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13 Trabalho de Parto e Parto

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Assistência de 
Enfermagem no Trabalho 
de Parto e Parto
Prof Enfermeira Obstetra 
:MSc ; Kelle Magalhães
Introdução
 Mecanismo de Parto é o conjunto de
fenômenos do feto durante sua passagem pelo
canal de parto.
 Assim a progressão do trabalho de parto é mais
ou menos facilitada de acordo com as
características de forma e tamanho da pelve
materna e do produto conceptual.
 As contrações uterinas são a força do trabalho
de parto que impulsionam o feto através da
pelve para alcançar a vulva desprender-se,
finalizando o ato de nascer.
Sinais e Sintomas da Gestação
 Amenorréia - ou falta de menstruação. Na
maioria dos casos a fecundação se segue pela
interrupção da menstruação, mas algumas
mulheres podem ter discreto sangramento nos
primeiros meses.
 Náuseas e vômitos - metade das mulheres
apresentam enjôos nos três primeiros meses de
gravidez. Aparecem freqüentemente pela
manhã - náuseas matutinas, mas podem
aparecer à noite também.
 Alteração das mamas - aumento do volume a
consistência, bem como da sensibilidade. Os
mamilos e aréola ficam mais escuros e
proeminentes.
 Polaciúria - o aumento da freqüência urinária
ocorre no 1º trimestre, tende a desaparecer no
2º e volta a aparecer no 3º trimestre.
 Fadiga - são freqüentes nas primeiras semanas.
 Constipação - causada no início pela
mudança dos hábitos alimentares e mais tarde
pela compressão do intestino, pelo útero.
 Pigmentação da pele - aumento da coloração
das áreas pigmentadas (linha alba, pele da
face - cloasma gravídico).
 Leucorréia - devido ao aumento do muco
cervical e descamação da vagina.
 Aumento do volume abdominal e
aparecimento de estrias
 Aumento de peso - deve ser no máximo de 9 a
10 Kg divididos pelos 9 meses.
 Ptialismo - hipersecreção salivar.
SINAIS DE PRESUNÇÃO
► Modificação das mamas;
► Amenorréia;
► Náusea e vômito;
► Aumento da frequência urinária (polaciúria);
► Fadiga;
► Movimentos fetais (gazes, peristaltismo).
► Sinal de Goodell (colo uterino com
consistência de lábio na gravidez);
► Sinal de Chadwick/ Jacquemier (cérvice
adquire uma coloração azulada);
► Sinal de Hegar (útero se torna amolecido);
► Contrações de braxton Hicks.
Sinais de Probabilidade
► Percepção das partes fetais;
► Palpação das partes fetais;
► Ausculta dos batimentos fetais (foco-fetal); 
► Rx do abdômen - visualização do esqueleto do feto;
► Testes de gravidez - podem ser feitos através urina e sangue; 
► Exame sonográfico.
Sinais de Certeza
► Testes de sangue podem detectar o hormônio
mais cedo na gravidez do que o teste de urina.
► Os testes de sangue podem dizer se a mulher
está grávida em torno de 6 a 8 dias depois da
ovulação. Já o teste de urina pode detectar a
gravidez em torno de 2 semanas depois da
ovulação.
►
► Em princípio a presença de HCG pode ser
determinada a partir de 10 dias da ovulação,
isto é, antes de instalada a amenorréia .
BHCG e Planoteste
 Valores significativos em miliUI/ml:
4a semana – 1.000 miliUI/ML 
5a semana – 3.000 miliUI/ML 
6a semana – 6.000 miliUI/ML 
7a semana – 20.000 miliUI/ML 
 Depois de 90 dias de amenorréia estabelece-se 
uma amplitude entre 5.000 e 15.000 miliUI/ml.
Exames Laboratoriais no pré-
parto
 Tipagem ABO/ Rh: é importante verificar se durante
o pré-natal foi verificada tipagem sanguínea para
possível profilaxia anti-D no pós parto.
 Teste rápido de HIV: mulheres que não fizeram
rastreamento para HIV durante a gestação,
poderão realizar o teste rápido de HIV.
Normalmente o teste rápido é realizado em
mulheres com resultado há mais de 3 meses.
