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Constituição de 1834 e td Império -1-

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A Constituição de 1824, o Código de Processo 
Criminal de 1832, o Ato Adicional de 1834, a Lei 
Interpretativa do Ato Adicional(1840), Lei 
Terras de 1850, o Código Comercial de 1850 e 
as Leis Abolicionistas do Império brasileiro. 
 
A aula de História do Direito no Brasil 
está começando. 
 
 
 
 
 
 
• Constituições brasileiras 
 Constituição de 1824 
 Constituição de 1891 
 Constituição de 1934 
 Constituição de 1937 
 Constituição de 1946 
 Constituição de 1967 
 Constituição de 1969 
 Constituição de 1988 
 
Constituição de 1824 
– Algumas características: 
– Primeira Constituição do Brasil; 
– Foi outorgada pelo Monarca D Pedro I; 
– O governo era uma monarquia unitária e hereditária; 
– Voto censitário; 
– A existência de quatro poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder 
Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador; 
– O Estado adotava o catolicismo como religião oficial; 
– Define quem é considerado cidadão brasileiro; 
– Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder 
cargos eclesiásticos na Igreja Católica (padroado); 
– Foi uma das primeiras do mundo a incluir em seu texto (artigo 179) um rol de direitos 
e garantias individuais; 
– Por meio do Poder Moderador o imperador nomeava os membros vitalícios do 
Conselho de Estado os presidentes das províncias, as autoridades eclesiásticas da 
Igreja Católica Apostólica Romana, o Senado vitalício. Também nomeava e suspendia 
os magistrados do Poder Judiciário, assim como nomeava e destituía os ministros do 
Poder Executivo. 
 
Constituição de 1824 
 
• Art. 1. O Império do Brasil é a associação política de todos os brasileiros. Eles 
formam uma nação livre e independente, que não admite com qualquer outra 
laço algum de união e federação que se oponha à sua independência. 
 
• Art. 3. O seu governo é monárquico, hereditário, constitucional e 
representativo. 
 
• Art. 5. A Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a religião do 
Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, 
ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de 
templo. 
 
• Art. 11. Os representantes da Nação brasileira são o Imperador e a Assembléia 
Geral. 
 
• Art. 14. A Assembléia Geral compõe-se de duas câmaras: Câmara de 
Deputados e Câmara de Senadores ou Senado. 
 
Constituição de 1824 
 
• Art. 35. A Câmara dos Deputados é eletiva e temporária. 
 
• Art. 40. O Senado é composto de membros vitalícios e será organizado por 
eleição provincial. 
 
• Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política e é 
delegada privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação e seu 
Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção 
da independência, equilíbrio e harmonia dos mais Poderes políticos. 
 
• Art. 102. O Imperador é o Chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus 
ministros de Estado. 
 
• Art. 137. Haverá um Conselho de Estado, composto de conselheiros vitalícios, 
nomeados pelo Imperador. 
 
Constituição de 1824 
 
 
• Constituição de 1824 
 
• Constituição de 1824 
• O artigo que fala da educação no Brasil 
• Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Políticos dos 
Cidadãos Brasileiros, que tem por base a liberdade, a 
segurança individual, e a propriedade, é garantida pela 
Constituição do Império, pela maneira seguinte. 
• XXXII. A instrução primária é gratuita a todos os Cidadãos. 
• XXXIII. Colégios, e Universidades, aonde serão ensinados os elementos das 
Ciências, Belas Letras e Artes. 
 
 
 
• Constituição de 1824 
• Vamos primeiro definir quem é cidadão no Império? 
• Art. 6. São Cidadãos Brasileiros 
 
• Falar da maioridade do príncipe herdeiro 
• Art. 121. O Imperador é menor até á idade de dezoito anos completos. 
• Art. 122. Durante a sua menoridade, o Império será governado por uma 
Regência, a qual pertencerá na Parente mais chegado do Imperador, segundo a 
ordem da Sucessão, e que seja maior de vinte e cinco anos. 
• Art. 123. Se o Imperador não tiver Parente algum, que reúna estas qualidades, 
será o Império governado por uma Regência permanente, nomeada pela 
Assembleia Geral, composta de três Membros, dos quais o mais velho em 
idade será o Presidente. 
 
• Brasil Império - 1822 – 1889 
• 1º Reinado ou 1º Império: 1822 - 1831 
• Imperador: D. Pedro I. 
 
• Período Regencial: 1831 – 1840 
• O Brasil foi governado por regentes como previa os Arts. 
122 e 123 da Constituição de 1824. 
 
• 2º Reinado ou 2º Império: 1840 – 1889 
• Imperador: D. Pedro II. 
 
