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Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Dislipidemias. Curso: Enfermagem Disciplina: Nutrição Aula: 09 É definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg , em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 Classificação Pressão Sistólica (mm Hg) Pressão Diastólica (mm Hg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Normal Limítrofe* 130 – 139 85 – 89 Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99 Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 – 109 Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90 * Pressão normal alta ou pré hipertensão são termos que se equivalem na literatura BRASIL. MS, 2014 2 TIPOS: Primária (idiopática ou essencial): causa desconhecida, associada a diversos fatores de risco (90%); Secundária: associada a outras doenças (IR, hepatopatias, cardiopatias, doenças endócrinas); Complicações/Lesões de Órgãos Alvo (LOA): danos irreversíveis ao sistema arterial e a órgãos como: rins (Insuficiência Renal Crônica – IRC), cérebro (Acidente Vascular Cerebral – AVC isquêmico ou hemorrágico), derrame cerebral, retina (retinopatia hipertensiva) e doença vascular de extremidade (trombose); Complicações/doenças cardíacas e ou doenças cardiovasculares: hipertrofia de ventrículo esquerdo, angina pectoris, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 FATORES DE RISCOS: Idade (Homens: > 55 anos. Mulheres: > 65 anos) História familiar prematura de DCV (Homens: < 55 anos. Mulheres: < 65 anos) Tabagismo Dislipidemias (TG: ≥ 150mg/dL; LDL: > 100mg/dL; HDL: < 40mg/dL) Diabetes mellitus (DM) FATORES PREDISPONENTES: Obesidade (andróide) Resistência a insulina e PA Etilismo Sedentarismo Estresse Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 SINTOMAS: Geralmente assintomática, mas pode ocorrer: Cefaleia Tontura Náuseas Vômitos Fadiga Sudorese Edema de membros Dispneia Sangramento nasal Irritabilidade Taquicardia Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 TRATAMENTO: Mudança de Estilo de Vida (MEV) Supressão do tabagismo Supressão do álcool Atividade física regular Manutenção de peso regular e/ou perda de peso Dieta Medicamentos: Diuréticos Inibidores adrenérgicos e vasodilatadores antagonistas de canais de Ca Inibidores de conversão da angiotensina Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 DIETOTERAPIA: OBJETIVO: Contribuir com a redução e regularização da pressão arterial; Manter um adequado peso corporal; Promover uma alimentação adequada, com redução na ingestão de Na. CARACTERÍSTICAS DA DIETA: Individualizada: avaliação do padrão alimentar e fatores de risco presentes. Valor Energético Total (VET – calorias): Normocalórica, atender às necessidades energéticas do paciente, e hipocalórica na obesidade. Proteínas: Normoprotéica, atendendo às necessidades ( 0,8 a 1,0g/Kg/dia), evitando-se excesso devido ao risco aumentado de nefropatias, evitando sobrecarga renal. Carboidratos: Normoglicídica, avaliando a tolerância à glicose. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): Lipídios (gorduras): Normolipídica Ácidos Graxos Saturados (AGS) e colesterol Ácidos Graxos Mono (AGMI) Polinsaturados (AGPI) risco aumentado de aterosclerose. Sódio: o consumo de sódio da dieta. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) DIETARY APPROACH TO STOP HYPERTENSION (DASH), 1977 Approach to Stop Hypertension (DASH) - Abordagens Dietéticas para Prevenir a Hipertensão recomenda: • PA • teor de gordura total, saturada e colesterol • Consumo de frutas e vegetais ricos em fibra K, Mg e Ca • Consumo de laticínios com baixo teor de gordura; • Consumo de Nozes, sementes e ervilhas e feijões secos DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): Segundo o Consenso de Hipertensão Arterial (2013), a recomendação de consumo de sal é de 6g/dia (1 colher de chá), incluindo o sal dos alimentos manufaturados e acrescidos às preparações. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2010): mantém a recomendação de 6g de sal/dia, sendo 4g de Na de adição + 2g Na intrínseco (naturalmente presente nos alimentos). A restrição pode diminuir se o paciente apresentar complicações cardíacas, renais e ou vasculares. Se o paciente estiver hospitalizado, para quantificar o sal ingerido, geralmente prepara-se SEM SAL e acrescenta-se a quantidade no momento do consumo. A orientação se repete no domicílio. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): ORIENTAÇÃO SE REPETE NO DOMICÍLIO: Os alimentos salgados devem ser substituídos/controlados. Carnes salgadas e/ou defumadas: carne seca, bacalhau, bacon. Embutidos: linguiça, salsicha, salame, mortadela, paio, presunto. Enlatados: ervilha, milho, picles, molho de tomate, azeitona, palmito. Salgadinhos: aperitivos. Temperos, molhos prontos e preparações: caldos concentrados, ketchup, molho inglês, maionese, mostarda, patês, sopas. Queijos, manteiga e margarina com sal. Pães e biscoitos salgados. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 1 grama de sal = 1 sachê = 1 colher de café rasa = 1 tampa de caneta BIC = 1 tampa de creme dental DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): OUTRAS RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES: Preferir alimentos in natura à industrializados. Não utilizar saleiro na mesa. Verifique sempre o rótulo dos alimentos e avalie a presença de Na/sal (declaração obrigatória). Não consumir bicarbonato de sódio e glutamato monossódico (Ajinomoto®). Controlar o consumo de cafeína (café, chá, refrigerantes tipo cola) e teobromina (chocolate); SUBSTITUIR O SAL por outros condimentos como; cebola, alho, manjericão, orégano, alecrin, salsa, coentro, louro e outras ervas e especiarias. Consumir sal dietético com moderação, lembrando que geralmente também possuem NaCl (Sal light®, Saurita®, Dieta Sal®, No Salt®). Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): Vitaminas e Minerais: Atender às recomendações nutricionais; a oferta de K (frutas e hortaliças; banana, frutas cítricas, batata), pois é inversamente proporcional ao da PA, principalmente porque aumenta a eliminação renal de Na e H2O; a oferta de Mg (grãos integrais, castanhas e verduras) ação vasodilatadora; Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) DIETARY APPROACH TO STOP HYPERTENSION (DASH), 1977 É o principal esterol sintetizadopelo corpo humano, substância necessária ao nosso organismo. Pode também ser adquirido através da dieta em alimentos de origem animal. É insolúvel em água e no sangue. Para ser transportado pelo sangue, liga-se à lipoproteínas (moléculas compostas por lipídeos e proteínas “ apolipoproteínas”, hidrossolúveis, sintetizadas pelo fígado para o transporte de lipídios). Função: - Constituição e manutenção das membranas celulares; - Participa da formação da bile; - Participa do metabolismo das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K); - Principal precursor para síntese de vitamina D; - Precursor de vários hormônios esteróides (cortisol, aldosterona, etc). Colesterol SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 Existem vários tipos de lipoproteínas e elas são classificadas de acordo com a sua densidade. As duas principais, utilizadas para diagnóstico dos níveis de colesterol são: “BOM” colesterol “MAU” colesterol Colesterol Quando as taxas de colesterol no sangue se elevam, torna-se um inimigo do coração. DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) Estresse Tabagismo Atividade física Pressão Arterial Obesidade Fatores que Inteferem nos Níveis do Colesterol SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 É definida como alterações nos níveis sanguineos de lipídios e/ou lipoproteínas (LP), relacionadas a alterações no metabolismo normal Dislipidemias * Sangue coletada após 12h de jejum. Parâmetros para indivíduos maiores de 20 anos. BRASIL. MS, 2014 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 Parâmetros* Baixo (mg/dL) Ótimo (mg/dL) Desejável (mg/dL) Limitrofe (mg/dL) Alto (mg/dL) Muito alto (mg/dL) Colesterol Total (CT) --- --- < 