Toque
 Várias informações podem ser obtidas com o
toque: Dilatação; Apagamento; Descida de
De Lee; Variedade de posição; Tipo de
apresentação; Condição das membranas.
 A literatura não informa a quantidade
necessária de toques, mas fala que seja
realizado a quantidade mínima necessária
devido ao risco de infecção.
Episotomia
 A episiotomia tem sido indicada para
facilitar a saída do bebê e prevenir a ruptura
do períneo provocada na passagem do feto
pelos genitais no parto normal.
 As indicações de episiotomia são: períneo
pouco distensível, cicatriz muito fibrosa de
uma episiotomia anterior, uso do fórcipe ou
vácuo-extrator, períneo muito curto,
sofrimento fetal grave.
 O fato de ser primeiro filho não é indicação
de episiotomia.
Bloqueio Nervo pudendo
Episiotomia
Episiorrafia
Episiorrafia
1. Avaliação do bem-estar da mulher durante o
trabalho de parto: condição materna, o bem-
estar físico e emocional da mulher;
2. Identificação do Verdadeiro Trabalho de Parto:
Cuidados Durante o Trabalho de 
Parto
Perda do tampão
mucoso
DU = 2/10’/15-20’’
Amniorrexe
Contrações Rítmicas
Colo Dilatado 
2-3 cm 
(Multípara) e
3-4 cm 
(Nulípara)
Cuidados Durante o Trabalho 
de Parto
3. Procedimentos de rotinas na Admissão
Sinais Vitais
P, T, PA
Enema?
Tricotomia?
Ausculta de BCF
Preenchimento 
do Partograma
4. Alimentação
Uma correta padronização para definir Parto Normal
deveria incluir uma avaliação anterior do risco de
uma mulher ser submetida a anestesia geral. Uma vez
categorizado o baixo risco, o nascimento pode ser
realizado com administração de líquidos.
O Trabalho de Parto consome muita energia. Como a
duração do trabalho de parto e parto não pode ser
predito, e as fontes e a necessidade de energia
devem ser atendidas para assegurar o bem-estar fetal
e materno.
5. Local do nascimento
O lugar de nascimento mudou do domicílio para o
hospital. A dor é hoje aliviada farmacologicamente e
as mulheres permanecem no leito durante longos
períodos, sozinhas. A presença do Pai e de Familiares
é hoje considerada muito importante, porém com a
mesma segurança assegurada (Casas de Parto).
6. Apoio durante o trabalho de parto e parto:
A presença da “Doula” é conhecida como a
assistência oferecida por uma mulher que teve um
treino básico de trabalho de parto e de parto,
estando familiarizada com uma larga variedade de
procedimentos e de cuidados. Ela provê apoio
emocional que consiste em carinhos, para deixar a
mãe mais a vontade, contato físico, massagem nas
costas e aperto de mãos, explicando o que esta
acontecendo durante o trabalho de parto e parto
- uma presença amigável constante.
7. Sensação dolorosa durante as contrações
uterinas
8. Métodos não farmacológicos de alívio à dor
Banho de chuveiro ou banho de inmersion, carícias
e massagem nas costas realizadas pelo
companheiro, técnicas de respiração padronizada,
condicionamento verbal e relaxamento.
9. Métodos farmacológicos de alívio da dor
Agentes sistêmicos:
► Petidina (dolantina);
► Prometazina;
► Benzodiazepínicos;
► Analgesia Epidural:
Com Analgesia Epidural há uma tendência para que
o trabalho de parto seja um pouco mais longo, e por
esta causa a ocitocina deve ser freqüentemente
mais usada.
São aplicáveis em hospitais de maior complexidade,
com pessoal competente e com dilatação > 5-6 cm.
a) Teoria Ocitocínica: A Ocitocina endógena é
regulada pela Ocitocinase, enzima placentária
que a inativa no plasma. O estímulo principal para
a liberação da Ocitocina é a distensão vaginal
(Reflexo de Ferguson), no momento da expulsão
do feto (pico de Ocitocina);
Determinismo do Início do Trabalho 
de Parto
b) Teoria da Gangorra: O parto ocorre em virtude do
desenvolvimento do feto e conseqüente distensão
do Miométrio. Pela ação da P (Progesterona)
endógena, a concentração de Prostaglandinas
(PG) não é capaz de provocar contração sobre as
fibras miometriais. Com a queda da P o útero
passa a reagir eficazmente com a ação da PG
(diminuiçãodo limiar de excitabilidade).
