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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA ANAMNESE, INSPEÇÃO, PALPAÇÃO E PERCUSSÃO DO TÓRAX Inspeção: As alterações devem ser descritas com a maior precisão anatômica possível. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. Identificação Queixa principal História da doença atual Antecedentes familiares Condições sócioambientais -Grau deTabagismo: nº maços /dias X anos que o paciente fuma -DPOC e CA pulmão > 20 maços/anos -Cigarros de palha -ocupação História pregressa ou Antecedentes pessoais ANAMNESE Início Data atual Relação direta ou indireta de causa e efeito com a HMA Medicamentos em uso Alergia a medicamentos ANAMNESE INSPEÇÃO GERAL Estado de hidratação Estado febril Coloração da pele Aspectos hemodinâmicos Oxigenoterapia suplementar Edema Postura antálgica ASPECTOS HEMODINÂMICOS FREQUÊNCIA CARDÍACA PRESSÃO ARTERIAL TEMPERATURA SpO2 INSPECÇÃO ESTÁTICA VIA ENTRA DE AR TIPO DE TÓRAX TIPO DE ABDOMEM CICATRIZES, COLORAÇÃO DE PELE, EDEMA, ALTERAÇÕES ÓSSEAS. INSPEÇÃO ESTÁTICA INSPECÇÃO ESTÁTICA VIA DE ENTRADE DE AR ABDOMEN Globoso Flácido FORMA DO TÓRAX Tórax normal: Mantém uma relação entre os diâmetros ântero-posterior e lateral de 1:2, ou seja, o diâmetro lateral e 2 x maior que o ântero- posterior. INSPECÇÃO ESTÁTICA FORMA DO TÓRAX Normolíneo ângulo igual ou maior 90° Longilíneo ângulo menor que 90° Brevilíneo ângulo maior que 90° Adultos e crianças maiores INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX GLOBOSO OU EM TONEL: Aumento do diâmetro ântero-posterior. A relação entre o diâmetro ântero-posterior e lateral tende a ficar de 1: 1. Tórax adquiri uma forma globosa. Comum em doenças que cursam com obstrução crônica ao fluxo aéreo (bronquite crônica, enfisema, asma crônica, bronquiectasia) Ocorre devido a hiperinsuflação, aumento da resistência ao fluxo, perda da força elástica e retrátil dos pulmões e alterações degenerativas que acompanham o envelhecimento. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. INSPECÇÃO ESTÁTICA INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX EM BARRIL INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX EM BARRIL TÓRAX EM PEITO DE POMBA (PECTUS CARINATUM) Proeminência anormal anterior do esterno Pode ser congênito ou adquirido A forma adquirida mais freqüente é a que acompanha os defeitos congênitos do septo interatrial ou interventricular (50% dos pacientes) e a asma crônica persistente. A maior parte dos pacientes são assintomáticos, entretanto, mais susceptíveis a infecções respiratórias. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX EM PEITO DE POMBA (PECTUS CARINATUM) INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX EM PEITO DE POMBA (PECTUS CARINATUM) O tórax se deprime, os arcos costais anteriores se projetam mais que o esterno. Alterações respiratória e cardíacas. A indicação cirúrgica é de natureza estética Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX EM PEITO ESCAVADO (PECTUS EXCAVATUM) INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX EM PEITO ESCAVADO (PECTUS EXCAVATUM) Em 85% dos casos é de natureza idiopática. Pode acompanhar algumas doenças congênitas. Principal complicação é o cor pumonale crônico a partir da 4ª e 5ª décadas. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO INSPECÇÃO ESTÁTICA TIPOS PATOLÓGICOS DE TÓRAX TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO Abaulamentos, Retrações e Cicatrizes INSPECÇÃO ESTÁTICA SIMETRIA Intima relação com o volume pulmonar INSPECÇÃO DINÂMICA PADRÃO RESPIRATÓRIO RÍTMO AMPLITUDE FR SINAIS DE ESFORÇO INSPEÇÃO DINÂMICA Informações adicionais sobre o tipo e gravidade da doença respiratória. Formado pelo tipo respiratório, ritmo, amplitude e FR. Respiração normal: FR =12 a 20 irpm. Alterações comuns: Taquipnéia: Aumento no número de incursões respiratórias em unidade de tempo, com redução na amplitude do movimento (diminui o volume corrente). Pode ocorrer em síndromes restritivas, febre, ansiedade. Martinez et al., Medicina Ribeirão Preto, 2004. INSPECÇÃO DINÂMICA INSPECÇÃO DINÂMICA PADRÃO RESPIRATÓRIO NORMAL TAQUIPNÉIA Hiperpnéia: Elevação da ventilação alveolar secundária ao aumento da FR e da amplitude dos movimentos respiratórios. Pode ocorrer na acidose metabólica, febre e ansiedade. Bradipnéia: Diminuição no número dos movimentos respiratórios (FR<8 irpm). Pode ocorrer em lesões