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Tafonomia: Processos de Fossilização

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Tafonomia
Processos e Ambientes de Fossilização
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
Profª: Priscilla Albuquerque 
Processo de decomposição
A exposição auxilia a 
desarticulação dos 
ossos e perda de 
elementos.
Soterramento rápido 
retarda o processo de 
decomposição e auxilia 
na permanência das 
articulações dos 
elementos.
Tafonomia (grego tafos = sepultamento; nomos = leis) é a 
ciência que estuda o processo de preservação dos restos 
orgânicos no registro sedimentar e como esses processos 
afetam a qualidade do registro fóssil.
Ciências Relacionadas:
• Arqueologia
• Paleoantropologia
• Tafonomia forense
Principais subdivisões e eventos da Tafonomia e ciências correlatas
Biocenose – “retrato da 
vida”, fontes dos materiais 
ou restos orgânicos que 
compõem as assembleias 
fósseis;
Tanatocenose – os 
processos que ocorrem 
entre a morte e o 
soterramento final;
Tafocenose – “retrato da 
morte”, concentrações de 
partículas biogênicas 
soterradas;
Orictocenose–
concentrações fósseis.
• Registro fóssil é incompleto, pois durante sua formação 
fatores intrínsecos e extrínsecos atuam contribuindo 
para aumentar ou diminuir as probabilidades de 
preservação do restos orgânicos.
• Apesar disso, é adequado para resolução de problema 
geológicos (biocorrelações) e biológicos (evolução).
Parâmetros do registro fóssil:
• Completude;
• Mistura temporal;
• Mistura espacial.
• Completude é a representatividade de um táxon ou 
grupo taxonômico no registro sedimentar.
>
• Mistura temporal refere-se à mistura de partículas 
bioclásticas (restos esqueletais) de diferentes idades 
(horas a milhões de anos) em uma única acumulação.
 Resulta da bioturbação, compactação, retrabalhamento do 
substrato (tempestades e ondas) e taxa de sedimentação baixa.
 Os elementos biológicos mais antigos contribuem pouco para a 
formação da acumulação bioclástica final. 
• Mistura espacial ou condensação ambiental diz respeito 
à mistura de partículas biogênicas de organismos que 
ocupam diferentes ambientes sedimentares em uma 
única acumulação bioclástica.
 Tafocenoses contendo restos esqueletais muito robustos e 
duráveis tendem a apresentar baixa resolução espacial. 
 Os restos de organismos com partes esqueletais delgadas e 
frágeis estão menos sujeitos ao transporte ou a permanecerem 
por prolongados períodos de tempo na interface água/sedimento.
Processos de Fossilização
Os processos de fossilização tem início com:
• Processos necrológicos, envolvendo morte e decomposição dos 
organismos;
• Processos bioestratinômicos, desarticulação, 
transporte/retrabalhamento e etc. dos restos esqueletais e 
soterramento final;
• Processos diagenéticos (Fossildiagênese).
BiocenoseBiocenoseBiocenose
Preservação seletiva
Mistura temporal
Tanatocenose
Preservação 
seletiva
Retrabalhamento
Transporte
Retrabalhamento
Soterramento
Preservação seletiva
Tafocenose
Orictocenose
Amostra 
fóssil
Reconstituição Paleobiológica
1. Processos Necrológicos
• Morte;
• decomposição dos tecidos (ação bacteriana).
Morte seletiva
Morte não seletiva
Envelhecimento, 
doença e predação.
Distribuição 
bimodal.
Enchentes,tempestades,
secas, marés vermelhas, 
erupções vulcânicas.
Catastrófica.
Morte
Necrólise
• Características morfológicas dos organismos (invertebrados 
versus vertebrados)
• Diferentes hábitos de vida (infauna versus epifauna); 
• Distintos ambientes de morte e decomposição (marinho versus 
continental desértico).
2. Processos Biestratinômicos
 Transporte – relacionado ao tamanho, forma e densidade 
do esqueleto, além da energia do agente transportador;
 Desarticulação – separação dos restos esqueletais pós 
morte
 Fragmentação- condições de alta energia e substrato 
duro;
 Abrasão - atrito com a areia em águas rasas e agitadas;
 Dissolução – desgaste químico, associado a águas 
intersticiais, de organismos, águas subterrâneas e 
superficiais (intemperismo). 
