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Aula Semiologia

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SEMIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA 
ANAMNESE, INSPEÇÃO, PALPAÇÃO E PERCUSSÃO 
DO TÓRAX 
Inspeção: 
 As alterações devem ser descritas com a maior precisão 
anatômica possível. 
 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 Identificação 
 
 Queixa principal 
 
 História da doença atual 
 
 Antecedentes familiares 
 
 Condições sócioambientais -Grau deTabagismo: nº maços /dias X anos que o 
paciente fuma 
 -DPOC e CA pulmão > 20 maços/anos 
 -Cigarros de palha -ocupação 
 História pregressa 
ou Antecedentes pessoais 
ANAMNESE 
Início Data atual 
Relação direta ou indireta de causa e efeito com a HMA 
 Medicamentos em uso 
 
 Alergia a medicamentos 
 
ANAMNESE 
INSPEÇÃO GERAL 
 Estado de hidratação 
 Estado febril 
 Coloração da pele 
 Aspectos hemodinâmicos 
 Oxigenoterapia suplementar 
 Edema 
 Postura antálgica 
ASPECTOS HEMODINÂMICOS 
FREQUÊNCIA 
CARDÍACA 
PRESSÃO 
ARTERIAL 
TEMPERATURA SpO2 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
VIA ENTRA 
DE AR 
TIPO DE 
TÓRAX 
TIPO DE 
ABDOMEM 
CICATRIZES, COLORAÇÃO DE PELE, EDEMA, ALTERAÇÕES ÓSSEAS. 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
VIA DE ENTRADE DE AR 
ABDOMEN 
 Globoso 
Flácido 
FORMA DO TÓRAX 
 Tórax normal: Mantém uma relação entre os 
diâmetros ântero-posterior e lateral de 1:2, ou seja, 
o diâmetro lateral e 2 x maior que o ântero-
posterior. 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
FORMA DO TÓRAX 
Normolíneo ângulo igual ou maior 90° 
Longilíneo ângulo menor que 90° 
Brevilíneo ângulo maior que 90° 
Adultos e crianças maiores 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX GLOBOSO OU EM TONEL: 
 Aumento do diâmetro ântero-posterior. 
 A relação entre o diâmetro ântero-posterior e lateral tende a ficar de 
1: 1. 
 Tórax adquiri uma forma globosa. 
 Comum em doenças que cursam com obstrução crônica ao fluxo 
aéreo (bronquite crônica, enfisema, asma crônica, bronquiectasia) 
 Ocorre devido a hiperinsuflação, aumento da resistência ao fluxo, 
perda da força elástica e retrátil dos pulmões e alterações 
degenerativas que acompanham o envelhecimento. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX EM BARRIL 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX EM BARRIL 
 TÓRAX EM PEITO DE POMBA (PECTUS CARINATUM) 
 Proeminência anormal anterior do esterno 
 Pode ser congênito ou adquirido 
 A forma adquirida mais freqüente é a que acompanha os 
defeitos congênitos do septo interatrial ou interventricular 
(50% dos pacientes) e a asma crônica persistente. 
 A maior parte dos pacientes são assintomáticos, 
entretanto, mais susceptíveis a infecções respiratórias. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX EM PEITO DE POMBA (PECTUS CARINATUM) 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX EM PEITO DE POMBA (PECTUS CARINATUM) 
 
 O tórax se deprime, os arcos costais anteriores se 
projetam mais que o esterno. 
 Alterações respiratória e cardíacas. 
 A indicação cirúrgica é de natureza estética 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX EM PEITO ESCAVADO (PECTUS EXCAVATUM) 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX EM PEITO ESCAVADO (PECTUS EXCAVATUM) 
 
 Em 85% dos casos é de natureza idiopática. 
 Pode acompanhar algumas doenças congênitas. 
 Principal complicação é o cor pumonale crônico a partir da 
4ª e 5ª décadas. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO 
 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO 
 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX 
TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO 
 