• Código de Processo Criminal – 1832 
• 1º Código de Processo Criminal brasileiro foi sancionado após a 
abdicação de D. Pedro I, em 29/11/1832. 
• Características: 
• Permitiu maior autonomia dos proprietários rurais das províncias, que 
podiam escolher seus representantes políticos: os juízes de paz, que 
eram a autoridade judiciária do município; 
• Surgimento de um Instituto jurídico importante que foi o Habeas Corpus; 
• Os juízes municipais, bem como os promotores públicos eram eleitos 
pelo presidente de província; 
• Obs: O Código Criminal de 1830 e o de Processso Criminal de 1832 foram 
balizas na história jurídica do Brasil. 
 
 
 
• Ato Adicional de 1834 
• O Ato Adicional, proclamado por lei de 
12/08/1834, foi uma modificação à 
Constituição brasileira de 1824. 
 
 
 
• O que o Ato Adicional de 1834 pretendia? 
• O Ato Adicional representava um fator de 
conciliação entre as forças políticas divergentes, a 
contradição era latente, pois, ao mesmo tempo em 
que se propunha a centralização política nas mãos 
de um único regente, dava considerável autonomia 
às províncias. 
• Obs: Lembrar dos 3 partidos que atuam após a Abdicação de D. Pedro I. Correntes 
políticas 
• O Partido Brasileiro cindiu-se em três correntes. Os liberais moderados (conhecidos popularmente como chimangos) 
representavam os fazendeiros do Sudeste e estiveram no poder durante a maior parte do Período Regencial. Defendiam uma 
Monarquia forte e centralizada. Os liberais exaltados (farroupilhas, jurujubas), representantes das classes médias urbanas e 
dos proprietários rurais das outras províncias, queriam uma Monarquia federativa com ampla autonomia provincial. Os mais 
radicais defendiam uma forma de governo republicana. Os restauradores (conhecidos como caramurus) reivindicavam a volta 
do imperador D. Pedro I ao trono. Desse grupo participavam comerciantes portugueses, militares, mercenários estrangeiros e 
importantes políticos do Primeiro Reinado, entre os quais os irmãos Andradas. 
 
• Principais mudanças realizadas pelo Ato 
Adicional de 1834: 
• Dissolveu o Conselho de Estado; 
• Substituiu a Regência Trina pela Regência Una; 
• Transformou os Conselhos Provinciais em Assembleias 
Legislativas Provinciais - o que proporcionava mais 
autonomia para as Províncias – além da possibilidade delas 
criarem suas próprias leis provinciais; 
• Estabeleceu o Município Neutro da Corte, o qual foi 
separado da província do Rio de Janeiro; 
• Manteve a vitaliciedade do Senado; 
• Manteve o Poder Moderador(esse retorna em 1840 com D. 
Pedro II). 
 
 
 
 
• 1840 – Retorno do conservadorismo. 
• Ato Adicional foi revisto em meio à 
"Restauração Conservadora", instituindo-
se a Lei Interpretativa do Ato Adicional.• Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1840. 
• Revogava alguns dos aspectos mais federalistas do 
Ato, como a Administração policial, administrativa e 
jurídica das Províncias; 
• Remodelava a Guarda Nacional de forma a torná-la 
mais submissa ao Estado; 
• Anulou as Leis provinciais criadas ao longo de 1834 
até aquele momento. 
 
• O Golpe da Maioridade de 1840 
• Em junho de 1840, o Regente Araújo Lima foi 
afastado do poder por um golpe parlamentar 
promovido pelos liberais progressistas, o que 
acelerou a Proclamação da maioridade de D. Pedro 
II. Com 15 anos incompletos, o imperador Pedro II 
iniciou o seu reinado em 23 de julho de 1840. 
 
• 1841 
• O gabinete liberal foi substituído em 1841 por um conservador, que 
restaurou o Conselho de Estado e reformou o Código de 
Processo Criminal, dando, assim, continuidade à ação 
centralizadora iniciada com a Lei Interpretativa do Ato Adicional de 
1840. 
• Obs: A reforma do Código de Processo Criminal promoveu o fim 
da descentralização da Justiça. 
• Toda autoridade jurídica e policial passou a ser submetida a uma 
rígida hierarquia, completamente dependente do Poder Central. 
 
• 2º Reinado ou 2º Império: 1840 – 1889 
• Imperador: D. Pedro II. 
• 1840 – 1850: período de convivência com a 
instabilidade política; 
• 1850 – 1870: apogeu do Império; 
• 1870 – 1889: declínio da Ordem imperial 
brasileira. 
 
• Lei de Terras de 1850 
 
• No Brasil, a Lei de Terras (lei nº 601 de 18 de 
setembro de 1850) foi uma das primeiras leis 
brasileiras, após a Independência do Brasil, a dispor 
sobre normas do direito agrário brasileiro. 
• O que se trata a Lei de Terras de 1850? 
• Trata-se de legislação específica para a questão 
fundiária. Esta lei estabelecia a compra como a única 
forma de acesso à terra e abolia, em definitivo, o 
regime de sesmarias. Junto com o Código Comercial, 
é a lei mais antiga ainda em vigor no Brasil. 
• A Lei de Terras teve origem em um projeto de 
Lei apresentado ao Conselho de Estado, em 
1843, por Bernardo Pereira de Vasconcelos. 
• A lei de Terras foi regulamentada, em 30 de 
janeiro de 1854, pelo decreto imperial nº 1318. 
 
