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O ELETROCARDIOGRAMA Profª Mônica Ribeiro Ventura O ELETROCARDIOGRAMA • Avanços Tecnológicos diagnósticos e de imagens • ECG relação custo-benefício é insuperável frente as técnica modernas = mais dispendiosas • Nenhum método supera o ECG na rapidez e segurança no diagnóstico. P. ex. no IAM e arritmias INTRODUÇÃO AO ECG O coração produz e conduz seu próprio estímulo elétrico, fazendo com que as células musculares se contraiam durante a passagem desse estímulo Automatismo: propriedade cardíaca de gerar estímulos próprios. Condutibilidade: propriedade das células cardíacas de conduzirem estímulos elétricos recebidos O Sistema de Condução Elétrico Cardíaco Feixe de Bachmann ou Feixes internodais Nó Átrio-Ventricular Ramos do Feixe de Hiss Fibras de Purkinje Fibras de Purkinje Nó Sinusal ou Sino- Atrial Feixe de Hiss O POTENCIAL DE AÇÃO Fenômeno eletroquímico onde correntes iônicas são liberadas através de canais específicos, fazendo com que a célula se despolarize, até perder quase totalmente a diferença de potencial elétrico entre o meio interno e externo • Célula miocárdica em repouso tem uma carga elétrica de –90mv (potencial de repouso da membrana) • Este potencial é gerado pela bomba de Na/K, que troca o Na intracelular pelo K extracelular e cria um gradiente desses íons através da membrana Superfície miocárdica é estimulada Permeabilidade da membrana ao Na Na+ invade a célula e provoca abertura dos canais de Ca++ gerando um grande aumento na sua atividade elétrica → iniciando a contração DESPOLARIZAÇÃO: DESPOLARIZAÇÃO • REPOLARIZAÇÃO: • Corresponde ao processo de retorno da célula à sua carga de repouso de –90mv. • A seqüência destes processos, nos quais a membrana muda rapidamente seu potencial elétrico, é denominada potencial de ação. Intracelular Extracelular 1 0 2 3 4 Na+ Cl++ K+ Ca++ K+ Potencial Transmembrana de Ação K+ Ca++ Na++ K+ -90mV +20mV 4 CICLO DESPOLARIZAÇÃO -REPOLARIZAÇÃO FASE 0: DESPOLARIZAÇÃO RAPIDA: -O SODIO ENTRA RAPIDAMENTE NA CELULA - O CALCIO ENTRA LENTAMENTE NA CELULA FASE 1: REPOLARIZAÇÃO PRECOCE: -OS CANAIS DE SODIO SE FECHAM -Marca-se pela entrada do Cl- e Saída de K+ = Queda do pontencial até 0 FASE 2: FASE DE PLATÔ: - Abertura dos Canais Lentos de Ca2+ . O cálcio é responsável pela contração da fibra cardíacaNDO CICLO DESPOLARIZAÇÃO -REPOLARIZAÇÃO FASE 3: REPOLARIZAÇÃO RAPIDA: -OS CANAIS DE CALCIO SE FECHAM -ABERTURA DOS CANAIS DE K = SAÍDA DO K TORNANDO O INTERIOR DA CÉLULA NEGATIVO FASE 4: FASE DE REPOUSO: -A MEMBRANA CELULAR É IMPERMEAVEL AO SODIO - REDISTRIBUIÇÃO DO Na/K PELA BOMBA Na/K atepease - Entra K e sai o Na em excesso Despolarização Atrial Despolarização Nó AV Despolarização Ventricular Despolarização Ventricular Repolarização ventricular Eletrocardiógrafo • Galvanômetro que registra variações de voltagem, usualmente numa fita de papel. Foi criado por Wilhelm Einthoven em 1906 (Prêmio Nobel) • Corrente de ação do coração – Representada por 1 vetor (direção sentido e intensidade) Derivações Bipolares de membros Triangulo de Einthoven • DI: Diferença de potencial entre BD (-) e BE (+) • DII: Diferença de potencial entre BD (-) e perna esquerda (+) • DIII: Diferença de potencial entre BE (-) e perna esquerda (+) Triangulo de Einthoven Derivações unipolares dos membros • AVR: Diferença de potencial entre BD e o centro do coração = todas as ondas estão invertidas nesta derivação • AVL: Diferença de potencial entre BE e o centro do coração • AVF: Diferença de