Abaulamentos, Retrações e Cicatrizes 
INSPECÇÃO 
ESTÁTICA 
 
SIMETRIA Intima relação com o volume pulmonar 
INSPECÇÃO 
DINÂMICA 
 
PADRÃO 
RESPIRATÓRIO 
RÍTMO 
AMPLITUDE 
FR 
SINAIS DE 
ESFORÇO 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
 
 Informações adicionais sobre o tipo e gravidade da doença 
respiratória. 
 Formado pelo tipo respiratório, ritmo, amplitude e FR. 
 Respiração normal: FR =12 a 20 irpm. 
 Alterações comuns: 
 Taquipnéia: Aumento no número de incursões 
respiratórias em unidade de tempo, com redução na 
amplitude do movimento (diminui o volume corrente). Pode 
ocorrer em síndromes restritivas, febre, ansiedade. 
 
 Martinez et al., Medicina Ribeirão Preto, 2004. 
 
INSPECÇÃO 
DINÂMICA 
 
INSPECÇÃO 
DINÂMICA 
 
PADRÃO RESPIRATÓRIO 
NORMAL 
TAQUIPNÉIA 
 
Hiperpnéia: Elevação da ventilação alveolar secundária ao 
aumento da FR e da amplitude dos movimentos 
respiratórios. Pode ocorrer na acidose metabólica, febre e 
ansiedade. 
Bradipnéia: Diminuição no número dos movimentos 
respiratórios (FR<8 irpm). Pode ocorrer em lesões 
neurológicas, depressão do centro respiratório por drogas, 
precedendo a parada respiratória em casos de fadiga 
muscular. 
Apnéia: Interrupção dos movimentos respiratórios por mais 
de 10 segundos. Martinez et al., Medicina Ribeirão Preto, 2004. 
 
INSPECÇÃO 
DINÂMICA 
 
 
Dispnéia suspirosa: Inspirações profundas, esporádicas, 
entre um ritmo respiratório normal. Comum em indivíduos 
com distúrbios psicológicos. 
 Martinez et al., Medicina Ribeirão Preto, 2004. 
 
INSPECÇÃO 
DINÂMICA 
 
 
Movimentos do tórax 
 Durante a inspiração ocorre aumento simétrico dos 
diâmetros ântero-posterior, transverso, e vertical do tórax. 
 O aumento do diâmetro vertical é realizado pela contração 
do diafragma (descida do conteúdo abdominal). 
 O movimento do esterno e das costelas e responsável pelo 
aumento do diâmetros ântero-posterior e transverso do 
tórax. 
 
 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
INSPECÇÃO 
DINÂMICA 
 
AMPLITUDE 
INSPECÇÃO 
DINÂMICA 
 
SINAIS DE ESFORÇO 
RESPIRATÓRIO 
 TAQUIPNÉIA 
 BATIMENTO ALETAS NASAIS 
 RETRAÇOES TORÁCICAS 
 TIRAGENS 
 EXTENSÃO DO PESCOÇO 
 BALANÇO DA CABEÇA 
PALPAÇÃO 
 
PALPAÇÃO DO TÓRAX 
EXPANSIBILIDADE 
SENSIBILIDADE 
FLEXIBILIDADE 
CINESIA 
MUSCULAR 
FREMITOS 
 
 Pequenas variações regionais de expansibilidade podem 
ser detectadas pela palpação. 
 Isto é um sinal precoce de anormalidade com a caixa 
torácica, pleura ou pulmão subjacente. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
Lobo Superior – 1ª a 4ª costela 
Lobo Médio e Língula – 5ª a 6ª 
costela 
Lobo Inferior – 7ª a 10ª costela 
LOBOS SUPERIORES 
1ª a 4ª costela 
 
 Paciente sentado, fisioterapeuta de frente para ele. 
 Mãos do terapeuta na região supraclavicular de cada lado 
com as pontas do dedos apoiadas no músculo trapézio. 
 Os dois polegares devem juntar-se a nível da linha médio 
esternal na região infraclavicular. 
 Paciente realiza um inspiração profunda. 
 A pesquisa também pode ser feira no tórax posterior. 
 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
PALPAÇÃO
EXPANSIBILIDADE 
LOBOS SUPERIORES 
 
