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NUTRIÇÃO ENTERAL PARENTERAL



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NUTRIÇÃO:
ENTERAL 
PARENTERAL
SALVADOR-BA
DOCENTE: Suelen Santos
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: Ensino Clinico VII - Alta complexidade 
CURSO: Enfermagem 
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS BÁSICAS - NUTRICIONAL
Tanto indivíduos saudáveis quanto doentes podem
necessitar de assistência para o suprimento de
suas necessidades fisiológicas básicas.
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS BÁSICA - NUTRICIONAL
O profissional de enfermagem deve
compreender,os processos fisiológicos
relacionados à capacidade do
organismo de suprir essas
necessidades
Incorporar intervenções no
plano de assistência de
enfermagem dirigidas à
satisfação de tais
necessidades.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Terapia dietética - reconhecida como um
importante auxiliar ao tratamento e continua
sendo o único tratamento para algumas
condições.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
O organismo humano
necessita de alimento
como combustível para
realizar os processos
da vida.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Estudos indicam que o que
uma pessoa ingere pode ter
efeito significativo não
somente na saúde, mas
também no comportamento,
intelecto, emoções e nos
hábitos de sono.
PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO
O organismo tem necessidade de alimento para:
Fornecer energia 
para o 
funcionamento 
orgânico, para a 
movimentação 
física e para o 
trabalho Manter a 
temperatura 
corpórea
Fornecer matérias-
primas para o 
funcionamento 
enzimático, para o 
crescimento, 
substituição de 
células e cicatrização
1
2
3
PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO
As necessidades energéticas variam e são influenciadas por diferentes fatores.
Sexo
Idade
tipo físico,
crescimento
estado nutricional,
temperatura corpórea,
temperatura do meio ambiente,
PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO
Quando as necessidades energéticas são completamente 
alcançadas pela ingestão calórica dos alimentos, mantêm o nível de 
atividades sem alterações de peso
PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO
Quando o número de calorias ingeridas excedem as necessidades 
energéticas, ocorre o aumento de peso
PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO
Quando o número de calorias ingeridas não se ajusta às 
necessidades energéticas, ocorre a perda de peso
PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO
As necessidades energéticas variam de dia a dia, refletindo 
alterações nos fatores que as influenciam.
PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO
Nutrientes: São substâncias encontradas nos alimentos que contêm 
os elementos necessários para a função orgânica.
Água
Lipídios
Vitaminas Minerais
Carboidratos Proteínas
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Via enteral Via parenteral
Via oral
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Nutrição enteral
 Qualquer forma de nutrição fornecida ao trato gastrointestinal;
Para pacientes com trato gastrointestinal íntegro é o método 
preferível de suporte nutricional;
“ Se o intestino funciona. use-o”
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Via enteral
 Pacientes que são incapazes de 
por alimentos na boca, mastigar ou 
engolir, mas que são capazes de 
digerir e absorvê-lo;
 Ingesta insuficiente ou não 
confiável;
 Contra indicação absoluta é a 
obstrução mecânica;
 Contra indicações relativas –
pancreatite hemorrágica grave, íleo 
paralitico prolongado, diarreia grave, 
refluxo de vômitos
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sondas de alimentação
 Podem ser colocadas:
- Estômago
- Intestino delgado
 Podem ser inseridas através:
- Nariz
- Boca
Alimentação pode ser:
- Intermitentemente 
(alimentação em bolo);
- Gotejamento lento 
constante.
RDC N° 63, DE 6 DE 
JULHO DE 2000
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sondas de alimentação
 As preparações usadas para a 
alimentação via sonda devem 
ser nutricionalmante
adequadas, toleradas pelo 
paciente e apropriadas à região 
do trato gastrointestinal.
TIPOS DE PARA ALIMENTAÇÃO
Sondas naso/ orogástrica
 É a introdução de uma 
sonda gástrica plástica 
através da narina/ boca até 
o estômago.
