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Resumo de "O que é etnocentrismo" de Everardo P. Guimarães Rocha

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Prévia do material em texto

CENTRO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS 
DEPARTAMENO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
 
 
 
 
 
 
Resumo do livro “O que é etnocentrismo” de Everardo P. 
Guimarães Rocha. 
 
 
Acadêmico: Antonio Miguel Moretin 
1º Ano Ciências Sociais - noturno 
 
 
 
 
 
-Londrina- 
 2014 
 
 
 
Antonio Miguel Moretin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo do livro de Everardo P. Guimarães Rocha “O 
que é Etnocentrismo”. Editora brasiliense, 1988. 
Resumo apresentado à disciplina Introdução à Antropologia, 
ministrada pela Profª Dra. Deise Maia, no primeiro semestre de 2014, 
como requisito parcial para o cumprimento das atividades propostas 
com vistas à aprovação no curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Londrina- 
2014 
 
 
 
i. Nome do autor 
Everardo Pereira Guimarães Rocha 
 
ii. Nome completo da obra 
“O que é etnocentrismo” 
 
iii. Nome da editora 
Editora Brasiliense 
 
iv. Lugar e data da publicação 
Publicado em São Paulo, 1ª edição 1984, 5ª edição 1988 
 
v. Número de páginas 
144 páginas 
 
vi. Descrição sumária da estrutura da obra 
Esta obra é dividida em 6 capítulos: 
1. “Pensando em Partir”: Neste capítulo, o assunto principal é como se parte para 
o estudo do etnocentrismo, o que é o etnocentrismo e como observar o “outro” 
e o “eu” sem julgar, respectivamente, o primeiro inferior e o segundo, de 
alguma forma, superior; também utiliza de exemplos de visões etnocêntricas. 
 
2. “Primeiros Movimentos”: O segundo capítulo, sintetiza primeiramente, um dos 
primeiros pensamentos ocorridos na antropologia, que se refere ao 
‘Evolucionismo’; ressaltando que, tanto o evolucionismo biológico e o social 
cria um “campo intelectual” que o segundo passa a explicar a diferença entre o 
“outro” do “eu”. 
 
3. “O Passaporte”: Neste, se explica o grande avanço da antropologia, saindo do 
etnocentrismo, pelo Franz Boas, vendo a importância de ir em busca de 
conhecimento das outras culturas, a pratica da relativização; entender o outro 
pelos seus problemas, costumes e jeitos; abrir mãos das certezas etnocêntricas. 
 
 
 
4. “Voando alto”: Mostra a importância de relativizar, de ir em busca do 
conhecimento de outros povos, enfrentar o “outro” e suas diferenças, 
experimentar seus costumes, sua forma de viver para que, com as palavras de 
Everardo, “O antropólogo, obrigado a estudos sincrônicos, tem de viajar. Tem 
de ir morar, experimentar a existência junto ao “outro”. Conhecer a diferença, 
experimentando-se a si próprio como diferente, por períodos significativos de 
tempo, fazendo “trabalho de campo” no mundo do “outro”.” 
 
5. “A volta por cima”: Este capítulo trata a relativização como a melhor forma de 
observar o “outro”; traz para si a diferença como “generosa”. Ressalta que a 
humanidade tem formas e culturas diferentes e que isso é muito bom para a 
humanidade, a diferença é o melhor do “outro”. O trabalho de campo dá à 
antropologia um embasamento teórico antropológico, que nos dá a 
oportunidade de ver o “outro” como autônomo, independente, com sua própria 
forma de viver, se desprendendo do etnocentrismo. 
 
6. “Indicações para leitura”: Indicam livros que tratam de assuntos relacionados 
com o deste livro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Resumo 
 
“O que é etnocentrismo” é um livro escrito por Everardo P. Guimarães Rocha e 
que ele mostra de forma simples a “evolução” que o pensamento antropológico 
passou. É um livro que se baseiam pesquisas de alguns antropólogos que tenta explicar 
o etnocentrismo existente nas sociedades ocidentais e europeias que perduram até os 
dias de hoje. 
Everardo se baseia em pesquisas e mostra que o homem tende a se afastar e 
repudiar aquilo que é diferente, aquilo que não faz parte do seu dia a dia. Então, o 
pensamento, o assunto principal a ser tratado neste livro é tanto a evolução do 
pensamento antropológico como a mudança do etnocentrismo para a alteridade; o 
estudo do “outro” à partir do convívio ‘em’ sua sociedade, ou seja, o trabalho de 
campo, este último que é a oportunidade de pensar, por exemplo, com as palavras de 
Everardo, “[...] o que se quer saber é como os Apinayé -grupo de índios do Brasil-, no 
caso, pensam o seu mundo, seu tempo, sua existência, e não explicar os Apinayé pelo 
nosso mundo, nosso tempo, nossa existência.” (Everardo. 1988, p. 34). 
O livro em si, trata a forma em que a antropologia atua no estudo das outras 
sociedades, salientando que este estudo não pode ter marcas do etnocentrismo; os 
antropólogos foram, ao passar dos anos, procurando formas de estudos e análises para 
a antropologia que iria estudar o “outro”. 
Para Everardo (1988, p. 33): 
 
Com Durkheim, Radcliffe-Brown e Malinowski a idéia de cultura toma uma 
força extraordinária e se desprende da História. No plano da observação do “outro” a 
regra do jogo é a sincronia e, para conhecê-la, experimentar a barra da “diferença” 
através do trabalho de campo. No plano teórico, a noção de fato social consagra a 
autonomia do objeto de estudo das ciências sociais. Colocava-se, assim, nitidamente a 
possibilidade de um entendimento da cultura humana de um ponto de vista não 
histórico. 
 
 
Podemos observar então, à partir da leitura deste livro, que Everardo mostra, 
além do “evolucionismo”que passou a antropologia, desde suas raízes etnocêntricas 
até a relativização e alteridade que a antropologia só pode funcionar como ciência, e 
estudar o “outro” com a relativização, o pensamento de um antropólogo não pode ter 
como base o etnocentrismo, sua visão não pode ser presa no “eu”. 
 
 
Então, Everardo explica sobre o etnocentrismo e seu ponto de vista, (1988, p. 
30): 
 
O etnocentrismo está calcado em sentimentos fortes como o reforço da 
identidade do “eu”. Possui, no caso particular da nossa sociedade ocidental, aliados 
poderosos. Para uma sociedade que tem poder de vida e morte sobre muitas outras, o 
etnocentrismo se conjuga com a lógica do progresso, com a ideologia da conquista, 
com o desejo da riqueza, com a crença num estilo de vida que exclui a diferença. 
 
 
Neste trecho, fica claro o pensamento de Everardo e também com o que a 
antropologia vai contra, o ‘etnocentrismo’. A análise do autor, nos proporciona pensar 
sobre a humanidade como normal com suas diferenças, e anormal com algo estranho; 
pois somos diferentes ao olhar o “outro”. As sociedades só irão ter o conhecimento 
sobre a humanidade e sobre o outro se souber fazer a relativização. Everardo (1988, p. 
37): 
 
O ser da sociedade do “eu” e os da sociedade do “outro” devem estar mais perto 
do espelho onde as diferenças se olham como escolham, esperança e generosidade. 
Devem estar também mais longe das hierarquias que se traduzem em formas de 
dominação.

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