Paciente sentado, fisioterapeuta na frente dele. 
 Mãos do terapeuta devem alcançar até o côncavo axilar de 
cada lado, ao nível da prega axilar posterior. 
 Os dois polegares devem juntar-se ao nível da linha médio 
esternal 
 O paciente deverá inspirar profundamente. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 LOBO MÉDIO E LÍNGULA 
5ª ao 6ª arco costal 
 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
 LOBO MÉDIO E LÍNGULA 
 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
 
 Paciente deve ficar sentado de costas para o 
fisioterapeuta. 
 Mãos do terapeuta devem alcançar o côncavo axilar de 
maneira a alcançar a prega axilar anterior. 
 Os polegares deverão se juntar na linha vertebral. 
 O paciente deverá inspirar profundamente. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 LOBO INFERIOR – 7 ª a 10ª costela 
 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
 LOBO INFERIOR 
 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
Palpação: 
 
 
 
PALPAÇÃO 
 EXPANSIBILIDADE 
 
PALPAÇÃO 
 SENSIBILIDADE 
 
 
PALPAÇÃO 
 FLEXIBILIDADE 
Avalia a elasticidade do tórax 
 
 Diferenciar uma consolidação de espaços aéreos de atelectasia ou 
derrame pleural, após macicez à percussão. 
 A consolidação dos espaços aéreos é praticamente a única situação 
em que o frêmito toracovocal está aumentado. 
 O som é produzido através de vibrações rápidas. 
 A intensidade do som ou altura irá depender da energia e freqüência 
do som produzido. 
 O som perde energia ao ultrapassar dois meios diferentes como ar e 
líquido. 
 A transmissão das ondas sonoras se faz melhor nos meios sólidos, 
depois líquidos e finalmente no ar. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 FRÊMITO TORACOVOCAL 
 
PALPAÇÃO 
 
FRÊMITOS 
 
 Os sons são produzidos pelas vibrações das cordas vocais na 
laringe. 
 Depois é transmitido à cavidade oral e seios paranasais onde é 
aumentado em intensidade e modificado seu timbre. 
 O som também é transmitido para a árvore traqueobrônquica até a 
parede torácica fazendo essas estruturas vibrarem. 
 A palpação na parede torácica da vibrações produzidas pelos sons 
vocais transmitidos à parede é o chamado frêmito toracovocal. 
 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 FRÊMITO TORACOVOCAL 
 
PALPAÇÃO 
 
FRÊMITOS 
A palpação é feita com a superfície palmar das mãos e dedos. 
 
 O paciente é solicitado a repetir em voz alta o número 33. 
 
 É uma avaliação comparativa, portanto, deve-se começar pelo tórax 
tido como normal. 
 
 Avalia-se o hemitórax de cima para baixo na região posterior, lateral e 
anterior. 
 FRÊMITO TORACOVOCAL 
 
PALPAÇÃO 
 
FRÊMITOS 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 
 A área suspeita é a última a ser pesquisada. 
 O frêmito estará aumento quando existir consolidação do 
parênquima subajacente. 
 Portanto na atelectasia estará abolido, no derrame pleural e 
pneumotórax o som perderá energia e sofrerá reflexão e absorção ao 
atravessar a barreira de líquido ou ar que se interpõe entre o brônquio 
e a parede e também estará abolido. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 FRÊMITO TORACOVOCAL 
 
PALPAÇÃO 
 
FRÊMITOS 
 FRÊMITO BRONQUICO 
 
PALPAÇÃO 
 
FRÊMITOS 
 FRÊMITO PLEURAL 
 
PALPAÇÃO 
 
FRÊMITOS 
 TÔNUS MUSCULAR 
 
PALPAÇÃO 
 
 
 O tórax é constituído de estruturas de densidades diferentes (ar = 
densidade zero), (tecidos, órgãos e partes moles = densidade 
semelhante ao da água = 1), (arcabouço ósseo = densidade cálcica 
maior). 
 A percussão constituem se produzir vibrações na parede torácica 
que se transmitem aos órgãos e tecidos subjacentes. 
 Essas vibrações produzem som que irá variar dependendo da 
relação existente entre a quantidade de ar e tecido. 
 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
PERCUSSÃO 
PERCUSSÃO 
 
Tórax normal = vibrações lentas, som de baixa tonicidade com 
maior duração = som claro pulmonar. 
 
