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Embriologia_Endocrino

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EMBRIOLOGIA 
SISTEMA ENDÓCRINO
Profa. Msc. Ariane Leão
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Desenvolvimento da Tireóide
A tireóide é a primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião;
Ela começa a forma-se cerca de 24 dias após a fertilização;
Forma-se a partir do espessamento endodérmico mediano no assoalho da faringe primitiva
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Desenvolvimento da Tireóide
O espessamento do endodérmico forma uma saliência conhecida como divertículo tireóideo
Este divertículo é o primórdio da tireóide;
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Desenvolvimento da Tireóide
Por curto período , a tireóide fica conectada à língua através do ducto tireoglosso;
Como resultado da rápida proliferação celular, logo a luz do primórdio da tireóide é obliterada;
Com o crescimento do embrião e da língua, a tireóide em desenvolvimento desce pelo pescoço, passando ventralmente pelo osso hióide e às cartilagens laríngeas
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Desenvolvimento da Tireóide
O primórdio tireóideo se divide em lobos direito e esquerdo, unidos pelo istmo da tireóide;
Na sétima semana, a tireóide assume sua forma definitiva e, já atinge sua localização no final do pescoço;
Na ocasião o ducto tireoglosso já degenerou e desapareceu
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Desenvolvimento da Tireóide
Cerca de 11 semanas, o colóide começa a aparecer nos folículos tireoidianos, daí em diante pode-se demonstrar a concentração de iodo e a síntese dos hormônios tireoidianos.
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Desenvolvimento das Glândulas Supra-Renais
O córtex e a medula das glândulas supra-renais(adrenais) possuem origens diferentes;
O córtex se desenvolve do mesoderma e a medula se diferencia de células da crista neural
O córtex se torna evidente durante a sexta semana de desenvolvimento, pela agregação bilateral de células mesenquimais
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Desenvolvimento das Glândulas Supra-Renais
As células que formam o córtex fetal são derivadas do mesotélio que reveste a parede abdominal posterior
As células mesenquimais do mesotélio envolvem o córtex fetal e dão origem ao córtex permanente
As células que formam a medula são , derivado das células da crista neural. Estas células se diferenciam em células secretoras da medula supra-renal
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Desenvolvimento das Glândulas Supra-Renais
Curiosidades
Em relação ao peso corporal, as glândulas supra-renais do feto humano são de 10 a 20 vezes maiores que as glândulas do adulto
Isso resulta do tamanho do extenso córtex fetal
As glândulas supra-renais rapidamente tornam-se menores, à medida que o córtex fetal regride durante o primeiro ano de vida
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Desenvolvimento da Glândula Pineal
A Glândula Pineal(corpo pineal) desenvolve-se como um divertículo mediano da parte caudal do teto do diencéfalo
A proliferação de células na sua parede logo converte esta em uma glândula sólida em forma de cone
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Desenvolvimento da Hipófise
 A hipófise tem origem ectodérmica e origina-se de duas fontes:
Do divertículo hipofisário, originado do estomadeu
Do divertículo neuro-hipofisário, originado do diencéfalo
Esta origem embrionária explica por que a hipófise é composta por dois tipos de teciduais completamente diferente
A Adenoipófise ( parte glandular), ou lobo anterior
A Neuro-hipófise ( parte nervosa) ou lobo posterior
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Desenvolvimento da Hipófise
Durante a quarta semana, o divertículo hipofisário projeta-se do estomadeu, na quinta semana, esta bolsa se alongou e sofreu uma constrição, o que lhe confere um aspecto de mamilo
Células da parede anterior do divertículo hipofisário proliferam e originam à parte distal da hipófise( lobo anterior)
Mais tarde, uma extensão, a parte tuberal, cresce em torno da haste infundibular(neuroectoderma), formando lobo posterior.
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Desenvolvimento da Hipófise
As células da parede posterior da bolsa hipofisária não proliferam e dão origem à delgada e mal definida parte intermédia
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Desenvolvimento da Hipófise
A parte da hipófise (parte tuberal)que se origina do neuroectoderma do encéfalo(infundíbulo) é a neuro-hipófise.
O infundíbulo dá origem à aminência média, à haste infundibular e à parte nervosa
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Origem e Terminologia da Hipófise
Ectoderma Oral 
Divertículo hipofisário( estomadeu- faringe primitiva) –Adenohipófise (porção glandular – partes: distal, tuberal e intermédia) - Lobo anterior
Neuroectoderma
Neurohipófise a partir do assoalho do diencéfalo – divertículo neuro-hipofisário – infundíbulo – haste infundibular e lobo posterior (porção nervosa da hipófise).
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Desenvolvimento do Pâncreas
Origina-se do broto pancreático dorsal e ventral, como visto em sistema digestorio
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Desenvolvimento do Ovário
O desenvolvimento das gônodas ocorrem lentamente em embriões femininos;
Os cordões gonodais não se tornam proeminentes, mas penetram na medula e formam uma rede ovariana rudimentar
Estas estruturas depois degeneram
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Desenvolvimento do Ovário
Os cordões corticais durante o período fetal se estendem do epitélio da superfície do ovário em desenvolvimento para dentro do mesênquima subjacente
Este epitélio é derivado do mesotélio
A medida que os cordões corticais crescem as células germinativas primordiais são incorporadas aos mesmos
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Desenvolvimento do Ovário
Cerca de 16 semanas , estes cordões começam a se romper, formando agrupamentos isolados de células chamados de folículos primordiais, sendo que cada um é formado por uma ovogônia (derivada de uma célula germinativa primordial)
Durante a vida fetal, ocorrem mitoses ativas das ovogônias, produzindo milhares de folículos primordiais
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Desenvolvimento do Ovário
Não se formam ovogônias após o nascimento
Muitas degeneram antes do nascimento
Os 2milhões que permanecem , tornam-se ovócitos primários antes do nascimento
Após o nascimento, o epitélio da superfície do ovário se achata e forma uma camada única de células que é contínua com o mesotélio do peritônio no hilo do ovário
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Desenvolvimento do Ovário
No córtex, o epitélio da superfície fica separado dos folículos por uma fina cápsula fibrosa, a túnica albugínea
O ovário ficará suspenso por um mesentério chamado de mesovário
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Desenvolvimento do Testículo
O fator determinante do testículo (FTD) induz os cordões gonodais a se condensar e penetrar na medula da gônoda indiferenciada em um testículo, onde se modificam para formar a rede testicular
Quando a túnica albugínea( cápsula fibrosa) se desenvolve, perde-se os cordões gonodais-cordões seminíferos
Essa túnica albugínea é a indicação característica do desenvolvimento testicular do feto
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Desenvolvimento do Testículo
Gradualmente, o testículo vai se desenvolvendo e torna-se suspenso pelo seu próprio mesentério chamado de mesorquídeo
Os túbulos seminíferos são separados pelo mesênquima, que dá origem as células intersticiais, que por volta da 8ª semana começas a secretar hormônios androgênios( testosterona e androstenediona).
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Desenvolvimento do Testículo
Os túbulos seminíferos permanecem maciços( sem luz) até a puberdade quando a luz começa a se desenvolver.
As paredes dos túbulos seminíferos são compostas por dois tipos de células: células de Sertoli estão presente até a puberdade e Espermatogônias
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Desenvolvimento do Testículo
As células de Sertoli, células de sustentação derivada do epitélio da superfície dos testículos fetal
A rede testicular torna-se contínua com 15 a 20 túbulos mesonéfricos que se tornam os tubos eferentes, os quais são conectados com o ducto mesonéfrico, que se torna o ducto do epidídimo

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