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0107091011 maquinas para plantio e transplantio aula

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL 
NÚCLEO DE ENSAIOS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS 
 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
EGR 1018 – TECNOLOGIA AGRÍCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
MÁQUINAS PARA PLANTIO E TRANSPLANTIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. AIRTON DOS SANTOS ALONÇO (Dr. Eng.) 
Eng. Agrícola HENDRIGO ALBERTO TORCHELSEN DA SILVEIRA (Mestrando em 
Engenharia Agrícola) 
 
 
 
SANTA MARIA/RS – maio/julho de 2009 
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SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 
2. PLANTADORAS .......................................................................................................... 4 
2.1. Cultura da Mandioca................................................................................................ 7 
2.2. Cultura da Batata ..................................................................................................... 9 
2.3. Cultura da Cana-de-açúcar ..................................................................................... 11 
3. TRANSPLANTADORAS............................................................................................ 16 
3.1. Cultura da Cebola .................................................................................................. 18 
3.2. Cultura do Fumo.................................................................................................... 19 
3.3. Cultura do Tomate ................................................................................................. 20 
3.4. Cultura do Repolho ................................................................................................ 22 
3.5. Cultura da Batata doce ........................................................................................... 23 
4. ESTRUTURA DAS MÁQUINAS................................................................................ 24 
5. MECANISMOS SULCADORES................................................................................. 25 
6. MECANISMOS DOSADORES E DISTRIBUIDORES............................................... 26 
7. MECANISMOS COBRIDORES E COMPACTADORES ........................................... 28 
8. MECANISMOS DE ACIONAMENTO ....................................................................... 28 
9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 28 
 
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1. INTRODUÇÃO 
A mecanização levou o desemprego aos trabalhadores rurais, visto que a mão de obra 
foi substituída por máquinas como: tratores, colhedoras, semeadoras e outras, que faziam o 
trabalho de muitos lavradores. Por outro lado, gera outros empregos na cadeia de produção e 
beneficiamento da produção, bem como torna o trabalho menos árduo e aumenta em muito a 
capacidade de produção e, assim, reduz custos, gerando desta forma melhoria da qualidade de 
vida de toda a população. 
A Mecanização Agrícola tem como objetivo o emprego adequado dos equipamentos e 
máquinas agrícolas, visando sua otimização e viabilidade da obtenção de altas produtividades 
agropecuárias, com a racionalização dos custos e a preservação dos recursos naturais e do 
meio ambiente. 
As máquinas de plantio e transplantio disponíveis hoje, muitas vezes não são adequadas 
aos agricultores de pequenas propriedades, devido ao custo de aquisição, à fonte de potência 
empregada e ao porte da máquina, fazendo com que esses deixem de ser competitivos nessa 
área de atuação, induzindo-os a migrar para as cidades, causando outros problemas. 
Essa falta de mecanização adequada às necessidades regionais deve-se em parte ao fato 
de a maioria das companhias que desenvolvem máquinas agrícolas serem multinacionais e por 
trabalharem com produtos globais. Ou seja, são produtos em tese desenvolvidos para atender 
necessidades locais em seus países de origem e hoje estão sendo disponibilizados e vendidos 
em todo o mundo, sem muitas variáveis. Em muitos casos isso pode inviabilizar a 
disponibilização dessa tecnologia para determinados grupos de agricultores, constituindo-se 
essas necessidades regionais uma lacuna para novos desenvolvimentos (SILVA, 2006). 
No quadro abaixo temos alguns dados de produção de hortaliças importantes para a 
agricultura brasileira. 
 
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Frente ao exposto vamos demonstrar algumas máquinas e implementos de plantio de 
transplantio de diversas culturas que desempenham um papel importante na agricultura. Dos 
quais os principais são os plantadores de tubérculos e bulbos e os transplantadores, 
nomeadamente relacionados com hortícolas, exemplo do tomate, e de plantas florestais, assim 
como o fumo. 
2. PLANTADORAS 
Plantadora são máquinas especificas para cada cultura que plantam partes vegetativas 
(bulbos, colmos e tubérculos) de culturas como mandioca, batata, cana-de-açúcar entre outras. 
Tipos de plantadoras: 
· Plantadores de alimentação manual e colocação direta por tubo de descida 
(Figura 1); 
 
Figura 1: Plantadoras com alimentação manual. 
· Plantadores de alimentação manual ou semi-automática, com prato rotativo 
horizontal com alvéolos de fundo basculante e com tubo de descida (Figura 2); 
 
Figura 2: Plantadoras com alimentação manual ou semi-automática. 
· Plantadores de alimentação manual ou semi-automática, com prato rotativo 
vertical com alvéolos com deposição controlada (Figura 3 e 4). 
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Figura 3: Representação do funcionamento de um plantador de 
alimentação manual ou semi-automática, com prato rotativo vertical com 
alvéolos com deposição controlada. 1- Reservatório 2- Banco do operador 3- 
Prato distribuidor com alvéolos 4- Roda dianteira 5- Sulcador 6- Amontoador. 
Fonte: CEMAGREF (1981). 
 
 
Figura 4- Representação de um plantador semi-automático de duas linhas 
com distribuidor rotativo vertical 1- Reservatório de alimentação 2- Painéis 
móveis 3- Discos para plantação com taças de dedos reguláveis 4- Excêntrico 
para comando da abertura dos dedos das taças 5- Fundo fixo de posição 
regulável 6- Roda de acionamento 7- Sulcador 8- Amontoadores 9- Adufas para 
regular a passagem de tubérculos. Fonte: CEMAGREF (1981) 
· Plantadores de alimentação manual ou semi-automática, com distribuidor 
vertical de correntes ou correias, com alvéolos ou colheres e com deposição 
controlada (Figura 5 e 6). 
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Figura 5- Representação de um sistema com correção automática de falhas 
A- Correção com um dedo apalpador 1- Corretor de taças 2- Dedos apalpador de 
falhas 3- Reservatório 4- Corrente de distribuição com taças 5- Sulcador 6- 
Amontoador; B- Correção com um disco 1- Disco apalpador 2- Alavanca para 
comando do prato alveolado 3- Prato corretor. Fonte: CEMAGREF (1981) 
Figura 6- Representação de um 
plantador automático com dois conjuntos 
de taças 1- Reservatório 2- Dispositivo de 
separação 3- Agitador para separação de 
“duplos” 4- Tambor de acionamento da 
correia de taças 5- Correia com duas 
fiadas de taças 6- Conduta de descida 7- 
Sulcador 8- Alavanca de regulação da 
profundidade de trabalho 9- Disco 
amontoador. Fonte: CEMAGREF (1981) 
· Plantadores com alimentação e distribuição automática (Figura 7) 
 
