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Pedagogia da Autonomia Trabalho

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO- CAMPUS IPORÁ
LICENCIATURA EM QUÍMICA 2017/2
QUESTIONARIO SOBRE O LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
IPORÁ, 2017
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO- CAMPUS IPORÁ
QUESTIONARIO SOBRE O LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
JORDANNA MARRA DA FONSECA COSTA
MATHEUS JOSÉ DE SOUZA FERNANDES
IPORÁ
2017
Orientação de Trabalho Sobre o livro “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”
Esta proposta de estudo do livro “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa” é um convite a uma reflexão bastante interessante que aborda alguns aspectos da prática docente, como: a relação educador/educando; ensino/aprendizagem; educador/educando/conhecimento; o papel político do educador; a formação docente, etc. 
As questões levantadas não esgotam a rica abordagem que Paulo Freire faz em seu livro, mas são as que melhor contemplam o que é proposto na disciplina Didática.
Esses questionamentos sugerem respostas pessoais, logo pode(m) ficar a vontade para argumentar sem a preocupação de limite de páginas. No entanto, a discussão deve ser coerente com a proposta de Paulo Freire. 
1-Segundo Paulo Freire, faz parte do papel do educador não apenas ensinar os conteúdos, mas principalmente ensinar o educando a pensar certo. “Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo. E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas.” Nesse sentido, comente como deve ser a prática do educador. 
Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia, constrói a idéia de como deve ser a prática do educador . Ensinar, para o teórico, é uma via dupla, na qual quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Outro ponto de destaque do livro é que o ensino cria possibilidade para a construção do conhecimento. 
O livro propõe que o educador ao mesmo tempo é sujeito e objeto ao longo do processo, no decorrer dos 3 capítulos que a obra é composta, são abordados tópicos para a construção do papel do educador, processo esse, que é cíclico, nunca acabado.
No capítulo 1, falando da formação docente, o escritor defende que o educador deve estimular o educando a pesquisa; respeitar os saberes; ser crítico, ético e estético; saber que corre riscos e que deve aceitar o novo sem discriminar; refletir criticamente sobre a própria prática; reconhecer e assumir sua identidade cultural.
No segundo capítulo, intitulado Ensinar não é transferir conhecimento, Paulo Freire defende que o processo de ensinar é inacabado, o educador é condicionado a este processo devendo incentivar a autonomia e curiosidade do discente,tendo bom senso humildade,tolerância, alegria, esperança. A apreensão da realidade e a convicção de mudança são essenciais para a construção do papel do educador.
No capítulo 3, o autor propõe que o educador tenha segurança, autoridade e saiba dar liberdade; seja competente, generoso, comprometido e queira bem dos educandos; sabendo escutar e permitir diálogos; que entenda que o ato de ensinar é transformador da realidade, a educação é meramente ideológica e tomar decisões conscientes é fundamental.
2-“Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos”. O que você(s) acha(m) que isso tem a ver com a prática docente?
A curiosidade que o docente desperta no discente é de suma importância para que o processo de ensino-aprendizagem seja correto. Quando o aluno é incitado à curiosidade, ele é levado a outra perspectiva, passa a pensar criticamente em relação aos conteúdos e a própria realidade, cumprindo assim o papel transformador que a educação possui. A curiosidade é fundamental para prática docente, pois desperta o interesse dos alunos nas aulas fazendo com que eles aprendam o conteúdo ministrado.
Neste sentido, o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma ‘’cantiga de ninar’’. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreende suas pausas,suas dúvidas, suas incerteza. (FREIRE, Paulo Pedagogia da Autonomia p 86).
Paulo Freire, ao observar a curiosidade que seus netos possuíam em relação a tecnologia, analisou e constatou que exercitar a curiosidade convocava a imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar, na busca por criar um perfil do objeto analisado ou entender a própria essência de ser do objeto.
3- O professor, ao mesmo tempo em que deve respeitar o posicionamento do aluno, deve também posicionar-se. “Não posso negar-se ou esconder-lhe minha postura, mas não posso desconhecer o seu direito de rejeitá-la. Em nome do respeito que devo aos alunos não tenho por que me omitir, por que ocultar a minha opção política, assumindo uma neutralidade que não existe. Esta, talvez seja a melhor maneira de desrespeitá-lo.” Comente sobre a responsabilidade do professor em assumir um posicionamento frente às situações tanto em sala de aula, quanto fora. Qual a contribuição deste posicionamento do professor para a formação dos educandos?
