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Cálculos Biliares

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Cálculos Biliares: 
Os cálculos biliares são depósitos de cristais que se formam na vesícula biliar ou nos 
canais biliares (vias biliares). Quando os cálculos biliares se alojam na vesícula biliar, o 
processo denomina-se colelitíase; quando os cálculos biliares estão nos canais biliares, 
o processo chama-se coledocolitíase. 
Os cálculos biliares são mais frequentes nas mulheres e em certos grupos de população. 
Os fatores de risco para a formação de cálculos biliares incluem a velhice, a obesidade, a 
dieta ocidental e uma certa predisposição genética. Em alguns países, 20 % da população 
de idade superior aos 65 anos sofre de cálculos biliares, embora a maioria não apresente 
sintomas. Todos os anos, mais de milhão e meio de pessoas submetem-se a uma extração 
cirúrgica da vesícula biliar; grande parte dos pacientes fazem-no devido aos problemas 
causados pelos cálculos biliares. 
O componente principal da maioria dos cálculos biliares é o colesterol, embora alguns 
sejam formados por sais de cálcio. A bílis contém grandes quantidades de colesterol que, 
em geral, permanece em estado líquido. Contudo, quando a bílis se satura de colesterol, 
este pode tornar-se insolúvel e precipitar-se fora da bílis. 
A maioria dos cálculos biliares formam-se na vesícula biliar, e a maior parte dos que se 
detectam nos canais biliares chegaram lá a partir da vesícula biliar. Os cálculos costumam 
formar-se num canal biliar quando a bílis retrocede devido à diminuição anormal do 
calibre de um canal ou depois da extração da vesícula biliar. 
Os cálculos nos canais biliares podem originar uma infecção grave, inclusive mortal, 
desses canais (colangite), do pâncreas (pancreatite) ou do fígado. Quando o sistema de 
canais biliares está obstruído, as bactérias podem multiplicar-se e desencadear 
rapidamente uma infecção nos mesmos. As bactérias podem então propagar-se ao sangue 
e causar infecções noutras partes do organismo. 
Sintomas 
Em geral, os cálculos biliares não causam qualquer sintoma durante um longo período de 
tempo; por vezes nunca aparecem, particularmente se estiverem alojados dentro da 
vesícula biliar. Em raras ocasiões, contudo, cálculos biliares de tamanho importante 
podem gradualmente lesar a parede da vesícula biliar e podem penetrar no intestino 
delgado ou grosso, onde causam uma oclusão intestinal chamada oclusão íleo-biliar. É 
mais frequente que os cálculos biliares passem da vesícula para os canais biliares e, 
através dos mesmos, cheguem ao intestino delgado sem qualquer problema; também 
podem permanecer nos canais sem obstruir o fluxo de bílis nem causar sintomas. 
Quando os cálculos biliares obstruem parcial ou transitoriamente um canal biliar, 
experimenta-se dor. Esta tende a aumentar e diminuir de intensidade (dor cólica). Em 
geral, esta dor aumenta lentamente até chegar ao ápice e depois diminui gradualmente. A 
dor pode ser aguda e intermitente, de várias horas de duração, e a sua localização varia. 
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Habitualmente, a dor localiza-se na parte superior direita do abdômen, que também pode 
tornar-se dolorosa ao tacto. A dor pode sentir-se também na omoplata. Com frequência a 
pessoa tem náuseas e vômitos; se a infecção se desenvolve com oclusão do canal, 
aparecem febre, calafrios e icterícia. Em geral, a oclusão é transitória e não se complica 
com infecções. A dor causada por uma oclusão do canal pode não se distinguir da dor 
causada por uma obstrução da vesícula biliar. 
Uma obstrução persistente que feche o canal cístico, causará a inflamação da vesícula 
biliar (uma doença denominada colecistite aguda). Os cálculos biliares que obstruem o 
canal pancreático causam a inflamação do pâncreas (pancreatite) e também dor, icterícia 
e possíveis infecções. Por vezes, a dor intermitente apresenta-se mesmo depois da 
extração da vesícula biliar; tal dor costuma ser causada por cálculos biliares no canal 
biliar comum. 
Os sintomas de indigestão e intolerância às comidas gordas são muitas vezes atribuídos 
incorretamente aos cálculos biliares. Uma pessoa que tem arrotos, dilatação do abdómen, 
uma sensação de saciedade e náuseas, é mais provável que sofra de uma úlcera péptica ou 
de indigestão, que de cálculos biliares. A dor na parte superior direita do abdômen que se 
apresenta depois de se ter ingerido comidas com gordura pode ser causada por cálculos 
biliares. Mas a indigestão depois das refeições é frequente e raramente se deve à presença 
de cálculos biliares. 
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