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DISCURSIVAS Fundamentos filosoficos da Educação

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DISCURSIVAS – FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
1.Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Tudo isso – que é vital para a política marxista: que a sociedade seja compreendida, e cada conjuntura histórica analisada, em toda asua complexidade – foi resumido por Althusser quando definiu a formação social como uma estrutura com dominante. Sua causalidade, por ele batizada de estrutural, governa o desenvolvimento histórico. Os seres humanos não são os autores ou os sujeitos desseprocesso que, descentrado, não tem sujeito que o acione. São apoios, efeitos, das estruturas e das relações da formação social. Marx, de acordo com Althusser, rejeitou a ideia de uma essência ou natureza humana universal, adotando, portanto, um anti-humanismo teórico.
 
BOTTOMORE, T.Dicionário do pensamento marxista. 2. ed. São Paulo: Jorge Zahar, 2012. (p. 14)
 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro-base da disciplina, responda: por que o pensamento de Louis Althusser é caracterizado como “anti-humanista”?
	A segunda linha, pretensamente científica e francamente anti-humanista, é representada principalmente pelo filósofo marxista francês Louis Althusser. Anti-humanista porque Althusser relega ao mínimo o papel dos sujeitos individuais no processo histórico. Nesse sentido, seu posicionamento parece semelhante ao do marxismo leninista-stalinista, também conhecido como marxismo vulgar, que parte de uma concepção cartesiana e mecanicista de causalidade histórica e, por isso, a metáfora “base-superestrutura” lhe cabe muito bem. Althusser também admite a relação base-superestrutura, mas, em vez de afirmar simplesmente que a primeira é causa da segunda, ele avança a tese de uma causalidade estrutural (Althusser; Balibar, 1980).  (p. 103)
2.Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Bacon foi quem fez uma primeira boa observação sobre a divisão entre as duas correntes de pensamento moderno. Chamou os racionalistas de aranhas e os empiristas de formigas. Os primeiros lançam teias a partir de si e os empiristas coletam coisas para o seu uso.
 
GHIRALDELLI JR., P.História essencial da filosofia.São Paulo: Universo dos livros, 2010. (Vol 3. p. 54)
 
Com base no texto e nos conteúdos e livro da discplina, pode-se dizer que a filosofia moderna, em sua origem, apresenta-se em duas grandes correntes de pensamento: o racionalismo e o empirismo.
Quais as principais características do racionalismo? E qual foi o mais influente dos filósofos racionalistas?
	Para o racionalismo, todo conhecimento verdadeiro deriva da pura razão. Sendo assim, essa corrente privilegia o métododedutivo, no qual, com base em enunciados gerais, chegamos a conclusões de caráter particular, sem o auxílio da experiência. [...] (p. 34)
René Descartes, que viveu no século XVII, foi um dos mais influentes filósofos racionalistas. [...] (p. 35)
3.Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Para Walter Pater, a Renascença foi um “movimento em que o amor pelas coisas do intelecto e da imaginação por elas mesmas” inspirou a busca dos “meios de fruição intelectual ou imaginativa” e, com isso, “dirigiu [as pessoas] não apenas para a descoberta das fontes antigas e esquecidas dessa fruição, como, a partir delas, à intuição de novas fontes”. Entre essas “fontes antigas e esquecidas” estavam os textos clássicos inacessíveis aos medievais. No sentido original, “humanismo” refere-se ao “interesse pelo estudo e pela imitação da Antiguidade clássica”, expresso pela preocupação com as “humanidades” oustudia humanitatis– que incluíampoética, retórica e história – em contraste com a curiosidade medievalpor geometria, lógica e teologia. O termo passou a indicar, em um sentido mais vago, um interesse genérico pela condição humana e pelo aumento da “fruição do intelecto e da imaginação” a que Pater alude, que excluía as esferas mais áridas da investigação científica e filosófica que Petrarca denunciou como “curiosidade fútil”.
 
COOPER, D. E.As filosofias do mundo: uma introdução histórica. São Paulo: Loyola, 2002. (p. 247)
 
