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Sete ferramentas da qualidade que você não deve viver sem elas

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Sete ferramentas da qualidade que você não deve viver sem elas 
 
Gerisval Alves Pessoa 
 
Mesmo profissionais altamente qualificados recusam a ideia do uso de ferramentas de 
qualidade sofisticadas, como projeto experimento (DOE), teste de hipóteses ou de 
análise multivariada. A boa notícia é que a maioria dos problemas do dia a dia pode ser 
resolvido com as 7 Ferramentas Básicas da Qualidade. De acordo com Ishikawa 
observou que embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por essas 
ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer empregado poderia 
efetivamente utilizá-las. 
As Sete Ferramentas Básicas da Qualidade é um nome dado a um conjunto de técnicas 
gráficas muito simples, que foram identificadas como sendo mais úteis na solução de 
problemas diários relacionados à qualidade. Elas são chamadas de básicas, porque as 
pessoas, mesmo com pouca ou nenhuma formação estatística são capazes de 
compreender esses conceitos e aplicá-los para o seu trabalho diário. 
 
 Apresentamos a seguir uma visão geral básica para essas ferramentas e como elas 
podem ser usadas de forma eficaz. Sendo que, para obtermos os melhores resultados 
a partir de qualquer uma dessas ferramentas, devemos assegurar que os dados sejam 
confiáveis, imparciais e suficientes. 
 
Ferramenta nº 1: Diagrama de Ishikawa 
 
Diagrama de Ishikawa (também chamado de diagrama de espinha de peixe ou de 
diagrama de causa e efeito ou diagrama 6Ms) é um diagrama causal que mostra a causa 
raiz de um evento específico. Um método comum para se chegar a uma espinha de 
peixe muito informativo é usar o método dos 5 Porquês em conjunto com o diagrama de 
espinha de peixe. 
As categorias de causas básicas podem incluir: 
a) Pessoas: Pessoas envolvidas com o processo; partes interessadas, etc. 
b) Métodos: Processo para executar a tarefa e os requisitos específicos para fazê-la, 
como políticas, procedimentos, normas, regulamentos e legislação aplicável. 
c) Máquinas: Qualquer equipamento, computadores, ferramentas, etc. necessários 
para realizar o trabalho. 
d) Materiais: Matérias-primas, peças, canetas, papel, etc. usados para produzir o 
produto final. 
e) Medidas: Dados gerados a partir do processo que são utilizados para avaliar a sua 
qualidade 
f) Meio Ambiente: As condições, tais como localização, tempo, temperatura e cultura 
em que o processo opera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1– Exemplo de um diagrama de causa e efeito 
 
 
Ferramenta nº 2: Folha de Verificação 
 
A folha de verificação é uma forma estruturada e preparada para a coleta e análise de 
dados. Esta é uma ferramenta genérica que pode ser adaptado para uma variedade de 
finalidades. Os dados obtidos podem ser quantitativos ou qualitativos. Quando a 
informação é quantitativa, a folha de verificação é chamada uma folha de registro. 
 
A característica definidora de uma folha de verificação é que os dados são gravados por 
fazer marcas ("check points") sobre ela. A folha de verificação típica é dividida em 
regiões e as marcas feitas em diferentes regiões têm um significado diferente. Os dados 
são lidos pela observação da localização e do número de marcas na folha. Folhas de 
verificação normalmente empregam um título que responde a cinco perguntas. Lembre-
se de desenvolver definições operacionais para cada uma. 
a) Quem preencheu a folha de verificação? 
b) O que foi coletado / observado? (O que representa cada verificação (check point), 
uma identificação do lote ou número de lote). 
c) Onde os dados foram coletados? (Instalações industriais, sala de equipamentos, 
etc.). 
d) Quando os dados foram coletados? (Hora, turno, dia da semana). 
e) Por que os dados foram coletados? 
Falha de 
Equipamento
MÉTODOMÃO DE OBRAMEDIDA
MÁQUINAMATERIALMEIO 
AMBIENTE
VibraçãoVibraçãoBibliografiaBibliografia
Vazamento 
de óleo
Vazamento 
de óleo
Poluição salinaPoluição salina
Ruído excessivoRuído excessivo
SobressalentesSobressalentes
Tempo de 
execução
Tempo de 
execução
Padrões 
inadequados
Padrões 
inadequados
Baixa 
motivação
Baixa 
motivaçãoExcesso de 
reuniões
Excesso de 
reuniões
Tempo de 
pesquisa
Tempo de 
pesquisa
TreinamentoTreinamento
 
