o intróito vaginal GRAU II: Apenas o colo ou parte do corpo, pinçado e tracionado, exteriorizam-se . GRAU III: Colo e todo corpo ultrapassam a fenda vulvar. Sociedade Internacional de Continência, Juntamente com a Sociedade de Uroginecologia e a sociedade Americana de Ginecologia 1996 Pontos anatômicos ponto fixo (CARÚNCULA HIMEAL) ponto de referencia ( parede vaginal anterior, ápice , parede vaginal posterior) SINTOMAS Sensação de peso na vagina, Dor perineal ou vaginal, Sensação de um vulto dentro da vagina, Dor no baixo ventre, IU, Distúrbio Fecal, Hesitacia, IU, micção prolongada, visualização do prolapso. TRATAMENTO Equipe multidisciplinar Ginecologia Fisioterapia ( anamnese, acolhimento, escuta qualidade, paciência) Como atuar? FISIOTERAPIA Inspeção Teste de esforço Distopias Integridade muscular DOR PELVICA CRONICA • Região abdominal inferior; • Mínimo 6 meses; • Pode se intensificar no período menstrual (progesterona e relaxina); • multifatorial ; GINECOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA DOR PELVICA CRONICA AFECÇÕES MUSCULATURA Encurtamento, fraqueza, PG, espasmos, mialgia de tensão AFECÇÕES ARTICULARES Inflamação, rigidez, degeneração e hérnia discais na região lombar AFECÇÕES ÓSSEAS Fraturas na região da pelve, quadril e membros inferiores AVALIAÇÃO ASPECTOS DA DOR( localização, duração, caráter, padrão, intensidade...) Uso de escalas Fatores atenuantes e agravantes Hipótese de dor musculoesquelética Palpação Analise da marcha ,posturas, exames complementares, teste de função muscular REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS FERREIRA, C.H.J. Fisioterapia na Saúde da Mulher – Teoria e Prática, Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2011. LEE, D. A cintura pélvica. 2ed. São Paulo; Manole, 2001 BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada á Saúde da Mulher. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014