 
• A Constituição Brasileira de 1834 e a terra. 
• Na Constituição Brasileira de 1824, os privilégios em relação à posse de 
terra foram mantidos. 
 
• A partir de 1850, com os primeiros sinais da abolição da escravatura, 
tornou-se necessário para os grandes proprietários rurais que formavam a 
elite econômica agrária, a inibição da propriedade da terra através de 
apropriação pela posse. Do contrário, quando os escravos fossem 
libertados e novos imigrantes chegassem, não haveria empregados aos 
grandes proprietários, pois todos iriam em busca das terras do interior. 
Surge então a Lei de Terras, (lei n°601/1850), a partir desta data só 
poderia ocupar as terras por compra e venda ou por autorização do 
imperador. Todos os que já estavam nela, receberam o título de 
proprietário, porém, tinha que residir e produzir na terra. 
 
• A criação desta Lei transforma a situação na época porque garantiu os 
interesses dos grandes proprietários do Nordeste e do Sudeste que 
estavam iniciando a promissora produção do café. Definiu que: as terras 
ainda não ocupadas passavam a ser propriedade do Estado e só poderiam 
ser adquiridas através da compra nos leilões mediante pagamento à vista, 
e não mais através de posse, e quanto às terras já ocupadas, estas podiam 
ser regularizadas como propriedade privada. 
 
• Características da Lei de Terras(1850): 
• dispõe normas sobre o sistema agrário brasileiro; 
• fortalece o latifúndio; 
• a posse de terras continuava sendo privada, 
mantendo uma tradição desde o período colonial; 
• exclui indígenas, negras e os imigrantes da posse de 
terras. 
 
 
 
 
 
 
 
• O Código Comercial de 1850: 
• Primeiro Código Comercial brasileiro. 
 
• Função do Código Comercial? 
• Tem por função regularmentar os direitos 
e obrigações das empresas e suas 
relações. 
 
• Abolicionismo no Brasil 
• A história do abolicionismo no Brasil remonta à primeira tentativa 
de abolição da escravidão indígena, em 1611, e a sua abolição 
definitiva, pelo Marquês de Pombal, durante o reinado de D. José I, 
e aos movimentos emancipacionistas no Período Colonial, 
particularmente a Conjuração Baiana de 1798, em cujos planos 
encontrava-se o da erradicação da escravidão. Após a 
Independência do Brasil, as discussões a este respeito estenderam-
se por todo o período do Império, tendo adquirido relevância a partir 
de 1850, e, caráter verdadeiramente popular, a partir de 1870, 
culminando com a assinatura da Lei Áurea de 13 de maio de 1888, 
que extinguiu a escravidão negra no Brasil. 
 
 
• Leis Abolicionistas do Império Brasileiro 
• Lei Eusébio de Queiroz – 1850 
• Primeira lei abolicionista do Império; 
• Proibiu o comércio intercontinental de 
escravos africanos. 
 
• Lei Nabuco de Araújo – 1854 
• No ano de 1854 era aprovada a Lei Nabuco de 
Araújo - que foi Ministro da Justiça de 1853 a 
1857 - prevendo sanções para as autoridades 
que encobrissem o contrabando de 
escravos. Os últimos desembarques de que se 
tem notícia aconteceram em 1856. 
• Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco – 1871 
• O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados com 65 votos 
favoráveis e 45 contrários. A maior parte dos votos contrários 
estava entre os cafeicultores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de 
Janeiro. 
• A Lei do Ventre Livre estabelecia que todo filho de escrava 
nascido a partir da promulgação da nova lei seria livre, gerando 
uma alteração no mundo do trabalho, todavia sem criar grandes 
mudanças na economia ou sociedade. Mas a prática da lei não era 
tão direta quanto parecia. 
 
• A Lei nº 3270 foi aprovada em 1885, e ficou conhecida 
como a Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários. 
 
• Concedia liberdade aos escravos com mais de 60 
anos de idade. 
 
• Lei Áurea - 1888 
• Em 13 de maio de 1888, o governo imperial rendeu-se às 
pressões internacionais e populares. A princesa Isabel de 
Bragança assinou a lei Áurea, que extinguiu a escravidão 
no Brasil. A decisão desagradou aos fazendeiros, que 
exigiam indenizações pela perda de "seus bens". Como não 
as conseguiram, aderiram ao movimento republicano. Ao 
abandonar o regime escravista, o Império perdeu uma coluna 
de sustentação política. 
 
