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Trauma de situações especiais

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Pós-graduação em Urgência e 
Emergência
Assistência a vítima de Trauma Adulto 
e pediátrico
Pós-graduação em Urgência e 
Emergência
TRAUMA PEDIÁTRICO
TRAUMA PEDIÁTRICO
Suporte de vida padrão do traumatizado 
Modificado pelas características da criança
BIOMECÂNICA DO
TRAUMA
• < de gordura corporal
• > elasticidade do tecido conjuntivo
• Proximidade de órgãos
Não dissipa a força
BIOMECÂNICA
DO TRAUMA
Esqueleto menos calcificado/ vários
centros de crescimento ativo
Capaz de absorver forças cinéticas
< lesão externa 
> lesão interna
HOMEOSTASE
TÉRMICA
> Área de superfície corpórea/volume
Perde + calor
ESTADO PSICOLÓGICO 
CRIANÇA/FAMÍLIA
• Regressão do comportamento psicológico em 
situações de estresse, dor ou ameaça;
• Capacidade de interação limitada;
• Necessidade de inclusão da família na 
avaliação e atendimento.
RECUPERAÇÃO/
REABILITAÇÃO
• Crescimento e desenvolvimento
subsequentes.
MORTE IMEDIATA
• Hipóxia
• Hemorragia maciça – sutil
• Trauma cranioencefálico grave
Escala de Trauma Abreviada
(criança < mortalidade que adulto)
Super-reanimação líquido – edema
cerebral
AVALIAÇÃO
Tamanho / peso
Tamanho do 
equipamento
EQUIPAMENTO PEDIÁTRICO
Medida de altura e peso para pacientes pediátricos
Medida Média Normal
Grupo Idade altura(cm) Peso(kg)
Rn´s até 6 meses 51 – 63 4 – 5
Lactente 7m - 1 ano 56 – 80 4 – 11
Criança 1 – 2 anos 77 – 91 11 – 14
Pré-Escolar 2 a 6 anos 91 – 122 14 – 25
Escolar 6 a 13 anos 122 – 165 25 – 63 
Adolescente 13 a 16 anos 165 – 182 62 – 80 
A - VIA AÉREA
• Língua grande
• Glote alta
A - VIA AÉREA
• Abertura de vias 
aéreas
A - VIA AÉREA
Posicionamento da cabeça
Coxim sobre o tronco- coluna
cervical alinhada
A - VIA AÉREA
Posicionamento da cabeça
A - VIA AÉREA
Criança inconsciente
A - VIA AÉREA
Criança consciente
A - VIA AÉREA
• Ventilação com bolsa-máscara
A - VIA AÉREA
• Intubação orotraqueal direta
A - VIA AÉREA
Algoritmo de intubação com o auxílio de drogas 
A - VIA AÉREA
• Cricotireoidostomia por punção: quando 
Ventilação por máscara com válvula e balão 
ou intubação orotraqueal não for possível;
• Cricotireoidostomia cirúrgica: raramente 
indicada – maiores de 12 anos. 