Figura 7: Representação de um plantador automático com controleeletrônico, alimentado por duas correias inclinadas e com um sistema de 
distribuição por disco vertical compartimentado na periferia. 1- Fundo móvel 2- 
Reservatório secundário 3- Batente articulado com contacto elétrico 4- Tapete 
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inferior constituído por duas correias 5- Escova 6- Paredes oscilantes 7- Palete 
de distribuição 8- Disco distribuidor 9- Sentido de avanço do plantador. Fonte: 
CEMAGREF (1981) 
2.1. Cultura da Mandioca 
O plantio da mandioca é realizado com manivas ou manivas-sementes, também 
denominadas manaíba ou toletes ou rebolos, que são partes das hastes ou ramas do terço 
médio da planta. Devido a multiplicação vegetativa a seleção das ramas e o preparo das 
manivas são pontos importantes para o sucesso da plantação. 
Seleção e preparo das manivas: As manivas-semente devem ter 20 cm de 
comprimento, com pelo menos 5 a 7 gemas, e diâmetro em torno de 2,5 cm, com a medula 
ocupando 50% ou menos. As manivas podem ser cortadas com auxílio de um facão ou 
utilizando uma serra circular em motores estacionários, ou mesmo as existentes em máquinas 
plantadeiras, de modo que o corte forme um ângulo reto, no qual a distribuição das raízes é 
mais uniforme do que no corte em bisel. No caso da utilização de facão, o corte é realizado 
segurando a rama com uma mão dando-lhe um golpe com o facão de um lado, gira a rama 180 
graus, e dá outro golpe no outro lado da rama cortando a maniva; evitando, assim, apoiar a 
rama em qualquer superfície, para não esmagar as gemas das manivas. 
Quantidade de manivas: A quantidade de manivas para o plantio de um hectare é de 4 
m³ a 6 m³, sendo que um hectare da cultura, com 12 meses de ciclo, produz hastes para o 
plantio de 4 a 5 hectares. Um metro cúbico de hastes pesa aproximadamente 150 kg e pode 
fornecer cerca de 2.500 a 3.000 manivas com 20 cm de comprimento. 
Espaçamento e plantio: O espaçamento no cultivo da mandioca depende da fertilidade 
do solo, do porte da variedade, do objetivo da produção (raízes ou ramas), dos tratos culturais 
e do tipo de colheita (manual ou mecanizada). 
De maneira geral, recomenda-se os espaçamentos de 1,00 x 0,50 m e 1,00 x 0,60 m, em 
fileiras simples, e 2,00 x 0,60 x 0,60 m, em fileiras duplas. Em solos mais férteis deve-se 
aumentar a distância entre fileiras simples para 1,20 m. 
Em plantios destinados para a produção de ramas para ração animal recomenda-se um 
espaçamento mais estreito, com 0,80 m entre linhas e 0,50 m entre plantas. 
Quando a colheita for mecanizada, a distância entre as linhas deve ser de 1,20 m, para facilitar 
o movimento da máquina colhedeira. 
Se o mandiocal for capinado com equipamento mecanizado, deve-se adotar 
espaçamento mais largo entre as linhas, para facilitar a circulação das máquinas; nesse caso, a 
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distância entre fileiras duplas deve ser de 2,00 m, no caso do uso de tratores pequenos, ou de 
3,00 m, para uso de tratores maiores. 
O espaçamento em fileiras duplas oferece as seguintes vantagens: a) aumenta a 
produtividade; b) facilita a mecanização; c) facilita a consorciação; d) reduz o consumo de 
manivas e de adubos; e) permite a rotação de culturas na mesma área, pela alternância das 
fileiras; f) reduz a pressão de cultivo sobre o solo; e g) facilita a inspeção fitossanitária e a 
aplicação de defensivos. 
Quanto ao plantio da mandioca, geralmente, é uma operação manual, sendo em solos 
não sujeitos a encharcamento pode ser feito em covas preparadas com enxada ou em sulcos 
construídos com enxada, sulcador a tração animal (figura 8) ou motomecanizados. Tanto as 
covas como os sulcos devem ter aproximadamente 10 cm de profundidade. 
 
Figura 8. Abertura de sulco de plantio com tração animal. 
Quando em grande áreas, para fins industriais, utiliza-se plantadeiras mecanizadas 
disponíveis no mercado que fazem de uma só vez as operações de sulcamento, adubação, 
corte das manivas, plantio e cobertura das manivas. Nesse caso, há plantadeiras com duas 
linhas de plantio, com capacidade para plantar até 5 ha/dia e mais recentemente surgiu as de 
quatro linhas, com o dobro da capacidade de plantio da anterior, porém, com necessidade de 
tratores com alta potência para sua operação. Nas regiões produtoras da região Centro Sul do 
Brasil, é significativo o uso dessas máquinas para a operação de plantio (Figura 9). 
 
Figura 9. Plantadeira mecanizadas de mandioca: duas linhas (esquerda) e quatro linhas 
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(direita). 
Em solos muito argilosos ou com problemas de drenagem, recomenda-se plantar em 
cova alta ou matumbo, que são pequenas elevações de terra, de forma cônica, construídas com 
enxada, ou em leirões ou camalhões, que são elevações contínuas de terra, que podem ser 
construídos com enxada ou arados ou taipadeiras. 
Quanto à posição de colocação das manivas-semente, estacas ou rebolos no plantio, a 
mais indicada é a horizontal, porque facilita a colheita das raízes, colocando-se as manivas no 
fundo das covas ou dos sulcos. Quando se usa a plantadeira mecanizada, as manivas também 
são colocadas na posição horizontal. As posições inclinada e vertical são menos utilizadas 
porque as raízes aprofundam mais, dificultando a colheita, sendo, assim, utilizadas apenas 
para plantios em matumbos ou camalhões. 
2.2. Cultura da Batata 
O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de batata, superado apenas por 
Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Em 2004, o Estado colheu 292.457 toneladas de batata 
numa área de 25.494 ha, ao passo que Minas Gerais colheu 751.460 toneladas numa área de 
37.264 ha. Assim, a produtividade média dos gaúchos foi apenas 55% da produtividade obtida 
pelos mineiros. 
A utilização de plantadores semelhantes aos representados na figura 10, apresentam 
vários inconvenientes, nomeadamente a irregularidade da distribuição na linha e a grande 
necessidade de mão de obra, pelo que hoje a maioria dos equipamentos utilizados são semi - 
automáticos ou automáticos. A grande diversidade de plantadores disponíveis implica que na 
sua escolha se considere o tipo de tubérculos, germinados ou não, a superfície a plantar (custo 
da operação), etc.. 
 