neurológicas, depressão do centro respiratório por drogas, precedendo a parada respiratória em casos de fadiga muscular. Apnéia: Interrupção dos movimentos respiratórios por mais de 10 segundos. Martinez et al., Medicina Ribeirão Preto, 2004. INSPECÇÃO DINÂMICA Dispnéia suspirosa: Inspirações profundas, esporádicas, entre um ritmo respiratório normal. Comum em indivíduos com distúrbios psicológicos. Martinez et al., Medicina Ribeirão Preto, 2004. INSPECÇÃO DINÂMICA Movimentos do tórax Durante a inspiração ocorre aumento simétrico dos diâmetros ântero-posterior, transverso, e vertical do tórax. O aumento do diâmetro vertical é realizado pela contração do diafragma (descida do conteúdo abdominal). O movimento do esterno e das costelas e responsável pelo aumento do diâmetros ântero-posterior e transverso do tórax. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. INSPECÇÃO DINÂMICA AMPLITUDE INSPECÇÃO DINÂMICA SINAIS DE ESFORÇO RESPIRATÓRIO TAQUIPNÉIA BATIMENTO ALETAS NASAIS RETRAÇOES TORÁCICAS TIRAGENS EXTENSÃO DO PESCOÇO BALANÇO DA CABEÇA PALPAÇÃO PALPAÇÃO DO TÓRAX EXPANSIBILIDADE SENSIBILIDADE FLEXIBILIDADE CINESIA MUSCULAR FREMITOS Pequenas variações regionais de expansibilidade podem ser detectadas pela palpação. Isto é um sinal precoce de anormalidade com a caixa torácica, pleura ou pulmão subjacente. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE Lobo Superior – 1ª a 4ª costela Lobo Médio e Língula – 5ª a 6ª costela Lobo Inferior – 7ª a 10ª costela LOBOS SUPERIORES 1ª a 4ª costela Paciente sentado, fisioterapeuta de frente para ele. Mãos do terapeuta na região supraclavicular de cada lado com as pontas do dedos apoiadas no músculo trapézio. Os dois polegares devem juntar-se a nível da linha médio esternal na região infraclavicular. Paciente realiza um inspiração profunda. A pesquisa também pode ser feira no tórax posterior. PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE LOBOS SUPERIORES Paciente sentado, fisioterapeuta na frente dele. Mãos do terapeuta devem alcançar até o côncavo axilar de cada lado, ao nível da prega axilar posterior. Os dois polegares devem juntar-se ao nível da linha médio esternal O paciente deverá inspirar profundamente. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. LOBO MÉDIO E LÍNGULA 5ª ao 6ª arco costal PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE LOBO MÉDIO E LÍNGULA PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE Paciente deve ficar sentado de costas para o fisioterapeuta. Mãos do terapeuta devem alcançar o côncavo axilar de maneira a alcançar a prega axilar anterior. Os polegares deverão se juntar na linha vertebral. O paciente deverá inspirar profundamente. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. LOBO INFERIOR – 7 ª a 10ª costela PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE LOBO INFERIOR PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE Palpação: PALPAÇÃO EXPANSIBILIDADE PALPAÇÃO SENSIBILIDADE PALPAÇÃO FLEXIBILIDADE Avalia a elasticidade do tórax Diferenciar uma consolidação de espaços aéreos de atelectasia ou derrame pleural, após macicez à percussão. A consolidação dos espaços aéreos é praticamente a única situação em que o frêmito toracovocal está aumentado. O som é produzido através de vibrações rápidas. A intensidade do som ou altura irá depender da energia e freqüência do som produzido. O som perde energia ao ultrapassar dois meios diferentes como ar e líquido. A transmissão das ondas sonoras se faz melhor nos meios sólidos, depois líquidos e finalmente no ar. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. FRÊMITO TORACOVOCAL PALPAÇÃO FRÊMITOS Os sons são produzidos pelas vibrações das cordas vocais na laringe. Depois é transmitido à cavidade oral e seios paranasais onde é aumentado em intensidade e modificado seu timbre. O som também é transmitido para a árvore traqueobrônquica até a parede torácica fazendo essas estruturas vibrarem. A palpação na parede torácica da vibrações produzidas pelos sons vocais transmitidos à parede é o chamado frêmito toracovocal. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. FRÊMITO TORACOVOCAL PALPAÇÃO FRÊMITOS A palpação é feita com a superfície palmar das mãos e dedos. O paciente é solicitado a repetir em voz alta o número 33. É uma avaliação comparativa, portanto, deve-se começar pelo tórax tido como normal. Avalia-se o hemitórax de cima para baixo na região posterior, lateral e anterior. FRÊMITO TORACOVOCAL PALPAÇÃO FRÊMITOS Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. A área suspeita é a última a ser pesquisada. O frêmito estará aumento quando existir consolidação do parênquima subajacente. Portanto na atelectasia estará abolido, no derrame pleural e pneumotórax o som perderá energia e sofrerá reflexão e absorção ao atravessar a barreira de líquido ou ar que se interpõe entre o brônquio e a parede e também estará abolido. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. FRÊMITO TORACOVOCAL PALPAÇÃO FRÊMITOS FRÊMITO BRONQUICO PALPAÇÃO FRÊMITOS FRÊMITO PLEURAL PALPAÇÃO FRÊMITOS TÔNUS MUSCULAR PALPAÇÃO O tórax é constituído de estruturas de densidades diferentes (ar = densidade zero), (tecidos, órgãos e partes moles = densidade semelhante ao da água = 1), (arcabouço ósseo = densidade cálcica maior). A percussão constituem se produzir vibrações na parede torácica que se transmitem aos órgãos e tecidos subjacentes. Essas vibrações produzem som que irá variar dependendo da relação existente entre a quantidade de ar e tecido. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. PERCUSSÃO PERCUSSÃO Tórax normal = vibrações lentas, som de baixa tonicidade com maior duração = som claro pulmonar. Exagero na quantidade de ar em relação ao tecido = som de tonalidade mais baixa, duração maior e mais ressonante que o normal = som timpânico. Diminuição na relação ar-tecido = som de alta freqüência e tonalidade, curto e seco= som maciço. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. Deve-se iniciar pelo hemitórax tido como normal, do ápice para a base examinado a face posterior lateral e anterior. No hemitórax lesado a área suspeita deve ser examinada por último. Prayor et al., Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, 2001. PERCUSSÃO Os sons respiratórios são produzidos através da vibração de corpos em um meio elástico. A respiração produz turbulência aérea e vibração das estruturas pulmonares. Traquéia = 1= 5cm2= fluxo turbulento Brônquios = 1000 = 13 cm2 = transicional Bronquíolos = 630000 = 180 cm2 = laminar Alvéolos 300 x 106 = 70 m2 = difusional Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria. 2001. AUSCULTA PULMONAR AUSCULTA PULMONAR CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS SONS DA RESPIRAÇÃO SOM BRONQUIAL Auscultado com o estetoscópio colocado no pescoço. Os principais componentes se originam na faringe, laringe e traquéia. Fluxo aéreo rápido e turbulento. As vibrações provocadas pelo fluxo turbulento irão acontecer tanto na inspiração quanto expiração (som rude, bem audível, duração insp = exp. com pausa entre as fases). Freqüência alta < 100 a > 3000 Hz. Som puro, sem a interferência do parênquima pulmonar. Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria. 2001. AUSCULTA PULMONAR CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS SONS DA RESPIRAÇÃO AUSCULTA PULMONAR CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS SONS DA RESPIRAÇÃO SOM BRONQUIAL PATOLÓGICO Parênquima pulmonar assume uma estrutura sólida AUSCULTA PULMONAR CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS SONS DA RESPIRAÇÃO SOM BRONQUIAL PATOLÓGICO Parênquima destruído por cavitação SOM VESICULAR: Fluxo aéreo transicional (até a 10ª geração brônquica > área de secção transversa) Inspiração formada por um componente mais periférico (maior número de vibrações) e expiração formada por um componente mais central (vibrações mais ao nível da traquéia). Ao nível de pequenas vias aéreas (a partir da 17 ª geração e alvéolos o fluxo é substituído pela difusão dos gases, portanto não há ruído). Freqüência baixa < 100 a > 1000 Hz devido ao filtro acústico seletivo. Insp. de > intensidade e duração, bem audível, suave, seguida de uma exp. curta e pouco audível. Não existe pausa entre as fases. Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria. 2001. AUSCULTA PULMONAR CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS SONS DA RESPIRAÇÃO Audível nas regiões apicais do pulmão. Acontece nas regiões infra e supraclaviculares, supra escapulares e até nas regiões inter-escápulo-vertebrais. Densidade do parênquima pulmonar é menor e a interferência sobre os sons e menor que no som vesicular. Maior contaminação por alta freqüência (proximidade da traquéia e brônquios). Som intermediário entre o bronquial e o vesicular. Insp e exp. tem intensidade igual, não há pausa entre as fases. Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. AUSCULTA PULMONAR CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS SONS DA RESPIRAÇÃO SOM BRONCOVESICULAR: Ruído estranho á respiração: Ausculta Pulmonar Clássica Teoria clássica: Eram originários das vibrações da corrente aérea ao borbulhar em secreção no interior de brônquios e alvéolos O fluxo aéreo lento e laminar nas pequenas vias aéreas e a difusão nos espaços aéreos são incapazes de provocar vibrações. Isto só ocorre onde o fluxo é turbulento ou transicional. Ausculta com ruídos fixos não são por secreção. Ruídos em apenas uma fase do ciclo podem não ser secreção. Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. AUSCULTA PULMONAR RUÍDOS ADVENTÍCIOS DOIS TIPOS: Sons descontínuos, explosivos e de curta duração (< 20ms) – crepitações e roncos. Sons contínuos, musicais de longa duração (> 20 ms) - sibilos. Crepitação: Secreção em grandes vias aéreas e Reabertura súbita dos brônquios previamente colapsados Pode ocorrer devido a presença de secreção nas grandes vias aéreas (nas duas fases do ciclo respiratório, variáveis). Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. AUSCULTA PULMONAR RUÍDOS ADVENTÍCIOS AVANÇOS: AUSCULTA MODERNA Crepitação Pode ocorrer pela reabertura súbita das pequenas vias aéreas previamente colapsadas Interdependência entre parênquima e pequenas vias aéreas Desinsuflação do parênquima perda de tração elástica vias aéreas podem se colapsar. Isolamento da tração elástica por infiltração da parede por edema, inflamação, fibrose ou tecido neoplásico Colapso na expiração e abertura no final da inspiração Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. AUSCULTA PULMONAR RUÍDOS ADVENTÍCIOS AUSCULTA PULMONAR RUÍDOS ADVENTÍCIOS Crepitações protoinspiratórias Crepitações mesoinspiratórias Crepitações teleinspiratórias Sibilos: Sons contínuos Tem sua origem nas vias aéreas e requerem o fechamento prévio de brônquios. Em vez de ocorrer uma reabertura súbita, as paredes brônquicas passam a vibrar ao serem atingidas por um fluxo aéreo de alta velocidade. Os sibilos graves e de baixa tonalidade são denominados roncos. Indicam uma obstrução ao fluxo aéreo menor com vibrações de menor freqüência. Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. AUSCULTA PULMONAR RUÍDOS ADVENTÍCIOS Sibilos: Sibilos expiratórios (instabilidade da via aérea menor). Sibilos inspiratórios e expiratórios (instabilidade da via aérea maior). Sibilos graves ou roncos (secreção pulmonar). Guy Poustiaux, Fisioterapia Respiratória em Pediatria, 2001. AUSCULTA PULMONAR RUÍDOS ADVENTÍCIOS AUSCULTA PULMONAR RUÍDOS ADVENTÍCIOS Exercício Determine Expansibilidade, flexibilidade, frêmito toraco-vocal e percussão nos casos a seguir. Exercício Exercício CASO CLÍNICO: Paciente sexo masculino, 60 anos de idade, chegou à clínica-escola para tratamento, com diagnóstico de DPOC (enfisema pulmonar). Durante a avaliação do RX de tórax foi observado: -hipertransparência pulmonar, - coração em gota, -retificação de cúpulas frênicas e bolhas pulmonares em lobo médio e lobo inferior esquerdo. Apresentava a seguinte gasometria: pH: 7,45 – PaO2:65mmHg – PaCO2:51mmHg, - HCO3:38mEq/L – Be +8 – Sat:90%. O paciente apresentava ainda, esforço inspiratório (Tiragens de intercostais e supraclavicular) e tosse seca. 1 - No exame de palpação de tórax como vai estar: A)- expansibilidade, frêmito tóraco-vocal e brônquico do paciente? B)- Como vai estar a percussão torácica no exame físico do paciente? 2)- Na ausculta pulmonar do paciente foram observados sibilos expiratórios em A)- Região escápulo-vertebral esquerda e B)- Região infra-escapular externa esquerda. Delimite com as linhas verticais e horizontais essas regiões (Coloque nome nas linhas e região), faça um desenho esquemático. CASO CLÍNICO: CASO CLÍNICO: Um paciente, 20 anos de idade, com quadro atelectasia por hipoventilação em segmento 6 e 8 à direita, moderado esforço respiratório, FR=32irpm. No paciente acima podemos encontrar no local acometido: A- Frêmito brônquico (FB) positivo, macicez, expansibilidade diminuída em base direita . B- Timpanismo, FB negativo, frêmito tóraco-vocal (FTV) aumentado. C- FTV aumentado, FB negativo, expansibilidade diminuída em base direita. D- Macicez, FTV aumentado, flexibilidade aumentada à direita. E- FTV diminuído, FB negativo, macicez.
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