Figura 2 – Modelo de Folha de Verificação 
 
Ferramenta nº 3: Histograma 
Um histograma é um gráfico de barras que mostra a variação de um grupo de dados 
relativos a uma mesma variável, por meio da distribuição de frequência. Nele, o eixo 
vertical se refere à frequência da ocorrência. Por isso, a altura da coluna vertical é 
proporcional a essa frequência. O eixo horizontal, por sua vez, mostra a característica 
de medida dividida em classes. 
É uma forma de descrição gráfica de dados quantitativos, agrupados em classes de 
frequência. 
A finalidade principal de um histograma é clarificar a distribuição de dados. O 
Histograma dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma 
da distribuição de um conjunto de dados e também, a percepção da localização do valor 
central e da dispersão dos dados em torno deste valor central. 
 As aplicações típicas de histogramas em análise de causa raiz incluem apresentação 
de dados para determinar quais as causas básicas, compreender a distribuição de 
ocorrências de diferentes problemas, causas, consequências, etc. 
 
Figura 3 – Estrutura de um Histograma. 
Ferramenta nº 4: Gráfico de Pareto 
 
O gráfico de Pareto é uma importante ferramenta e um conceito. Como os recursos 
organizacionais são poucos, é importante que os “donos” de processos e partes 
interessadas compreendam as causas principais dos erros, defeitos, etc. Pareto 
representa este atraente princípio por priorizar claramente as causas de defeitos 
maiores. Também é conhecido como o princípio de 80:20. 
É um gráfico de barras verticais que dispõe a informação de forma a tornar evidente e 
visual a priorização de temas. É utilizado para classificar e priorizar problemas, falhas, 
não conformidades ou anomalias. 
O gráfico, que tem o nome do economista e cientista político Vilfredo Pareto, é um tipo 
de dia diagrama que contém um gráfico de barras verticais e um gráfico de linha, onde 
os valores individuais são representados em ordem decrescente por barras, e o total 
acumulado é representada pela linha. O eixo vertical esquerdo geralmente representa 
a frequência de ocorrência. O eixo vertical à direita representa a percentagem 
cumulativa do número total de ocorrências. Uma vez que as razões são, por ordem 
decrescente, a função cumulativa é uma função côncava. 
É um gráfico de Pareto dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a 
priorização de temas. É utilizado para classificar e priorizar problemas, falhas, não 
conformidades ou anomalias. 
 
Figura 4 – Exemplo simulado de um Diagrama de Pareto. 
 
 
 
Ferramenta nº 5: Gráfico de dispersão ou correlação 
 
O gráfico de dispersão é muitas vezes empregado para identificar possíveis associações 
entre duas variáveis, em que uma pode ser considerada como uma variável explicativa 
e outra pode ser considerada como uma variável de resposta. Ele oferece uma boa 
imagem visual da relação entre as duas variáveis, e auxilia a interpretação do coeficiente 
de correlação ou regressão. Os dados são apresentados como um conjunto de pontos, 
cada um com o valor de uma variável que determina a posição no eixo horizontal e o 
valor da outra variável que determina a posição sobre o eixo vertical. 
É usado para verificar uma possível relação de causa e efeito entre duas variáveis 
objetos de estudo. Revela a maior, menor ou nenhuma dependência de uma variáveldependente (eixo vertical) em relação à outra variável independente (representada ao 
longo do eixo horizontal). 
 