Figura 10- Representação de um plantador com alimentação manual. 1- Reservatório 2- 
Colocação do tubérculo no tubo de descida 3- Tubo de descida 4- Banco do operador 5- Roda 
dianteira 6- Roda de suporte 7- Sulcador 8- Amontoador. Fonte: CEMAGREF (1981). 
Preparo do solo 
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Um bom preparo do solo, além de facilitar o plantio, tem grande influência na 
emergência das plantas, bem como na formação e produção de tubérculos. Para tanto, são 
necessárias duas lavrações e gradagens. A profundidade de aração deve estar em torno de 20 
cm, a fim de permitir um melhor desenvolvimento das raízes. 
A primeira lavração e gradagem deve ser feita cerca de 90 dias antes do plantio, para 
enterrar restos de cultura e/ou vegetação espontânea e o calcário. A segunda pode ser feita 
pouco antes do plantio. Dependendo das condições de compactação da camada arável, uma 
alternativa a ser considerada é a utilização de subsolador como primeira operação, 
aprofundando o equipamento de 30 a 35 cm. 
Plantio 
Há duas épocas principais de plantio para a maioria das regiões do Rio Grande do Sul; o 
plantio de fim de inverno (15 de agosto a 15 de setembro) e o de fim de verão (15 de fevereiro 
a 15 de março). O cultivo de verão (terceira época)tem aumentado no Campos de Cima da 
Serra . 
Deve-se plantar em sulcos de 5 a 10 cm de profundidade, onde já foi misturado o adubo. 
Tapa-se o tubérculo-semente com 10 a 15 cm de terra. 
Conforme o equipamento utilizado para o plantio e tratos culturais, adapta-se o 
espaçamento entre linhas, que é em média de 0,75 m. Dependendo do tamanho do tubérculo-
semente e do destino da produção (consumo ou semente), o espaçamento na linha vai de 0,25 
a 0,35 m. O número de tubérculos necessário para o plantio de um hectare varia de acordo 
com o espaçamento entre e dentro da linha (Tabela 1). 
Tabela 1. Número de tubérculos necessários para plantar 1 ha. 
. 
As máquinas para plantio de batatas podem ser de varias formas e modelos dependendo 
do fabricante (Figura 11),por exemplo temos uma plantadora de batata (Figura 12) de 2 linhas 
marca Watanabe, modelo PAI-280, montada ao sistema hidráulico de levante a três pontos do 
trator. Na Figura 1 está apresentada a máquina utilizada para o plantio de batata, antes das 
adaptações. 
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Figura 11: plantadora de batata. 
 
Figura 12. Máquina para plantio de batata marca 
WATANABE. 
Capacidade de campo efetiva da plantadora de batatas: A capacidade de campo 
efetiva foi calculada usando a seguinte equação: 
 
Em que: 
CO = capacidade operacional efetiva, (ha h-1); 
V = velocidade de deslocamento do conjunto trator-plantadora, (km h-1); e 
L = largura de trabalho do implemento, (m). 
2.3. Cultura da Cana-de-açúcar 
Plantadora PCI-4000 Geração III(figura 13). 
A DMB Máquinas e Implementos Agrícolas Ltda, foi fundada em 05 de agosto de 1964 
na cidade de Sertãozinho, Estado de São Paulo, maior pólo sucroalcooleiro do mundo. 
 
Figura 13: Plantadora de cana-de-açúcar de arrasto DMB. 
Descrição: Equipamento desenvolvido para o plantio da cana-de-açúcar, que realiza 
todas as operações de plantio da cultura de uma só vez, inclusive a aplicação de inseticidas 
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contra pragas de solo, utilizando cana inteira e plantando 2 linhas de cada vez, com 
rendimento em torno de 5 ha por dia. 
A plantadora é tracionada por trator com sistema de engate em três pontos, com 
potência mínima sugerida de 140 hp, possuindo 2 rodas estabilizadoras e 2 discos de corte o 
que facilita o plantio em áreas de preparo reduzido e em áreas de reformas onde se utilizou 
rotação de culturas. A plantadora é equipada com 2 sulcadores com asas convencionais que 
permitem fazer os sulcos semelhantes ao plantio manual. 
Os sulcadores possuem regulagem de espaçamento, profundidade e largura do sulco, 
além de serem equipados com desarme de pino nas ponteiras. Possui 2 adubadoras tipo caixa 
individual de polietileno com capacidade para 370 litros cada uma que distribuem o adubo 
através de rosca sem fim de aço inoxidável e são acionadas por um motor hidráulico 
independente, sendo que a dosagem do adubo é regulada por válvula de fluxo de óleo. 
A alimentação das mudas é feita manualmente por 4 pessoas que abastecem a 
plantadora com cana inteira, que é armazenada em uma carreta acoplada logo atrás da 
plantadora, equipada com 4 plataformas de trabalho e com capacidade para cerca de 4 
toneladas de mudas. A plantadora PCI-4000 Geração III possui 2 caixas picadoras com bicas 
alimentadoras com regulagem de altura e compostas de um sistema de roletes de borracha e 
facas que puxam a cana e a picam em toletes de cerca de 51 cm que são uniformemente 
distribuídos no sulco. 
As caixas picadoras são acionadas por um motor hidráulico independente sendo que a 
quantidade de gemas por metro linear é regulada pela válvula de fluxo de óleo. Possui ainda 
um conjunto aplicador de inseticidas contra pragas de solo composto por tanque de polietileno 
de 310 litros de capacidade com visor de nível, filtro, bomba elétrica e 2 bicos anti-gotejantes 
que pulverizam a calda do inseticida diretamente sobre os toletes. 
Equipa a plantadora também 2 cobridores oscilantes compostos por 4 discos côncavos 
com regulagem de altura e ângulo de trabalho e 2 rolos compactadores de cantoneiras, que 
realizam um perfeito cobrimento dos toletes. 
Características: 
· 2 discos de corte de 23". 
· 2 sulcadores com espaçamento regulável de 1,40m; 1,50m e 1,60m, com 
regulagem de profundidade, com asas convencionais e com desarme de pino nas 
ponteiras. 
· 2 rodas estabilizadoras. 
· 2 motores hidráulicos para acionamento independente das caixas picadoras e das 
adubadeiras. 
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· 2 bicas alimentadoras com regulagem de altura. 
· 2 adubadeiras tipo caixa individual de polietileno com capacidade para 370 litros 
cada uma e distribuição do adubo por rosca sem fim de aço inoxidável. 
· Regulagem da quantidade do adubo e do número de gemas por metro linear 
através de válvula de fluxo de óleo independente. 
· Bitola da plantadora de 3,00 m. 
· Conjunto aplicador de inseticidas de solo composto por tanque de 310 litros, 
visor de nível, filtro, válvula, bomba elétrica e 2 bicos anti-gotejantes. 
· 2 cobridores oscilantes compostos por 4 discos côncavos e 2 rolos 
compactadores de cantoneiras. 
· Carreta de 2 rodas com pneus de baixa pressão (400/60-15,5) com capacidade 
para 4 toneladas de mudas e com 4 plataformas de trabalho. 
· Bitola da carreta de 2,60 m para transporte e de 2,80 m e 3,00 m para trabalho. 
· Comprimento total do conjunto de 6,75 m sendo 2,30 m da plantadora e 4,45 m 
da carreta. 
· Largura máxima do conjunto de 3,00 m quando em trabalho. 
· Altura máxima do conjunto de 2,00 m. 
· Peso total do conjunto de 2.150 kg sendo 1.180 kg da plantadora e 970 kg da 
carreta. 
Plantadora de Cana Picada - PCP 6000 (figura 14). 
 
