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APARELHO DIGESTÓRIO EQUINO e CARNÍVOROS Introdução: Constituído por um conjunto de órgãos responsáveis pela: preensão, mastigação, insalivação, deglutição, digestão, absorção dos alimentos e eliminação dos resíduos não absorvidos. Constituição Canal Alimentar Órgãos Anexos Boca Faringe Esôfago Estômago Intestinos Ânus CANAL ALIMENTAR Boca Faringe Esôfago Gl. Salivares Fígado Intestinos delgado e grosso Anus Pâncreas CANAL ALIMENTAR Boca Estomago Intestinos delgado e grosso Anus Fígado Pâncreas Baço Órgãos Anexos Funções : preensão mastigação insalivação dos alimentos Limites: rostral – lábios caudal – faringe Dividida pelos dentes em 2 compartimentos: Vestíbulo Oral Cavidade Oral propriamente dita BOCA Divisão da Boca Vestíbulo Oral Espaço entre: dentes e lábios dentes e bochecha VESTÍBULO ORAL Cavidade Oral propriamente dita Espaço com maior porção da língua. Da face interna dos dentes até inicio da faringe. Vestíbulo oral Limites: Rostral – lábios Lateral – bochechas Caudal – face externa dos dentes Cavidade Oral propriamente dita Limites: Dorsal - Palato duro e Palato Mole Rostral e lateral – gengivas e face interna dos dentes Ventral - mandíbula e músculo miloióideo Diástema Espaços Interdentários Espaço RetromolarEqüino Comunicação da cavidade oral com a orofaringe Istmo das Fauces Arcos Palatoglossos Arcos Palatoglossos Arcos Palatoglossos ASSOALHO DA BOCA FRÊNULO LINGUAL Frênulo lingual Carúncula Sublingual Equino Bovino Suíno Canino CARÚNCULAS SUBLINGUAIS – abertura dos ductos excretores das Glândulas Salivares: Mandibular e Sublingual Estudo Anatômico da Boca Lábios Bochechas Dentes Palato Duro Palato Mole Língua Glândulas Salivares LÁBIOS DEFINIÇÃO Ângulos da boca (comissura labial) Freios labiais FUNÇÕES Freio Labial superior Freio Labial inferior Comissura labial Plano Nasolabial - bovinos Papilas Bucais - ruminantes Bochechas Constituem as paredes laterais do vestíbulo oral Estrutura: Externamente – pele recoberta de pêlos. Internamente – Músculo Bucinador e Mucosa Papila Parotídea Elevação na mucosa. Abertura do ducto excretor da Glândula Salivar Parótida Auxiliam na movimentação do bolo alimentar. língua Cavidade nasal RIMA ORAL Bochechas Dentes Conceito : formações ectodérmicas duras e resistentes, implantados por raízes nos alvéolos. Funções: Principais órgãos da mastigação (cortar, perfurar, dilacerar, esmagar, moer e triturar os alimentos) Constituição dos Dentes Coroa : porção exposta, inserida na gengiva e coberta pelo esmalte Colo : parte intermediária Raiz : porção encaixada no alvéolo Quanto à forma e número de dentições em: Heterodontes ➢ Incisivos ➢ Caninos ➢ Pré-molares ➢ Molares Difiodontes ➢ Decíduos, Temporários ou de Leite ➢ Permanentes Classificação dos Dentes Fórmula Dentária dentesouM ou PMCIPD dentesPMCIDD 4240 3 3 , 3 43 , 1 1 , 3 3 2.. 24 3 3 , 0 0 , 3 3 2.. dentesMPMCIPD dentesPMCIDD dentesMPMCIPD dentesPMCIDD dentesMPMCIPD dentesPMCIDD dentesMPMCIPD dentesPMCIDD 30 1 1 , 2 3 , 1 1 , 3 3 2.. 26 2 3 , 1 1 , 3 3 2.. 44 3 3 , 4 4 , 1 1 , 3 3 2.. 28 3 3 , 1 1 , 3 3 2.. 42 3 2 , 4 4 , 1 1 , 3 3 2.. 28 3 3 , 1 1 , 3 3 2.. 32 3 3 , 3 3 , 0 0 , 4 0 2.. 20 3 3 , 0 0 , 4 0 2.. Eqüina Bovina Canina Suína Felina D.D.= Dentes Decíduos D.P.= Dentes Permanentes Suíno Bovino Eqüino DENTES 2 ( I 3/3 C 1/1 P 3 ou 4/3 M 3/3 ) = 40 ou 42 FÓRMULA DENTÁRIA - EQUINO Incisivos Caninos Pré molares Molares 2 ( I 3/3 C 1/1 P 4/4 M 3/3 ) = 44 FÓRMULA DENTÁRIA - SUÍNO Incisivos Caninos Pré molare s 2 ( I 3/3 C 1/1 P 4/3 M 2/3 ) = 42 FÓRMULA DENTÁRIA - CANINO Incisivos Caninos Pré molares Pré molares Molares Estrutura dos Dentes Principais componentes dentários Esmalte: cristais de hidroxiapatita e fosfato de cálcio. É acelular, não pode regenerar-se. Dentina: substância dura similar ao osso. Matriz rica em colágeno, calcificada. Cemento: tecido semelhante ao osso, sem os canais haversianos, menos rijo e imune a erosão por pressão. Cobre a raiz do dente SÃO AVASCULARES Marca Estrela Dental DENTE INCISIVO EQUINO Infundíbulo Esmalte externo Esmalte centralCavidade pulpar 1,5 anos 6 anos 9 anos 16 anos 20 anos Faces do Dente Face Vestibular Face Palatina Face Lingual Face de Contato Mesial Distal Face Oclusal ou Mastigatória Face Palatina Face Lingual Face Vestibular Face Vestibular Conceito : constitui a maior parte do teto da cavidade oral. Estrutura óssea: Processo Palatino do Osso Maxilar Processo Palatino do Osso Incisivo Lâminas horizontais dos Ossos Palatinos Palato Duro Palato Duro Rugas Palatinas ou Cristas Transversas (Palatinas) Pulvino Dental (ruminantes) Papila Incisiva - saliência atrás dos dentes incisivos superiores. Lateralmente – abertura dos Ductos Incisivos (comunicação com a cavidade nasal e órgão vomeronasal). Rafe Central (Palatina) Órgão Vomeronasal (ou de Jacobson) é um órgão olfatório auxiliar que serve para detectar feromônios emitidos por certos animais. RAFE PALATINA RUGAS PALATINAS PAPILA INCISIVA Óstio do ducto incisivo Órgão vomeronasal Órgão vomeronasal REAÇÃO DE FLEHMENPapila Incisiva Papila Incisiva Bovino PULVINO DENTAL PAPILA INCISIVA PULVINO DENTAL PULVINO DENTAL Palato Mole Conceito: