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ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES AO TREINAMENTO DE FORÇA Prof. Dra. Fabiana Sobral DESEMPENHO MUSCULAR PODE SER PERDIDO POR UMA LESÃO, DOENÇA, IMOBILIZAÇÃO, DESUSO LEVANDO A UMA ATROFIA E FRAQUEZA MUSCULAR INCAPACIDADE FUNCIONAL DESEMPENHO MUSCULAR Programa de treinamento resistido FORÇA POTÊNCIA RESISTÊNCIA A FADIGA FORÇA MUSCULAR Força máxima que um músculo ou grupo muscular pode gerar. 1RM–Capacidade máxima que um indivíduo pode levantar um peso apenas uma vez O treino de hipertrofia muscular deve ser feito com velocidade moderada ou lenta, pois para esse objetivo sugere-se maior tempo sob tensão muscular. POTÊNCIA MUSCULAR Aspecto explosivo da força é o produto da força e da velocidade do movimento. Potência=(Força x distância)/tempo. Aplicação funcional da força MAIOR INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E MENOR PERÍODO DE TEMPO VÍDEO REABILITAÇÃ COM EXERCÍCIO PLIOMÉTRICO RESISTÊNCIA MUSCULAR Capacidade do músculo em sustentar ações musculares repetidas, ou sustentar ações musculares estáticas durante um longo período de tempo. Pode ser mensurada através de testes de repetições máximas. Atividades de baixa intensidade, repetitivas ou sustentadas, por um período prolongado de tempo Cargas leves com grandes repetições Diminui as forças adversas sobre as articulações, produzindo menor irritação dos tecidos moles e é mais confortável para o paciente No treinamento de resistência física, dar-se maior ênfase ao aumento do tempo que ao peso propriamente dito RESISTÊNCIA MUSCULAR Resistência: alto número de repetições aquele a partir de 15 repetições e curtos intervalos de repouso, de 30 a 60 segundos de descanso entre as séries Halteres Anilhas/ Barras Aparelhos EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Medicine Balls EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Elásticos (TeraBand) EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Peso Corporal Plataforma Vibratória BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO Favorecer o desempenho/força muscular, Melhorar a densidade mineral óssea, Diminuir a sobrecarga nas articulações durante a atividade física, Reduzir o risco de lesão dos tecidos moles, Favorecer a melhora do equilíbrio, do desempenho físico durante as atividades ocupacionais, Aumentar a massa magra e diminuir a gordura corporal. 1(POLLOCK et al., 1998; KISNER, 1992; SANTAREM, 1999; MONTEIRO, 1997; BARBOSA et al., 2000). (PEARL, 1996). Ganho de força Como você se torna mais forte? Quais são as adaptações fisiológicas que ocorrem e permitem que você exerça níveis maiores de força ?? Em três a seis meses pode haver um aumento de 25 a 100% da força. Tamanho Muscular Hipertrofia Muscular correlacionada ao ganho de força muscular. Mulheres–Ganhos de força similares em comparação aos homens, porém não são similares em ganhos de hipertrofia Ganho de força RECRUTAMENTO DE UNIDADES MOTORAS ADICIONAIS INIBIÇÃO AUTOGÊNICA CONTROLE NEURAL DO GANHO DE FORÇA CONTROLE NEURAL DO GANHO DE FORÇA Ganho de força pode ser obtido sem alterações estruturais, mas não sem adaptações neurais. Recrutamento de unidades motoras adicionais Nem todas são recrutadas ao mesmo tempo Inibição Autogênica Ação dos OTGs pode ser necessária para impedir que os músculos exerçam desproporcional. O treinamento pode reduzir gradualmente ou neutralizar os impulsos inibidores, permitindo que o músculo atinja maiores níveis de força, independente do aumento da massa muscular CONTROLE NEURAL DO GANHO DE FORÇA HIPERTROFIA MUSCULAR Transitória Aumento do volume do músculo durante uma sessão de exercício simples (acúmulo de líquido no espaço intersticial e intracelular do músculo). Esse líquido tem origem no plasma sanguíneo Crônica Refere -se ao aumento do tamanho do músculo Hipertrofia ( aumento do tamanho das fibras) Hiperplasia ( aumento do número de fibras musculares) Parece acontecer somente em circunstâncias especiais ( atletas de lite) HIPERTROFIA MUSCULAR