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Direito penal iV: parte especial Prof. MsC. Eduardo Ferraz SIMULAÇÃO DE AUTORIDADE PARA CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO Legislação Art. 238. Atribuir-se falsamente autoridade para celebração de casamento: Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui crime mais grave. Bem jurídico A instituição do casamento, a organização da família e a manutenção da segurança jurídica na celebração da união, que deve seguir todas as formalidades legais. Sujeito ativo Qualquer pessoa. Sujeito passivo O Estado e os cônjuges de boa-fé. Tipo objetivo Atribuir-se (intitular-se) falsamente autoridade para celebração de casamento. Segundo o art. 1550, VI, CC, o casamento realizado nessas circunstâncias é anulável. Prevê o CC, porém, no seu art. 1554, a convalidação da nulidade se o ato tiver sido registrado no Registro Civil. Essa convalidação, contudo, não faz desaparecer o crime. Tipo subjetivo Dolo (a vontade consciente de atribuir-se falsamente autoridade para celebração de casamento). É um delito subsidiário, de modo que se a intenção do agente for a prática de delito mais grave, responderá por este. Consumação Com a prática de ato inequívoco de atribuir-se autoridade. Tentativa Admissível. Ação penal Pública incondicionada.
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