200 200 -239 ≥ 240 --- LDL-colesterol --- < 100 100 - 129 130 - 159 160 - 189 ≥ 190 HDL-colesterol < 40 --- > 60 --- --- --- Triglicerídeos (TG) < 150 150 - 200 200 - 499 ≥ 500 Classificação: A. Hipercolesterolemia isolada: LDL (≥ 160mg/dL) B. Hipertrigliceridemia isolada: TG(≥ 150mg/dL) C. Hiperlipidemia mista: LDL (≥ 160mg/dL) e TG(≥ 150mg/dL) 2 TIPOS: Primária (idiopática): causa genética. Secundária: decorrente de outros quadros patológicos(diabetes). ETIOPATOGENIA: o risco da produção ou redução da catabolização de LP (principalmente devido à redução de enzimas lipolíticas de LP). o risco do desenvolvimento de aterosclerose e suas principais consequências: IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) e AVC (Acidente Vascular Cerebral) Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 FATORES DE RISCO: HAS: lesão das paredes (PA > 140/90mmHg); Tabagismo: CO2 oxida LDL, nicotina agrega plaquetas e PA; Hereditariedade: histórico familiar em parentes de 1º grau; Gênero e idade: homens (> 45 anos) e mulheres (após a menopausa: >55 anos); Obesidade: principalmente abdominal (risco > 88cm ♀ e >102cm ♂); Sedentarismo e estresse ( LP oxidada); DM: anormalidades das LP: da disponibilidade de substratos para produção de LP ( glicose e AG); Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 Aterosclerose: Doença inflamatória crônica, na qual ocorre formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Ateromas: Placas formadas especialmente de lipídeos e tecido fibroso, que se formam nas paredes dos vasos 22 Dislipidemias TRATAMENTO: Mudança de Estilo de Vida (MEV) Supressão do tabagismo Supressão do álcool Atividade física regular Manutenção de peso regular e/ou perda de peso Dieta Medicamentos Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 DIETOTERAPIA: OBJETIVO: os níveis séricos de LDL-c e TG e os de HDL-c. Contribuir para MEV. Incentivar mudanças de hábito alimenatres incorretos com a adoção de hábitos saudáveis. Controlar outros fatores de risco modificáveis pela dieta: HAS, DM, Sobrepeso/Obesidade; Atingir e/ou manter um peso adequado. Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA: Individualizada: avaliação do padrão alimentar e fatores de risco presentes. Valor Energético Total (VET - calorias): Normocalórica e hipocalórica na obesidade. Proteínas: Normoprotéica, atendendo às necessidades ( 0,8 a 1,0g/Kg/dia). Carboidratos: Normoglicídicca (50 – 60% VET). Controle do consumo de CHO totais, principalmente AÇÚCARES NA HIPERTRIGLICERIDEMIA ( glicose disponível para síntese de VLDL) Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): Lipídios (gorduras): Normolipídica AGS, AG trans e colesterol AGMI e AGPI (ω-3) Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 Nutriente Recomendação Gordura Total 20 – 35% VET AGS < 7 AGPI > 10% AGMI > 20% Colesterol < 200mg/dia Fibras 20 – 30g/dia DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): Sódio: consumo MODERADO (5g NaCl/dia). Vitaminas e Minerais: INCENTIVAR o consumo de vegetais, cereais, leguminosas (feijões), hortaliças e frutas. Consumir CAFÉ COM MODERAÇÃO, coado em papel filtro presença de gordura (cafestol e cafeol) que podem colesterol sérico. Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 DIETOTERAPIA: CARACTERÍSTICAS DA DIETA (cont.): Dislipidemias Alimento Tamanho da porção Carnes magras 150 – 160g/dia Ovos 2 a 4 u/semana Leite e derivados DESNATADOS 2 – 3 porções/dia Óleos < 6 a 8 colher chá/dia DIETOTERAPIA: CONDUTAS DIETÉTICAS BÁSICAS: CORREÇÃO de hábitos alimentares RUINS e ADOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS. Acompanhamento nutricional constante e avaliação do perfil lipídico (a cada 4-6 meses). Consumir alimentos nas versões semidesnatado ou desnatado. Preparar preferêncialmente alimentos cozidos, assados ou grelhados. Consumir óleo vegetal com moderação, dando preferência aos ricos em AGMI e AGPI (azeite, canola, girassol, soja, milho). Substituir carnes gordas por carnes magras sem gordura aparente (frango, carne de peru