Na teoria da Gangorra tanto o volume uterino
quanto a queda de P predispõem ao parto
prematuro. O equilíbrio deve ser encontrado através
da administração artificial de P ou a supressão da
síntese de PG (AAS, Indometacina).
c) Teoria Prostaglandínica: As concentrações de
PGF2α e PGE2 estão aumentadas no início do
parto no LA.
A PGE2 é precursora da síntese da PGF2α, que age
diretamente no Miométrio para iniciar o Trabalho
de Parto.
d) Teoria Fetal: O Cortisol fetal aumentado próximo
a termo estimula a produção de 17- α –
hidrolixilase – placentária, que por sua vez vai
estimular a produção de Estrogênios e por
conseguinte a menor produção de progesterona.
Esta alteração na relação
estrogênio/progesterona estimula a síntese das
PG.
• OCITOCINA - A resposta à Ocitocina é muito
individual e em geral provocam contrações de 50-
70 seg. e de 3-4 contrações em 10 minutos. O
excesso de Ocitocina causa a hipertonia uterina e
polissistolia, levando à asfixia fetal.
• Antes de 20 sem. de IG o útero só responde
satisfatoriamente com doses muito elevadas de
Ocitocina.
• INDUÇÃO PELA ROTURA DAS MEMBRANAS – A
Amniotomia só é indicada quando o colo está
maduro e apresentação insinuada, para
avaliação da vitalidade fetal (presença de
Mecônio) e Trabalho de Parto adiantados (7-8 cm
de dilatação), o que favorece menos riscos de
infecção. Deve-se observar o cuidado ao descolar
as membranas (liberação de PG) e a saída
intempestiva do LA.
Indução do Início do TP
►Fenômenos Preliminares no 
Início do Trabalho de Parto
► OBSERVA-SE:
► A queda do ventre ocorre 2-3 semanas antes
do Termo e é sinal de início dos pródromos de
Trabalho de Parto;
► A Insinuação ocorre nas 2-3 últimas semanas
antes do parto;
► As secreções vaginais aumentam em
quantidade;
► O Tampão Mucoso é eliminado do colo;
► Observam-se raias de sangue junto com o
Tampão;
► O colo torna-se amolecido e passa de
posterior a centrado;
► Ocorre dor lombar persistente;
► Falsas dores de Trabalho de Parto ocorrem
com freqüência.
• PRESENÇA DE MECÔNIO: A passagem via vaginal
de Mecônio pode ser indicativo de sofrimento fetal,
devido ao relaxamento do esfíncter retal do feto e
o aumento do peristaltismo conseqüentes à hipóxia
fetal.
Havendo mecônio, deve-se observar atentamente o
BCF, podendo levar ao parto cirúrgico (Cesárea).
Posições Para o Parto
• Posição acocorada - Esta posição foi a primeira
encontrada nos registros da antiguidade (pinturas
rupestres), tendo como vantagens a possibilidade
ampliação do canal do parto (retropulsão do
Cóccix), além de favorecer contrações mais
efetivas (gravidade). Como desvantagem nota-se
maior dificuldade de visualização da genitália no
momento do nascimento e a realização da
anestesia local do Períneo e de se realizar a
episiotomia.
• Posição Lateral – Tem como vantagens a
facilidade, conveniência e conforto para a
mulher, o relaxamento dos músculos pélvicos, a
drenagem natural das secreções, a ausência de
compressão da Veia Cava Inferior. Porém, não é
uma boa posição para a assistência ao parto e a
realização das suturas de possíveis lacerações é
dificultada.
• Posição ginecológica – Tem como vantagens:
Assepsia mais rigorosa, ausculta fetal mais
facilitada, anestesia com mais eficiência, o
períneo pode ser mais protegido, as lacerações
podem ser mais facilmente identificadas e
corrigidas. Apresenta como desvantagens o risco
da Hipotensão supina, distensões Sacro-Ilíacas
devido ao apoio das perneiras, menor esforço
ativo durante as contrações.
• Posição semi-sentada – A eficiência das
contrações uterinas é evidenciada pelo
direcionamento para a pelve devido à gravidade,
sendo bastante utilizada como forma alternativa
de assistência ao parto.