Figura 14: plantadora de cana picada DMB. 
Descrição: Equipamento com projeto industrial desenvolvido em parceria com o CTC 
(Centro de Tecnologia Canavieira), a PCP 6000 destina-se a realizar o plantio mecanizado da 
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cana-de-açúcar, fazendo todas as operações do plantio da cultura de uma só vez em 2 linhas, 
com desempenho operacional de aproximadamente 1 há.h-1. 
A plantadora é tracionada por trator com potência mínima sugerida de 180 hp, através 
de torre com engate em 3 pontos com articulação tipo pino-bola para facilitar as manobras e 
caracteriza-se pela grande simplicidade de funcionamento. 
Possui 2 sulcadores tipo beija-flor com desarme automático, regulagem de espaçamento 
e profundidade do sulco, adubadeira tipo caixa de aço inoxidável, com capacidade para cerca 
de 1.250 kg de adubo com sensor de nível, cuja distribuição é feita através de rosca sem fim 
de aço inoxidável acionada por motor hidráulico com válvula de regulagem de fluxo de óleo, 
o que permite calibrar a quantidade de adubo a ser aplicada com maior exatidão e facilidade. 
Possui também uma caçamba com capacidade de 24 metros cúbicos para 6 toneladas de 
rebolos, que devem ser colhidos por colhedoras preparadas com kit’s especiais para colheita 
de mudas e abastecida por transbordo. A caçamba possui uma divisão central o que evita que 
as mudas se acumulem em um dos lados devido à declividade do terreno. 
A distribuição das mudas é feita através de 2 esteiras transportadoras compostas por 16 
taliscas cada uma dispostas alternadamente, para proporcionarem uma distribuição uniforme 
das mudas no sulco. As esteiras são acionadas por um motor hidráulico com válvula de 
regulagem de fluxo de óleo,através da qual pode-se regular a velocidade das esteiras e 
conseqüentemente a quantidade de gemas por metro linear de sulco. 
A plantadora é equipada com um dispositivo hidráulico que empurra a traseira da 
caçamba, o que mantém constante o fluxo de mudas nas esteiras transportadoras, até o 
término dos rebolos na caçamba. 
Uma cabine climatizada cujo acesso se dá por escada e plataforma com corrimão, 
permite a um operador, por meio de alavancas e outros controles, operar o mecanismo 
transportador e dosador das mudas para as esteiras e o cobridor dos sulcos. O operador 
controla ainda a operação do sistema aplicador de inseticidas e a necessidade do 
reabastecimento de adubo. 
A PCP 6000 possui também um conjunto aplicador de inseticidas para pragas de solo, 
composto por tanque com capacidade para 310 litros, filtro, bomba elétrica, válvula 
reguladora de pressão e 2 bicos anti-gotejantes que pulverizam a calda do inseticida 
diretamente sobre os rebolos. 
A plantadora é equipada com cobridor oscilante para os dois sulcos de plantio composto 
por 2 rolos acamadores dos rebolos no fundo do sulco, 4 discos côncavos fixados em braços 
oscilantes com regulagem de ângulo de trabalho e 2 rolos compactadores de cantoneiras que 
comprimem a terra sobre os rebolos, evitando a formação de bolsas de ar. 
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Possui eixo tandem com 4 pneus de baixa pressão e 2 rodas estabilizadoras e controladoras de 
profundidade. 
Características: 
· 2 sulcadores com asas revestidas de polietileno, com desarme 
automático, espaçamento regulável para 1,40 e 1,50m e regulagem de 
profundidade feita através das rodas estabilizadoras com pneus Super Flotation 
10,5/80 x 18 - 10 lonas. 
· Adubadeira tipo caixa de aço inoxidável com capacidade para cerca de 1.250 kg, 
com sensor de nível de adubo e distribuição por rosca sem fim de aço 
inoxidável, ou por esteiras. 
· Acionamento da adubadeira por motor hidráulico e calibragem da quantidade do 
adubo a ser aplicada através de válvula derivadora de fluxo de óleo. 
· Caçamba com volume de 24 metros cúbicos e capacidade para 6 toneladas de 
mudas, com divisor central e complementos laterais e traseiros. 
· 2 esteiras transportadoras de rebolos com 16 taliscas cada uma dispostas 
alternadamente, acionadas por motor hidráulico com controle de velocidade, 
para regulagem do número de gemas por metro linear de sulco. 
· Sistema hidráulico para empurrar a traseira da caçamba, que mantém constante o 
fluxo de mudas nas esteiras transportadoras até o término dos rebolos 
armazenados na caçamba. 
· Tanque com capacidade para 310 litros de calda inseticida. 
· Bomba elétrica e 2 bicos anti-gotejantes para pulverização da calda inseticida 
sobre os rebolos. 
· Reservatório com capacidade para 17 litros de água limpa, não potável. 
· Cobridor oscilante composto por 2 rolos acamadores dos rebolos no fundo do 
sulco, 4 discos côncavos fixados em braços oscilantes com regulagem de ângulo 
de trabalho e 2 rolos compactadores de cantoneiras que evitam a formação das 
bolsas de ar na cobrição dos rebolos. 
· Cabine climatizada com banco, alavancas e painel de controle para comandos do 
operador. 
· Eixo tandem com 4 pneus de baixa pressão 500/45 x 22,5 - 12 lonas. 
· Altura de 4.30 metros. 
· Comprimento de 7,60 metros. 
· Largura de 3,65m em operação (para transporte, largura de 2,60m). 
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· Bitola de 3,00m para espaçamento, de 1,50m e 2,80m para espaçamento de 
1,40m. 
· Peso de 7.700 kg (vazia). 
· Engate por três pontos. 
· Rebolos de até 45cm. 
· Velocidade de trabalho de 5 à 6 km/h. 
· Raio de giro de 7,30m. 
· Desempenho operacional ao redor de 1,0 ha/h. 
3. TRANSPLANTADORAS 
Os transplantadores (Figura 15) são equipamentos muito utilizados em culturas 
hortícolas, e florestais, assim como a cultura do fumo, que foram previamente semeadas em 
viveiros, fazendo-se depois a sua plantação no local definitivo com aquele tipo de 
equipamentos; estes, quando as plantas são muito jovens, designam-se por repicadores sendo 
a operação designada por repicagem. 
Relativamente à sua constituição, que apresenta alguma analogia com os plantadores de 
tubérculos, existindo mesmo alguns modelos em que, pela substituição de alguns elementos, o 
equipamento funciona como plantador ou transplantador, tem-se, como elemento base, um 
chassi, onde estão montados os elementos de plantação, o sistema de ligação ao trator e os 
bancos para os operadores. 
Considerando os elementos de plantação, tantos quanto o número de linhas, estes são 
constituídos por: 
· Um sulcador, cuja forma condiciona a secção do sulco, esta é geralmente em forma de 
V ou U; 
· Um dispositivo de plantação, cujo acionamento é efetuado pelas rodas de suporte do 
transplantador ou TDF do trator, e em que a distância das plantas na linha é obtida 
pela variação da relação de transmissão; 
· Um dispositivo de abertura do sulco e compactação em torno da planta, constituído 
