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2ª FASE 2011.2 – DIREITO DO TRABALHO 
 
2ª Fase OAB – 2011.2 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da....Vara do Trabalho de.... 
 
 
 
 
Processo n.... 
 
MARINA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., número do 
CNPJ, endereço completo e CEP, por seu advogado que esta subscreve 
(instrumento de mandato anexo), com escritório na Rua ........, vem, 
respeitosamente, na presença de Vossa Excelência, com fundamento nos 
artigos 847, da CLT c/c 300 e seguintes, do CPC e artigo 769, da CLT, 
apresentar sua 
CONTESTAÇÃO 
aos termos da Reclamação Trabalhista movida por JOÃO, pelos fatos e 
fundamentos jurídicos que passa a expor: 
 
PRELIMINARMENTE 
1 - Inépcia da Petição Inicial 
 
Argui, inicialmente, inépcia parcial da petição inicial na medida 
em que o Reclamante postula equiparação salarial, mas deixa de indicar o 
nome do paradigma, não permitindo à Reclamada a ampla defesa, ferindo o 
contraditório. 
Outrossim, mesmo que indicasse o paradigma, a petição seria 
inepta, pois não indicou a causa de pedir. 
 2ª FASE 2011.2 – DIREITO DO TRABALHO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
2ª Fase OAB – 2011.2 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
Dessa maneira, requer, o indeferimento da petição inicial com 
base no artigo 295, parágrafo único, inciso I, do CPC, com a conseqüente 
extinção do feito, sem julgamento do mérito, conforme preceitua o artigo 
267, inciso I, do CPC, aplicado subsidiariamente às causas trabalhistas por 
força do disposto no artigo 769, da CLT. 
 
MÉRITO 
 Caso reste ultrapassada a preliminar supra arguida, no mérito 
nenhum direito caberá ao Reclamante, senão vejamos. 
 
2 – Prejudicial de Mérito /Prescrição Quinquenal 
 Invoca a reclamada a seu favor o instituto da prescrição 
quinquenal, previsto no artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal c/c 
artigo 11, inciso I, da CLT, a fim de que Vossa Excelência declare prescrito 
todos os eventuais títulos anteriores a 5 anos contados da propositura da 
presente ação. 
 De fato, conforme demonstra a Inicial, o reclamante encerrou o 
contrato individual de trabalho aos 15/09/2011 e a ação foi distribuída aos 
15/10/2011, portanto, o período anterior a 15/10/2006 encontra-se 
irremediavelmente fulminado pela prescrição qüinqüenal. 
 Esclarece-se em tempo que o marco inicial da prescrição coincide 
com a distribuição do feito. Na presente ação, se foi distribuída aos 
15/10/2011, dessa data é devem retroagir os cinco anos discutíveis. Tal 
interpretação é realizada pelo entendimento sumular n. 308 do TST. 
Dessa forma, requer a extinção do feito, em relação aos pedidos 
formulados no período de cinco anos da propositura da presente ação, com a 
resolução de mérito, conforme artigo 269, IV do CPC c/c 769, da CLT. 
 
 
 2ª FASE 2011.2 – DIREITO DO TRABALHO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
2ª Fase OAB – 2011.2 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
3 – Da Equiparação Salarial 
 Não obstante a preliminar de inépcia arguida, caso ultrapassada, 
e atendendo o princípio da eventualidade, a reclamada enfatiza que nada 
deve a tal título. 
 Insta mencionar, que a reclamada possui quadro de carreira 
organizado, onde são respeitados os critérios de antiguidade e merecimento. 
 No presente caso, ainda que ausente a indicação de paradigma, 
mesmo que eventualmente fosse revelado na Inicial, ainda assim não teria 
direito aos salários do suposto paradigma, pois existe fato impeditivo ao 
direito do autor. 
 Preceitua o artigo 461, § 2º, da CLT, que existindo quadro de 
carreira organizado, é indevida a equiparação salarial. Trata-se de causa 
excludente prevista em lei. 
 Mencione-se em tempo que o quadro de pessoal organizado em 
carreira foi devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho, estando 
em perfeita consonância com a Súmula n. 6, item I do TST. 
 Portanto, não merece prosperar o pleito de equiparação salarial, 
restando definitivamente impugnados os pedidos dele decorrentes. 
 
4 – Das Horas Extras 
 O reclamante pleiteia no exórdio horas extras sob o argumento 
de que pelo menos duas vezes na semana estendia sua jornada até às 20h00. 
 Mais uma vez razão não assiste ao reclamante, tendo em vista 
que sua função era de vendedor, trabalhando, portanto, externamente, sem 
nenhum controle de horário. 
 Preceitua o inciso I, do artigo 62, da CLT, que não são devidas 
horas extras aos empregados que exercem atividade externa incompatível 
com a fixação de horário de trabalho. Era exatamente o que acontecia com o 
 2ª FASE 2011.2 – DIREITO DO TRABALHO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
2ª Fase OAB – 2011.2 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
reclamante, eis que a reclamada jamais realizou qualquer forma de controle 
de horário. 
 Outrossim, a fim de que não paire dúvidas sobre o alegado, 
esclarece a reclamada que tal condição, qual seja, a de vendedor externo foi 
devidamente anotada na CTPS do obreiro. 
 Dessa forma, resta refutado o pedido de horas extras formulado 
na Inicial. 
 
5 – Da Improcedência 
 Requer, finalmente, que Vossa Excelência se digne a acolher a 
preliminar suscitada, declarando inepta a petição inicial no que tange o 
pedido de equiparação salarial, acolhendo, outrossim, a prescrição 
quinquenal ventilada e julgando improcedente a presente Reclamação 
Trabalhista, com a consequente condenação do Reclamante ao pagamento 
das custas processuais. 
 
6 – Das Provas 
 Protesta provar o alegado por todos os meios em Direito 
admitidos, mormente pelo depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de 
confissão, oitiva de testemunhas e demais provas que se fizerem necessárias, 
desde já requeridas. 
 
 Nesses termos, 
 pede deferimento. 
 Local e data 
 Nome e assinatura do advogado e número da OAB 
Débora Arakaki - @DBArakaki

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