• A Proclamação da República e a Constituição de 1891 
 
• 15 de novembro de 1889 
 
• Golpe político na Monarquia Brasileira 
 
• Novos atores sociais que lideram o Golpe político: 
• grandes cafeicultores de São Paulo; 
• o alto escalão do exército; 
• alguns membros das classes médias urbanas(profissionais liberais). 
 
• Início do Governo Provisório no Brasil: 
• 1889 
• Decretou o Regime Republicano Federativo; 
• Assegurou a continuidade da Administração 
Pública, tanto civil como militar, bem como da 
Justiça; 
• Afirmou que respeitaria os direitos individuais e 
confirmou que respeitaria os acordos e 
compromissos firmados pelo Regime anterior. 
 
• Código Penal Republicano de 1890: 
• Mesmo antes da Proclamação da República havia uma 
tentativa de reformar o Código Criminal de 1830 que, por 
força da Abolição da Escravatura estava em desacordo 
com a nova realidade social; 
• Substituiu o Código Criminal de 1830; 
• 2º Código Penal brasileiro;• O Ministro da Justiça na época era Campos Salles. 
 
• Alguns pontos importantes do Código Penal 
Republicano de 1890: 
• Aboliu a Pena de Morte; 
• Aboliu as Penas de Galés; 
• Previa a Progressão da Pena, bem como livramento condicional; 
• Reduziu para trinta anos as penas perpétuas pelo decreto nº. 774 de 
setembro de 1890. No mês seguinte foi implementado o novo Código 
Penal; 
• As penas a serem aplicadas eram variadas e definidas pelo Art. 43; 
• Manteve o banimento – que privaria o condenado de seus direitos de 
cidadão. 
 
 
 
– Alguns artigos do Código Penal Republicano - 
1890 
– Art. 7º. Crime é a violação imputável e culposa da lei penal; 
– Art. 8º. Contravenção é o fato voluntário punível, que consiste 
unicamente na violação, ou na falta de observância das disposições 
preventivas das leis e dos regulamentos; 
– Art. 141. Incendiar plantações, colheitas, lenha cortada, pastos ou 
campos de fazenda de cultura, ou estabelecimentos de criação, matas, 
ou florestas pertencentes a terceiros ou à Nação. 
– Penas – de prisão cellular por um a três anos e multa de 5% a 20% do 
dano causado; 
 
• Uma outra pena indicada era exclusiva para 
menores de 21 anos: 
• Art. 49. A pena de prisão disciplinar será cumprida em 
estabelecimentos industriais especiais, onde serão recolhidos os 
menores até a idade de 21 annos. 
• Art. 44. Não há penas infamantes. As penas restritivas da liberdade 
individual são temporárias e não excederão 30 annos. 
 
 
 
 
• Art. 27. Não são criminosos: 
• § 1º Os menores de 9 anos completos; 
• § 2ºOs maiores de 9 e menores de 14 anos, se obrarem sem 
discernimento; 
• § 3ºOs que por imbecilidade nativa, ou enfraquecimento senil, forem 
absolutamente incapazes de imputação; 
• § 4ºOs que se acharem em estado de completa privação de sentidos e de 
inteligência no ato de cometer o crime; 
• § 5ºOs que forem impelidos de cometer o crime por violência physica 
irresistivel, ou ameças acompanhadas de perigo actual; 
• § 6ºOs que cometerem crime casualmente, no exercício ou prática de 
qualquer ato lícito, feito com atenção ordinária; 
• § 7ºOs surdos-mudos de nascimento, que não tiverem recebido educação, 
nem instrucção, salvo provando-se que obraram com discernimento. 
 
• Entre os crimes arrolados pelo Código Penal de 
1890 estão aqueles que impediam o livre culto 
de religiões que foi garantido pela Constituição 
de 1891. Assim: 
• Art. 185. Ultrajar qualquer confissão religiosa, vilipendiando 
acto ou objecto de seu culto, desacatando ou profanando 
seus symbolos publicamente. 
• Pena: de prisão cellular por um a seis mezes. 
• Art. 157. Praticar o espiritismo, a magia e seus 
sortilégios, usar talismans e cartomancias, para 
despertar sentimentos de ódio ou amor, inculcar 
cura de moléstias curáveis ou incuráveis, enfim, 
para fascinar e subjulgar a credulidade publica. 
• Pena: de prisão cellular por um a seis meses, e 
multa de 100$000 a 500$000. 
• Estupro no Código Penal Republicano de 1890 
• Art. 268. Estuprar mulher virgem ou não, mas honesta: 
• Pena – de prisão cellular por um a seis annos. 
• § 1º. Si a estuprada for mulher pública ou prostituta: 
• Pena – de prisão cellular de seis mezes a dous annos. 
 