prega musculomembranosa, que forma a continuação caudal do palato duro. ARCO (Pilar) PALATOGLOSSO – prega de mucosa que se estende do palato mole à raiz da língua. ARCO (Pilar) PALATOFARÍNGEO – prega de mucosa que se estende da borda livre do palato mole circundando o óstio intrafaríngeo. Espaço Glossoepiglótico (Recesso Piriforme) Palato mole Arco palatoglosso Arco palatofaríngeo Ostio intrafaríngeo Esôfago LÍNGUA Conceito: órgão ímpar, mediano e simétrico de formação muscular muito móvel e revestida de mucosa. Localização : ocupa a maior parte da cavidade oral, com sua porção caudal, a raiz, estendendo-se ligeiramente na orofaringe. Língua Funções: Papel fundamental na mastigação, deglutição, sucção de líquidos e fonação. Órgão receptor das sensações gustativas. Nos bovinos, apreensão dos alimentos. No cão, por mecanismo que envolve anastomoses arteriovenosas, utilizada para perda de calor. Divisão da Língua ÁPICE OU VÉRTICE : porção mais rostral. Forma nas diferentes espécies domésticas Bovino: ápice pontiagudo Canino: ápice arredondado Suíno: ápice afilado Equino: ápice em forma de espátula CORPO: porção média RAIZ: porção caudal, que se prolonga na orofaringe. Fixada atravésde músculos ao osso hióide, palato mole e faringe Língua Frênulo Lingual Frênulo Lingual Língua Corpo da Língua: porção média, localizada, em repouso, entre as arcadas formadas pelos dentes pré-molares e molares. Carnívoros: Sulco mediano lingual Carnívoros: Lissa: uma haste mediana de tecido conjuntivo, muscular e cartilagíneo. Localizada na submucosa da face ventral da língua. Língua Corpo da Língua: porção média, localizada, em repouso, entre as arcadas formadas pelos dentes pré-molares e molares. Ruminantes: Toro Lingual Fossa Lingual Carnívoros: Sulco mediano lingual Estrutura Muscular da Língua M. Intrínsecos Fibras Longitudinais Superficiais Profundas Fibras Transversais Fibras Perpendiculares M. Extrínsecos M. Genioglosso M. Hioglosso M. Estiloglosso M. Hioglosso M. EstiloglossoM. Genioglosso Língua M. Genioglosso M. Estiloglosso Músculos extrínsecos da língua: fixação e motricidade da língua M. Genioglosso, M. Hioglosso M. Estiloglosso. M. Hioglosso Denominadas de acordo com aspecto e forma em: Filiformes Cônicas Lentiformes Fungiformes Valadas Foliadas ou Folhadas Língua A face dorsal da língua: recoberta por uma membrana mucosa espessa com um grande número de papilas- PAPILAS LINGUAIS Função mecânica Função gustativa Papilas Filiformes Equino: aspecto aveludado Ruminantes e gato: revestidas de queratina, sendo ásperas e resistentes. Função mecânica GATO Papilas Cônicas: Nos ruminantes no Toro Lingual. Carnívoros e suínos são longas e pontiagudas. Ausentes no equino. Função mecânica. Papilas Lentiformes: São pequenas placas arredondadas. Situadas no Toro lingual dos ruminantes. Função mecânica. Papilas Valadas: São formações arredondadas, circundadas por um sulco. São as maiores. Situadas no extremo caudal do dorso da raiz da língua. Seu numero varia entre as espécies e estão presentes em todas. Função gustativa. Papilas Fungiformes: São pequenas formações arredondadas, semelhantes à cogumelos. Função gustativa EQÜINO FUNGIFORMES PAPILAS VALADAS CÃO EQUINO Fotos ME prof. Althen Texeira Filho PAPILAS VALADAS equino cão Papilas Foliadas: apresentam-se como uma seqüência de pequenas pregas, dispostas lado a lado. Situadas na borda lingual, rostral aos arcos palatoglossos. Ausentes apenas nos ruminantes. Função gustativa. Papila Foliada Papila Valada Papila Foliada EQÜINO FOLIADA Papilas Filiformes e Fungiformes IX Glossofaríngeo V Trigêmio VII Facial XII Hipoglosso Inervação da Língua Sensibilidade Geral Sensibilidade Gustativa Sensibilidade Geral Sensibilidade Gustativa Motricidade Raiz Corpo Ápice Sensibilidade geral = temperatura, dor, pressão e tato Conceito : são glândulas exócrinas, cuja a secreção, a saliva, participa do processo digestivo. Funções da saliva: Durante a mastigação a saliva é misturada ao alimento e ajuda na formação do bolo alimentar. Atua como lubrificante durante a deglutição Especialmente no eqüino contém ptialina que inicia a hidrólise do amido na boca São mais desenvolvidas nos herbívoros Nos bovinos atua como substância tampão no rume, neutralizando o pH. GLÂNDULAS SALIVARES Principais Glândulas Salivares Glândula Salivar Parótida Glândula Salivar Mandibular Glândula Salivar Sublingual Glândula Salivar Zigomática (cão) Glândula Parótida Glândula Serosa na maioria das espécies (exceto cão). Aspecto lobulado Posição Relações Ducto Parotídeo Ducto Parotídeo Ducto Parotídeo Ducto Parotídeo Ducto Parotídeo Glândula Mandibular Glândula serosa e mucosa. Posição Relações Drena por um único ducto, que segue ventral a membrana mucosa do assoalho da boca, abrindo-se na Carúncula Sublingual. Glândula Mandibular Glândula Sublingual Glândula mista (serosa e mucosa). Situada na região intermandibular. Constituída de partes: Compacta (Monostomática), que drena por um único ducto. Difusa (Polistomática), que abre-se por vários ductos pequenos. Cão: parte compacta situada sobre a extremidade rostral da Gl. Mandibular. Ducto drena junto com o ducto da Gl. Mandibular na carúncula sublingual. Parte