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02/04/2016
1
Profª. Ms. Priscila Paiva Dias
Fortaleza - CE
Composição das dietas enterais
• 14 – 20% VCT (hiperproteicas > 20%)
• AA essenciais (40% p/ síntese proteica)
• Fontes: extrato e isolado proteico de
soja, lactoalbumina, caseína, proteína do
soro do leite, aa livres.
Proteínas em Nutrição Enteral
Carboidratos em Nutrição Enteral
• 40 – 60% VCT
• Fontes: glicose, sacarose, frutose, lactose, amido de milho, maltodextrina
ESPEN, 2006
Composição das dietas enterais
• 30 – 35% VCT (hiperlipídicas > 40%)
• AG essenciais: 3-4% VCT
• Fontes: óleo de canola, de milho, de açafrão, de girassol, de soja, gordura 
de coco e TCM
Lipídios em Nutrição Enteral
ESPEN, 2006
Fibras em Nutrição Enteral
• ADA: 20 – 35 g/dia
• Fontes: polissacarídeo da soja, inulina, goma guar, celulose amido
resistente
Composição das dietas enterais
RDA ou DRI
• 1000 - 1500 mL de dieta enteral
• Antioxidantes
ASPEN, 2007
Vitaminas e Minerais em Nutrição Enteral
Água em Nutrição Enteral
Conteúdo aproximado de água em fórmulas enterais baseado na densidade 
calórica.
DC (kcal/ml) Conteúdo de água (ml) Conteúdo de água %
1,0-1,2 800-860 80-86
1,5 760-780 76-78
2,0 690-710 69-71
Categorização das fórmulas enterais
segundo a densidade calórica
Classificação Kcal/ml Categorização da 
fórmula
Muito baixa < 0,6 Acentuadamente 
hipocalórica
Baixa 0,6-0,8 Hipocalórica
Padrão 0,9-1,2 Normocalórica
Alta 1,3-1,5 Hipercalórica
Muito alta > 1,5 Acentuadamente 
hipercalórica
Osmolaridade/osmolalidade
[ ] de partículas osmoticamente ativas
na solução
Osmolaridade plasmática – aproximadamente 300 mOsm/L
Osmolaridade=mOsm/L solução
Osmolalidade=mOsm/Kg água
Osmolaridade (mOsml/L H20 exp) = Osmolalidade x (1,04-0,2)
02/04/2016
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Osmolaridade/osmolalidade
Monossacarídeos e dissacarídeos
• Na CL
• Peptídeos menores
• Aa cristalinos
Form. hipotônicas 280 – 300 mOsm/L
Form. isotônicas 300 - 350mOsm/L
Form. moderadamente hipertônicas 350mOmo/L- 450mOsm/L
Form. hipertônicas > 450mOsm/L
Quanto < a partícula > a osmolaridade
Artesanais:
• naturais - alimentos in natura
• modulares - alimentos industrializados, 
preparadas na cozinha do hospital ou domicílio.
Industrializadas: formuladas e preparadas pela
industria farmacêutica.
• Pó
• Líquida semi pronta para uso
• Líquida pronta para uso (SF)
• Fórmulas nutricionalmente completas
• Fórmulas nutricionalmente incompletas 
X
• Fórmulas lácteas ou sem lactose
• Fórmulas com ou sem fibras 
Presença de lactose
com fibras
com fibras
Sem lactose
• Dieta polimérica: nutrientes íntegros, TGI funcionante, com ou
sem lactose, baixa osmolaridade, menor custo, hiperproteicas,
hipercalóricas suplementadas com fibra, etc.
• Dieta oligomérica ou semi-elementar: hidrólise enzimática das
proteínas, suplementação de aminoácidos cristalinos,
osmolaridade mais alta, digestão facilitada, absorção intestinal alta.
• Dieta monomérica ou elementar: nutrientes na forma mais
simples, aa 100% livres, isenção de resíduos, hiperosmolares, alto
custo.
02/04/2016
3
- Poliméricas: proteínas naturais (base leite de vaca), purificadas, base
caseína ou proteína do soro de leite, proteínas não lácteas (soja)
- Oligoméricas ou semi-elementar: As proteínas são hidrolisadas em
pequenos peptídeos (lactoalbumina ou caseína); as fontes de carboidrato são
oligossacarídeos (polímeros de glicose, maltodextrina); as fontes de lipídios são
habitualmente triglicerídeos de cadeia média (TCM) e óleos vegetais
- Monoméricas ou elementares: A proteína se encontra apenas na
forma de aminoácidos cristalinos e/ou peptídeos de cadeia curta; o
carboidrato pode estar na forma de monossacarídeos (glicose, amido
modificado) e o lipídio na forma de TCM ou ácidos graxos essenciais (AGE),
óleos vegetais, minerais e vitaminas
- Modulares: separadas por módulos (CHOS, PTN,...), maltodextrina
albumina em pó
SUPLEMENTOS ORAIS: POLIMÉRICAS DIETAS MODULARES
Módulo de carboidratos
Módulo de lipídios
Módulo de fibras
Módulo de proteínas
Módulo especializados
 Especializada:
• Nefropatas: sem HD teor proteico e eletrólitos
com HD teor proteico
• Pneumopatas: CHO e de lipídios
• Hepatopatas: proteínas e AACR
• Imunodeprimidos: nutrientes imunomoduladores
• Diabéticos: sem sacarose, gorduras, fibras
• Má- Absorção: proteína hidrolisada, resíduos e gordura.