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sondas oro/nasogástrica
 Indicações:
- Incapacidade de alimentação por via oral;
- Dificuldade de deglutir alimentos por via oral;
- Paciente com reflexo de náuseas e tosse preservados além 
de esvaziamento gástrico normal;
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sondas oro/nasogástrica
 Contraindicações:
- estenose de esôfago;
- câncer de esôfago com 
obstrução;
- coagulopatia;
- trauma facial com 
fraturas;
 Desvantagem
- Risco de aspiração 
traqueal;
- Desconforto ao paciente;
- irritação nasofaríngea;
- refluxo gastroesofágico.
-
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sonda nasoduodenal
 É a introdução de uma sonda de 
poliuretano ou silicone, de pequeno 
diâmetro, com uma cápsula de peso 
em sua posição distal, através da 
narina até o duodeno.
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sonda nasojejunal
 É a introdução de uma sonda de 
poliuretano ou silicone, de pequeno 
diâmetro, com uma cápsula de peso 
em sua posição distal, através da 
narina até o jejuno.
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sonda nasoenteral
 Indicações:
- Para alimentação, quando o cliente necessita permanecer 
por longo tempo com a sonda;
- Pacientes criticamente doentes com história prévia de 
broncoaspiração ou risco;
- Pacientes incapazes de proteger sua via aérea;
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sonda nasoenteral
 Contraindicações:
- pacientes com desvio de 
septo e TCE
 Desvantagem
- A ocorrência de tosse, 
náusea ou vômito
favorece a saída acidental de 
sonda nasoenteral;
- Colocação após o esfincter
pilórico
-
VIAS PARA ALIMENTAÇÃO
Sonda nasoenteral
 Objetivos:
-Promover uma via para suporte nutricional;
- Administrar medicamentos
CUIDADOS NA GAVAGEM
 Sempre manter o paciente em posição de fowler ou 
semi-fowler;
 Testar se a sonda está no local adequado antes de 
iniciar a dieta;
 Limpar a sonda antes e após a ingestão a dieta – 30 ml 
de água;
 Não permitir a entrada de ar na administração. Causa 
desconforto.
VERIFICAÇÃO DO VOLUME RESIDUAL GÁSTRICO
ENTEROSTOMIA (GASTROSTOMIA E JEJUNOSTOMIA)
Devem ser usadas nos pacientes que requerem suporte nutricional 
por mais tempo ou por comprometimento de parte do trato 
gastrointestinal
O uso prolongado da SNE podem gerar complicações
ENTEROSTOMIA (GASTROSTOMIA E JEJUNOSTOMIA)
Gastrostomia - Deve ser utilizada em pacientes com menor risco de 
aspiração
Vantagem – permite alimentação em bolos e preparação de dieta 
artesanal
Jejunostomia – Técnica cirúrgica mais complexa, só permite infusão 
contínua
GASTROSTOMIA
É uma intervenção cirúrgica que proporciona uma ligação direta 
entre o exterior e o estômago
Os mesmo cuidados com alimentação via sonda gástrica
JEJUNOSTOMIA
Procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do jejuno 
proximal através da parede abdominal.
CUIDADOS
Sítio incisão:
Deve ter aspecto saudável, limpo, seco e sem prurido ou líquidos 
cincundantes
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas
Complicações gastrointestinais:
 Resíduo gástrico elevado;
Náusea, vômito e distensão abdominal;
 Diarreia;
 Constipação;
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas
Complicações mecânicas
 Deslocamento da sonda;
 Obstrução da sonda;
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas
Complicações metabólicas
 Distúrbio hidroeletrolítico;
 Hiperglicemia;
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicase infecciosas
Complicações infecciosas: Broncoaspiração pulmonar;
Cuidados:
Cabeceira 30 a 45 graus durante alimentação e 1h depois;
Medição do resíduo gástrico;
Interrupção da alimentação 30 minutos antes de procedimentos que 
requerem posição horizontal
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 Nutrição parenteral central também conhecida como nutrição 
parenteral total (NPT);
Nutrição parenteral periférica (NPP) – menor osmolaridade
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
Indicada quando a nutrição oral e /ou enteral não é possível ou 
quando a absorção ou função do trato gastrointestinal não é 
suficiente ( ou confiável) para satisfazer as necessidades 
nutricionais.
NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL
 Nutrientes necessários – Carboidratos, proteinas, lipidios, vitaminas 
e minerais;
 Infusão durante 24h;
 Alta osmolaridade;
 Via exclusiva, risco de precipitação
NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA
 Suporte nutricional temporário – 5 a 7 dias;
 Suplementação da ingesta de nutrientes consumidos via oral ou por 
sonda;
 Baixa osmolaridade;
 Acesso venoso calibroso.
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas
Complicações gastrointestinais:
 Disfunção hepática – esteatose hepática, colelitíase, colestase extra-
hepática
Atrofia gastrointestinal por desuso
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas
Complicações mecânicas
 Na inserção do acesso central – trauma de vaso, pneumotorax e outros.
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas
Complicações metabólicas
 Hiperglicemia - pâncreas não responde a demanda aumentada de 
glicose;
 Sindrome de realimentação – desnutrição grave/ deficiência de eletrólitos
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
Gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas
Complicações infecciosas:
 A solução - rica em glicose
 Sítio de inserção.
NUTRIÇÃO E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
O contato permite observação do estado físico, consumo alimentar e 
resposta à terapia.
 Sinalizar ao profissional médico;
 Medidas para resolução do problema no plano assistencial.
NUTRIÇÃO E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
Abordagem inicial
 Observação;
História focada na dieta- hábitos e estilo de vida;
Medidas antropométricas; 
 Fatores que influenciem o padrão dietético - Estado de saúde, cultura 
e religião, preferência pessoal etc.
NUTRIÇÃO E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
Diagnósticos de enfermagem 
 Nutrição desequilibrada: Menos do que as Necessidades Corporais.
relacionada com ingestão inadequada de alimentos, em quantidade 
menor do que a recomendação diária.
Relacionados à disfagia secundária a :
Acidente vascular cerebral (AVC), Doença de Parkison; Paralisia cerebral
NUTRIÇÃO E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
Diagnósticos de enfermagem 
 Nutrição desequilibrada: Menos do que as Necessidades Corporais.
Relacionados a anorexia e a diarreia, secundários à infecção por 
protozoário;
Relacionados à vômito, anorexia e digestão prejudicada secundários 
pancreatite.
NUTRIÇÃO E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
Planejamento de enfermagem
 Manter um estado nutricional adequado
2 principais finalidades
Recuperar 10% do peso corpóreo ideal do paciente
Manter o equilíbrio hidroeletrolítico do paciente
NUTRIÇÃO E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
Implementação
 Estimulação do apetite – Pacientes hospitalizados normalmente 
tem pouco apetite
- Tipo de refeição
- Frequência de exames e procedimentos
- Estresse
PAPEL DO ENFERMEIRO NO SUPORTE NUTRICIONAL
Cuidados de enfermagem
Peso seco inicial;
 Peso semanal;
 Controle dos sinais vitais;
Medição da ingesta e eliminação;
 Dados laboratoriais;
 Cuidados com as sondas e cateteres;
Trocar o equipo a cada 24h;
 Troca do curativo;
REFERÊNCIAS
 NORMA TÉCNICA PARA ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM 
TERAPIA NUTRICIONAL DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM nº 
0453/2014 Cofen 2014.
 REGULAMENTO TÉCNICO PARA A TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL. 
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 63 de 06/07/00. 2000
 HUDDAK, C. M.; GALLO, B. M.; MORTON, P. G. Cuidados críticos de 
enfermagem: uma abordagem holística. 2007.
 MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de 
enfermagem. Guanabara Koogan, 2007.