• Art. 269. Chama-se estupro o acto pelo qual o homem abusa, com 
violência, de uma mulher, seja virgem ou não. 
• Por violência entende-se não só o emprego da força physica, como 
o de meios que privarem a mulher de suas faculdades psychicas, 
assim da possibilidade de resistire defender-se como sejam o 
hypnotismo, o chloroformio, o ether, e, em geral, os anesthesicos e 
narcóticos. 
 
 Ordenações Filipinas 
 
 O adultério – O Código Criminal de 1830 
 
 O Código Penal Republicano 
de 1890. 
 
• O adultério tem o mesmo tratamento que no 
Código Criminal de 1830, ou seja, incorre 
neste delito a mulher casada que deitar-se 
simplesmente com outro homem e o marido, 
somente comete tal crime se estiver mantendo 
uma outra mulher. Ainda como no Código 
Criminal de 1830, se houver, durante qualquer 
tempo, aquiescência dos cônjuges impede a 
denúncia. 
• Código Criminal de 1830 
• Art. 250. A mulher casada, que cometer adultério, será punida com 
a pena de prisão com trabalho por um a três anos. 
• A mesma pena se imporá neste caso ao adultero. 
• Art. 251. O homem casado, que tiver concubina, teúda, e 
manteúda, será punido com as penas do artigo antecedente. 
• Art. 252. A acusação deste crime não será permitida à pessoa, que 
não seja marido, ou mulher; e estes mesmos não terão direito de 
accusar, se em algum tempo tiverem consentido no adultério. 
• Art. 253. A acusação por adultério deverá ser intentada 
conjuntamente contra a mulher, e o homem, com quem ela tiver 
cometido o crime, se fôr vivo; e um não poderá ser condenado sem 
o outro. 
 
• A Constituição de 1891 
• 2ª Constituição do Brasil 
• 90 artigos; 
• 74 artigos pertenciam ao projeto do jurista 
Rui Barbosa, intactos ou levemente 
modificados; 
• houve pouca discussão entre os 
Constituintes. 
 
 
• Alguns pontos da Constituição de 1891 
• A República Federativa dos Estados Unidos do 
Brasil 
 Algumas comparações: 
 Constituição de 1824 – recebeu a influência francesa 
 Constituição de 1891 – recebeu a influência norte-
americana 
 
• Art. 1º. A Nação brasileira adota como forma 
de governo, sob o regime representativo, a 
República Federativa proclamada em 15 de 
novembro de 1889, e constituiu-se, por união 
perpétua e indissolúvel das suas antigas 
províncias, em Estados Unidos do Brasil. 
 
• República – origem latina: coisa pública 
• Forma de poder – representativa; 
• Federativa – porque os Estados teriam autonomia. 
 
• Art. 63. Cada Estado reger-se-á pela Constituição e 
pelas Leis que adotar, respeitados os princípios 
constitucionais da União. 
• Divisão dos Poderes: eliminação do poder 
Moderador 
 
• Art. 15 – São órgãos da soberania nacional o 
Poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário, 
harmônicos e independência entre si. 
 
• O Poder Executivo 
 
• Composto pelo Presidente da República, sendo o 
Vice-Presidente é indicado pela Constituição, 
relativamente ao Poder Executivo como um mero 
substituto. 
 
• Art. 41 - Exerce o Poder Executivo o Presidente da República dos 
Estados Unidos do Brasil, como chefe eletivo da Nação. 
• § 1º Substituiu o Presidente, no caso de impedimento, e sucede-lhe, 
no fato, o Vice-Presidente, eleito simultaneamente com ele. 
• A atribuição efetiva do Vice-Presidente dada pela Constituição de 
1891 é relativa ao Poder Legislativo. Ele seria o Presidente do 
Senado, exclusivamente com voto de qualidade. 
 
• Art. 32. – O Vice-Presidente da República será Presidente do 
Senado, onde só terá voto de qualidade, e será substituído, nas 
ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente da mesma 
Câmara. 
 
• O Poder Judiciário 
 
• Poder Judiciário dual – baseado na tradição 
dualista no Brasil. Tal sistema é composto pelo 
Poder Judiciário Federal e pelos Poderes 
Judiciários Estaduais. 
 
 
• Art. 61 – As decisões dos juízes ou tribunais dos Estados, nas 
matérias de sua competência, porão termo aos processos a às 
questões, salvo quanto a: 
• 1- habeas corpus; 
• 2 – espólio de estrangeiro, quando a espécie não estiver 
prevista em convenção ou tratado. 
 
• Em tais casos, haverá recurso voluntário para o Supremo 
Tribunal Federal. 
 
• Art. 62 – As justiças dos Estados não podem 
intervir em questões submetidasaos tribunais 
federais, nem anular, alterar, ou suspender as 
suas sentenças, ou ordens. E, reciprocidade, a 
Justiça Federal não pode intervir em questões 
submetidas aos tribunais dos Estados, nem 
anular, alterar ou suspender as decisões ou 
ordens destes, excetuados os casos 
expressamente declarados nesta Constituição. 
 