Difusa (a única presente nos equinos): é uma faixa estreita, situada abaixo da mucosa do assoalho da boca, e seus muitos ductos abrem-se ao lado do frênulo lingual. Gl. Parótida Gl. Parótida Gl. Mandibular Gl. Mandibular Gl. Sublingual (monostomática e polistomática) Gl. Sublingual (monostomática e polistomática) Gl. Zigomática Gl. Bucais Gl. Parótida Gl. Mandibular Gl. Sublingual (polistomática) Gl. Parótida Gl. Mandibular Gl. Sublingual (monostomática e polistomática) Gl. Bucais Gl. Bucais FARINGE Conceito: órgão tubular musculomembranoso de formato aproximadamente cônico, situado atrás da boca e se continua no esôfago. Divisão Porção Rostral Dorsal - Nasofaringe Ventral - Orofaringe Porção Caudal Óstio Faringoesofágico Ádito da Laringe (Laringofaringe) Comunicações da Faringe Ádito da Laringe (Laringe) Óstio Faringo-esofágico (Esôfago) Orofaringe (Cavidade Oral) Coanas (Cavidade nasal) Óstios Faringeos das Tubas Auditivas (conexão com as tubas auditivas e estas com a orelha média. Nos eqüinos a porção ventral da tuba auditiva é dilatada, formando as Bolsas Guturais) FARINGE ESÔFAGO LARINGE ÓSTIO FARÍNGEO DAS TUBAS AUDITIVAS (tubas auditivas) Orofaringe Tonsilas Palatinas (Amígdalas): massas de tecido linfóide, nas paredes laterais, caudais aos arcos palatoglossos. suíno e eqüino são difusas e espalhadas pela orofaringe. cão e ruminantes: Fossa Tonsilar Estrutura Muscular: fibras musculares estriadas esqueléticas responsáveis pela contração e dilatação do órgão durante a deglutição. Tonsilas Palatinas na Fossa Palatina Tonsilas Palatinas espalhadas na orofaringe suíno cão TRAJETO DO ALIMENTO - 2 ESÔFAGO Conceito: é um tubo muscular, revestido internamente de mucosa, que une a faringe ao estomago. Função: condução do bolo alimentar da faringe ao estomago através de ondas peristálticas. Divisão: Porção Cervical Porção Torácica Porção Abdominal ESÔFAGO Porção Cervical Início: Após a faringe (dorsal a laringe) Término: 1º par de costelas ESÔFAGO Porção torácica Face esquerda Início: 1º par de costelas (dorsal a traquéia) Término: diafragma Face direita tórax (acesso cirúrgico mais fácil ao esôfago torácico) Face esquerda tórax Esôfago torácico Esôfago torácico Esôfago porção abdominal Estrutura do Esôfago Camada Interna: mucosa espessa e resistente. Camada Média: fibras musculares estriadas na origem, que é substituída por fibras musculares lisas no tórax. Exceto cão e bovino, onde a musculatura é estriada em toda a sua extensão. Camada Externa: adventícia nas regiões cervical e torácica e serosa na região abdominal. 1. Peritônio 1. Parietal 2. Visceral 3. Dobras peritoneais 1. Omentos 2. Ligamentos 3. Mesos Cavidade Abdominal Cavidade Abdominal 1. Dobras peritoneais 1. Omentos 2. Mesos 3. Ligamentos Mesentério a- fossa pararretal b- bolsa (escavação) retogenital c- bolsa (escavação) vesicogenital d- bolsa (escavação) pubovesical f- Omento menor forame omental Cavidade Abdominal 1. Dobras peritoneais 1. Omentos 2. Mesos3. Ligamentos estomag o b a ç o duodeno 1. Lig. Falciforme 2. Lig. Hepatogástrico 3. Lig. Gastroesplenico 4. Omento Maior 5. Cavidade do omento 6. Mesoduodeno 7. Cavidade Peritoneal 1 2 3 4 5 Mesentério Mesocolon a b c d diafragma Pelve masculina ESTÔMAGO Conceito: é a porção dilatada do canal alimentar que se especializou na digestão dos alimentos através de enzimas e de um ácido o HCl (ácido clorídrico) Estômago Localização: está interposto entre o esôfago e o intestino delgado. INICIO: no término do esôfago, em um local chamado CÁRDIA TÉRMINO: na junção com a 1ª porção do intestino delgado, chamado DUODENO, através do ÓSTIO PILÓRICO. Região Hipocondríaca (direita e esquerda) Região Xifóide ou Epigástrica Região Abdominal CranialRegião Abdominal Média Região Abdominal Caudal Estômago Monocavitário Simples (carnívoros) Composto (equino e suíno) Estômago Pluricavitário (ruminantes) Classificação do Estomago MONOCAVITARIOS Localização: caudal ao diafragma e fígado, com sua maior porção à esquerda do plano mediano. Forma: de saco em forma de “J”, fortemente encurvado. Morfologia Externa FACE PARIETAL: Relacionada ao fígado FACE VISCERAL: Relacionada aos intestinos delgado e grosso CURVATURA GÁSTRICA MENOR: Situada na parte dorsal, é a menor distância entre o esôfago e o piloro. LIGAMENTO HEPATOGÁSTRICO ou OMENTO MENOR que vai do fígado ao estômago. Ligamento HEPATODUODENAL, parte do omento menor que vai até o duodeno CURVATURA GÁSTRICA MAIOR: Situada na parte ventral, é a maior distância entre esôfago e piloro. Ligamento GASTROLIENAL ou GASTROESPLÊNICO une com o hilo do baço Ligamento GASTROFRENICO, fixação com o pilar do diafragma. OMENTO MAIOR ou EPÍPLON, forma um grande saco. PARTE CÁRDICA: Cárdia (externamente): junção do esôfago ao estômago ÓSTIO CÁRDICO (Internamente): Músculos Esfincterianos na junção do esôfago com o estômago. FUNDO GÁSTRICO OU DO ESTÔMAGO: Parte situada à esquerda do estômago, é um fundo de saco que possui relação com o baço. No equino possui o SACO CEGO. CORPO GÁSTRICO OU DO ESTÔMAGO: Parte média do estômago, entre o fundo e a parte pilórica. É limitado dorsalmente pela Curvatura Gástrica Menor e ventralmente pela Curvatura Gástrica