Fisiologia das Contrações 
Uterinas
 A contração é decorrente do encurtamento das
fibras miometriais, em especial o sistema Actina-
Miosina, dispostas em filamentos paralelos.
 Essas fibras estão dispostas em feixes e envoltas
por uma matriz de tecido conjuntivo composta
por colágeno que facilita a transmissão das forças
contráteis geradas pelos feixes musculares.
 Até 30 semanas a atividade uterina é muito
pequena, com contrações de Braxton-Hicks
esporádicas.
 Nas últimas 04 semanas de gesta as contrações
de B-H se tornam mais frequentes e intensas.
Fibras Uterinas (GOETHER)
BACIA ÓSSEA – PELVE 
FEMININA
Consiste Em 04 Ossos: 02 Ossos do Quadril, o Sacro
e o Cóccix.
Os ossos do quadril se constituem pelo: Ílio, Ísquio
e Púbis.
Ossos Sacrais: Os ossos Sacrais são 05 vértebras
fundidas. O Promontório do Sacro é a
extremidade ântero-posterior da primeira
vértebra sacral, delimitando conjuntamente
com a crista púbica o Estreito Superior da Pelve
Verdadeira.
Ossos Coccígeos
Compõe-se de 04 vértebras rudimentares. Os
músculos Coccígeos, os Levantadores do Ânus e o
esfíncter anal estão ligados ao Cóccix de cima para
baixo.
Articulações e Ligamentos
Articulação Sacrococcígea: é uma articulação
sinovial entre a 5a. vértebra sacral e a 1a. vértebra
coccígea. Permite a Flexão e a Extensão. A Extensão
permite a ampliação do canal do parto, facilitando a
saída do feto.
Sínfise Púbica: é uma articulação cartilaginosa sem
cápsula e membrana sinovial. Normalmente existe
pequena movimentação.
Mobilidade da Pelve
Adolescência
► A bacia pélvica cresce mais lentamente do que a
estatura da adolescente e continua crescendo na
adolescência tardia. A menor capacidade pélvica
nas meninas adolescentes podem contribuir para
uma maior incidência de Desproporção Feto-
Pélvica e outras distócias nas primíparas com menos
de 15 anos.
► Durante a gravidez recebe influência da
Progesterona e Relaxina, existindo maior flexibilidade
das articulações sacro-ilíacas e da Sínfise Púbica.
Também ocorrem hiperemia e amolecimento dos
ligamentos ao redor das articulações. Estes podem
se separar até 12 mm.
Principais Tipos
de
Bacia Obstétrica
Situação
Longitudinal – o maior eixo do feto e o da mãe estão
paralelos.
Transverso ou Oblíquo Transverso ou Oblíquo – o maior
eixo do feto está transverso ao da mãe (0,5%)..
A Apresentação Pode Ser:
 Cefálica – o pólo fetal que se apresenta para o
nascimento é a cabeça (96,5%);
CEFÁLICA - Referência: Occípito (O);
PÉLVICA - Referência: Sacro (S);
TRANSVERSO - Referência: Escápula (Es).
 Pélvica – a pelve fetal se apresenta (3%);
 Córmica – a parte que se apresenta é o Ombro ou
Escápula.
Variedades de Apresentação
VARIEDADES DE POSIÇÃO (APRESENTAÇÃO)
Tempos do Mecanismo de Parto
 Insinuação: Quando o maior diâmetro da parte
apresentada houver ultrapassado o Estreito
Superior da pelve.GRAU DE DESCIDA (Planos de De
Lee);
 Descida: é a descida do feto até o estreito inferior
da bacia;
 Rotação Interna: ocorre simultaneamente à descida
(mudança da variedade da apresentação).
 Desprendimento: Saída do polo fetal, havendo o
desprendimento da cabeça para o meio externo
(cefálica).
 Restituição ou Rotação Externa: Retorno da
apresentação à posição original, havendo rotação
do ombro para ântero-posterior.
Período 
Expulsivo
do Parto
(mecanismo 
do parto)
Plano de De Lee – Descida da apresentação
► Inicia-se nas 02-03 últimas semanas de gravidez, com
as contrações de Braxton-Hicks (Pródromos de T. de
parto).