B - RESPIRAÇÃO
< via aérea Aspirações
periódicas
Frequência Ventilatória para pacientes pediátricos
Grupo Idade vpm vpm**
Rn´s até 6 m 30-50 <30 ou >50
Lactente 7m - 1 ano 20-30 <20 ou >30
Criança 1 – 2 anos 20-30 <20 ou >30
Pré-Escolar 2 a 6 anos 20-30 <20 ou >30
Escolar 6 a 13 anos (12-20)-30 <20 ou >30
Adolecente 13 a 16 anos 12-20 <12 ou >20
** frequência ventilatória que indica possível diminuição no volume minuto 
e necessidade para a assistência ventilatória com máscara facial associada a 
botão dotado de válvula unidirecional
PHTLS
B - RESPIRAÇÃO
Drenagem torácica Mesmas consequências
fisiológicas do adulto 
C- CIRCULAÇÃO
• A frequência cardíaca é o principal 
determinante da perfusão em 
crianças
Frequência de pulso para pacientes pediátricos
Grupo Idade bpm bpm**
Rn´s até 6 m 120-160 < 100 ou >160
Lactente 7m - 1 ano 80-140 < 80 ou >150
Criança 1 – 2 anos 80-130 < 60 ou > 140
Pré-Escolar 2 a 6 anos 80-120 < 60 ou > 130
Escolar 6 a 13 anos 60/80-120 < 60 ou > 120
Adolecente 13 a 16 anos 60-100 < 60 ou > 100
** frequência de pulso que indica a possibilidade de problema 
grave (bradicardia ou taquicardia)
PHTLS
Pressão arterial nos doentes pediátricos
Grupo Idade Limite esperado Limite Inferior
(mm Hg) (mm Hg)
Rn´s até 6 sem 74-100 < 60 50-68
Lactente 7sem - 1 ano 84-106 < 70 56-70
Criança 1 – 2 anos 98-106 < 70 50-70
Pré-Escolar 2 a 6 anos 98-112 < 75 64-70
Escolar 6 a 13 anos 104-124 < 80 64-80
Adolecente 13 a 16 anos 118-132 < 90 70-82
Os números superiores representam a variação da pressão sistólica e os inferiores 
da pressão diastólica 
PHTLS
ESTIMAR VALOR ESPERADO PARA CADA IDADE
• Peso (Kg) = 8 + (2 x idade em anos)
• Pressão arterial (mmHg) = 70 + (2 x idade em 
anos)
• Volume sanguíneo total (ml) = 80 ml x peso da 
criança (Kg)
C- CIRCULAÇÃO
• Choque compensado
> RVP
Sutil
Hipotensão – perda de 25% do volume 
circulante 
Iniciar reanimação com líquidos 20 ml/Kg de 
peso. Regra 3/1. Pode ser necessário 3 infusões.
• Reposição sanguínea: Quando se inicia a terceira 
infusão de cristaloides ou piora hemodinâmica: 
10 ml/Kg de concentrado de hemácias tipo 
específico ou O negativo, aquecidos.
C - CIRCULAÇÃO
• O acesso venoso – região superior do corpo -
90 s
• Caso o acesso periférico não seja possível 
• Acesso central via intraóssea
C- CIRCULAÇÃO
C - CIRCULAÇÃO
• > capacidade de compensação da perda, 
porém após este período deterioram 
rapidamente 
C - CIRCULAÇÃO
Resposta Sistêmica à perda sanguínea no doente 
pediátrico 
D - DISFUNÇÃO
NEUROLÓGICA
• O prognóstico de crianças que sofre um grave 
trauma cranioencefálico é melhor do que o 
dos adultos
• < que 3a - pior que crianças maiores
D - DISFUNÇÃO
NEUROLÓGICA
• Crianças com pupila não reativa,
hipertensão, bradicardia, déficit
motor ( sinais e sintomas de PIC)
• Hiperventilação pode diminuir a PIC
D - DISFUNÇÃO
NEUROLÓGICA
• AVDI ( Alerta, responde a estímulo
verbal, responde a estímulo de dor,
inconsciente)
Rápida
• Escala de coma de Glasgow 
+ completa
• Reação pupilar
Escore verbal pediátrico
Resposta verbal Escore verbal lactentes
Palavras apropriadas ou sorriso social; 5
fixa e segue
Chora, mas é consolável 4
Persistente irritável 3
Inquieto, agitado 2
Sem resposta 1 
Escore motor pediátrico
Resposta verbal Escore motor lactentes
Move-se espontânea e intencionalmente 6
Retirada em resposta ao toque 5
Retirada em resposta a dor 4
Flexão anormal em resposta a dor 3