• A Justiça Federal ficou a cargo do Supremo 
Tribunal Federal em seu ápice, mas deixou em 
aberto a possibilidade do Congresso criar tantos 
juízes e tribunais Federais quantos considerassem 
necessários. 
 
• Art. 55 – O Poder Judiciário da União terá por órgão 
um Supremo Tribunal Federal, com sede na Capital 
da República, e tantos juízes e tribunais federais, 
distribuídos pelo país, quantos o Congresso criar. 
 
• O STF seria a instância superior que, em grau de 
recurso, confirmaria ou reformaria as decisões, 
isto dá-se o nome de jurisdição de apelação. 
Extraordinariamente poderia ainda rever 
sentenças de últimas instâncias proferidas pelas 
justiças dos Estados e os processos findos em 
matéria de crime. 
 
• Constituição de 1891 
• Coloca o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
como guardião da Constituição. 
 
• STF 
• Atualidade 
• 2011 
• Tornou a união estável homoafetiva reconhecida pela Justiça 
• Não se fala em casamento. 
• 05 de Maio de 2011 às 20:31 - Brasília – O Supremo Tribunal 
Federal (STF) aprovou por unanimidade o reconhecimento da união 
homoafetiva como “entidade familiar”. A decisão estende a casais 
do mesmo sexo direitos até então restritos a casais heterossexuais, 
como herança, benefícios da previdência, inclusão como 
dependente em plano de saúde e adoção, entre mais de 100 
direitos. 
 
• Competência do STF – na Constituição de 1891 
• Art. 59 – compete: 
• Processar e julgar privativamente: 
• O Presidente da República, nos crimes comuns; 
• Os ministros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade; 
• As causas e conflitos entre União e os Estados, ou entre estes uns 
com os outros; 
• Os litígios e as reclamações entre nações estrangeiras e a União ou 
os Estados; 
• Os conflitos dos juízes ou tribunais federais entre si, ou entre estes e 
os Estados, assim como os juízes e os tribunais de outro Estado, etc 
... 
 
• Os crimes militares teriam foro específico, com um 
Supremo Tribunal Militar: 
 
• Art. 77 – Os militares de terra e mar terão foro 
especial nos delitos militares. 
 
• O Poder Legislativo 
 
• Composto pela Câmara dos Deputados Federais e 
Senadores. 
 
• Art.16 - O Poder Legislativo é exercido pelo 
Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da 
República. 
 
• Art. 20 – Os Deputados e os Senadores, desde que tiverem 
recebido diploma até a nova eleição, não poderão ser presos 
nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua 
Câmara, salvo caso de flagrância em crime inafiançável. 
Neste caso, levado o processo até a pronúncia 
exclusivamente, a autoridade processante remeterá os autos 
à Câmara respectiva, para resolver sobre a procedência da 
acusação, se o acusado não optar pelo julgamento imediato. 
 
• Para eleger-se o indivíduo deveria ter algumas precondições como 
tempo de cidadania brasileira e idade mínima para senadores. 
• Art. 26 – São condições de elegibilidade para o 
Congresso Nacional: 
• 1) estar na posse dos direitos de cidadão brasileiro e ser 
alistável como eleitor; 
• 2) para a Câmara, ter mais de quatro anos de cidadão 
brasileiro, e para Senador mais de seis(...) 
 
• Art. 30 – O Senado compõe-se de cidadãos 
elegíveis nos termos do art. 26 e maiores de 35 
anos, em número de três senadores por Estado e 
três pelo Distrito Federal, eleito pelo mesmo modo 
por que forem os Deputados. 
 
• Atribuições do Direito Legislativo: 
• Legislar sobre Direito Civil, Criminal, comercial e 
processual da Justiça Federal(art. 34, inciso 23). 
 
• Sistema Eleitoral 
• O processo eleitoral se dava de forma voluntária; 
 Não era obrigatório o alistamento; 
 Exclui a renda mínima para ser eleitor ou candidato; 
 O eleitor não poderia ser analfabeto em sentido 
absoluto; 
 O eleitor não poderia ser mendigo, nem religioso de 
Ordem Religiosa, nem praça de pré; 
 A idade mínima para ser eleitor era de 21 anos. 
 
• Art. 70 – São eleitores os cidadãos maiores de 21 
anos, que se alistarem na forma da lei. 
• § 1º Não podem alistar-se eleitores para as eleições federais, 
ou para as dos Estados: 
• 1) os mendigos; 
• 2) os analfabetos; 
• 3) as praças de pré, excetuados os alunos das escolas 
militares de ensino superior; 
• 4) os religiosos de ordens monásticas, companhias, 
congregações, ou comunidades de qualquer denominação, 
sujeitas a voto de obediência, regra, ou estatuto, que impede a 
renúncia da liberdade individual. 
 