 Exagero na quantidade de ar em relação ao tecido = som de 
tonalidade mais baixa, duração maior e mais ressonante que o 
normal = som timpânico. 
 
 Diminuição na relação ar-tecido = som de alta freqüência e 
tonalidade, curto e seco= som maciço. 
 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
 Deve-se iniciar pelo hemitórax tido como normal, do ápice para a 
base examinado a face posterior lateral e anterior. No hemitórax 
lesado a área suspeita deve ser examinada por último. 
Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. 
PERCUSSÃO 
 
Os sons respiratórios são produzidos através da vibração de corpos 
em um meio elástico. 
 A respiração produz turbulência aérea e vibração das estruturas 
pulmonares. 
Traquéia = 1= 5cm2= fluxo turbulento 
Brônquios = 1000 = 13 cm2 = transicional 
Bronquíolos = 630000 = 180 cm2 = laminar 
Alvéolos 300 x 106 = 70 m2 = difusional 
 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria. 2001. 
AUSCULTA PULMONAR 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS 
SONS DA RESPIRAÇÃO 
 
SOM BRONQUIAL 
 Auscultado com o estetoscópio colocado no pescoço. 
 Os principais componentes se originam na faringe, laringe e 
traquéia. 
 Fluxo aéreo rápido e turbulento. 
 As vibrações provocadas pelo fluxo turbulento irão acontecer tanto 
na inspiração quanto expiração (som rude, bem audível, duração insp 
= exp. com pausa entre as fases). 
 Freqüência alta < 100 a > 3000 Hz. 
 Som puro, sem a interferência do parênquima pulmonar. 
 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria. 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS 
SONS DA RESPIRAÇÃO 
 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS 
SONS DA RESPIRAÇÃO 
 
SOM BRONQUIAL PATOLÓGICO 
 
Parênquima pulmonar assume uma estrutura sólida 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS 
SONS DA RESPIRAÇÃO 
 
SOM BRONQUIAL PATOLÓGICO 
 
Parênquima 
destruído por 
cavitação 
 
 
SOM VESICULAR: 
 Fluxo aéreo transicional (até a 10ª geração brônquica > área de 
secção transversa) 
 Inspiração formada por um componente mais periférico (maior 
número de vibrações) e expiração formada por um componente mais 
central (vibrações mais ao nível da traquéia). 
 Ao nível de pequenas vias aéreas (a partir da 17 ª geração e alvéolos 
o fluxo é substituído pela difusão dos gases, portanto não há ruído). 
 Freqüência baixa < 100 a > 1000 Hz devido ao filtro acústico seletivo. 
Insp. de > intensidade e duração, bem audível, suave, seguida de 
uma exp. curta e pouco audível. Não existe pausa entre as fases. 
 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria. 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS 
SONS DA RESPIRAÇÃO 
 
 Audível nas regiões apicais do pulmão. 
 Acontece nas regiões infra e supraclaviculares, supra escapulares e 
até nas regiões inter-escápulo-vertebrais. 
 Densidade do parênquima pulmonar é menor e a interferência sobre 
os sons e menor que no som vesicular. 
 Maior contaminação por alta freqüência (proximidade da traquéia e 
brônquios). 
 Som intermediário entre o bronquial e o vesicular. 
 Insp e exp. tem intensidade igual, não há pausa entre as fases. 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
CLASSIFICAÇÃO
E ORIGEM DOS 
SONS DA RESPIRAÇÃO 
 
SOM BRONCOVESICULAR: 
Ruído estranho á respiração: Ausculta Pulmonar Clássica 
Teoria clássica: Eram originários das vibrações da corrente aérea ao 
borbulhar em secreção no interior de brônquios e alvéolos 
 O fluxo aéreo lento e laminar nas pequenas vias aéreas e a difusão 
nos espaços aéreos são incapazes de provocar vibrações. Isto só 
ocorre onde o fluxo é turbulento ou transicional. 
 Ausculta com ruídos fixos não são por secreção. 
 Ruídos em apenas uma fase do ciclo podem não ser secreção. 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 
 