Extensão anormal em resposta a dor 2
Sem resposta 1 
E – EXPOSIÇÃO/CONTROLE DO 
AMBIENTE
Área de superfície corporal aumentada
> propensão a hipotermia
ESCORE DE TRAUMA
PEDIÁTRICO
Componente +2 +1 - 1
Tamanho Criança e adolescente >20Kg Lactentes 11-20 Kg Lactentes <10 Kg
Via aérea Normal Assistida: máscara de O2, Intubação: TET,cânula, 
cricotireoidotomia
Consciência Acordado Embotamento, perda de Coma, não responsivo
consciência
Pressão sanguínea 90 mmHg 51 – 90 mmHg <50 mmHg
Bons pulsos periféricos e Pulsos carotídeo e Pulso fraco ou ausente
perfusão femoral palpáveis 
Fratura Não observada ou suspeitaFratura não exposta única Fraturas expostas ou 
múltiplas
Cutâneo Nenhuma lesão visível Contusão, abrasão, laceração Perda tecidual, qualquer 
<7cm, sem acometimento de FAF ou FAB com 
fáscia comprometimento de
fáscia 
Escore abaixo de 8 sinal de gravidade
PHTLS
EXAME SECUNDÁRIO
SINAIS VITAIS
EXAME FÍSICO
HISTÓRIA SAMPLA
LESÃO TORÁCICA
• Fraturas de arco costais estão associada a 
alto risco de vida
• Mobilidade das estruturas mediastinais = 
mais sensível ao pneumotórax hipertensivo
• Tratamento:
Atenção cuidadosa com a ventilação
Reconhecimento precoce
TRAUMA ABDOMINAL
• Tamanho do tronco é relativamente
grande em relação às extremidades
• Tratamento: 
Reanimação de líquidos
Alta concentração suplementar de O2
Descompressão do estômago: deglutição de ar –
sondagem orogástrica
Descompressão vesical 
• Medidas auxiliares de diagnóstico: TC, FAST, LPD
• Conduta não operatória: quando sangramento 
contido.
• Ruptura em vísceras ocas deve ser tratada 
cirurgicamente. 
TRAUMA DAS
EXTREMIDADES
• Os ligamentos que sustentam juntos os ossos 
do esqueleto são + fortes e resistentes à 
ruptura mecânica que os ossos fixos
• A hemorragia não controlada é a única 
condição risco de vida
HOSPITAL ADEQUADO
• 40% das mortes por trauma podem ser 
evitadas
TRANSPORTE
TRANSPORTE
TRANSPORTE
AGRESSÃO E ABUSO
INFANTIL
• O mau-trato é uma causa importante
• Múltipla queimaduras em vários
estágio
• Queimaduras bruscamente
demarcadas
• Lesões bizarras
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• > Mortalidade antes da admissão hospitalar
• Estabilização pré-hospitalar
• Tratamento imediato assegurando ventilação, 
oxigenação e perfusão
• Instauração de cuidados definitivos intra-hospitalar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O RÁPIDO RECONHECIMENTO DAS LESÕES 
SALVAM VIDAS
TRAUMA NO IDOSO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Os idosos representam um grupo etário 
crescente;
• O termo idoso pode ser dividido em três 
categorias:
Meia-idade: 50 a 64 anos
Idade tardia: 65 a 79 anos
Idade avançada: 80 anos ou mais 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Embora o maior número de emergências 
geriátricas serem clínicas é crescente o 
número de casos traumáticos. 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO 
ENVELHECIMENTO
• Processo biológico natural que começa 
durante os primeiros anos que sucedem o 
início da vida adulta.
• O processo fundamental de envelhecimento 
ocorre no nível celular, refletindo-se em 
alterações anatômicas e funcionais. 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO 
ENVELHECIMENTO
INFLUÊNCIA DE PROBLEMAS MÉDICOS 
CRÔNICOS
• A medida que envelhecem os indivíduos estão 
sujeitos a mais problemas médicos.
• Os idosos traumatizados morrem pelas mesmas 
coisas que os traumatizados de outras faixas etárias.
