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Alienação Parental e Direito de Convivência

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FRANCISCO DAS CHAGAS GOMES 
Matrícula – 201202199216 
 
DIREITO CIVIL V 
SEMANA 14 
Caso concreto 
Josefa encontra-se separada de fato de Carlos, pai de seu filho, com quem manteve uma 
união estável por cinco anos. Hoje o menor conta com 4 anos de idade e começa a 
manifestar comportamento arredio ao convívio com o genitor e seus familiares. Por 
outro lado, por diversas vezes o pai tenta exercer a convivência com o filho mas é 
surpreendido pela informação dada por Josefa de que ela e o filho já tinham 
compromisso e por isso não poderá deixá-lo encontrar com a criança. Diante dos fatos 
narrados pergunta-se: 
a) Seria possível identificar indícios da prática de atos de alienação parental? Justifique. 
Resposta: Sim, está nítido o indício da alienação parental sofrida por Carlos, por 
decorrência das atitudes da sua ex-companheira Josefa. Que por reiterados 
momentos obsta o pai de ver o filho, incorrendo, por então no que dispõe o artigo 
2º inciso III da lei 12.318/10 que regula a aplicação das medidas aplicáveis a quem 
comete alienação parental. Veja-se: III - dificultar contato de criança ou 
adolescente com genitor; 
b) Constatado a prática da alienação parental, quais seriam as medidas cabíveis a serem 
determinadas pelo juízo para evitar efeitos mais danosos aos interesses do menor? 
Justifique. 
Resposta: Uma vez constatada a alienação parental, o magistrado, em 
requerimento ou mesmo de ofício, poderá determinar com máxima brevidade, 
medidas provisórias necessárias para que se preserve a integridade física e 
psicológica do atingido, seja ele criança ou adolescente, assegurando sempre que 
possível à convivência com o genitor afim de que se efetive a reaproximação entre 
ambos. Ademais, O juiz poderá aplicar qualquer das medidas, ainda que de forma 
cumulativa, que estão dispostas no artigo 6º da lei 1 2.318/10. 
Questão objetiva 
(Defensor Público RR 2013) No que se refere à guarda e ao direito de convivência entre 
familiares, assinale a opção correta. 
a. A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho. 
b. De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação da guarda compartilhada 
pressupõe, necessariamente, o consenso entre os pais. 
c. A guarda compartilhada está vinculada à repartição de tempo de permanência dos 
pais separados para com seus filhos comuns, conferindo-se de forma exclusiva o poder 
parental por períodos preestabelecidos, geralmente de forma equânime, entre as casas 
dos genitores. 
d. Atendendo à doutrina da preferência materna, o Código Civil prioriza a guarda 
unilateral em favor da mãe do menor. 
e. O inadimplemento da pensão alimentícia fixada em favor do menor impede o 
exercício do direito de visitar pelo genitor que não detiver a guarda. 
Gabarito: Letra "A"

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