 Padrão: dietas poliméricas
 Latas
 Frascos
 Envelopes
 Tetrapack
 Bolsas
 Plásticos semi-rígido
02/04/2016
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PÓ LÍQUIDA SISTEMA 
FECHADO
• Industrializadas em pó: dietas acondicionadas em
latas ou pacotes que necessitam de reconstituição
em água ou em outro veículo.
• Industrializadas líquidas, semi-prontas para uso:
dietas acondicionadas em latas, embalagens tetra
pack, frascos ou bolsas, geralmente estéreis.
Dieta artesanal Dieta em pó Dieta líquida Dieta SF
Individualização ++++ +++ +++ +++
Flexibilidade nut. ++++ - - -
Flexibilidade vol. +++ +++ - -
Definição nutric. + ++++ ++++ ++++
Manipulação ++++ +++ ++ -
Área preparo SIM SIM SIM NÃO
Tempo preparo ++++ +++ ++ -
Pessoal treinado SIM SIM SIM NÃO
Custo + ++ +++ ++++
 Diagnóstico
 Situação Clínica
 Idade
 Posicionamento e Tipo de sonda
 Necessidades Energéticas
 Necessidades Hídricas
 Necessidade Vitamínicas e Minerais
 Condições Sócio-Econômicas e Culturais
 Custo - Benefício
Seleção da dietas enterais
 Escolha mais comum:
 Industrializadas: Pó, Líquida semi pronta para uso e
Líquida pronta para uso (SF)
Quando indicar dieta modulada/caseira no domicílio ?
• Trato gastrintestinal digestão e absorção em condições
normais alimentos com nutrientes na forma intacta.
• Estabilidade clínica e nutricional do paciente.
• Gastrostomia.
• Boas condições higiênicas do domicílio.
• Aceitação da família.
• Cuidador capacitado.
02/04/2016
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Recomendações gerais na gastrostomia
Adaptado, Caruso,L et al., 2003
• Aumentar a hidratação devido a presença de fibras solúveis
• Suplementar com polivitamínico/polimineral 1 x ao dia
(Centrum ®/ Supradyn ®,…)
• Recomendações quanto à higiene e manipulação
Cálculo da dieta enteral
• M.M.S, feminino, 68 anos, portadora de demência senil e
disfagia, recebia alimentação pastosa por via oral. Após
pneumonia por aspiração foi indicada dieta por SNE (pós-
pilórica). Pela avaliação nutricional apresenta 64kg e altura de
1,65m. Prescreva a nutrição enteral.
Calcule:
• necessidades nutricionais (kcal, PTN, % de macros)
• a prescrição da dieta enteral que atende as necessidades
• volume prescrito
• kcal prescritas
• densidade calórica
• Kcal/kg/ dia e g PTN/kg/dia
• % HC, prot e lip prescrito e recebido
Estimativa de Kcal/ Kg de peso corporal (fórmulas de bolso em geral*)
Adultos: Perda de peso 20- 25 Kcal/kg/dia
Manutenção 25-30 Kcal/kg/dia
Ganho de peso 30-35 Kcal/kg/dia
Cirurgia Geral 32 Kcal/kg/dia
Politrauma 40 Kcal/kg/dia
Sepse 30-35 Kcal/kg/dia
Pediatria: 
Pré-termo (<1000g) 150 Kcal/kg/dia
Pré-termo (>1000g) 100-150 Kcal/kg/dia
1-10 kg 100 kcal/kg/dia
11-20 kg 1000 kcal + 50 kcal para cada kg >10 kg
> 20 Kg 1500 kcal + 20kcal para cada kg > 20Kg
Fonte: Martins,C Cardoso, SP. 
Ter. Nut. Ent. Par., 2000
* Definir as necessidades nutricionais com base na patologia principal e comorbidades
Associadas (ver literatura, Consensos, Diretrizes)
Necessidades calóricas
Harris-Benedict:(peso em Kg, altura em cm, idade em anos)
GEB homens = 66, 5 + (13,75 x peso) + (5,0 x altura) - (6,75 x idade)
GEB mulheres = 655 + (9,56 x peso) + (1,85 x altura) - (4, 68 x idade)
NC ou GET = GEB x fator atividade x fator injúria
• Fator atividade: acamado = 1,2; acamado móvel = 1,25; deambulando = 1,3
Fonte: Harris- Benedict, 1919; Long, 1979
Necessidades hídricas
População Necessidades hídricas
Jovem 40mL/kg/dia
Adultos 35mL/kg/dia
Idosos (55-75 anos) 30mL/kg/dia
Idosos (> 75 anos) 25 mL/kg/dia
Fonte: Modificado de Oh e cols,1999
ISOSOURCE SOYA 1.2
NUTRISON STANDARD 1.0 Exemplo de Dieta Enteral Líquida
ENSURE pó
Para preparar uma porção de 230 ml, colocar 195 ml de água fria em um
copo. Agitando continuamente, adicionar seis medidas rasas (56,4g)
Exemplo de Dieta Enteral em Pó
É um alimento nutricional usado para suplementar ou complementar a alimentação
diária de adultos.
02/04/2016
6
Vamos aos Cálculos....

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