por um amontoador, geralmente com dois discos, que provoca uma pequena amontoa 
junto à planta, sendo a compactação da terra contra a raiz obtida geralmente por duas 
rodas inclinadas em V, colocadas uma de cada lado da linha; 
· Um dispositivo para adubação das jovens plantas, constituído por um reservatório e 
condutas que conduzem o líquido até junto do dispositivo de plantação. 
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Os dispositivos de transplantação, que asseguram a colocação das mudas no solo, 
podem ser de diferentes tipos sendo os mais frequentes os constituídos por dois discos 
munidos de pinças ou dois discos maleáveis, concêntricos. Relativamente aos diferentes tipos 
estes são, na maioria dos casos, para plantas com raiz nuas, plantadores semi-automáticos, 
com alimentação manual, que apresentam como principais dispositivos de distribuição os 
seguintes: 
· Dispositivo com pratos circulares verticais e órgãos de preensão; 
· Dispositivo com discos maleáveis sem órgãos de preensão; 
O primeiro dispositivo tem como geralmente como elementos de preensão pinças 
colocadas na periferia do disco, cuja abertura e fecho é regulada por excêntricos, permitindo 
assim ao operador a colocação da planta convenientemente orientada (pinça aberta) sendo esta 
transportada para o sulco (pinça fechada) onde vai ser depositada (pinça aberta). 
Os dispositivos com discos maleáveis, sem órgãos de preensão, permitem a colocação 
das jovens plantas entre aqueles discos, que depois se mantêm em contacto até a altura de 
liberação das plantas, em que se afastam novamente. Para além dos dispositivos apresentados 
existem outros específicos para algumas máquinas especiais, nomeadamente as utilizadas na 
plantação do tabaco. Considerando a evolução tida por este tipo de plantadores pode-se 
afirmar que no futuro o objetivo é obter equipamentos polivalentes, de fácil regulação, que em 
densidade de plantação quer em profundidade, para se poderem utilizar em diferentes tipos de 
solo e aumentar o rendimento em trabalho. 
Embora a maioria dos transplantadores tenham um sistema de alimentação semi-
automática, alguns construtores têm tentado desenvolver sistemas de alimentação e 
distribuição automáticos; o principal problema nestes sistemas é a dificuldade em posicionar 
corretamente a planta na fase de alimentação, por forma a orientar corretamente as raízes. 
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Figura 15- Representaçãode um 
transplantador 1- Plantas a 
transplantar 2- Discos de 
distribuição 3- Assento do operador 
4- Rodas de compactação 5- 
Sulcador 6 - Rolo destorroador. 
Fonte: CEMAGREF (1993) 
3.1. Cultura da Cebola 
Atualmente a cebola é a terceira hortaliça em termos de produção agrícola no Brasil, 
sendo superada apenas pela batata e pelo tomate. A região sul continua respondendo por mais 
de 50% do volume de produção interna. Neste último ano, contribuiu com 54,4% da oferta 
nacional, com destaque para Santa Catarina, maior produtor nacional, que ofertou 27,8% do 
total da colheita do país (INSTITUTO CEPA, 1998). 
Em Santa Catarina, a cebola caracteriza-se como cultura típica de pequena propriedade 
rural, com utilização de mão-de-obra familiar. A área média cultivada em cada propriedade é 
de aproximadamente 2 ha. A prática mais freqüente entre os produtores é o transplante 
manual de mudas previamente cultivadas em sementeiras. Tal sistema de cultivo absorve 
grande quantidade de mão-de-obra, sendo este, em muitos casos, o fator limitante da área total 
a ser cultivada. 
Conforme dados do Instituto Cepa (1998), aproximadamente 30% dos custos totais no 
cultivo da cebola são decorrentes de custos com mão-de-obra cujo ponto negativo relevante 
reside em ser o transplante manual operação de extremo desgaste físico para o produtor 
(Figura 16). 
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Figura 16: plantio manual de cebola 
3.2. Cultura do Fumo 
O Brasil produz hoje aproximadamente 500.000 toneladas de fumo por ano, colocando-
se entre os maiores produtores do mundo. Desde 1993, o Brasil é o maior exportador mundial 
de fumo, em volume. (AFUBRA, 1996/97). 
A cultura do fumo é desenvolvida em mais de 600 municípios dos três Estados da 
Região Sul. Em média cerca de 160.000 famílias de pequenos agricultores, que em geral 
possuem propriedades inferiores a 20 hectares, dos quais cerca de 2 hectares são utilizados 
para o plantio de fumo. A fumicultura na Região Sul é desenvolvida através do Sistema 
Integrado de Produção entre indústrias e agricultores desde 1918. 
Na área econômica, o fumo é responsável pela arrecadação de grandes somas em 
impostos: somente em 1996 totalizaram cerca de 6,2 bilhões de dólares recolhidos ao País. 
Em 1996, as exportações brasileiras de fumo e seus derivados totalizaram 1,5 bilhão de 
dólares, o que representou 2,5% do total das exportações brasileiras. (AFUBRA, 1996/97). 
No campo social, a atividade fumageira é grande geradora de empregos diretos e 
indiretos. Somente no meio rural, o fumo ocupa a mão-de-obra de mais de 850.000 
agricultores. Além disso, as usinas de beneficiamento e as fábricas de cigarros empregam 
mais de 30.000 pessoas. (AFUBRA, 1996/97). Considerando a soma total dos empregos 
diretos e indiretos gerados pelo fumo desde o seu plantio até a comercialização do cigarro, há 
o envolvimento de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas que de alguma forma estão 
vinculadas ao setor. (AFUBRA, 1996/97). 
Convém salientar que o fumo se constitui na principal fonte de renda para as mais de 
160.000 famílias de agricultores. (AFUBRA, 1996/97). Outro fator a ser observado é que nas 
regiões fumageiras são necessários, em média, 9 hectares de milho para compensar o 
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faturamento de um hectare de fumo. Esses dados demonstram que a fumicultura é a grande 
responsável pela preservação da cobertura florestal, que é superior a 30% nas regiões 
minifundiárias, e contribui decisivamente para a permanência dos agricultores no meio rural. 
(AFUBRA, 1996/97). 
A comprovada qualidade do fumo brasileiro não deixa dúvidas de que o País tem plenas 
condições de aumentar a sua participação no mercado internacional. O setor fumageiro está 
permanentemente em busca de novas tecnologias, com o propósito de melhorar a 
produtividade e a qualidade de seu produto. A prática mais freqüente entre os produtores é o 
transplante manual de mudas previamente cultivadas em sementeiras, que absorve grande 
quantidade de mão-de-obra, sendo este, em muitos casos, o fator limitante da área total a ser 
cultivada como se viu aqui, no cultivo de cebola. 
Abaixo temos uma transplantadora de fuma da metasa ( Figura 17 e 18). 
 