Enfatiza que o componente excêntrico é significativo na maximização do aumento da área transversa da fibra muscular HIPERTROFIA MUSCULAR Integração da atividade neural e hipertrofia da fibra Fatores neurais são os que mais contribuem para o ganho de força durante as primeiras 8 a 10 semanas de treinamento Após 10 semanas a hipertrofia torna-se o principal contribuinte Tempo de treinamento (semanas) ? Fatores hipertróficos Fatores neurais C o n tr ib u iç ão p ar a p ar a o g an h o d e f o rç a Interação entre fatores neurais e hipertóficos 8 164 104// ? Tipos de fibras musculares Tipo I: fibras lentas (oxidativas) rica em mioglobina rica em mitocôndrias adaptadas para contrações continua- das Utilizam predominantemente o metabolismo aeróbio Tipo II: fibras rápidas (glicolíticas) adaptadas para contrações rápidas e descontínuas Utiliza predominantemente o metabolismo glicolítico pobre em mitocôndrias Pobre em mioglobina Biopsia muscular Tipos de fibra e desempenho esportivo Alto % de fibras do tipo I → vantagem em eventos de resistência prolongados; Alto % de fibras do tipo II → vantagem em eventos de alta intensidade e curta duração Atletas fundistas : no músculo gastrocnêmico contêm mais de 90% de fibras musculares do tipo I. Atletas velocistas: o mesmo músculo é composto apenas por 25% de fibras do tipo I. DETERMINAÇÃO DO TIPO DE FIBRA Treinamento Evidências recentes sugerem que treinamento de resistência, de força nas isoformas das fibras musculares O treinamento pode induzir a pequenas mudanças, ~10%, no percentual de fibras do tipo I e II. Seleção da carga de treinamento Força: repetições (6rep) e elevada carga (85%) Resistência Muscular repetições (20) e carga baixa – (60%) Hipertrofia: 3 ou mais séries (até 6) de 6-Rep a 12-Rep (70-85%) Seleção da carga ACSM ATROFIA MUSCULAR Perda da massa muscular Causas Desuso (imobilização) Perda de força e instabilidade das articulações levando a quedas. Alteração no metabolismo do cálcio originando osteoporose de desuso com risco de fraturas patológicas. Anormalidades articulares ATROFIA MUSCULAR Um músculo treinado, se inativado por imobilização, nas primeiras seis horas, a taxa de síntese proteica começa a diminuir Inicia-se a atrofia por desuso Queda na força de 3 a 4 % dia na primeira semana Fibras do tipo I são mais afetadas pelo desuso DETERMINAÇÃO DO TIPO DE FIBRA • O envelhecimento também pode alterar a distribuição das fibras do tipo I e do Tipo III • Tendem a diminuir as unidades motoras do tipo II, o que aumenta o percentual das fibras do tipo I Dor muscular de início tardio • É constantemente presenciada por praticantes de modalidades esportivas, por pessoas que se submetem á programas de treinamento físico, e por indivíduos sedentários que praticam atividades que estão fora de sua habitualidade. • Ocorre um processo de adaptação do organismo, tornando o músculo mais resistente ao exercício seguinte. • É caracterizada como a sensação de desconforto muscular originada a partir do término do treinamento, alcançando seu ápice 2 a 3 dias, e desaparecendo cerca 7 dias após a prática do exercício físico. DOR MUSCULAR Início tardio: Início nas primeiras 12 horas podendo perdurar até 72 horas Está relacionada a uma lesão muscular real Ação excêntrica Lesão estrutural Reação inflamatória DOR MUSCULAR- lesão estrutural Sarcolema foi totalmente rompida, permitindo que o conteúdo Muscular resultante extravasasse pela fibra leucócitos Neutrófilos Reconhecem se substâncias que foram liberadas pelo músculo, iniciando o processo inflamatório liberam citocinas inflamatórias Macrófagos ativam a regeneração muscular DOR MUSCULAR- reação inflamatória Dor muscular de inicio tardio x desempenho Redução dos efeitos negativos da dor muscular de inicio tardio redução do componente excêntrico (quando possível) Iniciar o treinamento com uma intensidade baixa e progredir durante as primeiras semanas Redução na capacidade de gerar força Síntese de glicogênio é comprometida
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