► Durante o pré-parto: amolecimento, medianização
e encurtamento do colo uterino.
► Uma alteração importante é a mudança de
consistência do colo, com ação da Relaxina.
Pré-Parto
► Esvaecimento e apagamento do Colo – O
Esvaecimento constitui-se pela incorporação
do canal cervical do útero. A Dilatação é o
afastamento progressivo da borda externa do
colo.
►O Colo Uterino é constituído essencialmente de
Colágeno, havendo uma reorganização desta
estrutura e mudança de consistência.
► Terminado o período de Dilatação, Útero e
Vagina formam o Canal do Parto.
Períodos Clínicos do Parto
1. Dilatação E Apagamento:
2. Período Expulsivo:
3. Período de Dequitação, Delivramento ou
Secundamento:
4. Puerpério imediato, ou Greemberg:
1º Período Clínico do Parto –
Dilatação e Apagamento
 Friedman – Fases Latente, Ativa e de Transição.
LATENTE – Atividade uterina discreta, alterações
progressivas de colo. A contratibilidade se torna mais
eficaz sem, no entanto, provocar grande dilatação.
ATIVA – Inicia-se com  3/4 cm de dilatação, com
contratibilidade mais intensa (DU= 4/10’/45”- pressão
de 30 mmHg). É a fase de maiores alterações da
estrutura do colo uterino.
 TRANSIÇÃO – compreende uma fase dilatação 
completa do colo (9-10 cm) e geralmente já 
aconteceu o rompimento da Bolsa Amniótica.
Durante as contrações uterinas, o Ânus se distende
provocando sensação defecatória e a parturiente
realiza os “Puxos” expulsivos espontâneos.
Ações:
►Encaminhamento à sala de parto;
►Colocação da parturiente em posição confortável
para o parto;
►Identificação e colocação da pulseira;
►Instalação de punção venosa, quando indicado;
►Analgesia (Peridural contínua ou do Nervo
pudendo);
►Controle da vitalidade fetal (BCF e D.U.) – DIP I e DIP
II.
►Puxos – acontecem naturalmente, sem necessidade
de forçar.
►Proteção do Períneo (diminuem as Lacerações).
►Episiotomia – Se necessário (EMLD).
2º Período Clínico do parto -
Expulsão
► A placenta atinge o canal do parto e se
exterioriza de 05-30 minutos após a saída do feto,
por ação de contrações mais intensas e
duradouras, reduzindo a área de inserção
placentária (Miotamponamento e
Trombotamponamento).
► Leve tração do Cordão (Manejo Ativo);
► Ocitócitos, se necessário;
► Manobras de Jacobs (Torção da placenta);
► Avaliação da integridade da placenta (face
materna e fetal) e integridade e formação dos
vasos umbilicais;
► Peso e identificação da placenta para exame,
conforme rotina do serviço.
3º Período Clínico do Parto - Dequitação
Mecanismos de Dequitação
 Baudelocque Schultze – Hematoma retro-
placentário – Central – 75% dos casos).
 Baudelocque Duncan – a partir das bordas da
placenta.
Baudelocque
- Schultze
Baudelocque -
Duncan
Manobra de Jacob-Dublin 
(Torção da Placenta)
Sala de Parto
 Atentar para as anotações dos dados do parto no
partograma (verso), na prescrição, na DNV
(Declaração de Nascido Vivo) e no livro de registro
de parto, constando da hora e tipo de parto, sexo
do RN, condições de nascimento aparentes, tipo de
apresentação, profissional que assistiu ao parto,
neonatologista, dequitação da placenta, equipe de
enfermagem que deu assistência, demais
observações;
 Deve-se coibir o uso de manobras de grande risco
de rotura uterina, como as Manobras de Kristeller
(compressão no fundo uterino), altamente
prejudiciais;
 O uso de ocitocina no trabalho de parto deve ser
criterioso, principalmente em Cesariadas prévias;
Sala de Parto
 A assistência ao RN deve ser dada pelo
neonatologista, auxiliada pelo enfermeiro e equipe
de enfermagem;
 São anotações importantíssimas: A presença do
neonatologista na sala de parto e as manobras de
reanimação, medicamentos usados na RCP,
procedimentos e encaminhamentos, resultados,
etc.