Maior. Morfologia Externa PARTE PILÓRICA: Área após o corpo, situada a direita do estômago. Sofre um estreitamento chamado de ANTRO PILÓRICO, seguido do CANAL PILÓRICO e o Piloro antes de chegar ao Duodeno. PILORO: Parte final do Estômago. Junção do estômago com o duodeno, possui o ÓSTIO PILÓRICO (Mm. Esfincterianos que regulam a passagem do quimo do estômago ao duodeno). Morfologia Externa CANINO PARTE CÁRDICA cárdia incisura cárdica FUNDO DO ESÔMAGO CORPO DO ESTÔMAGO PILORO incisura angular EQUINO Óstio cárdico Esfíncter cárdico Óstio pilorico Esfíncter pilórico equino canino Óstio cárdico Esfíncter cárdico Óstio pilorico Esfíncter pilórico FUNDO GÁSTRICO – SACO CEGO EQUINO Estômago Equino 1. Posição 1. Eixo Cr-ca (do IX – XVI EI) 2. Eixo Do-ve (do teto ao1/3 médio) 3. Eixo La-la (2/3 esquerda) baço estomago duodeno Cólon dorsal esquerdo 2. Relações diafragma XIV estomago duodeno Cólon dorsal direito jejuno Flexura esternal Estômago - Equino 1. Relações Caudalmente Face visceral Pâncreas Colon transverso Colon descendente Flexura diafragmática Baço Jejunoestomago Flexura diafragmática ceco ceco Cólon Cólon b a ç o estomago pâncreas fígado fígado XIV estomago duodeno Cólon dorsal direito jejuno Flexura esternal Cranialmente Face parietal Diafragma Fígado Estrutura do Estômago PERITÔNEO EXTERNO OU SEROSA TÚNICA MUSCULAR Camada externa - longitudinal Camada média - circular Camada interna - oblíqua TÚNICA MUCOSA Glândulas Gástricas Gl. Cárdicas - Região Cárdica Gl. Gástricas Próprias - Região Fúndica Gl. Pilóricas - Região Pilórica Saco Cego Região Esofàgica Margo Plicatus Região Gl. CárdicasRegião Gl. Gástricas Próprias Região Gl. Pilóricas ESTOMAGO SUÍNO Região Esofágica Região Cárdica Região Fúndica Região PilóricaDivertículo ventricular Toro pilórico CÃO Esôfago: parte abdominal Incisura Cárdica Óstio e esfincter cárdico Fundo do estômago Corpo do estômago Curvatura Gástrica maior Óstio e esfincter pilórico Ducto Colédoco Papila Duodenal maior Ducto pancreático Antro Pilórico Papila Duodenal menor Ducto pancreático acessório carnívoros Particularidades do estômago entre as espécies domésticas Divertículo Gástrico ou Ventricular e região esofágica ➢ suíno Toro Pilórico ➢ suíno e ruminante Região Esofágica e Margem Pregueada ( Margo Plicatus) ➢ eqüino DIVERTÍCULO GÁSTRICO TORO PILÓRICO SUÍNO Região Esofágica Região Cárdica Região Fúndica Região Pilórica Estômago – Cão 1. Fixação Omento maior Omento menor Ligamento gastrolienal ou Lig. gastroesplenico Abdome cão cólon descendente reto rim esquerdo Lateral esquerdo Lateral direito baço estomago fígado pâncreas fígado duodeno descendente 1.Fígado 2.Parte pilórica do estomago 2’.duodeno descendente 3 .baço 4 .osso peniano Omento maior ou Epiplon Ligamento gastrolienal (gastroesplenico) ( unindo o baço) Parte descendente do duodeno Fígado Baço Ligamento gastrolienal (gastroesplenico) Pâncreas Jejuno Omento maior ou Epiplon Lobo medial direito Lobo lateral esquerdo Lig. falciforme Omento maior baço diafragma Curvatura gástrica maior Lig. gastroesplenico fígado Duodeno descendente diafragma fígado Lobo direito pâncreas ceco ileo Cólon ascendente Colon transverso Cólon descendente Duodeno ascendente jejuno Omento gastrolienal (gastroesplenico) Fundo do estômago Flexura cranial duodeno Posição do estômago vazio O fundo se projeta dorsalmente a esquerda do cárdia em direção ao fígado, em geral contém uma bolha de gás (indicio útil em radiografias). A parte ventral do corpo passa para direita do plano mediano e continua pela parte pilórica. A curvatura maior está voltada para esquerda em direção ao baço. Entre a 9ª e 12ª costelas do lado esquerdo. Ele não entra em contato com a parede abdominal. Figura aula Prof. Althen Teixeira Filho Posição do estômago cheio Principalmente o corpo se move caudoventralmente, ficando em contato com assoalho abdominal e o arco costal esquerdo, separando o jejuno do fígado. Na distensão excessiva, posiciona-se amplamente em contato com a parede abdominal ventral, caudalmente ao umbigo. Empurrando o fígado para direita e o diafragma cranialmente, reduzindo a cavidade torácica. 6ª 13ª Figuras aula Prof. Althen Teixeira Filho Fundo Fotos Aula Prof. Althen Teixeira Filho Esfíncteres do estômago Esfíncter Cárdico Esfíncter Pilórico a. celíaca a. mesentérica cranial Aorta abdominal Vascularização arterial a. vertebral a. subclávia esquerda Tronco braquiocefalico A Pulmonar a. renal esq. a. mesentérica caudal A. Celíaca a. gástrica esquerda a.gástrica direita A. Hepática A. Esplênica a. gastroepiplóica direita a. gastroepiplóica esquerda A. Mesentérica cranial A. Mesentérica caudal CANINO Formação da Veia Porta cão Veia gástrica esquerda Veia Porta Veia gastroduodenal Veia Esplênica Veia gastroepiploica direita Veia pancreaticoduodenal cranial Veia Mesentérica caudal Veia Mesentérica cranial Veia ileocólica RUMINANTES Apresenta 4 compartimentos ✓ Pró-ventrículos - (aglandulares) Rúmen Retículo Omaso ✓ Estômago Verdadeiro Abomaso Rumen Forma e localização Sulcos externos ( Pilares internamente ) Sulcos Longitudinais Direito Esquerdo Sulcos Coronários Dorsal Ventral Mucosa - aspecto felpudo Óstio Rumino-Reticular Saco