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Modelo de Estagio Escritorio de Contabilidade ano 2014

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1 
Sumário 
 
 
Introdução ................................................................................................................... 2 
Elaboração do estagio ................................................................................................ 3 
Nota fiscal.................................................................................................................... 6 
GIA .............................................................................................................................. 6 
Redf ............................................................................................................................. 7 
Stda ............................................................................................................................. 8 
Icms ............................................................................................................................. 8 
Conclusões.................................................................................................................. 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
INTRODUÇÃO 
 
 O objetivo do estágio foi colocar em prática a teoria aprendida na Faculdade, 
num Escritório de Contabilidade, supervisionado por um Profissional Habilitado – 
Contador, utilizando os Software para registrar, de forma técnica, as escriturações 
eletrônicas e o Documento de Acompanhamento da Nota Fiscal Eletrônica –
DANFE, entendendo as aplicações das mais variadas legislações em questão. 
 A princípio, observei que existem três opções de tributação no Brasil, - 
LUCRO REAL, LUCRO PRESUMIDO, SIMPLES NACIONAL e LUCO ARBITRADO. 
 Cada uma delas, tem sua forma própria de calcular os impostos federais, 
estaduais e municipais. 
 Optei para demonstrar o Lucro Presumido, haja visto, ser uma forma 
intermediaria e que abrange maior quantidade de impostos, destacando entre eles o 
Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS/, 
sendo este, um imposto “Estadual”, incidente sobre toda mercadoria em circulação 
e alguns serviços determinados em legislações próprias, seja no Estado de São 
Paulo ou fora dele o SIMPLES NACIONAL, tendo como material de consulta a 
renomada revista IOB e “site” do Po sto Fiscal Eletrônico. 
 Vale ressaltar que, mesmo sendo o Estado, administrador da arrecadação do 
ICMS, , com posterior distribuição das participações dos Municípios, suas alíquotas 
são diferenciadas, de acordo com a região do País – Norte, Nordeste, Centro Oeste, 
Sudeste e Sul. 
 O Estado de São Paulo, foi pioneiro na instituição de um Decreto que 
determinou obrigação acessória definida como “diferencial de alíquotas”, onde, 
obriga o recolhimento do imposto pago a menor, quando da aquisição de 
mercadorias de outros Estados de alíquotas inferiores a 18%, que é a alíquota 
interna. Isso foi desenvolvido para coibir que as empresas adquirissem somente 
mercadorias de outros Estados com objetivo de um custo menor, popularmente 
conhecido também como “guerra fiscal”. 
 