e peixe de 2 a 3 x/semana). Consumir alimentos fontes de fibras alimentares (20 a 30g/dia, sendo 5 a 10g de solúveis quelantes de sais biliares). Dislipidemias SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE DISLIPIDEMIAS, 2013 Dislipidemias Alimento Funcional Componente Bioativo Benefício à saúde Qtd. Recomendada Alho Compostos organosulfurados LDL e colesterol total 1 unidade/dia Aveia integral -d-glucana LDL e colesterol total 3g/dia Chá verde Catequinas risco de cânceres 4-6 xícaras/dia Leites fermentados Probióticos Melhora saúde do trato gastro-intestinal 109-1010 UFC/dia Nozes AG monoinsaturados, vitamina E risco de doença coronariana 30-60g/dia Peixes AG ômega-3 TG e doença coronariana 2 porções/semana Soja Isoflavonas LDL e colesterol total 25g/diaTomate e derivados Licopeno risco de câncer de próstata 30mg/dia Suco de uva ou vinho Resveratrol agregação plaquetária 240-480mL/dia AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 2004 Tabela 1: Alimentos funcionais, seus componentes bioativos, benefícios à saúde e quantidades recomendadas. 31 Pães, massas e cereais Salgadinhos Massas folhadas e croissant Biscoitos (todos), amanteigados, recheados e waffer Hortaliças Na manteiga, gratinadas, fritas e com maionese Carnes, aves e peixes Carnes gordurosas, principalmente com gordura aparente (acém, contrafilé, costela) ou de localização intercelular (cupim, picanha, maminha) Embutidos Vísceras (miolo, rim, coração fígado) Carne de porco, bacon e torresmo Pele de aves e carne de pato Crustáceos: camarão e lagosta Carnes e pescados enlatados ao óleo Ovos Gema de ovo e preparações; bolo, tortas, panquecas Leite e derivados Leite e iogurtes integrais Manteiga e creme de leite Queijos “gordurosas” (cheddar, parmesão, provolone, suiço, camembert, roquefort) Gorduras e Óleos Gordura hidrogenada Gordura de coco e óleo de dendê Pratos e preparações gordurosas: feijoada, rabada, maionese, pizza Preparações fritas e á milanesa Açúcares Doces com cremes, chantilly, chocolate e sorvetes a base de leite CONSUMO ESPORÁDICO 32 Ácidos Graxos Principais Fontes Alimentares Ação Principal Mecanismo Saturados Palmítico Mirístico Láurico Esteárico Animal: leite, ovos, carnes e derivados. Vegetal: óleo de coco e palma (dendê) Aterogênicos CT LDL HDL TG conversão de VLDL em LDL; Receptores de LDL. “PUFAS” Ômega 3 Alfalinolênico Eicosapentaenóico (EPA) Docosahexaenóico (DHA) linolênico: óleo de soja, linhaça e leguminosas EPA e DHA*: peixes (água fria); salmão, cavala, truta, arenque, bacalhau. VLDL e LDL HDL e em doses altas podem TG e PA Efeito benéfico 3/6=1:6 (400 a 800mg/dia de 3) *Antiplaquetário e inibidores de coagulação; Precursores de prostaglandinas; Redução de síntese hepática de VLDL. “PUFAS” Ômega 6 Linoléico Aracdônico Animal: carnes Vegetal: óleos de girassol, soja, milho e açafrão LDL atividade receptora de LDL; oxidação de LDL. Mono Ômega 9 Oléico Azeitona, azeite, canola, abacate, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas) e gema LDL e PA Resposta inflamatória local Atividade receptora de LDL e a oxidação de LDL ÁCIDOS GRAXOS DA DIETA, DISLIPIDEMIA E ATEROSCLEROSE 33 Lipídio Principais Características Fontes Alimentares Principal mecanismo de Ação Colesterol Animal Origem endógena > exógena Gema de ovo, vísceras, carnes gordurosas, pele de aves camarão, lagosta leite e derivados integrais Aterogênicos LDL HDL TG em efeitos menores que AGS e AG “Trans” AG “Trans” Naturalmente presentes nos alimentos OU Formados durante a hidrogenação de óleos para a produção de margarinas e no reaquecimento incorreto Gordura hidrogenada: biscoitos, chocolate, pães, bolos; Margarinas para uso culinário (duras) Potencialmente aterogênicos LDL HDL Fitoesteróis Lipídios esteróis de origem vegetal, acrescidos em margarinas Óleos Vegetais de soja e frutas (ex. laranja) Inibem a absorção do colesterol no intestino delgado na quantidade de 2 a 3g/dia. ÁCIDOS GRAXOS DA DIETA, DISLIPIDEMIA E ATEROSCLEROSE
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