Dorsal Saco Ventral Saco Caudodorsal Saco Caudoventral Saco enorme Ocupa ¾ da metade esquerda da cavidade abdominal Estende-se desde o diafragma até a entrada da pelve. Rúmen Rúmen ou pança Retículo ou barrete RUMEN SULCO CRANIAL SULCO CAUDALSACO VENTRAL DO RUME SACO DORSAL DO RUME FACE PARIETAL OU ESQUERDA SULCO RUMINORRETICULAR FACE PARIETAL OU ESQUERDA SULCO CORONÁRIO DORSAL ESQUERDO SULCO CORONÁRIO VENTRAL ESQUERDO FACE VISCERAL OU DIREITA Sulco longitudinal direito Sulco acessório direito Saco Caudodorsal Saco Caudoventral Pilares direito e esquerdo Prega ruminorreticular - óstio ruminorreticular Pilares cranial e caudal Pilar caudal ramifica-se em pilares coronários dorsal e ventral, direito e esquerdo Mucosa do Rúmen Óstio Ruminoreticular Retículo Forma e localização Sulco Reticular ( antiga Goteira Esofágica ) Mucosa – Cristas do Retículo (aspecto de favo de mel) Óstio Retículo-Omásico (do cárdia ao óstio retículo-omasico) RETÍCULO Mais cranial e menor dos quatro compartimentos no bovino Localizado entre 6ª, 7ª e 8ª costelas Maior parte à esquerda do plano mediano Forma ovóide e comprimido craniocaudalmente RETÍCULO Ostio cárdico Ostio retículo-omasico Mucosa do Retículo Sulco Reticular Sulco Reticular Omaso Localização Mucosa - Lâminas do Omaso Sulco do Omaso - Papilas unguiculiformes Óstio Omaso-Abomasico OMASO Forma aproximadamente esférico Situado à direita do plano mediano Entre a 7ª e 11ª costela OMASO Superfície interna Superfície interna Pregas laminares delgadas - lâminas do omaso grande - média - pequena - média - grande Sulco do Omaso (continuação do sulco reticular) desde abertura retículo-omasica até o óstio omaso-abomasico Abomaso Localização Mucosa Pregas Espirais Gl. Gástricas Gl. Pilóricas Toro Pilórico É um saco alongado seu eixo maior sobre o assoalho abdominal, a direita do plano mediano Abomaso Óstio Omaso-abomásico Pregas espirais Toro pilórico Abomaso Abomaso FACE PARIETAL (ESQUERDA) 10 Átrio do Rume 4 Saco Dorsal 5 Saco Ventral 9 Saco Caudoventral 8 Saco Caudodorsal 6 Sulco Coronário Dorsal 7 Sulco Coronário Ventral 3 Sulco Caudal 1Sulco Cranial 2 Sulco Longitudinal esquerdo Retículo Abomaso 11 Cárdia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011 FACE VISCERAL (DIREITA) 6 Saco Dorsal 8 Sulco Coronário Dorsal 10 Saco Caudodorsal 11 Saco Caudoventral 9 Sulco Coronário Ventral 7 Saco Ventral 5 Sulco Caudal 3 Sulco Longitudinal direito Cárdia Retículo 1 Sulco Cranial Abomaso 2 Sulco acessório direito Omaso 4 Ínsula do Rume 1 2 3 4 5 7 6 8 9 10 11 Intestinos Localização: inicio caudalmente ao piloro e termina no ânus Função Principal etapa da digestão propriamente dita do alimento advindo do estômago Absorção de água Redução enzimática dos nutrientes (suco pancreático) Digestão de gorduras (ácidos biliares) Câmara de fermentação para a digestão de celulose (equinos) Divisão Intestino Delgado (entre piloro e ceco) Intestino Grosso (do ceco ao ânus) Intestino Delgado Conceito: tubo musculomembranoso que se estende do óstio pilórico até o inicio do intestino grosso, ou seja, o ceco. Divisão quanto a fixação: Posição fixa: denominada Duodeno Posição Mesentérica: dividida em jejuno e íleo Divisão Anatômica Duodeno Jejuno Ileo INTESTINO DELGADO DO EQUINO 25 m de comprimento 7,5 a 10 cm de diâmetro 40 a 50 l Duodeno - eqüino 1. segmento cranial (XII espaço intercostal) 2. segmento descendente 3. segmento transverso (contorna caudalmente o rim direito) 4. segmento ascendente b a ç o estomago piloro duodeno descendente rim direito flexura caudal do duodeno Rim esquerdo Lobo direito do fígado Lobo esquerdo do fígado Parte cranial duodeno Lobo quadrado do fígado Duodeno equino Parte cranial Parte descendente Flexura duodenojejunal Parte ascendente Parte cranial direcionada para direita e forma uma curva em forma de um S deitado. Em contato com os lobos quadrado e direito do fígado Parte descendente dirige-se dorsal e caudalmente na parte dorsal direita do cólon e ventralmente ao lobo direito do fígado Parte descendente passa da direita para esquerda caudalmente á fixação da base do ceco, e dobra cranialmente para continuar como jejuno. Porção Cranial Duodeno Equino Papila Duodenal maior dentro da Ampola Hepatopancreática (Ducto Biliar e Ducto Pancreático Principal) Papila Duodenal Menor (Ducto Pancreático Acessório) Papila duodenal menor Papila duodenal maior Divertículo Duodenal Jejuno do equino 1. Disposição : forma numerosas alças, que se misturam com as do cólon menor (descendente), principalmente na parte dorsal da metade esquerda do abdome, da face visceral do estomago até a pelve. 