• Contudo devido a doenças preexistentes os doentes 
idosos podem morrer em consequência de lesões 
menos graves e mais de forma mais precoce.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Função respiratória diminuída;
• Enrijecimento aumentado da parede torácica;
• Diminuição da eficiência do sistema respiratório, 
exigindo maior esforço;
• Diminuição da área da superfície alveolar;
• Diminuição do reflexo e da força para tossir e do 
esfíncter esofagiano;
• Redução no número de cílios;
• Modificação da curvatura da coluna.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
OUVIDO, NARIZ E GARGANTA
• Deterioração dos dentes, doença periodontal e 
trauma dentário resultam na utilização de próteses 
dentárias;
• A fragilidade dos dentes, coroas, próteses podem 
originar corpos estranhos; 
• Alterações no contorno da face resultam de 
reabsorção da mandíbula, podendo dificultar a 
vedação da mascara e visualização da via aérea 
durante intubação endotraqueal;
• O nariz e as orelhas são mais alongados, devido ao 
crescimento continuo das cartilagens.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
• Principal causa de morte nos idosos;
• Diminuição da elasticidade arterial levando ao 
aumento da resistência vascular periférica; 
• Redução das propriedades contrateis , elásticas e 
distensíveis dos vasos sanguíneos; 
• Redução do débito cardíaco;
• Aterosclerose;
• Hipertrofia miocárdica.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
• Atrofia das células de condução;
• No idoso traumatizado esta diminuição da circulação 
contribui para a hipóxia celular, resultando em 
arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca aguda e até 
mesmo a morte;
• Capacidade de compensação diminuída;
• Redução das respostas de defesa circulatórias;
• Reposição volêmica cautelosa.
SISTEMA NERVOSO
• Redução do peso cerebral e do número de 
neurônios ou células nervosas;
• Redução dos reflexos;
• Conhecimentos gerais e vocabulários 
aumentam ou ficam mantidos, ao passo que 
habilidades que exijam raciocínio e destreza 
podem diminuir. 
ALTERAÇÕES SENSORIAIS
• Redução da visão e da audição;
• Opacificação do cristalino;
• Percepção dolorosa alterada devido a doenças 
associadas, como o diabetes ou dor crônica.
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
• Desmineralização óssea;
• Desidratação dos discos intervertebrais;
• Ossos mais porosos e frágeis;
• Perda de massa muscular.
SISTEMA MUSCULO
ESQUELÉTICO
PELE
• Perda de glândulas sebáceas e sudoríparas;
• Queda da produção de melanina;
• Adelgaçamento e ressecamento da pele;
• Perda da elasticidade;
• Perda de tecido adiposo. 
SISTEMA RENAL
• Redução da filtração pelos rins e redução da 
capacidade de excreção.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
• Redução das respostas celulares e humorais;
• Aumento da suscetibilidade a infecções.
AVALIAÇÃO
• A avaliação deve ser baseada no método 
utilizado para todos os traumatizados, porém 
algumas avaliações especificas devem ser 
realizadas, como:
• Mecanismo do trauma: quedas, trauma por 
veículos, agressões e abusos, queimaduras, 
lesão cerebral traumártica;
• Vias aéreas: uso de próteses dentárias.
AVALIAÇÃO
• Respiração;
• Circulação;
• Incapacidade (avaliação neurologica);
• Exposição/Ambiente;
• Exame secundário (histórico e exame físico 
direcionado, uso de medicamentos). 
TRATAMENTO
• Vias aéreas;
• Respiração;
• Circulação;
• Imobilização;
• Controle da temperatura.
CONSIDERAÇÕES LEGAIS
• Pessoas com procuração ou tutela de idosos 
concedidas por tribunal podem ter autoridade 
sobre suas questões financeiras, mas não 
terão, necessariamente, controle sobre as 
decisões médicas pessoais daquela pessoa.
ABUSO E NEGLIGÊNCIA AO IDOSO
• Abuso é qualquer ação 
de tirar vantagem da 
pessoa idosa;
• Perfil do doente que 
sofre abuso;
• Perfil do abusador;
• Categorias de abuso: 
físico, psicológico, 
financeiro. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Pessoas idosas estão vivendo de forma mais saudável 
e são ativas por muito mais tempo; 
• Como resultado o trauma se tornou causa 
significativa de morbidade entre adultos mais velhos;
• Modificações anatômicas e fisiológicas, doenças 
crônicas e medicações podem aumentar a 
probabilidade de certos traumas, complicações e 
diminuição da compensação do choque;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• No doente idoso, pode ter ocorrido lesão 
maior do que a suspeitada inicialmente;
• As lesões terão um efeito mais profundo no 
idoso do que num doente mais jovem;
• O socorrista deve estar atento para antecipar-
se as situações futuras.