 
Figura 5 – Exemplo de gráfico de dispersão 
 
Ferramenta nº 6: Estratificação (amostragem estratificada) 
 
Amostragem estratificada é um método de amostragem, a partir de uma população. Em 
levantamentos estatísticos, quando subpopulações dentro de uma população geral 
variam, é vantajosa para provar cada subpopulação (estrato) de forma independente. 
Estratificação é o processo de dividir os membros da população em subgrupos 
homogêneos antes de amostragem. 
 
 
Os estratos devem ser mutuamente exclusivos: Cada elemento da população deve ser 
atribuído a apenas um estrato. Os estratos também devem ser coletivamente 
exaustivos: Nenhum elemento da população pode ser excluído. Então amostragem 
aleatória simples ou amostragem sistemática é aplicada em cada estrato. 
 
Figura 6 – Formas de estratificação 
 
Ferramenta nº 7: Gráfico de controle, também conhecido como gráfico de 
Shewhart ou gráfico de comportamento do processo 
 
Ferramenta que mostra o desempenho do processo. Avalia se o comportamento de um 
processo, em termos de variação, é (ou não) previsível. 
Um gráfico de controle é um tipo específico de gráfico de sequencial que permite avaliar 
se a mudança significativa pode ser diferenciada da variabilidade natural do processo. 
 
Se a análise do gráfico de controle indica que o processo está sob controle (ou seja, é 
estável, com variação apenas proveniente de fontes comuns ao processo), então não 
há correções ou alterações dos parâmetros de controle do processo são necessários ou 
desejáveis. Além disso, os dados a partir do processo podem ser utilizados para prever 
o futuro desempenho do processo. 
Se o gráfico indica que o processo a ser monitorizado não está sob controle, a análise 
do gráfico pode ajudar a determinar as fontes de variação, que podem então ser 
eliminadas para que o processo volte ao controle. 
 
O gráfico de controle pode ser visto como parte de uma abordagem objetiva e 
disciplinada que permite decisões corretas com relação ao controle do processo, 
incluindo a possibilidade de alterar os parâmetros de controle de processo. Os 
parâmetros do processo não devem ser ajustados para um processo que está sob 
controle, pois isso irá resultar num desempenho indesejado do processo. Um processo 
que é estável, mas fora limites de especificação (por exemplo, taxas de sucata pode 
estar sob controle estatístico, mas com os limites acima de especificação) precisa ser 
melhorado através de um esforço deliberado para compreender as causas do 
desempenho atual e, fundamentalmente, melhorar o processo. 
 
Figura 7 – Exemplo de gráfico de controle 
Para condução de projetos Seis Sigma simples (normalmente chamado de projeto 
yellow belt), ou projetos de Círculos de Controle da Qualidade (CCQ) nos quais os 
problemas são simples e as equipes dos projetos são pessoas entre 3 a 5 anos de 
experiência, o uso dessas simples ferramentas são suficientes para resolver os 
problemas dos processos relacionados. 
Como regra geral, qualquer processo que apresente uma capacidade de 
processamento de 1 a 2,5 sigmas, pode ser melhorado por meio de análise com o uso 
dessas ferramentas simples. Somente quando a capacidade necessária ao processo 
seja igual ou superior a 3 sigmas, há a necessidade de uso de ferramentas de média e 
de alta complexidades para identificar e resolver problemas relacionados ao processo. 
Portanto, é recomendável que seja incluído no programa de desenvolvimento noções 
básicas de Seis Sigma e treinamento que incluam as 7 ferramentas básicas do controle 
da qualidade que, ao longo do tempo, criará um ambiente favorável ao desenvolvimento 
de Green Belts e Black Belts na organização. 
 
REFERÊNCIAS: 
BANERJEE, S. Seven quality tools you shouldn't live without. PEX Process Excellence Network. 
Disponível em <http://www.processexcellencenetwork.com/six-sigma-quality/articles/the-seven-basic-
tools-of-quality/> Acessado em 29 de Dez. 2014. 
 
PESSOA, Gerisval. Série ferramentas de gestão. Gestão Empresarial. Disponível em< 
http://www.gerisval.blogspot.com.br> Acessado em 29 de Dez. 2014.

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