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Dermatites parasitárias e fúngicas

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29/03/2017 
1 
CLÍNICA MÉDICA E TERAPÊUTICA 
DE PEQUENOS ANIMAIS I 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
E FÚNGICAS 
Profa. Thaís Melo de Paula Seixas 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SARNA SARCÓPTICA 
 
SARNA NOTOÉDRICA 
 
DEMODICIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
 Sarna sarcóptica. 
 
 Agente etiológico: Sarcoptes scabiei var. canis. 
 
 Dermatopatia altamente pruriginosa e contagiosa. 
 
 ZOONOSE. 
 
 Mais comum em cães filhotes. 
 
 Contágio por contato direto com animais enfermos ou fômites 
com larvas, ninfas e fêmeas fertilizadas. 
ESCABIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
ESCABIOSE 
SINAIS CLÍNICOS 
 
o Prurido intenso não sazonal. 
 
o Pápulas, eritema, alopecia, crostas e escoriações. 
 
o Localização mais comum: cotovelo, jarrete, orelhas, abdome e 
região ventral de tórax (glabras). 
 
o Linfadenopatia. 
 
o Piodermite e malasseziose secundárias. 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
ESCABIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
DIAGNÓSTICO 
 
o Anamnese e lesões dermatológicas. 
 
o Exame parasitológico de pele (preferencialmente nos jarretes e 
cotovelos – aprox. 60% de positividade). 
 
* São comuns resultados falsos negativos. 
 
o Histopatológico. 
 
o Terapêutico. 
ESCABIOSE 
29/03/2017 
2 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
DIAGNÓSTICO 
ESCABIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
TRATAMENTO 
 
o Ivermectina 0,02 a 0,04 mg/Kg SC ou PO a cada 7 dias. 
 
o Selamectina 6 a 12 mg/Kg pour on, dose única. 
 
o Moxidectina 0,2 a 0,4 mg/Kg SC a cada 7 a 14 dias. 
 
o Amitraz 0,025 a 0,03% aplicações semanais. 
ESCABIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SARNA NOTOÉDRICA 
 
 Escabiose felina. 
 
 Agente etiológico: Notoedres cati. 
 
 Dermatopatia altamente pruriginosa e contagiosa. 
 
 ZOONOSE. 
 
 Mais comum em gatos filhotes. 
 
 Comum em gatis. 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SINAIS CLÍNICOS 
 
o Prurido não sazonal intenso. 
 
o Pápulas, eritema, crostas e escoriações. 
 
o Localização mais comum: orelhas, face, cabeça e pescoço. 
SARNA NOTOÉDRICA 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SINAIS CLÍNICOS 
 
SARNA NOTOÉDRICA 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
DIAGNÓSTICO 
 
o Exame parasitológico de pele. 
 
 Presença de ovos ou parasitas. 
 
o Histopatológico. 
 
o Terapêutico. 
SARNA NOTOÉDRICA 
29/03/2017 
3 
TRATAMENTO 
 
o Ivermectina 0,02 a 0,03 mg/Kg SC ou PO a cada 7 dias. 
 
o Doramectina 0,2 a 0,3 mg/Kg SC a cada 7 dias. 
 
o Amitraz 0,015 a 0,025% aplicações semanais. 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SARNA NOTOÉDRICA 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
DEMODICIOSE 
 
 Agente etiológico: Demodex canis. 
 
 Ácaro comensal da pele de cães. 
 
 Multiplicação exacerbada devido alterações na imunidade do 
animal, condição denominada Demodiciose. 
 
 Transmissão ocorre pelo contato da mãe com a prole. 
 
 Caráter hereditário 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
o Animais com até 18 meses: Forma Juvenil. 
 (Predisposição e imunodeficiência). 
 
o Animais acima de 18 meses: Forma Adulta. 
 (Doença imunossupressora). 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
o A doença pode apresentar-se de forma localizada ou 
generalizada. 
 
o Eritema, alopecia, lignificação, descamação e hiperpigmentação. 
 
o Piodermite secundária é comum. 
 
DEMODICIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SINAIS CLÍNICOS - Pododermatite 
DEMODICIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SINAIS CLÍNICOS - Blefarite 
DEMODICIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
SINAIS CLÍNICOS – Forma generalizada 
DEMODICIOSE 
29/03/2017 
4 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
DIAGNÓSTICO 
 
o Exame parasitológico de pele. 
 
 Presença de formas maduras e imaturas do ácaro. 
 
o Impressão em fita de acetato. 
 
o Exame parasitológico do pelame. 
 
o Histopatológico. 
 
o Tricograma. 
DEMODICIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
DIAGNÓSTICO 
DEMODICIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
TRATAMENTO 
 
o Tratamento das lesões secundárias. 
 
o Banhos com Peróxido de Benzoíla 2,5% (flushing piloso). 
 
o Indicar castração das fêmeas (evitar transmissão por contato 
direto com a prole e hereditária) e dos machos (características 
hereditárias). 
 
o Ivermectina 0,02 a 0,04 mg/Kg SC ou PO a cada 24 a 48 h. 
 
o Moxidectina 0,5 a 1 mg/Kg a cada 72 h. 
DEMODICIOSE 
DERMATITES PARASITÁRIAS 
TRATAMENTO 
 
o Milbemicina 0,5 a 2 mg/Kg a cada 24 h. 
 
o Amitraz 0,025% aplicações semanais. 
 
Pododermatite: 
 
o Pedilúvio com Permanganato de Potássio SID 
 
o Amitraz + óleo mineral SID 
DEMODICIOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSE 
 
MALASSEZIOSE 
 
ESPOROTRICOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSE 
 
“Nem tudo que parece é!” 
 
 Aproximadamente 2% dos casos dermatológicos. 
 
 Infecção de pelos e estrato córneo por fungos ceratolíticos. 
 
 ZOONOSE. 
 
 Afeta animais jovens ou com imunodeficiência. 
 
 Comum em Yorkshires e gatos Persas. 
 
 
29/03/2017 
5 
DERMATITES FÚNGICAS 
 
 
 Agentes etiológicos: 
 
Microsporum canis 
 
 Pele e pelos de cães e gatos. 
 
Microsporum gypseum 
 
 Terra rica em matéria orgânica. 
 
Trichophytum mentagrophytis 
 
 Pele e pelos de roedores. 
DERMATOFITOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
SINAIS CLÍNICOS 
 
o Pode ser localizada, multifocal ou generalizada. 
 
o Pode ocorrer prurido mas é incomum. 
 
o Alopecia, crostas, eritema, pápulas e seborreia. 
 
o Quérion dermatofítico ou microspórico. 
 
DERMATOFITOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
SINAIS CLÍNICOS 
DERMATOFITOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
SINAIS CLÍNICOS – Quérion dermatofítico 
 
 
DERMATOFITOSE 
 
29/03/2017 
6 
DERMATOFITOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
DIAGNÓSTICO 
 
o Lâmpada de Wood (Microsporum canis). 
 
o Tricograma. 
 
o Cultura fúngica. 
DERMATOFITOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
DIAGNÓSTICO – Lâmpada de Wood 
 
DERMATOFITOSE 
DERMATOFITOSE 
Lâmpada de Wood 
 
DERMATITES FÚNGICAS 
TRATAMENTO 
 
o Griseofulvina 50 mg/Kg VO SID 
 
o Itraconazol 5 a 10 mg/Kg VO SID 
 
o Cetoconazol 5 a 10 mg/Kg VO SID 
 
o Terbinafina 10 a 20 mg/Kg VO SID 
 
 
**Duração média de 45 dias. 
DERMATOFITOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
TRATAMENTO - Ambiente 
 
o Hipoclorito de sódio. 
 
o Enxofre calcáreo em uma solução a 2%. 
 
o Formalina a 1%. 
DERMATOFITOSE 
29/03/2017 
7 
DERMATITES FÚNGICAS 
MALASSEZIOSE 
 
 Agente etiológico: Malassezia pachydermatis. 
 
 Encontrada normalmente em pequena quantidade no conduto 
auditivo, dobras cutâneas, regiões perioral e perineal. 
 