potencial entre perna esquerda e o centro do coração Derivações precordiais • V1 • V2 • V3 • V4 • V5 • V6 Colocação dos Eletrodos: V1 – 4o esp. interc. à direita do esterno V2 - 4o esp. interc. à esquerda do esterno V3 – entre V2 e V4 V4 – 5o esp. interc. à esq., linha hemiclavicular V5 – 5o esp. interc. à esq., linha axilar anterior V6 - 5o esp. interc. à esq., linha axilar média Fazendo o ECG - Precordiais Colocação dos eletrodos de membros: sequência das cores Derivações precordiais ECG normal Preparo do paciente para o ECG ▪ Explicar o procedimento a ser realizado; ▪Providenciar ambiente adequado para realização do exame; ▪Retirar objetos metálicos; ▪Paciente em posição supina, membros superiores ao longo do corpo (semi-fowler); ▪Remover pelos e oleosidade da pele; ▪Colocar os eletrodos nos membros; ▪Solicitar ao paciente que não se mova durante o exame. IMPORTANTE •GEL •ÁLCOOL •LIMPEZA DO EQUIPAMENTO •MEDIDA •Eletrodo IMPORTANTE!!! • Papel milimetrado / termossensível • O papel é dividido em quadrados de 1 mm • A velocidade de registro do papel é de 25mm por segundo • No eixo horizontal marca-se o tempo = cada quadrado equivale a 0,04 seg • 1 quadrado grande = 5 mm = 0,20 seg • No eixo vertical marca-se a voltagem = cada quadrado equivale a 0,1 mVolt OS COMPLEXOS Eletrocardiograma • Onda P: despolarização atrial = 2-3 mm; 0,06 – 0,12 seg. • Intervalo P-R: intervalo de tempo entre o começo da despolarização atrial e início da despolarização ventricular = 0,12 – 0,20 seg. • Complexo QRS: despolarização ventricular = 5-30 mm; 0,06 – 0,12 seg. • Onda Q: 1ª deflexão negativa = nem sempre está presente • Onda R: 1ª deflexão positiva • Onda S: 1ª deflexão negativa depois da onda R Eletrocardiograma • Onda T: repolarização dos ventrículos • Segmento ST: período de inatividade elétrica depois do miocárdio despolarizado • Onda U: potenciais tardios do início da diástole. • Intervalo QT: tempo para despolarização e repolarização ventricular = 0,36 – 0,44 seg. Análise do ECG – 8 fases 1- Ritmo 2- Frequência 3- Onda P 4- Duração de P-R 5- Duração de QRS 6- Onda T 7- Duração de QT 8- Arritmias RITMO • Determine a distância entre um QRS e outro e daí deduza se ele é rítmico ou arrítmico • É sinusal? • Normalmente é rítmico e com FC de 60- 100 bpm FREQUÊNCIA CARDÍACA •Lembre dos números mágicos: 300 – 150 – 100 – 75 – 60 – 50. •Eles representam a FC para o Nº de quadrados grandes 300 150 100 75 60 50 FREQUÊNCIA CARDÍACA • Conte o Nº de quadrados pequenos entre 2 QRS e divida 1.500 por este nº • É o método mais preciso 1500 / 28 = 54 bat/min. SINUSAL FC = 1500 / 20 = 75 BPM BRADI SINUSAL FC= 1500 / 30 = 50 BPM Método da multiplicação por 10: arritmico N˚ ondas P (em 30 quadrados grandes) X 10 = FC → 8 X 10 = 80 bpm BRADICARDIA SINUSAL • A bradicardia sinusal (BS) onde a frequencia cardiaca e inferior a 60 batimentos por minuto • Causas: poderá ter causas não cardíacas , mas que afetam o coração, ou ter causas de origem cardíaca. • - Causas não cardíacas: • A BS poderá ocorrer em algumas situações fisiológicas, como em praticantes regulares de exercícios físicos, atletas ou em pessoas vagotônicas. •O hipotireoidismo •Certos medicamentos , como os antiarrítmicos (amiodarona) ou anti-hipertensivos (betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio, como o verapamil e o diltiazem) •As síncopes neuromediadas (vaso-vagal, neurocardiogênica e situacional), podem cursar com crises de bradicardia sinusal intensa, seguidas de tonturas e desmaios (síncope). Causas