Elaboração do Estagio 
 
 As minhas funções desempenhadas nesse estágio, inicia-se com o 
recolhimento das notas fiscais ou DANFEs de entradas (compras) e saídas (vendas) 
 3 
efetuadas pelas empresas, nos mais diversificados seguimentos de comercio, 
industria ou prestação de serviços. 
 A “organização” dos documentos e do local de trabalho, é fundamental para 
o bom desempenho dos trabalhos, levando em consideração que a concentração 
também é primordial, evitando assim, lançamentos de registros de notas fiscais, 
principalmente de compras, na empresa divergente daquela que consta nos 
documentos. 
 Os Sistemas desenvolvidos para facilitar a escrituração fiscal, são grandes 
aliados dos profissionais da área, eliminando quase que 100% de erros de 
lançamentos. Neste estágio, fiz uso dos programas E-FISCAL, desenvolvido pela 
empresa FOLHAMATIC/IOB SISTEMAS S/A., os quais trás ao usuário praticidade e 
segurança. 
 Ao acessar este “módulo” é apresentando na tela para lançamentos das 
notas fiscais, devendo se atentar quando é notas de entradas ou saídas. 
 O segundo passo, é alimentar o programa com as informações solicitadas 
nos campos específicos, sempre atento aos dados constantes no preenchimento 
das notas, se estão corretos, como: data de emissão, razão social, CNPJ, 
quantidade de produtos, valores unitários e total, destaque de ICMS com alíquota 
correta e se dá direito a se creditar de tal valor. 
 A sequência aplicada na escrituração, primeiramente as notas de compras, 
começando pelo número da nota fiscal, CNPJ e, quando já existe informações no 
cadastro previamente feito daquele CNPJ o programa já transfere automaticamente 
as informações aos campos específicos, se não houver registro no cadastro, terá 
que alimentar o cadastro do “fornecedor” com as informações como: CNPJ, Razão 
social, logradouro, cidade, estado e Inscrição Estadual. 
 Em seguida é feita a digitação referente às informações do produto 
destacado no documento: Código Fiscal de Operação – CFOP, o qual defini o tipo 
de operação constante naquele documento – entrada ou saída, do estado ou fora do 
estado e etc., valor da nota fiscal, descrição do produto. 
 No cadastro de mercadoria é lançado os produtos referente à nota fiscal 
discriminando a quantidade, valor unitário, unidade, nomenclatura código de 
mercadoria do sistema harmonioso – NCM/SH, esse código é a identificação do 
produto aplicado pelo fabricante, é encontrado na Tabela do Imposto de Produtos 
Industrializado – TIPI. 
 4 
 Quando a empresa compra mercadoria, com o ICMS por Substituição 
Tributária, a mesma poderá vende-la na mesma forma tributária, ou seja, o ICMS já 
foi recolhido. 
 A empresa optante pelo Lucro Presumido, obrigatoriamente apura-se o ICMS 
na periodicidade mensal, na forma de Débito e Crédito, sendo o imposto devido 
recolhido em Guia de Apuração de Receitas Estaduais – GARE, ou quando o valor 
apontado for “crédito”, o mesmo poderá ser transferido para o período seguinte. 
 A escrituração fiscal, das notas fiscais de vendas/saídas, tem as informações 
extraídas na nota fiscal de saída modelo D-1 (venda de mercadoria à consumidor) e 
modelo 1 (venda de mercadoria a consumidor e para Pessoa Jurídica na forma de 
“talão”) e também Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica- DANFE, sendo 
este ultimo, gerado o arquivo denominado “XML”, que contém todas as informações 
necessárias e obrigatórias do Documento Fiscal, devendo permanecer à disposição 
do Fisco por período mínimo de 5 anos da data da emissão. 
 Devido agenda de obrigações, que deve ser cumprida para pagamento dos 
impostos apurados, a escrituração fiscal é feita nos primeiros dias do mês 
subseqüente à emissão das notas fiscais, com tempo hábil para apresentação das 
Guias a serem recolhidas pelas empresas contribuintes. 
 Após efetuado a Escrituração Fiscal, apurado os impostos devido em relação 
aos fatos geradores, fica a empresa obrigada a cumprir as “obrigações acessórias” 
 Na escrituração fiscal, é obrigatório o destacamento dos impostos incidentes 
sobre a operação, tanto nas compras/entradas ou nas vendas/saídas, obedecendo 
códigos nominais de Códigos Fiscais de Operações – CFOP, com incidência ou não 
de ICMS, IPI, ISS, conforme o produto envolvido. 
 No emaranhado das legislações, observei que esses registros devem ser 
fundamentados/respaldados em Leisatuais, para que o emitente ou destinatário não 
seja autuado por descumprimento ou inobservância da Lei. Quando da detecção 
de algum “erro”, passível de correção, usa-se a “carta de correção eletrônica – Cce”, 
observando o prazo para tal aplicação. 
 Desde a emissão da nota fiscal, de diversos “modelos e séries”, até o 
destino final da mercadoria ou serviço, existem várias obrigações pelas partes 
envolvidas na transação, uma delas é informar mensalmente o Estado, através de 
“Softwares” desenvolvidos pela Secretaria da Fazenda Estadual - SEFAZ, o valor do 
imposto devido sobre essa operação, através da Guia de Informação e Apuração – 
 5 
GIA (obrigação principal), tendo prazos definidos para o cumprimento da informação 
pelo emitente, passível de multa pela inobservância do prazo ou incorreções nas 
informações (obrigação acessória). 
 Também foi implantado pelo programa Nota Fiscal Paulista, recebendo esse 
nome em virtude de ter sido o estado de São Paulo o “projeto piloto” para o 
desenvolvimento do aplicativo Registro Eletrônico de Dados Fiscais – REDF. 
 Esse aplicativo somente é obrigado quando da venda para consumidor final, 
onde se emite o Cupom Fiscal dá ao consumidor o direito de se creditar 
“parcialmente” do ICMS embutido no valor da mercadoria adquirida, restituindo 
futuramente em diversas formas. Não existindo outra forma, se não, através desse 
aplicativo, o Estado fica sabendo quem são as partes envolvidas nessa transação, 
através da Inscrição Estadual e Cadastro de Pessoa Física - CPF 
 Por muitos anos foi praticado o recolhimento, em duplicidade, conhecido 
como “efeito cascata”. Exemplificando para melhor entendimento, o ICMS era pago 
pelo fabricante do produto, que vendia para o atacadista que também recolhia, que 
vendia para o varejista, também obrigado a recolher o mesmo imposto, até chegar 
no consumidor final. 
 Com o advento da aplicação da Substituição Tributária , ficou resumido a 
obrigação do recolhimento somente pelo fabricante, o qual, aplica sobre o valor do 
produto ou serviço o Índice de Valor Agregado - IVA. 
 Esse procedimento, teve como objetivo, a redução da sonegação fiscal e 
melhor fiscalização sobre o ICMS, pois, o Fisco fiscalizará somente o primeiro 
emitente do documento fiscal. 
 