2. Fixação: unido a parede abdominal dorsal pelo mesentério. O mesojejuno é longo e permite amplos movimentos ás alças jejunais. Vista lateral esquerda Jejuno Cólon descendente Cólon dorsal esquerdo Cólon ventral esquerdo Íleo Localização: menor porção do intestino delgado. Se aproxima do lado esquerdo da base do ceco, e se projeta para o interior do ceco, levantando uma papila, no qual se abre. Início: borda da Prega Ileocecal Término: primeira porção do intestino grosso – ceco Papila Ileal (Óstio Ileocecal) ▪ Óstio Cecocólico Óstio Cecocólico Óstio Íleocecal (Papila Ileal) ÍLEO CECO CECO CECO Íleo equino INTESTINO DELGADO BOVINO Comprimento total: 40 m Diâmetro médio: 5 a 6 cm DUODENO BOVINO Aproximadamente 1 m comprimento JEJUNO-ÍLEO RUMINANTES Forma numerosas Alças Intestinais JEJUNO-ÍLEO BOVINO Penetra obliquamente na junção do ceco com o cólon (Óstio Ileocecal) íleo Jejuno Jejuno Intestino Grosso Conceito: porção mais dilatada do tubo intestinal Funções Desidratação do conteúdo fecal Eqüino: muito modificado e volumoso, constitui uma câmara de fermentação microbiana. Carnívoros e Ruminantes: tubo ligeiramente mais dilatado que o intestino delgado. Divisão do Intestino Grosso Ceco Carnívoros forma espiralada Equinos - forma de vírgula ( saculações e tênias) Bovino – órgão tubular de fundo cego Suíno – forma cilindríca Cólon Carnívoros Ruminantes e suínos - espiralado 1.Eqüino - forma de 2 letras “C“ superpostas (Cólon ascendente e cólon transverso (Cólon Maior) Cólon descendente (Cólon Menor) Reto Ampola do Reto Canal Anal (ânus) Cólon ascendente Cólon transverso Cólon descendente CECO - EQUINO 1,25 m – 25 l Vista lateral direita BASE duodeno descendente CECO - EQUINO BASE CORPO ÁPICE BASE CORPO ÁPICE Tênias longitudinais Saculações (HAUSTROS DO CECUM) CECO EQUINOBASE CORPO ÁPICE Cólon dorsal direito Cólon descendente CECO CECO ORIFICIOS DO CECOCECO Papila ileal Óstio Cecocólico Papila ileal com o ostio do íleo Óstio Cecocólico Prega interveniente CECO EQUINO Corpo ceco Ápice ceco Tuberosidade coxal Lobo direito do fígado 10ª costela e arco costal Base e corpo do ceco Colón dorsal direito Colón ventral direito Rim direito Duodeno descendente Artéria circunflexa ilíaca profunda Base e corpo do ceco Duodeno descendente Rim direito Colón ventral direito 6ª costela Cólon Apresenta a forma de 2 letras “C” superpostas. Constituído pelas partes: Cólon ascendente e Cólon transverso que formam o Cólon Maior Cólon descendente que forma o Cólon Menor. O cólon ascendente está disposto em 4 partes paralelas ligadas por peritônio e separadas por 3 flexuras, cada uma recebendo uma denominação individual: Cólon ventral direito: inicia na base do ceco, Flexura esternal (próximo da cartilagem xifóide) Cólon ventral esquerdo: da cartilagem xifóide à entrada da pelve , Flexura pélvica (marca o limite entre duas unidades funcionais distintas) Cólon dorsal esquerdo: inicia na flexura pélvica e vai até o diafragma, Flexura diafragmática Cólon dorsal direito: inicia na flexura diafragmática e termina na base do ceco onde se origina o cólon Transverso. . CÓLON EQUINO Cólon maior: 3 a 3,7 m de comprimento e diâmetro de 20 a 25 cm. Cólon menor CÓLON MAIOR Cólon ventral esquerdo Cólon dorsal direito Flexura pélvica Flexura esternal Flexura diafragmática EQUINO Cólon transverso Cólon menor Intestinos - equino FLEXURA ESTERNAL FLEXURA DIAFRAGMÁTICA EQUINO Corpo ceco Ápice ceco Vista lateral esquerda 6ª costela estomago fígado baço colón descendente jejuno Vista lateral direita colón dorsal esquerdo colón ventral esquerdo rim direitoduodeno descendente fígado colón dorsal direito colón ventral direito ceco base do ceco corpo do ceco colón ventral esquerdo flexura pélvica Colón dorsal direito Colón transverso Flexura diafragmática Colón descendente Colón dorsal esquerdo Rim direito Rim esquerdo Intestino grosso – equino 1. Colon transverso 1. Características : curto e estreito, não apresenta taenias. Une o cólon maior ao cólon menor 2. Posição: passa da direita para a esquerda cranialmente a raiz do mesentério 3. Relações Cólon transverso CÓLON MENOR - EQUINO 3,5 m de comprimento e diâmetro de 7,5 a 10cm Situa-se entre o estomago e a entrada da pelve, dorsal ás partes esquerdas do cólon maior Cólon descendente INTESTINO GROSSO - RUMINATES Não apresenta cintas longitudinais (tênias) nem saculações INTESTINO GROSSO - RUMINANTES Colón ascendente Colón transverso Colón descendente CECO RETO Reto É a porção final do intestino grosso, situando-se ventral ao sacro e as primeiras vértebras coccígeas , estende-se da entrada da pelve até o ânus. O reto termina formando o canal anal (ânus), que é a extremidade final do canal alimentar A primeira parte (peritoneal) está fixada através do mesoreto. A segunda parte (retroperitoneal) forma uma dilatação denominada Ampola do Reto. Relações: Macho: Bexiga, partes terminais do ducto deferente, próstata, glândulas bulbouretrais e uretra. Fêmea: útero, vagina e uretra RETO Ampola do Reto Macho Fêmea Intestinos Carnívoros Localização: inicio caudalmente ao piloro e termina no ânus Função Principal etapa da digestão propriamente dita do alimento advindo do estômago Absorção de água Redução enzimática dos nutrientes (suco pancreático) Digestão de gorduras (ácidos biliares) Divisão Intestino Delgado (entre piloro e ceco) Intestino Grosso (do ceco ao ânus) Intestino Delgado Conceito: tubo musculomembranoso que se estende do óstio pilórico até o inicio do intestino grosso, ou seja, o ceco. Divisão quanto a fixação: Posição fixa: denominada Duodeno Posição Mesentérica: dividida em jejuno e íleo Divisão Anatômica Duodeno Jejuno Ileo Duodeno Carnívoros Localização : entre o estomago e o jejuno Início: óstio pilórico Término: Flexura duodenojejunal Trajeto