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Cronoanálise - Avaliação de Ritmo (eficiência do operador)

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Artigos sobre Cronoanálise 
www.betagama.com.br 
Avaliação de Ritmo (eficiência do operador) 
 
Como foi visto no artigo anterior, a avaliação do ritmo do operador é 
fundamental para o cálculo do Tempo Normal e consequentemente do Tempo 
Padrão. 
 
Foi definido anteriormente que o Tempo Padrão é o tempo necessário para 
executar uma operação com método definido para um operador de habilidade e 
esforço médios. O Ritmo é exatamente o fator que mede a influência dos 
componentes “habilidade” e “esforço” na produtividade da operação. 
 
O “esforço” pode ser definido como a quantidade de trabalho que o operador 
pode ou que dar. É influenciado por diversos fatores como: disposição física, 
entusiasmo do operador, cansaço em diferentes momentos do dia e outros. E 
esforço varia no dia a dia. 
 
A “habilidade” é o que o operador traz para o trabalho como potencial 
próprio. Depende de fatores como: destreza manual, experiência, inteligência, 
poucas interrupções e hesitações durante o trabalho. A habilidade não varia no 
dia a dia. 
 
Hoje, se aceita que um profissional de cronoanálise bem treinado consegue 
avaliar satisfatoriamente o ritmo do operador em relação a um padrão de 
eficiência. Não é algo complicado, mas requer treinamento e prática. 
 
Por mais diferentes que sejam as operações estudadas, a maioria dos 
elementos de movimentos são comuns a todas as operações. Uma fábrica pode 
possuir centenas tarefas, mas os elementos que integram estas tarefas não 
passarão de algumas dezenas. Portanto, conhecer bem os elementos de 
movimentos torna possível avaliar a eficiência de um operador através de um 
fator percentual de correção. 
 
Artigos sobre Cronoanálise 
www.betagama.com.br 
Apresentaremos a seguir uma tabela com coeficientes percentuais para 
avaliar o ritmo do operador. A divisão em elementos e a experiência do 
profissional em cronoanálise servem de base para um julgamento adequado. 
 
 
Tabela 1: Percentuais para cálculo da eficiência do operador 
 
 
Tabela 2: Conceitos para classificação da habilidade e do esforço 
 
 
Artigos sobre Cronoanálise 
www.betagama.com.br 
A tabela 2 deve ser utilizada para ajudar a classificar a faixa a ser aplicada na 
tabela 1. Quando a classificação entre habilidade e esforço for diferente, 
recomenda-se utilizar a média dos valores. Por exemplo, um operador com 
habilidade “B” e esforço “C2” teria um fator de correção de: (115 + 105)/2 = 
110%. 
 
Logo, para uma operação com Tempo Real de 0,05min, o Tempo Normal 
seria de: (0,05) * (110/100), ou seja, 0,055 minutos. 
 
Com o objetivo de aprimorar esta análise, fundamental num trabalho de 
Cronoanálise, e frequentemente realizada de forma incorreta, treinamentos 
baseados em vídeos que mostram a mesma operação realizada em ritmos 
diferentes são muito úteis. Também podem ser criadas operações com ritmo 
normal bem definido e a partir daí variar-se o ritmo para medi-lo. 
 
No próximo artigo, será apresentado um método de treinamento prático para 
avaliação da Habilidade e do Esforço do operador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota de Autoria: 
Douglas Moura Miranda, graduado em Engenharia de Controle e Automação pela UNICAMP, Doutor em 
Engenharia de Produção pela UFMG. Especializado em métodos de melhoria de processos como: Lean 
Six Sigma, Cronoanálise, Logística e Pesquisa Operacional. 
douglasmiranda@gmail.com

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