Figura 17: transplantadora de muda de fumo 
 
Figura 18: transplantadora de fumo 
acoplada ao trator. 
3.3. Cultura do Tomate 
A importância do tomate no Brasil é muito grande. O Brasil cultiva anualmente cerca de 
20.000 ha de tomate para processamento industrial e em torno de 50.000 ha de tomate para 
consumo fresco, colhendo anualmente mais de dois milhões de toneladas (EPAGRI, 2000). 
A prática usual entre os produtores é o transplante manual de mudas previamente 
cultivadas em sementeiras. Esse sistema de cultivo absorve grande quantidade de mão-de-
obra, sendo este, em muitos casos, o fator limitante da área total a ser cultivada. É atividade 
manual, mas por suas características agronômicas, o tomate pode ser transplantado com a 
mesma máquina que transplanta o fumo, sem danos nem perda de mudas. 
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Praticamente toso o plantio de tomate para a indústria vem sendo feito por meio de 
transplante de mudas utilizando-se o preparo convencional do solo ou o plantio direto na 
palha. 
Esse sistema de transplante tem como vantagens o menor gasto de sementes; menor 
tempo de permanência da planta no campo; redução das despesas com irrigações e 
pulverizações; e a redução dos níveis de infecção precoce por Geminivírus e Tospovírus. Em 
razão do alto custo do transplante manual, que é muito trabalhoso e demorado, exigindo de 
oito a dez dias-homens/ha, este sistema somente se viabilizou com a introdução das máquinas 
transplantadeiras (Figura 1). Entretanto, a produção de mudas tem que ser feita sob rigoroso 
controle sanitário, para evitar que elas sejam focos de disseminação de pragas e doenças. 
A introdução do sistema de transplante de mudas viabilizou ainda a utilização de 
cultivares híbridas, cujas sementes tem custo muito superior ao das cultivares de polinização 
aberta. O modelo de transplantadora, atualmente comercializado no Brasil, tem capacidade 
para transplantar cerca de 120 mil mudas/dia, correspondendo ao plantio de quatro hectares de 
lavoura, utilizando mudas produzidas em bandejas. 
No transplante, utilizam-se fileiras simples, distanciadas de 1,0 a 1,2 m, com cinco 
plantas por metro linear, o que corresponde a uma população variável de 42 mil a 50 mil 
plantas/ha. Atualmente, com a utilização de cultivares híbridas mais vigorosas, existe a 
tendência de se utilizar, na Região Centro-Oeste, populações de 30 mil a 35 mil plantas por 
hectare, porém em algumas regiões, vêm sendo utilizadas menos de 30 mil plantas por 
hectare. 
Com transplantadora mecânica e fileira simples, o espaçamento é de 1,0 m entre linhas e 
três plantas por metro linear, resultando em uma população de 30 mil plantas/ha. Com fileiras 
duplas, o espaçamento mais utilizado é o de 1,2 m entre as fileiras duplas e 0,7 m entre as 
linhas de cada fileira dupla (Figura 19 e 20). 
Plantios adensados dificultam os tratos culturais e propiciam o aumento da umidade na 
superfície do solo, o que favorece o ataque de fungos causadores de podridões. 
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Figura 19: transplantadora de mudas de tomate 
 
Figura 20- Representação de diferentes 
tipos de pratos com pinças 1- Operador 
2- Planta 3- Derregador 4- Rotor compinças. Fonte: CEMAGREF (1993) 
3.4. Cultura do Repolho 
É um vegetal que pertence à mesma família da couve, mas se diferencia desta pelo 
formato redondo e compacto. Há basicamente três variedades de repolho: o repolho branco, 
mais comum, o repolho-verde ou repolho crespo e o repolho-roxo. Pela importância que essa 
cultura representa para o Estado, em Santa Catarina fez-se o seu zoneamento com dados de 26 
estações agrometeorológicas, com períodos de observação variáveis de 10 a 30 anos, para 
montar uma série histórica de dados que representem o clima nas diversas regiões. Os índices 
utilizados para delimitar as regiões de aptidão do repolho foram determinados por meio de 
revisão bibliográfica juntamente com as respostas biológicas observadas por técnicos da 
Epagri, em sua Rede Experimental, no período de 1970 a 2000 (EPAGRI, 2000). 
O repolho pode ser cultivado em qualquer clima, inclusive nos de temperaturas muito 
altas ou muito baixas, de acordo com a sua variedade. Prefere solos sílico-argilosos, férteis, 
ricos em matéria orgânica. As mudas são transplantadas (Figura 21 e 22) quando tiverem 5 ou 
6 folhas, diretamente para o lugar definitivo, com espaçamento de 50 a 80 cm entre fileiras 
simples e de 30 a 40 cm entre plantas. Para plantar em fileiras duplas, o espaçamento deve ser 
de 30 cm entre as duas fileiras e de 30 cm entre as plantas. 
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Figura 21: transplantadora de repolho e alface 
 
Figura 22: transplantadora de repolho e alface 
3.5. Cultura da Batata doce 
Material de propagação: 
Para implantação de uma lavoura de batata-doce, o produtor tem três opções para obter 
novas plantas: a) por meio de batatas, que consiste em promover a brotação de batatas 
selecionadas, utilizando-se posteriormente estas brotações inteiras, denominadas de mudas, ou 
segmentadas, denominadas de ramas-semente; b) retirando-se ramas-semente ou estacas de 
uma cultura em desenvolvimento; c) cultivando-se uma área como viveiro de mudas. 
A produção de ramas a partir de batatas é utilizada apenas em locais com inverno muito 
rigoroso, quando não se tem a opção de obter material de reprodução em lavouras em 
crescimento no campo. Assim, para se ter material logo no início do período quente, pode-se 
iniciar o cultivo das batatas de 90 a 110 dias antes do plantio. O processo se inicia com a 
obtenção de batatas selecionadas de uma variedade adaptada às condições agroclimáticas do 
local e à época em que se pretende instalar a cultura. 
Utilizando-se esse processo, para o cultivo de um hectare com 30.000 plantas, são 
necessárias 6.000 plantas em viveiro de segundo ciclo, que deve ocupar uma área aproximada 
de 2.000 m², além de 400 m² de viveiro em primeiro ciclo e 80 m² de área útil em telados. Os 
viveiros devem ser instalados em áreas isoladas dos campos de produção, mas ainda não se 
tem um parâmetro para esse isolamento. Essa opção ainda não está em uso no Brasil, mas já 
existem plantas sadias à disposição de quem queira realizar este investimento, que 
corresponde a um custo relativamente baixo. 
 
