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AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE CONDONÓPOLIS
Norberto da Silva, nacionalidade, viúvo, profissão, inscrito no cadastro de pessoas físicas sob o nº..., portador da cédula de identidade sob o nº..., residente e domiciliado na Rua Cardoso Soares, Nº 42, Bairro de Lírios, na cidade Condonópolis, estado do Tocantins, vem por meio de seu procurador propor a presente
AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA
Com fulcro no art. 183 da CF, art. 1.240 do CC, art. 12, §2 da Lei nº 10.257/01 e art. 246, §3 do CPC, em face de Cândido Gonçalves, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no cadastro de pessoas físicas sob o nº..., portador da cédula de identidade sob o nº..., residente e domiciliado na Rua..., Nº..., Bairro..., Cidade, Estado, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
JUSTIÇA GRATUITA
Requer ao autor a concessão dos benefícios da justiça gratuita com fulcro no artigo 98 do Código de Processo Civil e na lei 1.060/50, em virtude de ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condição de arcar com os encargos decorrentes do processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família.
DOS FATOS
Norberto da Silva, pessoa desprovida de qualquer bem material, adquiriu de terceiro, há nove anos e meio, posse de terreno medindo 240m² em área urbana, onde construiu moradia simples para sua família. O terreno está situado na Rua Cardoso Soares nº 42, no bairro de Lírios, na cidade de Condonópolis, no estado de Tocantins. São seus vizinhos do lado direito Carlos, do esquerdo Ezequiel e, dos fundos, Edgar. A posse é exercida ininterruptamente, de forma mansa e pacífica, sem qualquer oposição.
No último ano o bairro passou por um acelerado processo de valorização devido à construção de suntuosos projetos imobiliários. Em razão disso, Norberto tem sido constantemente sondado a se retirar do local, recebendo ofertas de valor insignificante, já que as construtoras alegam que o terreno sequer pertence a ele, pois está registrado em nome de Cândido Gonçalves.
Norberto não tem qualquer interesse em aceitar tais ofertas; ao contrário, com setenta e dois anos de idade, viúvo e acostumado com a vida na localidade, demonstra desejo de lá permanecer com seus filhos.
Por não ter qualquer documentação oficial que lhe resguarde o direito de propriedade do imóvel.
DO DIREITO 
Assegura o art. 183 da CF e art. 1.240 do CC que adquirirá a propriedade do imóvel, mediante usucapião especial urbana, a situação fática que apresentar a junção de alguns elementos fundamentais:
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Diante do caso em tela o requerente a mais de nove anos e meio reside no terreno sem interrupções e sem oposições de forma mansa e pacífica, onde construiu moradia simples para sua família e do terreno que tira sustento com suas plantações, junto com seus vizinhos confrontantes, que são testemunhas dos seus meios de subsistência e que o requerente adquiriu a posse do terreno a partir de um terceiro, onde já havia Carlos como seu confrontante do lado direito, Ezequiel do lado esquerdo e Edgar nos fundos. O possuidor não é proprietário de nenhum outro imóvel, seja ele rural ou urbano, o artigo 246 do Código de Processo Civil que descreve que a citação será feita pessoalmente.
Art. 246. A citação será feita:
§ 3o Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes serão citados pessoalmente, exceto quando tiver por objeto unidade autônomo de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada.
Conforme anuncia o art. 246, §3 do CPC, a presente ação, então, terá o condão de declarar o domínio do imóvel ao possuidor, autor da mesma.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, pede seja julgada procedente a presente ação, concedendo ao autor o domínio útil do imóvel em questão, para requerer:
Que seja citado o réu que é proprietário do imóvel litigioso para responder a presente ação;
Requer que a tramitação do processo tenha prioridade segundo o art. 1.048, §1 CPC;
Que sejam citados todos os confinantes conforme as especificações já citadas;
Intimação do Ministério Público, cuja manifestação se faz obrigatória no presente feito;
Que seja concedido ao autor os benefícios da Justiça Gratuita, inclusive perante o Cartório de Imóveis de acordo com o art. 12, §2º da Lei nº 10.257/01 – Estatuto da Cidade;
Que a sentença seja transcrita no registro de imóveis, mediante mandado, por constituir esta, título hábil para o respectivo registro junto ao Cartório de Registro de Imóveis.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos.
Dá-se o valor da causa R$: ...
Nestes termos,
Pede espera deferimento.
Local/Data
Advogada
OAB
 
ROL DE TESTEMUNHAS
TESTEMUNHA: CARLOS
ENDEREÇO...
TELEFONE...
CPF...
TESTEMUNHA: EZEQUIEL
ENDEREÇO...
TELEFONE:...
CPF:...
TESTEMUNHA: EDGAR
ENDEREÇO:...
TELEFONE:...
CPF:...

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