Nota Fiscal 
 
 A Nota Fiscal, é um documento emitido obrigatoriamente pelo emitente, para 
acobertar o transito da mercadoria. A sua emissão é o único documento hábil 
considerado para “fato gerador do imposto”. 
 Quando do flagrante por autoridade competente de mercadoria 
desacompanhada desse documento, poderá ser caracterizado como “mercadoria de 
procedência duvidosa”, tomando as demais providencias que o caso requer. 
 O documento fiscal, também é usado de forma “não fiscal”, tais como: para 
provar a posse Legal de determinada mercadoria para uma seguradora, em casos 
 6 
de furtos ou roubos, venda ou transferência de posse, ou respaldar o adquirente, 
tempo da garantia, na aquisição da mercadoria. 
 
GIA 
 
 Como destacado resumidamente anteriormente, a GIA é uma ferramenta de 
grande importância para o Fisco. Através dela o Estado fiscalizará as operações, 
nas mais diversas transações, se o que foi aplicado e apurado sobre as transações 
comerciais no mês, estão corretas, conforme determina os Decretos, Leis, Leis 
Complementares, Instrução Normativas, Atos Declaratórios e outras normas, pois, é 
uma das “declarações” que o contribuinte informa, declara e confessa os débitos 
apurados. 
 O programa da GIA está disponível na internet para download gratuitamente, 
deve-se instalar desde a primeira versão e atualizar as demais para que não gere 
inconsistência (erro). 
 Os dados para alimentar o programa da Gia, são extraídos da escrituração 
fiscal, após os lançamentos de entradas e saídas, sendo esta obrigação apenas das 
empresas optantes pela forma de tributação do Lucro Presumido. 
 Neste sistema é informado o valor destacado do ICMS sobre as compras e 
sobre as vendas, após essas informações, o programa apurará o valor devido para 
pagamento ou se obter saldo credor será transportado para o mês seguinte. 
 Tendo apontado pelo programa da Gia, valor à pagar, o mesmo emitirá um 
GARE com os dados da empresa, vencimento e valor , tendo também o código de 
barras para facilitar o recolhimento na agencias bancárias, casas lotéricas ou até 
mesmo através d a internet. 
 Em seguida, fica o contribuinte obrigado a transmitir, por meio de um 
programa próprio, denominado NOVA GIA, todas as informações escrituradas 
referente a apuração do ICMS para a Secretaria da Fazenda – SEFAZ, 
armazenadas em um arquivo, que após a validação é transmitido via internet e 
gerado um protocolo de comprovante do cumprimento dessa obrigação, observando 
sempre o prazo. 
 Quando detectado divergência, após a transmissão, cabe recurso de 
retificação de GIA, para sanar o lapso (erro), porém, deve-se recolher um valor aos 
cofres do Estado. 
 7 
 
3- REDF 
 
 O Registro Eletrônico de Documentos Fiscais – REDF, é um registro com 
informações das notas fiscais de vendas ao consumidor. Fazendo uma melhor 
explanação desta obrigação acessória, conclui que o governo paulista implantou a 
nota fiscal paulista, incentivando para que os consumidores solicitem a nota fiscal ou 
cupom fiscal no ato da compra, em contra partida além de prêmios também terão 
créditos parcial de ICMS sobre as compras, os quais poderão ser deduzidos, entre 
outros, no pagamento do IPVA. Desta forma, a arrecadação deste tributo será maior 
para os cofres públicos. 
 O arquivo REDF, através de programa próprio, desenvolvido pelo SEFAZ, 
deverá ser transmitido eletronicamente, dentro do prazo determinado na agenda de 
obrigações tributária estadual, de acordo com o ultimo dígito da inscrição no CNPJ. 
 Observa –se que é uma obrigação estadual, porém usa-se o número do 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica –CNPJ e não o número da Inscrição 
Estadual. 
 