 
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Plantio da batata doce 
Consiste em enterrar parte da rama-semente ou da muda na leira de plantio. No Brasil, 
esta operação geralmente é realizada manualmente, fazendo-se primeiramente a distribuição 
das ramas no espaçamento adequado e, em seguida, faz-se um orifício com utilização de uma 
haste pontiaguda, denominada de “bengala” (Figura 23). Nesse orifício é depositada a base da 
rama, enterrando-a até a metade do seu comprimento e, com auxílio da mesma ferramenta, 
acomoda-se o solo ao redor da rama. 
Caso não haja disponibilidade de água para irrigação, recomenda-se fazer o plantio 
lateralmente e na base das leiras. Dessa forma, a rama-semente fica em contato com a parte 
mais úmida da leira, uma vez que a crista é formada por solo solto e drenado, que facilita a 
desidratação da rama, reduzindo a chance de pegamento. 
O plantio mecanizado é realizado com uma transplantadora de construção relativamente 
simples (Figura 24). Nela, dois operários que trabalham sentados na parte traseira da máquina, 
com a função de distribuir as ramas-semente no sulco. Na parte superior do equipamento, um 
outro operário se encarrega de distribuir as ramas, mas antes realiza o seu tratamento, 
mergulhando-as na solução desinfetante. 
 
Figura 23: Plantio manual de ramas de batata-
doce. 
 
Figura 24: Equipamento para plantio 
mecanizado de ramas-semente de batata-
doce. 
4. ESTRUTURA DAS MÁQUINAS 
Os plantadores de tubérculos são constituídos basicamente por um chassi, onde estão 
montadas os reservatórios, o sistema de ligação à unidade de tração, o de transmissão de 
movimento e os elementos relacionados diretamente com a plantação, ou seja, os sulcadores e 
amontoadores e os órgãos de alimentação e distribuição. 
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Chassi: O chassi dos plantadores, geralmente formado por perfis em aço, permite a 
montagem dos restantes elementos, tais como os reservatórios, as transmissões, os assentos 
para os operadores, etc. e os elementos de plantação que têm a possibilidade de se deslocarem 
lateralmente por forma a variar a distância das entrelinhas. 
Os reservatórios: Os reservatórios, individuais ou comuns aos vários elementos de 
alimentação - distribuição, são ligeiramente inclinadas para a parte posterior, sendo a sua 
capacidade bastante variável; os comuns dos equipamentos semi - montados têm uma 
capacidade de ± 500 kg ou ± 1000 kg, conforme se trate de modelos de duas e quatro linhas, 
respectivamente, ou de 1500 -2000 kg nas rebocadas. 
Os reservatórios de maior capacidade têm dispositivos hidráulicos para basculamento, 
facilitando assim o seu carregamento direto a partir de um reboque, elementos separadores 
por forma a limitar a quantidade de tubérculos que vão para o sistema de distribuição, 
atenuando-se assim a danificação dos brotos, sendo, por vezes, divididas em duas partes, uma 
principal e uma de alimentação, podendo ter esta última o fundo oscilante e rolos, com 
movimentos opostos, para facilitar a progressão dos tubérculos para o sistema de distribuição. 
Órgãos de plantação: Os órgãos de plantação têm como principais funções a abertura 
do sulco, a colocação dos tubérculos e o cobrimento destes. 
5. MECANISMOS SULCADORES 
A forma de abertura e fechamento dos sulcos é bastante semelhante nos diferentes tipos 
de plantadores sendo a primeira geralmente efetuada por um sulcador, constituído por um 
facão ou discos, e o segundo por um amontoador, constituído geralmente por dois discos 
côncavos, inclinados e convergentes, ou mais raramente, com um corpo de charrua duplo. 
A abertura dos sulcos, cuja profundidade é geralmente regulada com uma roda de 
suporte, é efetuada com sulcadores que estão colocados à frente do elemento de colocação do 
tubérculo. Relativamente à sua constituição consiste basicamente numa ferramenta formado 
por duas aivecas, em que a distância pode variar por forma a aumentar ou diminuir a largura 
do sulco, e um haste escarificador, montado na parte anterior da junção daquelas, sendo o 
conjunto colocado na vertical ou com uma ligeira inclinação. 
Os órgãos de alimentação e distribuição: No que respeita às regulações estas 
consistem fundamentalmente na profundidade e largura entre - linha. A variação da primeira é 
obtida com sistemas mecânicos, geralmente independentes para cada elemento semeador 
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quando os reservatórios são individuais, ou, no caso do reservatório ser comum, a roda de 
suporte e acionamento serve também para efetuar aquela regulação; neste último caso os 
elementos semeadores são montados no chassi mediante uma articulação em paralelogramo 
por forma a poderem oscilar livremente na vertical. 
Os órgãos de alimentação e distribuição são os elementos principais de um plantador, 
sendo baseado neles que se faz a sua classificação. Relativamente à alimentação ela é função 
da forma como se faz a colocação dos tubérculos no sulco, ou seja, do sistema de distribuição 
utilizado. Considerando os principais tipos de dispositivos de alimentação tem-se: 
- alimentação manual; 
- alimentação semi-automática; 
- alimentação automática. 
A alimentação manual é a forma que menos estragos faz nos tubérculos, mas é muito 
exigente e penosa em mão-de-obra, a semi-automática permite o transporte dos tubérculos do 
reservatório para o sistema de distribuição, cabendo ao operador a vigilância das várias taças 
por forma a impedir os duplos ou falhas. E a automática, para além de um sistema de remoção 
dos tubérculos semelhante ao do sistema anterior, tem um dedo apalpador que comanda um 
sistema corretor, independente do sistema de alimentação, que preenche as taças vazias. 
Relativamente aos sistemas de distribuição estes podem ser agrupados em três grandes 
grupos, ou seja: 
- os distribuidores com tubos de descida; 
- os distribuidores rotativos horizontais; 
- os distribuidores rotativos verticais. 
Os distribuidores rotativos horizontais apresentam diferentes formas de distribuição, 
nomeadamente discos ou pratos com alvéolos na periferia cujo fundo é basculante, rolos com 
pinças articuladas que retiram e distribuem os tubérculos, etc.. Os distribuidores rotativos 
verticais, que são os mais comuns, têm também várias formas de distribuição, como, por 
exemplo, tambores com alvéolos, correntes ou correias sem-fim, com taças simples ou 
colheres, etc.. 
6. MECANISMOS DOSADORES E DISTRIBUIDORES 
Formas de alimentação: Os plantadores quanto à forma de alimentação podem ser 
manuais, em que a alimentação é feita à mão, e manuais ou automáticos, mas com um 
reservatório único ou com um reservatório para cada elemento. Na alimentação efetuada à 
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mão a cadência pode ser dada por um sinal sonoro, não havendo nenhum distribuidor móvel, 
mas apenas um tubo de descida, ou então os tubérculos serem colocados individualmente no 
elemento de distribuição. No caso da existência de reservatórios a alimentação e correção de 
falhas ou “duplos” pode ser manual ou automática. 
Formas de distribuição: Relativamente às formas de distribuição estas podem ser 
totalmente manuais ou manuais melhoradas, consistindo a primeira, utilizada juntamente com 
a alimentação manual, na colocação direta num tubo de descida fixo, e a segunda, na 
distribuição parcialmente automática (semi - automática) num tubo de descida depois de 
retirada da reservatório; neste tipo de distribuição é necessário apenas um trabalhador para 
vigiar as várias linhas mas não permite a utilização de batatas pré-abrolhadas. 
Na distribuição semi - automática os distribuidores rotativos podem estar colocado na 
vertical ou horizontal, sendo os primeiros geralmente um tambor com alvéolos na periferia ou 
correntes ou correias sem - fim, e os segundos pratos circulares (Figura 25), rolos extratores 
com dois elementos distribuidores, mesa vibratória ou pratos com pinças. Relativamente às 
correias verticais, dos distribuidores rotativos verticais, podem ser de alvéolos, com uma ou 
duas filas, alimentados individualmente à mão, sendo também manual a correção das falhas e 
duplos, ou com colheres (taças), mas com as correções feitas automaticamente. 
Nos distribuidores rotativos horizontais os pratos circulares têm na periferia 
compartimentos com o fundo basculante, as mesas vibratórias, que funcionam como elemento 
de extração, têm também uma corrente com garfos que faz a distribuição e, nos pratos com 
pinças, estas funcionam como elementos de extração e distribuição. 
 