TRAUMA NA GESTANTE
Alterações anatômicas e fisiológicas
• 10ª semana gestacional – débito cardíaco 
aumenta de 1 a 1,5l/minuto
• 20ª semana gestacional – ápice do útero no 
nível da cicatriz umbilical
• Pressão arterial sistólica e diastólicacaem de 5 
a 15 mmHg durante o segundo trimestre
• Aumento da FC entre 15 e 20 bpm – no 
terceiro trimestre
Alterações anatômicas e fisiológicas
• PVC de repouso variável na gravidez, mas a resposta 
à administração de volume é semelhante à da 
doente não grávida;
• Achatamento ou inversão da onda T em D3, AVF e 
derivaçães precordiais, extrasistoles, o eixo pode 
estar desviado para a esquerda 15 graus,
• Terceiro trimestre 
– elevação do diafragma pode causar dispnéia leve 
(DDH)
– Hipertensão venosa dos membros inferiores
• Redução de peristaltismo – maior risco de 
broncoaspiração
Alterações anatômicas e fisiológicas
• Tempo de esvaziamento gástrico prolongado –
descompressão gástrica precoce;
• Filtração glomerular e fluxo plasmático de ureia e 
creatinina caem;
• Glicosúria comum;
• Hipófise aumenta 30 a 50% em tamanho e peso. O 
choque pode causar necrose da hipófise anterior, 
levando a insuficiência;
• Sínfise púbica alargada 4 a 8 mm no 7º mês. 
• Espaços das articulações sacroilíacas aumentados.
Avaliação
• Os critérios e prioridades são as mesmas:
– Vias aéreas e ventilação
• Desconforto respiratório em DDH
• Broncoaspiração
• Níveis de PCO2 de 35 a 40 mmHg podem refletir 
iminência de uma insuficiência respiratória
– Circulação
• Sangramento intra-abdominal associado a lesão uterina 
– pode não causar peritonite por várias horas
• Aumento do débito cardíaco e volemia “mascaram” os 
sinais de choque
Avaliação
• Alterações sutis e alto índice de suspeição –
biomecânica do trauma
• Ausculta de BCF
• Sangramento transvaginal, contrações 
uterinas e movimentos fetais
Medidas Auxiliares a 
AvaliaçãoPrimária
• Materna: 
– PVC em decúbito lateral esquerdo
– Oximetria de pulso
– Gasometria arterial – o bicabornato costuma ser 
baixo na gestação;
• Fetais: 
– Exame de Doppler após 10ª semana de gravidez;
– Tocodinamômetro cardíaco útil após 20ª a 24ª 
semanas 
– BCF: 120 a 140 bpm
– Os exames radiográficos devem ser realizados
Avaliação Secundária
• Exame abdominal deve seguir os mesmos padrões da 
doente não grávida: TC, LPD, FAST;
• Presença de líquido amniótico na vagina, 
evidenciado por Ph entre 7 e 7,5 sugere ruptura da 
bolsa;
• Toque: 
– Presença de apagamento e dilatação do colo uterino e 
apresentação fetal.
– Presença de sangramento vaginal no terceiro trimestre 
pode indicar descolamento prematuro de placenta
Tratamento
• Prioridades
– Via aérea pérvia;
– Suporte ventilatório;
– Reposição volêmica;
– Restaurar pressão 
arterial;
– Inclinação da prancha 
ou descompressão 
manual da veia cava;
O melhor tratamento para o feto é cuidar bem 
da mãe
Tratamento
• Tratamento definitivo:
• Trabalho conjunto entre o cirurgião e o obstetra.
• Cesária Pós Mortem: tem pouco prognóstico 
na parada por hipovolemia.
Violência doméstica
• Suspeitar:
• Lesões desproporcionais a história;
• Redução da autoestima;
• Autoabuso;
• Uso de drogas;
• Consultas frequentes em serviços de emergência; 
• Autoacusação; 
• Parceiro insiste em estar presente.
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRAFIA
• Comitê do Trauma do Colégio Americano de 
Cirurgiões. Suporte avançado de vida no 
trauma para médicos: manual do curso para 
alunos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2012.
• National Association of Emergency Medical 
Technicians. Atendimento pré-hospitalar ao 
traumatizado. PHTLS. 8° ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier; 2016.

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