 Proliferação excessiva associada à dermatopatia primária. 
DERMATITES FÚNGICAS 
SINAIS CLÍNICOS - Cães 
 
o Prurido moderado a intenso. 
 
o Alopecia localizada a generalizada. 
 
o Odor desagradável. 
 
o Escoriações, eritema e seborreia. 
 
o Condição crônica: hiperpigmentação, lignificação e 
hiperqueratose. 
MALASSEZIOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
SINAIS CLÍNICOS - Cães 
MALASSEZIOSE 
MALASSEZIOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
SINAIS CLÍNICOS - Gatos 
 
o Acne crônica no queixo. 
 
o Alopecia e/ou alopecia e seborreia localizada a generalizada. 
MALASSEZIOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
DIAGNÓSTICO 
 
o Clínico. 
 
o Fita adesiva ou imprint cutâneo (fixar com o uso de calor). 
 
o Cultura fúngica (?). 
 
o Estabelecer causa primária. 
MALASSEZIOSE 
29/03/2017 
8 
DERMATITES FÚNGICAS 
TRATAMENTO 
 
o Tratar causa primária. 
 
o Casos leves: 
 
 Banhos com cetoconazol, miconazol, clorexidine ou sulfeto de 
selênio. 
 
 Solução de vinagre a água (1:1). 
 
o Casos graves: 
 
 Tratamento tópico e sistêmico (cetoconazol ou itraconazol). 
MALASSEZIOSE 
DERMATITESFÚNGICAS 
ESPOROTRICOSE 
 
 Agente etiológico: fungos do gênero Sporothrix 
 
 Sporothrix schenckii e Sporothrix brasiliensis (mais comuns) 
 
 Micose subcutânea. 
 
 Doença ocupacional. 
 
 ZOONOSE. 
 
 Presente em regiões urbanas de clima tropical subtropical. 
DERMATITES FÚNGICAS 
 
 Afeta mais comumente os gatos. 
 
 Meios de infecção: 
 
 # Inoculação do fungo devido perfuração por espinhos, lascas 
de madeiras, solo e vegetais secos ou em decomposição 
(transmissão geofílica). 
 
 # Mordedura e lambedura por um animal enfermo 
(transmissão zoonótica). 
 
 Endêmica no Rio de Janeiro. 
ESPOROTRICOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
 
APRESENTAÇÕES CLÍNICAS 
 
 Cutâneo localizada ou disseminada 
 
 Cutâneo linfática 
 
 Extracutânea ou sistêmica 
 
 
Cães e gatos geralmente manifestam mais de uma apresentação 
clínica! 
ESPOROTRICOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
FISIOPATOGENIA 
 
 Inoculação no fungo até as camadas mais profundas da pele. 
 
 O fungo pode permanecer na derme e tecido subcutâneo (Forma 
Cutânea) ou 
 
 Ter acesso aos vasos linfáticos (Forma Cutâneo 
Linfática) ou 
 
 Disseminar-se sistemicamente pelos vasos 
sanguíneos (Forma Extracutânea ou Sistêmica). 
ESPOROTRICOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
SINAIS CLÍNICOS 
 
 Lesões cutâneas nodulares ou em placas, firmes, alopécicas e 
indolores. 
 
 Fístulas a úlceras drenando líquido serossangunilento. 
 
 
ESPOROTRICOSE 
29/03/2017 
9 
ESPOROTRICOSE ESPOROTRICOSE 
ESPOROTRICOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
ESPOROTRICOSE 
DIAGNÓSTICO 
 
 Resenha e anamnese (machos com acesso à rua). 
 
 Características das lesões. 
 
 Exame citológico. 
 
 Cultura fúngica. 
 
 Exame histopatológico (biópsia). 
ESPOROTRICOSE 
Exame citológico 
 
ESPOROTRICOSE 
DERMATITES FÚNGICAS 
TRATAMENTO 
 
• Itraconazol 10 mg/Kg VO SID 
 
• Anfotericina B Intralesional (100mg/animal) 
 
 
Terapia deve ser mantida por mais 4 meses após a remissão das 
lesões. 
 
Pode ter duração superior a um ano.