O professor que assume um posicionamento frente a situações problemas dentro das salas de aula quanto fora, além de cumprir seu papel crítico, defender e lutar por suas ideologias, incentiva o aluno a tomar decisões e posicionar sobre determinadas situações. Imagine uma situação, na qual o educador não se posiciona. Como exigir educandos críticos, curiosos, que corram,riscos, sejam autônomos, aceitem o novo e não descriminem. 
O processo de ensino e aprendizagem, seguindo a perspectiva freiriana, deixa de existir, visto que para um processo efetivo o educador deve ser rigoroso e pesquisador; respeitoso perante o saberes dos educandos; crítico, ético e estético; que saiba corporeificar as palavras pelo exemplo; corra risco, aceite o novo, rejeite a discriminação;reflita criticamente sobre sua prática; reconheça e assuma sua identidade cultural; tenha consciência do inacabado e de que é condicionado ;respeite a autonomia do educando; tenha bom sendo; seja humilde, tolerante, seguro, competente, generoso, livre, autoritário, comprometido e lute em defesa dos seus direitos; saiba refletir sobre a realidade; seja alegre,esperançoso; convicto de que mudanças são possíveis e que a educação é ideológica e uma forma de intervenção; que saiba escutar e esteja aberto a diálogos. Tornando-se assim um referencial para os educandos
4- “[...] meu papel no mundo não é só o de quem constata o que ocorre, mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente.” Sendo este o meu papel no mundo, o que devo fazer como educador?
 Como educador preciso estar atento a políticas públicas do meu país,buscar conhecimentos e saber que não estou acabado estou em constante processo de ensino e aprendizagem. Utilizando a fala de Frei Betto ,na contra capa da 30ª Edição da Obra, “O senhor fez os pobres conquistarem a auto-estima. Graças ao seu método de alfabetização, eles aprenderam que “Ivo viu a uva” e que a uva que Ivo viu e não comprou é cara porque o país não dispõe de política agrícola adequada e nem permite que todos tenham acesso a alimentação básica”, digo que o educador deve buscar transformar a realidade do educando por meio da formação crítico social do mesmo, cumprindo o papel fundamental da educação que é transformar
 5-“Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino. [...] Com a curiosidade domesticada posso alcançar a memorização mecânica do perfil deste ou daquele objeto, mas não o aprendizado real ou o conhecimento cabal do objeto”. Oque isso sugere à prática de vocês enquanto educandos, e à prática docente como futuros educadores que são?
O despertar da curiosidade tanto em educandos quanto em educadores é de fundamental importância para o processo de ensino e aprendizado. Enquanto seres humanos, somos instigados, através de nossa curiosidade,a ir além e fazer a diferença. E é isso que Paulo Freire nos apresenta em Pedagogia da Autonomia, o livro é um manual para fazer-se educador.Isso é o ponto principal da obra, a partir do momento que forma-se uma opinião através da curiosidade, criticidade e pesquisa o educador está apto a transmitir seus conhecimentos ao educando, uma vez que ele dentro do próprio processo de ensino e aprendizagem transformou de certa forma a própria realidade.
6-“O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe. Isto não significa, porém, que a opção e a prática democrática do professor ou da professora sejam determinadas por sua competência científica. Há professores e professoras cientificamente preparados mas autoritários a toda prova. O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.” Diante do fragmento, podemos notar que Paulo Freire diferencia “autoridade” de “autoritário”. De acordo com o autor o que diferencia as duas práticas docentes?
A autoridade sendo um produto da relação professor-aluno não é de toda errada e sim necessária, porém realizada de forma eficaz, conduz o discente a se disciplinar, sendo esse então capaz de adequar seu comportamento a determinadas regras, definidas por ele ou não (FREIRE, 1989).
Paulo Freire, neste fragmento, fala como a autoridade faz-se necessária nas salas de aula, é indispensável para a relação professor aluno. Diferente do autoritarismo, a autoridade aproxima os sujeitos da relação, o aluno passa a ter o professor como um referencial e não como um inimigo, um alvo ao ser combatido.Se não houver autoridade dentro das salas de aula, o educador não cumpre bem o seu papel, e se ele não cumpre bem o seu papel, então não há aprendizagem efetiva dos conteúdos, então todo o processo de ensino e aprendizagem é quebrado.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. 30ª Edição. São Paulo: Paz e Terra, 2004

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