• Art. 68. Os Estados organizar-se-ão de forma que 
fique assegurada a autonomia dos municípios, em 
tudo quanto respeite ao seu peculiar interesse. 
 
• “Em alguns Estados havia eleição para chefe do 
Executivo(o nome variava de acordo com o Estado: 
prefeito, intendente, superintendente, agente do 
executivo) em todos os municípios. Em Minas 
Gerais(entre 1903 e 1930) e no Rio de Janeiro(até 
1920), o presidente da Câmara era responsável pela 
função executiva. Em alguns Estados(Ceará e Paraíba) 
todos os prefeitos eram indicados pelo governador. 
Em outros, havia indicação para os prefeitos de capitais, 
estâncias hidrominerais e cidades com obras e serviços 
de responsabilidade do Estado”. 
 
• Novidades na Constituição de 1891: 
• Previu a mudança da capital federal para o Planalto 
Central; 
• Previu também o estabelecimento da separação entre 
Estado e Igreja, dando ao menos na Carta a liberdade de 
culto no país; 
• Instituiu o casamento civil(Art. 72); 
• A constitucionalização do Habeas Corpus; 
• O Princípio da Individualidade das Penas; 
• Abolição da pena de morte, de banimento e das galés. 
 
• A HISTÓRIA DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 
• Império Brasileiro – ausência de um Código Civil 
• Tentativas de se elaborar um Código Civil 
durante o 2º Reinado(1840-1889) 
• 1854 – Ministro da Justiça – José Thomaz 
Nabuco de Araújo 
• Solicita ao Sr. Augusto Teixeira de Freitas, 
jurista renomado a elaboração do Código Civil 
 
• 1858 - ficou pronto o trabalho de Teixeira de Freitas 
– consolidação das Leis Civis do Império. 
• O projeto de Teixeira de Freitas não agradou à 
aristocracia agrária, na medida em que unia o Direito 
Civil e o Direito Comercial. 
• 1867- O Jurista Teixeira de Freitas abandona a 
empreitada alegando incompatibilidade entre sua 
concepção jurídica e a do governo. 
 
• 1867 a 1872 – o projeto ficou parado, até que o 
próprio Ministro da Justiça, Nabuco de Araújo 
dispôs-se a escrever ele mesmo. Ele faleceu 6 
anos depois deixando imensa quantidade de 
notas e rigorosamente nenhum texto. 
 
• O primeiro Código Civil brasileiro demorou a ser 
promulgado porque a parte civil das Ordenações 
Filipinas permaneceu por muito tempo em vigor 
no Brasil, até depois da Proclamação da 
República. 
 
• O atual Código Civil Brasileiro (Lei 10.406 de 10 
de janeiro de 2002) encontra-se em vigor desde 11 
de janeiro de 2003, após o cumprimento de sua 
vacatio legis de um ano. 
• Páginas 130, 131, 132, 133, 134 e 135. 
 
• Apostila 
 
• PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) 
• Década de 1920: 
• Situação econômica brasileira; 
• Mudanças no cenário político brasileiro; 
• Mudanças culturais; 
• Crescimento industrial; 
• Crisedas Oligarquias. 
 
• A Revolução de 1930 
• O Governo Vargas 
• 3 etapas – duas Constituições 
• 1930-1934(Governo Provisório) 
• 1934-1937(Governo Constitucional) 
• 1937-1945(Estado Novo ou Ditadura Vargas) 
 
• Constituição de 1934 
• 
A conturbação causada pela Revolução Constitucionalista de 1932, 
forçou o Governo Provisório de Getúlio Vargas a tomar medidas 
que dessem normalidade ao Regime Republicano. Dessa maneira, 
o governo criou uma nova Lei Eleitoral e convocou eleições que 
foram realizadas no ano posterior. A partir de então, uma nova 
Assembleia Constituinte tomou posse em novembro de 1933. 
 
• Objetivo da Assembleia Constituinte: 
– Atender os anseios políticos defendidos desde a queda do 
Regime Oligárquico. 
• Em 16 de julho de 1934, foi noticiada uma nova 
constituição com 187 artigos. Em termos gerais, 
essa nova carta ainda preservava alguns pontos 
anteriormente lançados pela Constituição de 
1891. Entre muitos itens foram respeitados o 
princípio federalista que mantinha a nação como 
uma República Federativa; o uso de eleições 
diretas para escolha dos membros dos poderes 
• Executivo e Legislativo. 
 
• Questão trabalhista - na Constituição de 1934 
• Proibia qualquer distinção salarial baseada em critério 
de sexo, idade, nacionalidade e estado civil; 
• Criação do salário mínimo; 
• Redução da carga horária de trabalho para 8 horas; 
• Instituiu o repousa semanal e as férias remuneradas; 
• Indenização para o trabalhador demitido sem justa 
causa; 
• Proibição do trabalho aos menores de 14 anos. 
 