FEIÇÕES BIOESTRATINÔMICAS IMPLICAÇÕES PALEOAMBIENTAIS
Agrupamento de conchas de epifauna ou 
semi-infauna preservadas com as valvas 
articuladas fechadas, em posição de vida.
Soterramento instantâneo (in situ) de conchas 
de braquiópodes ou bivalves gregários.
Biválvio escavador preservado com a concha 
articulada fechada em posição de vida.
Soterramento rápido, sem resposta de escape.
Biválvio preservado com a concha articulada 
aberta.
Soterramento rápido, porém não instantâneo.
Carapaças de equinodermas articuladas ou 
pouco desarticuladas.
Soterramento rápido, episódico.
Trilobitas intactos, enrolados. Soterramento episódico, associado a uma 
resposta do organismos (enrolamento) a um 
distúrbio ambiental.
Soterramento Final
Representa o passo decisivo para que os restos orgânicos fiquem
preservados no registro geológico.
 Zona Tafonomicamente Ativa (ZTA) – é camada do substrato que
incorpora os restos orgânicos e onde os fenômenos de destruição
das partículas bioclásticas se processam. Um bioclasto que resida
na camada ZAT terá poucas chances de se fossilizar (profundidade
variável, capilaridade e porosidade de acordo com o tipo de
sedimento, geoquímica local – pH da água- organismos
bioturbadores microbianos, etc.).
 Zona de Soterramento Final (ZSF) – camada mais profunda na qual
a partícula bioclástica precisa se manter para que seja preservada.
Classificação de concentrações fossilíferas
Assembleia fóssil designa qualquer acumulação relativamente densa
de partes duras esqueletais, a despeito de sua composição
taxonômica, estado de preservação ou grau de modificação pós-
morte. Podem conter elementos transportados ou autóctones.
 Assembleia autóctone – composta por fósseis derivados de uma
comunidade local e preservados em posição de vida;
 Assembleia parautóctone – formadas por espécimes autóctones
que não foram transportados para fora do seu habitat original;
 Assembleia alóctone – compostas por espécies transportadas
para fora do seu habitat de vida.
Classificação de concentrações fossilíferas
Concentrações 
fossilíferas 
em sistemas 
marinhos.
Geradas por ondas de tempo bom
Geradas por ondas de tempestades
Geradas por fluxos de tempestades
Geradas por resíduos transgressivos
Concentrações condensadas
Concentrações “primariamente” biogênicas
Ocorrências em sistema fluvial
Ocorrências em sistema lacustre
Ocorrências em sistema costeiro
Preservações excepcional 
Fossil-Lagerstätten
Fossildiagênese
 Normalmente é o efeito do processo de diagênese das rochas
sedimentares sobre os bioclastos nelas incorporados. Se bem
que, o resultado em termos de tipo de preservação, pode ser
diferenciado para a rocha matriz e o bioclasto.
 A química dos restos orgânicos, ao interagir com os processos
diagenéticos, pode determinar um resultado só observado, a uma
certa dimensão, no bioclasto.
Ex.: rocha litificada por carbonato de cálcio (calcário) pode exibir
conchas silicificadas, constituídas originalmente de carbonatos de
cálcio na forma de aragonita.
Fossildiagênese
A fossildiagênese ocorre efetivamente quando o organismo alcança a
ZSF (Zona de Soterramento Final ).
São 3 os processos diagenéticos:
 Sindiagênese – inicio dos processos diagenéticos, ocorrendo
modificações na geoquímica das águas intersticiais, que tendem
ao caráter redutor e pH em torno de 9. As modificações
(dissolução) se processam no substrato a profundidades que
variam de 1 a 10 metros, numa escala de tempo de ordem de 1
000 a 100 000 anos.
Ex.: a Permineralização é um tipo de fossilização que ocorre nessa
etapa.
Fossildiagênese
 Anadiagênese – se processas em rochas soterradasa 10 e 10 000
metros de profundidade, com duração absoluta em torno de 106 e
107 anos.
Ex.: os principais processos além da permineralização são
cimentação, recristalização (=neomorfismo) e substituição
(metassomatismo).
 Telodiagênese – processos diagenéticos produzidos durante a
fase de soerguimento tectônico e posterior intemperismo e
erosão das rochas expostas a superfície. Essas alterações físico-
químicas se processam, nas rochas, desde a superfície até 5 000
metros de profundidade, a uma escala de tempo de dias a 1000 x
106 anos.

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