4- STDA 
 
 Apesar de ser uma obrigação acessória anual que dever ser cumprida pelas 
empresas optantes pela tributação do Simples Nacional, é bom destacar em virtude 
do envolvimento do ICMS, pois, essa declaração discrimina minuciosamente todas 
as operações interestaduais – compras e vendas, que envolvam a lei da 
Substituição Tributária e Diferencial de alíquotas. 
 Quando da entrega da Declaração de Substituição Tributária e Diferencial de 
Alíquotas – STDA, a empresa, através do seu representante Legal, geralmente 
sócio-empresário ou titular empresário signatário da Declaração Cadastral – DECA, 
confessa que aquelas informações são verídicas, assumindo o débito apurado, 
quando não pago poderá ser cobrado pelos meios administrativo ou judicial. 
 Com o desenvolvimento tecnológico na área de informática, essa 
“declaração” também é feita através de Software para transmissão das informações 
para a Secretaria da Fazenda Tributária do Estado, e como todas as obrigações, 
 8 
esta também é passível de cobrança de multa por entrega em atraso ou entrega 
com incorreções. 
 Destaca-se que a Guia usada para qualquer tipo de ICMS apurado é a Guia 
de Recolhimento Estadual – GARE. 
 
5-ICMS 
 
 Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 
Serviços, este imposto é de competência dos Estados e do Distrito Federal, o 
contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidadeou 
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria 
ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 
 Tem incidência sobre circulação de mercadorias e serviços não 
compreendidos na competência tributária dos Municípios, sobre as entradas de 
mercadorias importadas do exterior, ainda que quando se tratar de bem destinado a 
“consumo” ou “Ativo Permanente” do estabelecimento. 
 O ICMS, como explicado anteriormente, tem suas alíquotas diferenciadas, de 
acordo com a região do País, a maior alíquota de 18% aplicada em transação de 
mercadoria, é pratica no Estado de São Paulo. 
 Maior fonte de recursos financeiros para os Governos Estaduais vem do 
ICMS, mesmo repassando uma “fatia” para os Municípios. 
 A Legislação do ICMS é bem complexa e extensa, e em alguns casos pode 
atribuir ao contribuinte do imposto a Substituição Tributária, que em outras palavras, 
é a responsabilidade pelo pagamento do imposto não pelo emitente e sim pelo 
destinatário, tornando-se contribuinte substituto. 
 A responsabilidade pelo recolhimento poderá ser atribuída em relação ao 
imposto, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor 
decorrente da diferença entre alíquotas internas e interestaduais nas operações e 
prestações que se destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro 
Estado, que seja contribuinte do imposto. 
 É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do 
imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador 
 9 
presumido, que não se realizar, isso acontece quando o ICMS é recolhido na “fonte”, 
porém a mercadoria é devolvida por um motivo justificado. 
 O ICMS tem diversas formas de apurar, regime não cumulativo, substituição 
tributária, redução na base de cálculo, sendo este um benefício criado para 
beneficiar a industria tornando –a competitiva com o mercado internacional, 
principalmente compensando-se o que for devido em cada operação com o 
montante cobrado nas anteriores. Quando o Governo aplica uma medida 
“temporária” sobre algum produto, isso nos leva a crer que é para “balancear” o 
mercado consumidor em relação às importações. Temos exemplo da Zona Franca 
de Manaus, a qual se beneficia da isenção do ICMS, entre outros. Isso é aplicado 
com objetivo de melhorar o desenvolvimento daquela região distante dos grandes 
centros comerciais. 
 
Conclusões: 
 
 Este trabalho foi tomado como base os procedimentos adotados nas 
entradas e saídas de notas fiscais, tendo conhecimento nas elaborações de 
lançamentos fiscais e, adquirindo conhecimento nas Leis específicas para cada tipo 
de operações. 
 As obrigações acessórias tem como objetivo, fornecer aos órgãos 
fiscalizadores, através do REDF, GIA e a STDA, as apurações dos impostos 
devidos ou direitos a restituições, relativos aos atos praticados pelas partes 
envolvidas nas transações de mercadorias ou serviços em conformidades da 
Legislação. 
 Entendo ainda que, sendo cumprido essas obrigações acessórias, o Governo 
terá mais facilidade de acompanhar o contribuinte nas suas obrigações tributárias, 
pois, todas as “Declarações” transmitidas via internet para a Secretaria da Fazenda 
– SEFAZ, além de apontar os valores devidos de impostos, também são usados 
para apoiar a Fiscalização no acompanhamento de sonegação fiscal. Através dos 
sistemas desenvolvidos, facilitam o cruzamento de informações de emissão de 
documentos fiscais e registro dos mesmos pelos remetentes e destinatários. 
Também se baseiam para efetuarem as cobranças dos impostos não recolhidos. 
 Considero o setor fiscal um departamento que possibilita uma visão global da 
empresa, trabalhando em sintonia com todos os outros departamentos, contribuindo 
 10 
para os profissionais desta área a diversificação de conhecimentos e aprimorando 
na formação do profissional.