A partir do texto e em relação ao conteúdo das aulas e livro da disciplina, é possível dizer que durante o período conhecido como Renascimento, valorizou-se, intensamente, o ser humano. Alguns aspectos da sociedade medieval, porém, ainda permaneceram. Quais foram esses aspectos? Descreva:
	Renascimento (séculos XIV a XVII), houve uma intensa valorização do ser humano, mas muitos aspectos da sociedade medieval ainda se mantinham, como a estrutura aristocrática da sociedade e o apego ao latim. Mesmo a Reforma Protestante, que abalou o domínio da Igreja Católica no mundo europeu do século XVI, não alterou o fato de que a fé cristã continuava exercendo um grande fascínio na mentalidade das pessoas da época. (p. 49)
4.Leia o fragmento de texto a seguir:
No século XVIII, surge a figura de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Embora vários teóricos já tivessem se ocupado da questão pedagógica, foi Rousseau quem deu expressão viva e concreta ao “naturalismo” pedagógico e marcou o fim da “ilustração” na França, pois percebeu que a educação calcada na razão nada contribuía para melhorar a humanidade. Ao materialismo sensualista prevalecente, Rousseau valorizou outros
aspectos, por ele considerados “mais humanos”: a natureza do afeto, da personalidade, do culto à vida interior, de caráter individual. Em seu livro Émile (1762), defende a idéia de que a educação se constitua a partir da natureza da criança e que, portanto, a vida moral deve ser um prolongamento da vida biológica. [...]
FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo: Editora UNESP, 2005. (p. 50)
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva a concepção de educação apresentada por Rousseau no livroEmílio:
Emílio ou Da educação (2004) é uma obra de ficção na qual o próprio autor se apresenta como um personagem, o de preceptor, cuja função é educar um aluno, chamado Emílio, desde o nascimento até a idade adulta. Para Rousseau, o ideal é que a criança cresça e se desenvolva em um alto grau de isolamento, tendo contato praticamente só com o preceptor, que deve ser uma pessoa especial, alguém dotado de umcaráter moral irrepreensível. Mesmo a presença dos pais é dispensada, pois eles se preocupam em demasia com o bem-estar de seus filhos, privando-os muitas vezes de experiências desagradáveis, mas necessárias a seu desenvolvimento. Segundo Rousseau, é importante que as crianças recebam leite materno nos primeiros anos de vida e que se evite o costume de enrolar os bebês em faixas. Na época, acreditava-se que esseprocedimento contribuía para melhorar postura da criança; para o filósofo francês, no entanto, essa prática representa o primeiro momento de cerceamento da liberdade na vida do indivíduo. Para o autor, até os 12 anos de idade, a criança deve receber o máximo possível de estímulos dos sentidos, pois, sob o ponto de vista de Rousseau, um dos grandes problemas da civilização é que as crianças aprendem a ler muito cedo e, com isso, fecham-se para o rico universo da experiência sensória. Ver, ouvir, degustar, cheirar e tatear são atividades naturais que podem ser aprimoradas com a educação, mas, na maioria das vezes, a educação livresca das escolas colabora para o enfraquecimento dessas possibilidades. (p. 55-56)
5.Leia o fragmento de texto a seguir:
Para Walter Pater, aRenascença foi um “movimento em que o amorpelascoisas do intelecto e da imaginação por elas mesmas” inspirou a busca dos “meios de fruição intelectual ou imaginativa” e, com isso, “dirigiu [as
pessoas] não apenas para a descoberta das fontes antigas e esquecidas dessa fruição, como, a partir delas, àintuição de novas fontes”. Entre e ssas“fontes antigas e esquecidas” estavam os textos clássicos inacessíveis aos medievais. No sentido original, “humanismo” refere-se ao “interesse pelo estudo e pela imitação da Antiguidade clássica”, expresso pela preocupaçãocom as “humanidades” oustudia humanitatis–que incluíam poética,retórica e história- em contraste com a curiosidade medieval por geometria, lógica e teologia. O termo passou a indicar, em um sentido mais vago, um interesse genérico pela condição humana e pelo aumento da “fruição do intelecto eda imaginação” a que Pate r alude, que excluía as esferas maisáridas da investigação científica efilosófica que Petrarca denunciou como “curiosidade fútil”.
COOPER, David E. As filosofias do mundo: uma introdução histórica. São Paulo: Loyola, 2002. (p.247)
A partir do texto e em relação ao conteúdo das aulas e livro da disciplina, é possível dizer que durante o período conhecido como Renascimento, valorizou-se, intensamente, o serhumano. Alguns aspectos da sociedade medieval, porém, ainda permaneceram. Quais foram esses aspectos?
Descreva:
Renascimento (séculos XIV a XVII), houve uma intensa valorização do ser humano, mas muitos aspectos da sociedade medieval ainda se mantinham, como a estrutura aristocrática da sociedade e o apego ao latim. Mesmo a Reforma Protestante, que abalou o domínio da Igreja Católica no mundo europeu do século XVI, nãoalterou o fato de que a fé cristã continuava exercendo um grande fascínio na mentalidade das pessoas da época. (p. 49)
6. Leia o fragmento de texto a seguir:
A crise contemporânea do humanismoé um tema que determinou, em grande medida, a orientação e a evolução dos pensamentosde Edmund Husserl e de Emmanuel Levinas. A experiência dolorosa das guerras
mundiais, a dissolução dos valores fundamentais do Ocidentee, sobretudo, a experiência cultural e existencial de umadissolução do sentido do mundo, são fenômenos que permitem uma aproximação entre dois pensadores que, apesar da enorme diferença que possuem entre si, viveram, cada qual a seu modo, uma parte considerável do rico e trágico século XX. Husserl morreu em 1938, Levinas em 1995. Apesardesse espaço de tempo que os coloca em momentos específicos da cultura europeia do século passado,pode-se dizer que, do ponto de vista filosófi co, é comum a ambos apreocupação com as relações entre ética e subjetividade, entre cultura e humanismo, e, sobretudo, entre filosofia e responsabilidade, num contexto histórico caracterizado pelo fim da metafísica e pelo predomíniodeestruturas impessoais, que põem emjogo todauma tentativa de afirmar a liberdade humana no curso da história.
FABRI, Marcelo. Fenomenologia ecultura: Husserl, Levinas e a motivação ética do pensar. Porto alegre: EDIPUCRS, 2007. (p. 27)
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro base dadisciplina, responda: No que consistea o método fenomenológico, para Husserl? E qual a sua crítica ao psicologismo?
O método fenomenológico consiste, então, em uma descrição minuciosa dos atos psíquicos correspondentes às vivências intencionais. Husserl critica o psicolologismo, afirmando que ele confunde o ato mental (noésis) com o objeto de conhecimento (nóema): o primeiro é individual e subjetivo, mas o segundo pode ser universal e objetivo, isto é, pode ser o mesmo para diversos sujeitos. Com essa distinção,Husserl não só recupera a possibilidade da objetividade do conhecimento, que o psicologismo quevia tentado desacreditar, mas também garante a autonomia e a primazia da especulação filosófica. (p. 122)

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