cardíacas: . IAM . Doença do no sino atrial Taquicardia Sinusal FC maior que 100 bpm Normalmente secundária a: descargaadrenérgica (ansiedade, exercício físico); uso de broncodilatadores; ingestão de café, alcool; tabaco; medicamentos para emagrecer, descongestionantes nasais; febre, ICC; doenças pulmonares; sangramentos; hipertiroidismo; infecções. Arritmias • Checar sinais e sintomas de instabilidade hemodinâmica: - Dor precordial - Dispnéia - Rebaixamento do nível de consciência - Hipotensão arterial - Choque - Congestão pulmonar e IAM Bloqueios Atrioventriculares (BAV) - Bradiarritmias • É um distúrbio na condução dos impulsos atriais para os ventrículos. Esses bloqueios elétricos detém a passagem de estímulos • Cria um retardo do impulso ao nível do nó AV, produzindo uma pausa maior que a normal antes da estimulação dos ventrículos • Causas: degeneração do sistema de condução, cardiopatias isquêmicas, cardiomiopatias e intoxicação digitálica. • O intervalo PR é medido do início da onda P até o início do complexo QRS e deve medir no máximo 0,20 seg. • A demora do bloqueio AV prolonga o intervalo PR por mais de 1 quadrado grande, ou seja, mais de 0,20 seg. Tipos de bloqueios AV • BAV de 1º grau • BAV de 2º grau Mobitz I Mobitz II • BAV de 3º grau Bloqueio Átrio-Ventricular do 1o Grau • Demora mais tempo para que cada impulso atrial chegue aos ventrículos • Se caracteriza por: ritmo regular, ondas P, QRS e T normais e intervalo PR fixo e prolongado além de 0,20 seg • Significado clínico: Na maioria das vezes não produz sintomas. • Pode ocorrer em indivíduos normais com excesso de tônus vagal (aumento do retardo) • Não é necessário tratamento Intervalo P-R > 0,20 seg., com FC normal Intervalo P-R > 0,20 seg Rítmico: Freq. Sinusal=Freq. ventricular. Bloqueio Átrio-Ventricular do 1o Grau • Alguns dos impulsos atriais não são conduzidos para os ventrículos. • Resulta num QRS “desaparecido” – ausência de QRS no ECG • Tipos: Mobitz I – Wenckebach Mobitz II Bloqueio Átrio-Ventricular do 2o Grau • Caracteriza-se por: • Prolongamento excessivo do intervalo PR até que um complexo QRS desaparece. • Encurtamento do intervalo R-R • Ritmo irregular, intervalo PR variável • Configuração normal da onda P e QRS. Bloqueio Átrio-Ventricular do 2o Grau – Mobitz I - Wenckebach • Significado clínico: causado por intoxicação digitálica, cardiomiopatias e cardiopatia isquêmica. • A maioria consegue manter Débito Cardíaco adequado e não necessita de marcapasso . • Pacientes sintomáticos: podem requerer o uso de marcapasso temporário → marcapasso definitivo (se refratariedade) Bloqueio Átrio-Ventricular do 2o Grau – Mobitz I - Wenckebach Mobitz I – Wenckebach Aumento progressivo do intervalo P-R, até que não há condução ventricular • Menos comum que o Mobitz I • Bloqueio eventual de um impulso atrial no feixe de his ou nos ramos, resultando num QRS desaparecido • O bloqueio se dá num ponto mais baixo do que o nó AV (his ou ramos) então o QRS pode estar prolongado e alargado. • Como o bloqueio é eventual o intervalo PR dos batimentos são idênticos. Bloqueio Átrio-Ventricular do 2o Grau – Mobitz II • Características: • Ritmo regular com períodos de irregularidades causada pelo bloqueio do QRS. • QRS alargados, causados pelo retardo intraventricular. • Intervalo PR constantes • Tratamento: Marcapasso definitivo Bloqueio Átrio-Ventricular do 2o Grau – Mobitz II Onda P não conduz a cada 2 estímulos ou mais Classificação:(1:1, 2:1, 3:1) Bloqueio Átrio-Ventricular do 2o Grau – Mobitz II • Não há condução de qualquer impulso atrial para os ventrículos. Impede que os impulsos atriais determinem o ritmo dos ventrículos • Sempre que o marcapasso primário (NSA) não consegue determinar o ritmo ventricular surge o marcapasso secundário (junção Av ou purkinge) • A freqüência de disparos dos focos ectópicos dependem das automaticidades próprias (NAV: 60-40bpm, purkinge: 30bpm) Bloqueio Átrio-Ventricular Total ou do 3o Grau • Conhecido como dissociação átrio- ventricular = a freqüência atrial não interfere na ventricular • Átrios e ventrículos se tornam totalmente independentes. • P não tem relação com o QRS Bloqueio Átrio-Ventricular Total ou do 3o Grau Bloqueio Átrio-Ventricular Total ou do 3o Grau • Características: • Freqüência atrial regular • Dissociação atrioventricular (não há relação P com QRS) • Freqüência ventricular regular, que em geral é bradicárdico • Tratamento: marcapasso definitivo • Significado clínico: • Idoso: degeneração crônica do sistema de condução • Mesmas causas anteriores. • Leva a uma grave anormalidade por surgimento de marcapassos ectópicos que produzem bradicardia severa. • O débito cardíaco diminui e há hipoperfusão de órgãos vitais. Bloqueio Átrio-Ventricular Total ou do 3o Grau As ondas P não conduzem os complexos QRS Dissociação átrio-ventricular Bloqueio Átrio-Ventricular Total ou do 3o Grau TAQUIARRITMIAS Conceitos Importantes - Cardioversão química (CVQ): restabelecimento do ritmo sinusal através do uso de fármacos. - Cardioversão elétrica (CVE): restabelecimento do ritmo sinusal através de choque elétrico. Utilizado em sincronia com o ritmo cardíaco = pacientes com pulso. - Desfibrilação: restabelecimento do ritmo sinusal através de choque elétrico. Utilizado sem sincronia com o ritmo cardíaco = pacientes sem pulso. Cardioversão / Desfibrilador DEA MANUAL Classe de Antiarrítmicos Classe Mecanismo de ação Exemplos I Fármacos que retardam a condução mediada pelos canais rápidos de sódio Procainamida, Quinidina, Lidocaína, Flecainida e Propafenona II Fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos Acebutolol, Carvedilol, Metoprolol, Propranolol… III Fármacos que prolongam a repolarização – Bloqueiam os canais de potássio Amiodarona, Bretílio, Ibutilida e Sotalol IV Antagonista do cálcio Diltiazen e Varapamil Extra-sístoles atriais ou ventriculares • Distúrbio elétrico isolado na formação de impulsos. • Causa = hiperexcitabilidade miocárdica: estimulação adrenérgica excessiva (drogas), distúrbio eletrolítico (hipocalemia), intoxicação digitálica, hipertireoidismo, doenças cardíacas, alterações isquêmicas ou disfunção ventricular. • Normalmente assintomático. Corrigir os fatores causais. • Tratar apenas pacientes muito sintomáticos. Extra-sístoles atriais ou ventriculares • Atriais: Ondas P que aparecem antes do momento devido e tem uma morfologia diferente da onda de origem sinusal. • Ventriculares: Complexo QRS alargado, precoce e de aspecto bizarro; Segmento ST e onda T direcionadas ao contrário do complexo QRS; Pausa compensatória completa: R-R = 2x. • Extra-sístole atrial • Extra-sístole ventricular Arritmias Atriais • Qualquer impulso que não se origine no NSA é considerado foco ectópico e qualquer ritmo que não é o sinusal é denominado arritmia. • As arritmias atriais são focos ectópicos que originam-se em qualquer parte do átrio. • A atividade de um marcapasso atrial apresentam uma onda P diferente das oriundas do NSA Tipos de arritmias atriais • Taquicardia supraventricular • Flutter Atrial • Fibrilação Atrial Taquicardia com QRS estreito, regular, sem ondas “P” precedendo o QRS e com FC entre 140 à 180 bpm (adultos) e > 200bpm (crianças). Normalmente secundária a foco automático ou circuito de reentrada Causas mais comuns: ICO, DPOC, estresse, fadiga mental/física ou ingestão de álcool Podem comprometer a hemodinâmica Taquicardia Supra-Ventricular Tratamento: Manobravagal (valsava e massagem carotídea), adenosina, verapamil, amiodarona e betabloqueador. CVE. Flutter Atrial Foco ectópico único. Taquicardia com intervalos R-R regulares, ondas “F” de flutter (imagem do serrote) com frequência atrial de 300 bpm e tipicamente frequência ventricular de 150 bpm. Às vezes aparece irregularidade na linha de base, seguida de QRS estreito. Doença de valva mitral, defeito do septo atrial, DPOC e Tireotoxicose. •Tratamento: - Cardioversão elétrica (CVE): ETE e/ou anticoagulação. - Cardioversão química: Digital, betabloqueador, verapamil e bloqueador do canal de cálcio. Flutter Atrial Fibrilação Atrial Múltiplos focos ectópicos. Presença de intervalos R-R irregulares, ausência de ondas “P”, e serrilhado na linha de base, com frequêcia atrial entre 400-600 bpm e ventricular variável, dependente da capacidade de condução no nó AV (FA de baixa ou alta resposta). Uma das arritmias mais comuns: valvopatia mitral, HAS, MCP, ICO. •Tratamento: - Cardioversão elétrica (CVE): ETE e/ou anticoagulação. - Cardioversão química: Digital, betabloqueador, verapamil, procainamida e amiodarona. - Controle da FC e manutenção da arritmia (anticoagulação) Arritmias Ventriculares • As arritmias ventriculares são causadas por impulsos ectópicos originários de qualquer parte dos ventrículos. • Como tem início no ventrículo: a despolarização de VD e VE é impedida. • O impulso deve percorrer uma via mais longa e tortuosa, a fim de estimular os ventrículos, acarretando um complexo QRS alargado e de formato bizarro que tem duração superior a 0,12 seg. Taquicardia ventricular (TV) • É a presença de 3 ou + ESV consecutivas. Alterações no ECG: Complexos QRS largos e bizarros; Dissociação atrioventricular: com as ondas P alterando o complexo QRS; Ritmo ventricular: regular com freqüência > 140 – 200 bpm; Taquicardia ventricular (TV) Complicações: Impede tempo de enchimento adequado para o coração - DC hipotensão. FV PCR Causas: Cardiopatia isquêmica; Cardiomiopatias; Prolapso de valva mitral. Taquicardia ventricular (TV) Tratamento: Estabilidade: Amiodarona (CVQ); Instabilidade: cardioversão elétrica (pulso presente) ou desfibrilação (pulso ausente) cardiodesfibrilador implantável (CDI). Cardiodesfibrilador Implantável (CDI) Flutter ventricular • É uma TV rápida • QRS alargado • Freqüência de 200 ± 50 bpm • Não há segmentos ST ou ondas T evidenciáveis. • Mesma causa e tratamento da TV Fibrilação ventricular Reconhecida por ondulações caóticas e irregulares da linha de base; Não se observam ondas P, complexos QRS ou ondas T reconhecíveis. Causas: Doença cardíaca Arritmias. Fibrilação ventricular Compromete o DC e pode ocasionar morte súbita. Tratamento: Desfibrilação cardiodesfibrilador implantável. Referencial Teórico • PINTO, I.M.; LAURINDO, F.R.M.; CHAGAS, A.C.P. – Manual Prático em Cardiologia SOCESP. Editora Atheneu, 2008. • HUDAK, C.M.; GALLO, B.M. Cuidados Intensivos de Enfermagem – uma visão holística Guanabara Koogan, 1997 • CARNEIRO, E – O Eletrocardiograma. • DUBIN. Interpretação rápida do ECG. • http://www.hospitata.com/sincope-caso-clinico, acessado dia 15/08/2010 às 3:30h