Figura 25: Batatas livres de doença colocadas em uma plantadeira comercial. (Cortesia H. D. 
Thurston). 
 
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7. MECANISMOS COBRIDORES E COMPACTADORES 
O fecho dos sulcos é efetuado com os amontoadores que podem ser de diferentes tipos 
sendo os mais frequentes os de discos ou de raspadeiras; estes elementos ativos são reguláveis 
em distância e profundidade o que permite movimentar para a linha um volume variável de 
terra, além de rodas compactadoras após a colocação de mudas. 
8. MECANISMOS DE ACIONAMENTO 
Ligação a unidade motora: Os plantadores de tubérculos relativamente à unidade de 
tração, podem ser de tração animal e tração mecânica, sendo, quanto à forma de ligação na 
tração mecânica, montados, semi-montados e rebocados. Os montados caracterizam-se por 
ficarem suspensos no sistema tripolar de engate dos tratores ou colocados entre os eixos 
destes, os semi-montados por parte da massa recair nos órgãos de suporte da máquina e a 
outra parte no sistema de ligação da unidade de tração, e os rebocados por terem um rodado 
dianteiro e um traseiro sendo um Deles o responsável pelo acionamento dos diferentes órgãos 
do plantador. 
Transmissões: A transmissão do movimento aos dispositivos de alimentação e 
distribuição é obtida pelas rodas de suporte do plantador, sendo necessário, nas cabeceiras, 
proceder à sua interrupção; a solução mais frequente é utilizar uma caixa de velocidades a 
partir da qual sai uma cadeia de acionamento para todos os elementos que tem intercalada 
uma embreagem para interrupção do movimento para todos os elementos em simultâneo. 
9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CARRAFA, W. M. Desenvolvimento de uma máquina transplantadora para pequenas 
propriedades rurais utilizando uma abordagem de projeto de sistemas modulares. 
Florianópolis. Universidade Federal de Santa Catarina, 2002. 221 p. Dissertação de Mestrado 
em Engenharia Mecânica. 
CEDRA, C. (1990). Les matériels de travail du sol, semis et plantation. Technologie de 
l’agriculture. CEMAGREF. 
CULTIVO DA CEBOLA NO NORDESTE, Sistema de Produção 3, ISSN 1807-0027 
Versão Eletrônica, EMBRAPA, novembro 2007. 
CULTIVO DA MANDIOCA NO CENTRO SUL, Sistema de Produção 7, ISSN 1678-8796 
Versão Eletrônica, EMBRAPA Janeiro 2003. 
CULTIVO DE TOMATE PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, Sistema de Produção,Versão 
Eletrônica, EMBRAPA Janeiro 2003. 
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DMB Máquinas e Implementos Agrícolas Ltda, Plantadora de cana picada, acesso em 30 de 
junho de 2009, http://www.dmb.com.br/Catalogo/Produto.asp?Cat_ID=460. 
FERNANDES H. C.; MODOLO A. J.; OLIVEIRA A. D. de. Adaptação de uma plantadora 
de batata para trabalhar em sistemas de plantio direto e cultivo mínimo. Engenharia na 
Agricultura, Viçosa, MG, v.12, n.4, 247-259, Out./Dez., 2004. 
Produção de Batata no Rio Grande do Sul, circular técnica 48, Embrapa, ISSN 1516-8832, 
Pelotas, RS Dezembro, 2005. 
SANTOS, F. Maquinas para plantação e transplantação, 19p, 1992. 
SILVA, J. B. C. da; LOPES, C. A.; MAGALHÃES, J. S. Cultura da batata-doce, 
EMBRAPA, 2008. 
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	1.INTRODUÇÃO
	2.PLANTADORAS
	2.1.Cultura da Mandioca
	2.2.Cultura da Batata
	2.3.Cultura da Cana-de-açúcar
	3.TRANSPLANTADORAS
	3.1.Cultura da Cebola
	3.2.Cultura do Fumo
	3.3.Culturado Tomate
	3.4.Cultura do Repolho
	3.5.Cultura da Batata doce
	4.ESTRUTURA DAS MÁQUINAS
	5.MECANISMOS SULCADORES
	6.MECANISMOS DOSADORES E DISTRIBUIDORES
	7.MECANISMOS COBRIDORES E COMPACTADORES
	8.MECANISMOS DE ACIONAMENTO
	9.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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