em Carnívoros Parte cranial Flexura cranial do duodeno Parte descendente Flexura caudal do duodeno Parte ascendente Flexura Duodenojejunal Papila Duodenal Maior (Ducto Colédoco e Ducto Pancreático) Papila Duodenal Menor (Ducto Pancreático Acessório) Carnívoros 1. fígado 2. estomago 3. baço 4. pâncreas 5. duodeno descendente 6. duodeno ascendente 7. íleo 8. ceco 9. cólon ascendente 10. cólon transverso 11. cólon descendente 12. vasos na raiz do mesentério 13. prega duodenocólica 14. bexiga urinaria Papila Duodenal maior Ducto Colédoco Ducto pancreático Papila Duodenal menor Ducto pancreático acessório Jejuno Localização: na parte dorsal da metade esquerda do abdome, da face visceral do estomago até a pelve. Início: Flexura Duodenojejunal Término: próximo ao ceco, borda da Prega Ileocecal Alças Intestinais sustentadas pelo Mesentério CARNÍVOROS Jejuno – Cão 1. Disposição 2. Fixação – mesentério Vista lateral direita Fotos Aula Prof. Althen Teixeira Filho Íleo Localização: menor porção do intestino delgado Início: borda da Prega Ileocecal Término: primeira porção do intestino grosso – ceco Papila Ileal (Óstio Ileocecal) ( eqüino – ruminantes - suíno ) Óstio Ileocólico (Esfíncter ileocólico)(carnívoros) ▪ Óstio Cecocólico (Esfíncter Cecocólico) Carnívoros Óstio Ileocólico Óstio Cecocólico Óstio Ileocólico Intestino Grosso Conceito: porção mais dilatada do tubo intestinal Funções Desidratação do conteúdo fecal Carnívoros e Ruminantes: tubo ligeiramente mais dilatado que o intestino delgado. Divisão do Intestino Grosso Ceco Carnívoros forma espiralada Cólon Carnívoros Reto Ampola do Reto Canal Anal (ânus) Cólon ascendente Cólon transverso Cólon descendente 1. resíduo de bário no estomago 2. jejuno 3. ileo 3’. junção ileocólica 4. ceco 5-7. colon ascendente, transverso e descendnete Intestino grosso – Cão 1. Divisão 1. Ceco 2. Colon ascendente 3. Colon transverso 4. Colon descendente 5. Canal anal ceco Foto Aula Prof. Althen Teixeira Filho Ânus Esfíncteres Esfíncter Interno do Ânus (fibras musculares lisas) Esfíncter Externo do Ânus (fibras musculares esqueléticas estriadas) Carnívoros Sacos Anais Glândulas da bolsa paranais ÂNUS MÚSCULO ESFÍNCTER EXTERNO DO ÂNUS MÚSCULO ESFÍNCTER INTERNO DO ÂNUS cão 1.saco anal 2.zona colunar do anus 4.esfincter anal interno 5.esfincter anal externo Esfíncter anal externo Fígado Conceito – maior glândula do corpo Localização Faces Parietal – face convexa cranialmente (diafragmática). Visceral - face côncava voltada caudalmente,relaciona-se ao estomago, duodeno, colon, rim direito. Morfologia: O fígado é separado em lobos pelas fissuras lobares, essas fissuras são mais desenvolvidas e a lobação é maior nas espécies que tem maior mobilidade do tronco (carnívoros) Bile Ductos Hepáticos Ducto Colédoco Ducto Cístico Vesícula Biliar Duodeno Papila Duodenal Maior Lobos do Fígado Espécie Suína Lobo lateral esquerdo Lobo medial esquerdo Lobo quadrado Vesícula Biliar Lobo medial direito Lobo lateral direito Lobo caudado Processo caudado Espécie Canina Lobo lateral esquerdo Lobo medial esquerdo Lobo quadrado Lobo medial direito Lobo lateral direito Lobo caudado Processo caudado Processo papilar Espécie Eqüina Lobo direito Lobo quadrado Lobo medial esquerdo Lobo lateral esquerdo Lobo caudado Processo caudado Espécie Bovina Lobo direito Vesícula Biliar Lobo quadrado Lobo esquerdo Lobo caudado Processo caudado Processo papilar Fígado cão suíno equino bovino Figura aula Prof. Althen Teixeira Filho Face visceral Face parietal Fígado equino Impressão esofágica Impressão renal Lobo direito Lobo lateral esquerdo Lobo quadrado Veia cava caudal Veia cava caudal Veia Porta EQUINO Face Visceral Lobo caudado processo caudado Lobo caudado processo caudado Posição do Fígado É o órgão mais cranial da cavidade abdominal e se relaciona cranialmente com o diafragma e caudalmente com as demais vísceras, apresenta sua parte principal a direita do plano mediano. Ocupa de 2% a 3% da massa corporal em indivíduos adultos, sendo que no feto e em indivíduos jovens o fígado é proporcionalmente maior. O fígado, nos jovens, tem função hematopoiética. cão suíno equino bovino Fixação do Fígado 1. Ligamento Falciforme - entre os lobos quadrado e medial esquerdo, é rico em gordura e fixa o fígado à parede abdominal ventral. 2. Ligamento Hepatogástrico e Hepatoduodenal representam o omento menor que une o duodeno e o estômago com o hilo hepático. 3. Ligamentos hepatorrenais ligam os rins ao fígado Fixação do Fígado 4. Ligamentos Hepáticos (até o diafragma) – pregas peritoneais acessórias, função de contensão: 4.1. Ligamentos Triangulares direito e esquerdo –saem dos respectivos lobos hepáticos fixando-os ao diafragma. 