DOIS TIPOS: 
Sons descontínuos, explosivos e de curta duração (< 20ms) – 
crepitações e roncos. 
Sons contínuos, musicais de longa duração (> 20 ms) - sibilos. 
Crepitação: 
Secreção em grandes vias aéreas e Reabertura súbita dos 
brônquios previamente colapsados 
 Pode ocorrer devido a presença de secreção nas grandes vias 
aéreas (nas duas fases do ciclo respiratório, variáveis). 
 Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 AVANÇOS: AUSCULTA MODERNA 
 
Crepitação 
 Pode ocorrer pela reabertura súbita das pequenas vias aéreas 
previamente colapsadas 
Interdependência entre parênquima e pequenas vias aéreas 
Desinsuflação do parênquima perda de tração elástica vias 
aéreas podem se colapsar. 
 Isolamento da tração elástica por infiltração da parede por edema, 
inflamação, fibrose ou tecido neoplásico 
Colapso na expiração e abertura no final da inspiração 
 
 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 
Crepitações protoinspiratórias 
 
 
Crepitações mesoinspiratórias 
 
 
 
Crepitações teleinspiratórias 
 
Sibilos: 
Sons contínuos 
 Tem sua origem nas vias aéreas e requerem o fechamento prévio de 
brônquios. 
 Em vez de ocorrer uma reabertura súbita, as paredes brônquicas 
passam a vibrar ao serem atingidas por um fluxo aéreo de alta 
velocidade. 
 Os sibilos graves e de baixa tonalidade são denominados roncos. 
Indicam uma obstrução ao fluxo aéreo menor com vibrações de menor 
freqüência. 
 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 
Sibilos: 
 Sibilos expiratórios (instabilidade da via aérea menor). 
 Sibilos inspiratórios e expiratórios (instabilidade da via aérea maior). 
 Sibilos graves ou roncos (secreção pulmonar). 
 
Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 
AUSCULTA 
PULMONAR 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 
Exercício 
Determine Expansibilidade, 
flexibilidade, frêmito toraco-vocal e 
percussão nos casos a seguir. 
Exercício 
Exercício 
CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo masculino, 60 anos de idade, chegou à clínica-escola para 
tratamento, com diagnóstico de DPOC (enfisema pulmonar). Durante a 
avaliação do RX de tórax foi observado: -hipertransparência pulmonar, -
coração em gota, -retificação de cúpulas frênicas e bolhas pulmonares 
em lobo médio e lobo inferior esquerdo. Apresentava a seguinte 
gasometria: pH: 7,45 – PaO2:65mmHg – PaCO2:51mmHg, - 
HCO3:38mEq/L – Be +8 – Sat:90%. O paciente apresentava ainda, 
esforço inspiratório (Tiragens de intercostais e supraclavicular) e tosse 
seca. 
1 - No exame de palpação de tórax como vai estar: 
A)- expansibilidade, frêmito tóraco-vocal e brônquico do paciente? 
B)- Como vai estar a percussão torácica no exame físico do paciente? 
2)- Na ausculta pulmonar do paciente foram observados sibilos expiratórios em A)- 
Região escápulo-vertebral esquerda e B)- Região infra-escapular externa esquerda. 
Delimite com as linhas verticais e horizontais essas regiões (Coloque nome nas linhas 
e região), faça um desenho esquemático. 
CASO CLÍNICO: 
 
CASO CLÍNICO: 
 Um paciente, 20 anos de idade, com quadro atelectasia por 
hipoventilação em segmento 6 e 8 à direita, moderado esforço 
respiratório, FR=32irpm. 
No paciente acima podemos encontrar no local acometido: 
 
A- Frêmito brônquico (FB) positivo, macicez, expansibilidade diminuída 
em base direita . 
B- Timpanismo, FB negativo, frêmito tóraco-vocal (FTV) aumentado. 
C- FTV aumentado, FB negativo, expansibilidade diminuída em base 
direita. 
D- Macicez, FTV aumentado, flexibilidade aumentada à direita. 
E- FTV diminuído, FB negativo, macicez.

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