 Após a dequitação (Baudelocque-Schultze ou
Baudelocque-Duncan) deve-se observar a
loquiação (volume, aspecto, restos de
membranas, coágulos, etc.);
► Período de maior risco para Mortalidade Materna.
► Revisão do Canal do Parto (lacerações);
► Obs. Sinais vitais e perdas transvaginais, formação
e manutenção do Globo de Segurança de Pinard;
► Período de Involução Uterina – Formação do
Globo de Segurança de Pinard. Geralmente o
útero está ao nível da cicatriz umbilical. Apresenta
redução de 01 cm/dia e tem contrações mais
intensas, porém, menos frequentes, variando com
a amamentação.
Loquiação
► Vermelha, Rubra ou Cruenta: Presença de sangue,
restos de Decídua, células epiteliais, muco.
► Rubro-rósea, Serossanguínea ou Fusca: Aspecto
Rosáceo e diminuição gradual do volume.
► Rósea, Serosa ou Flava: Serosa e volume diminuído,
persistindo até 40/45 dias.
4o. Período – Puerpério Imediato
(Greenberg – 1-2 horas pós-parto)
REVISÃO DA CAVIDADE UTERINA 
A revisão é obrigatória:
► Quando o exame da placenta for inconclusivo ou
houver suspeita de restos placentários aderidos ao
endométrio;
► Depois de um parto traumático, para afastar o risco
de lacerações de útero e colo;
► Quando suspeitar de anomalias congênitas de
útero.
(CURAGEM OU CURETAGEM).
Períneo – Avaliar aspecto e integridade dos pontos
da Episiorrafia, formação de hematomas, higiene
rigorosa após uso do Sanitário.
Mamas – Avaliar e incentivar a amamentação
precoce, favorecendo a interação precoce e a
Involução Uterina.
Atividade Sexual – Geralmente após 30 dias e com
uso de preservativo.
Fase de promoção do aleitamento e orientação
para a alta hospitalar (mínimo de 24-36 horas no PN e
48-72 Hs na Cesárea).
A tentativa de descolamento forçado da
placenta favorece a presença de restos
placentários aderidos à cavidade uterina,
levando a hemorragias puerperais e
infecção. Deve-se realizar a Curagem ou
Curetagem quando os sinais indicarem tal
situação.
São drogas que estimulam a contração uterina.
O derivado do Esporão de Centeio acelera
tais contrações e leva ao desprendimento
mais rápido do feto e da placenta, reduzindo
as perdas sanguíneas no 3º. Período do parto
(manejo ativo), porém com o inconveniente
de favorecer as Roturas Uterinas.
OCITÓCITOS
Causa forte contração, levando à diminuição
da hemorragia pós-parto, porém só deve ser
usada após a saída da placenta e das
membranas, pelo risco de encarceramento
da mesma.
METILERGOMETRINA (METHERGIN) 
► No puerpério imediato devemos observar
possíveis hematomas e sangramentos
decorrentes de sutura muito justas ou frouxas,
tomando cuidados para minimizar tais fatos
(compressa fria, ressutura);
► A higiene é muito importante para evitar
contaminação da sutura, como o uso de
técnica asséptica na realização do
procedimento, antissepsia rigorosa e cuidados
pós-parto relativos à lavagem do períneo
sempre que usar o sanitário;
Cuidados com a Episiotomia
Bossa serosanguínea, 
acavalgamento ósseo
 Bossa serosanguínea: consiste na transexsudação
dos vasos presentes entre a derme e o crânio, com
instalação de infiltração local decorrente da pressão
negativa gerada no canal de parto. A bossa
aumenta com o prolongamento do trabalho de
parto com membranas rotas. Não apresentam
significado clínico e desaparecem dentro de 24 a 48
horas.
 Acavalgamento ósseo: Reduz os diâmetros cefálicos
facilitando a saída do feto devido a plasticidade do
polo cefálico conferindo maleabilidade entre as
partes ósseas do crânio, permitindo que uma porção
se ajuste abaixo da outra, diminuindo assim o polo
cefálico.
Referência bibliográfica
 ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. Editora 
Manole, 2008.
“O nascimento não se restringe a 
um ato fisiológico, mas testemunha 
por uma sociedade, naquilo que ela 
tem de melhor e de pior”. Jacques Gélis

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