4.2. Ligamento Coronário - envolve a veia cava caudal, na superfície diafragmática. Une o fígado ao diafragma e está unido em ambos os lados , com os lig. Triangulares. Lig Redondo -resquício da veia umbilical baço estomago piloro duodeno descendente pâncreas rim direito duodeno Rim esquerdo Veia porta fígado a. e v. mesentérica cranial Fígado equino Figura aula Prof. Althen Teixeira Filho Fígado cão fígado fígado Fígado cão Fígado cão Vesícula biliar cão Ducto Colédoco Ducto Colédoco Ducto Hepático Ducto Cístico Papila Duodenal maior Papila Duodenal menor Ducto Pancreático principal Ducto Pancreático acessório Fígado cão Impressão gástrica Fossa Renal Impressão Duodenal Omento Menor Lig Triangular esquerdo Veia Porta V. Cava caudal Ducto Cistico Artéria Hepática Lig. Falciforme Lig. Triangular direito Lig. Triangular esquerdo Lig. Coronário Omento menor V. Cava caudal Veias hepáticas Fígado cão Fígado cão Lig. Falciforme e Lig Redondo do fígado Lodo quadrado Lodo medial esquerdo Lodo lateral esquerdo Processo papilar do lobo caudado Impressão esofagica A. Hepática Veia Porta Veia Cava caudal Vesícula biliar Lodo medial direito Ducto cístico Ductos hepáticos Ducto colédoco Lodo lateral direito Processo caudado do lobo caudado Lig. Hepatorrenal BOVINO Pâncreas Glândula mista Função Exócrina - ( Enzimas digestivas ) Ducto Pancreático Principal Ducto Pancreático Acessório Função Endócrina Insulina (hipoglicemiante) Glucagon (hiperglicemiante) PÂNCREAS Cão Localização: Transversal à parede dorsal do abdome tendo sua maior parte à direita da linha mediana Canino Aspecto: achatado, sem cápsula,friável Forma Triangular em "L" dois lobos e um corpo Lobo direito acompanha a borda mesentérica do duodeno descendente. Lig. Pancraticoduodenal Lobo esquerdo a companha a curvatura maior do estômago Corpo do pâncreas fica localizado junto à flexura duodenal cranial. PÂNCREAS Equino Posição : principalmente a direita, pressionado contra o teto abdominal e os orgãos sublombares. Forma: triangular, com seu bordo direito seguindo o duodeno descendente. O bordo esquerdo em direção obliqua ao rim esquerdo. A V. Porta passa próximo a sua borda caudal. Face ventral – relacionada ao colon dorsal direito, a base do ceco, a face dorsal do rim direito e ao fígado. Figura aula Prof. Althen Teixeira Filho Glândulas anexas 1. Baço 1. Morfologia 2. Face parietal 3. Face visceral 4. Posição 5. Fixação Figura aula Prof. Althen Teixeira Filho BAÇO Funções: 1. Imunológica Produção de linfócitos, monócitos e anticorpos 2. Hematopoiética Filtração do sangue para remoção de glóbulos vermelhos velhos e anormais. Remoção e armazenamento de ferro da hemoglobina Armazenamento de sangue Formação de pigmentos biliares Morfologia: Faces: Parietal ou diafragmática Visceral Margens: Cranial Caudal Extremidades: Dorsal Ventral Baço Cão Forma de haltere Extremidade dorsal – alcança o pilar esquerdo do diafragma Extremidade ventral – pode chegar abaixo das cartilagens costais do lado direito. Forma uma sombra triangular densa no assoalho da cavidade abdominal nas radiografias laterais. Posição influenciada pela distensão do estomago Posição do Baço Caudalmente ao diafragma, á esquerda e ao nível do arco costal ou região hipocondríaca esquerda. cão cão gato Baço Cão Baço Equino Localização: parte dorsal esquerda do abdome Forma: falciforme Extremidade dorsal – larga, embaixo das ultimas 3 costelas Extremidade ventral – pontiaguda, alcança a 9ª costela, próxima ao arco costal Borda cranial – côncava Borda caudal – convexa Face parietal – lisa, ao lado do diafragma Face visceral – Dorsalmente: encaixada ao pilar esquerdo do diafragma e rim esquerdo (lig. Frenicoesplenico e lig. Esplenorrenal). Ao longo da face temos a a. esplenica e omento maior. Relação com curvatura maior do estomago e e diversas partes da massa intestinal. Vista lateral esquerda 6ª costela estomago fígado baço colón descendente jejuno Vista lateral direita colón dorsal esquerdo colón ventral esquerdo rim direitoduodeno descendente fígado colón dorsal direito colón ventral direito ceco fígado Baço Equino 1. Face visceral do baço 1’. A. e V. Esplenicas 2. Saco cego estomago 2’. Parte cárdica estomago 2’’. Margem pregueada 3. Omento maior 4. Fígado 5. Ostio pilórico 5’. Antro pilorico 6. Parte cranial do duodeno 6’. Flexura cranial do duodeno 6’’. Duodeno descendente 7. Papila duodenal maior 8. Papila duodenal menor 9. Corpo pâncreas 9’. lobo direito pâncreas 9’’. lobo esquerdo pâncreas 10.veia porta 10’. coto da v. mesentérica cranial Baço Equino Diafragma Baço Omento maior Colón dorsal esquerdo Duodeno Fígado Pâncreas Colón dorsal direito Jejuno Colón maior 14ª vértebra torácica Vista caudal Referencias Bibliográficas incluindo imagens e nomenclatura Imagens aula do Prof. Althen Teixeira FilhoBOYD, J.S. Color Atlas of Clinical Anatomy of the Dog &Cat. London. Mosby. 2001 DYCE,K.M.; SACK,W.O.; WENSING,C.J.G. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 GETTY,R. Anatomia dos animais domésticos. 5ed. Interamericana, 1971. KÖNIG,H.E. ; LIEBICH, H. Anatomia dos Animais Domésticos – Texto e Atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2002 2v. POPESKO,P. Atlas de anatomia topográfica dos animais domésticos. São Paulo: Manole, 1997. 3v. SISSON,S.; GROSSMAN,J.D. Anatomia dos animais domésticos Getty. 5ed. Rio de Janeiro,: Guanabara Koogan, 2008. 2v. NOMINA ANATOMICA VETERINÁRIA. 5ed. International Commitee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature, Hannover. 2012. NOMENCLATURA ANATÔMICA VETERINÁRIA ILUSTRADA. SCHALLER.O.1ª ed. Manole. São Paulo. 1999 TCHAU!!! 236
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