• Com relação à economia - na Constituição de 
1934 
• Permitiam a criação de Fundações, Institutos de 
pesquisa e abertura de linhas de crédito que 
viabilizassem a modernização da economia por 
meio da expansão do parque industrial; 
• Na agricultura, incentivou a produção de 
diferentes gêneros agrícolas. 
 
• No campo educacional - na Constituição de 
1934 
• Incentivou o desenvolvimento do Ensino 
Superior e Médio; 
• Assegurou a criação de um ensino primário 
público, gratuito e obrigatório. 
 
• A Constituição de 1934 estabelece que os Estados apliquem nunca 
menos de vinte por cento da renda resultante dos impostos, na 
manutenção e no desenvolvimento dos sistemas educativos, 
enquanto a União e os Municípios apliquem nunca menos de dez por 
cento (Artigo 156). Determina o texto constitucional que os Estados 
reservarão uma parte dos seus patrimônios territoriais para a 
formação dos respectivos fundos de educação, procedendo da 
mesma forma a União e o Distrito Federal. As sobras das dotações 
orçamentárias, acrescidas das doações, percentagens sobre o 
produto de vendas de terras públicas, taxas especiais e outros 
recursos financeiros constituirão, nos Estados, os fundos especiais, a 
serem aplicados exclusivamente em obras educativas determinadas 
em lei (Artigo 157, 1o). 
 
• Principais disposições da Carta de 1934 
• Instituiu o voto secreto; 
• Estabeleceu o voto obrigatório para maiores de 18 anos; 
• Propiciou o voto feminino, direito há muito reivindicado, que já 
havia sido instituído em 1932 pelo Código Eleitoral do mesmo 
ano; 
• Previu a criação da Justiça do Trabalho; 
• Previu a criação da Justiça Eleitoral; 
• Nacionalizou as riquezas do subsolo e quedas d'água no 
país. 
 
• Características gerais do Estado brasileiro na 
Carta de 1934: 
• São preservados o federalismo, o presidencialismo, 
o regime representativo. 
• Competência para a elaboração de Legislação: A 
Constituição de 1981, com relação a leis de 
Processo Penal e Civil, descentralizou totalmente 
a elaboração destes instrumentos. Cada Estado 
poderia ter seus próprios códigos de processo, 
entretanto, nem todos prepararam suas leis, 
permaneceram cumprindo os Códigos de Processo 
do Império. 
• Constituição de 1934: 
• Reconhece o federalismo, contudo buscou 
não exagerar no caso da elaboração da legislação, visto que não havia 
dado certo a tentativa anterior. Desta forma, somente a União 
poderia legislar, conforme indica o art. 5º. 
 
 Art. 5º. Compete privativamente à União: 
XIX legislar sobre: 
 
 
• Poder Legislativo Federal 
• Art. 23. A Câmara dos Deputados compôe-se de 
representantes do povo, eleitos mediante sistema 
proporcional e sufrágio universal, igual e direto, e de 
representantes eleitos pelas organizações profissionais, 
na forma que a lei indicar. 
• Art. 89. O Senado Federal compor-se-á de dois 
representantes de cada Estado e do Distrito Federal, 
eleitos mediante sufrágio universal, igual e direto, por 
oito anos, dentre brasileiros natos, alistados eleitores e 
maiores de 35 anos. 
• Poder Judiciário 
• A Constituição de 1934 estabeleceu como órgãos 
do Poder Judiciário: 
• Art. 63. São órgãos do Poder Judiciário: 
• A) a Corte Suprema; 
• B) os juízes e tribunais federais; 
• C) os juízes e tribunais militares; 
• D) os juízes e tribunais eleitorais. 
• A Justiça Eleitoral ficou estabelecida 
no artigo 82: 
• Art.82. A Justiça Eleitoral terá por órgãos: o 
Tribunal Superior Eleitoral, na Capital da república; 
um Tribunal Regional na Capital de cada Estado, na 
do Território do Acre e do Distrito Federal; e juízes 
singulares nas sedes e com as atribuições que a lei 
designar , além das juntas especiais admitidas no 
art. 83. 
• O voto e o Sistema Eleitoral 
• Art. 108. São eleitores os brasileiros de um ou de outro sexo, 
maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei. 
• Parágrafo único: Não se podem alistar eleitores: 
• A) os que não saibam ler e escrever; 
• B) as praças de prêt, salvo os sargentos do Exército e da Armada e das 
forças auxiliares do Exército, bem como os alunos das escolas militares de 
ensino superior e os aspirantes a oficial; 
• C) os mendigos; 
• D) os que estiverem, temporária ou definitivamente, privados dos direitos 
políticos. 
 
• Art. 109. O alistamento e o voto são obrigatórios 
para os homens, e para as mulheres, quando 
estas exercerem função pública remunerada, 
sob as sanções e salvas exceções que a lei 
determinar. 
 
• Art. 113. Fala das Garantias Individuais.

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