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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAGOGIA
VILMA MATHIS ZACARIAS
 MATEMÁTICA ATRAVÉS DE JOGOS E BRINCADEIRAS
ASSIS 2017
MATEMÁTICA ATRAVÉS DE JOGOS E BRINCADEIRAS
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia
Orientador: Prof. Natalia Gomes dos Santos
Prof. Okçama Battini
ASSIS2017
ZACARIAS, Vilma Mathis. Matemática através de jogos e brincadeiras. 2017. 18. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Assis, 2017.
RESUMO
O projeto de Ensino apresenta um relato de experiência que foi desenvolvido na Educação Infantil, em uma sala multisseriada (pré I e II), apresentando como principal proposta metodológica: a matemática através de jogos e brincadeiras. Apresentando a importancia do lúdico na Educação Infantil, e a contribuição do mesmo para o Ensino da matemática. Basendo-se em documentos oficiais da educação, como também em autores que tratavam do assunto. Através da aplicação do projeto envolvendo jogos e brincadeiras que envolviam o cotidiano do aluno, considerando seus aspectos sócio-culturais, foi possível intervir e trabalhar noções logico-matemáticas de uma maneira facíl e divertida. Contudo considerando que a teoria embasa a pratica pedagógica e através dela consegue-se modificar e melhorar a qualidade da Educação
Palavras-chave: Educação Infantil. Matemática. Jogos e brincadeiras. 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O Projeto de Ensino foi desenvolvido em uma sala multisseriada de Educação Infantil (pré I e pré II) com a participação de 11 alunos em média, em cada dia da aplicação. Viu-se a necessidade da elaboração deste projeto, à partir do estágio supervisionado de participação e regência, onde pode-se participar ativamente das aulas, no sentido amplo, desde a compreensão das metodologias e abordagens adotadas pela professora, como também intervir no processo de ensino e aprendizagem dos alunos que ali se encontravam.
Devido à dificuldade encontrada em alunos, nos anos posteriores da Educação Infantil (Ensino Fundamental) na disciplina de Matemática, observamos que o processo de raciocínio lógico-matemático, como também noções de espaço e formas se dá de maneira mais eficaz e prazerosa na primeira e segunda etapa da Educação Infantil (pré I e pré II), onde a resolução de situações-problemas; relação dos números e dos espaços e formas se constrói com os conhecimentos prévios desses alunos e tudo dependerá de como se iniciará esse processo, para que tenha resultados não somente na Educação Infantil.
Por isso a criação de um projeto que englobasse não somente terminologias e formas mecânicas de alfabetização matemática, mas que principalmente priorizasse a construção do raciocínio lógico-matemático com as vivências dos alunos, levando em consideração a realidade social e cultural dessas crianças, então nada melhor que elaborar um projeto pautado nos jogos e brincadeiras, trabalhando de maneira concreta a disciplina de matemática. Por isso o título: “ Matemática através de jogos e brincadeira”.
No que diz respeito às vivências do estágio se encontram englobadas no desenvolvimento deste relatório, mas em relação ao nosso projeto, viu-se que o processo de ensino de aprendizagem muitas vezes ainda é construído de maneira abstrata, onde o professor não acredita na relevância do concreto, partindo-se de uma maneira tradicional e mecânica de alfabetização matemática, como: leitura dos números; leitura das formas geométricas, prática de escrita dos números (repetições dos números a partir de pontilhados).
Não que a metodologia da professora esteja errada, mas talvez equívocada, é importante saber a grafia dos números como também a sequência destes, porém mais importante ainda é que os alunos compreendam que determinada grafia representa uma certa quantidade, que o número 1 não é meramente um símbolo, mas sim uma laranja; um lápis; um estojo e assim por diante com os outros números. Assim acontece com as formas geométricas, a leitura só irá servir de “decoreba”, onde os alunos irão decorar que tal forma representa um círculo, quadrado, etc, mas não irão relacionar aquelas formas geométricas com situações do seu cotidiano, não vão lembrar que uma bola representa um círculo ou uma esfera, que um quadrado pode representar um dado, um cubo. Sem se apropriar das suas principais características.
Revisão Bibliográfica
A matemática é um tema que, para muitos, não agrada e também não é interessante, pois a palavra “Matemática” ainda assusta tanto alunos, quanto professores da Educação Básica. Este trabalho não irá frisar na concepção do ensino da matemática e sim do lúdico e seus benefícios e resultados no aprendizado deste conteúdo.
Pode-se observar que através de jogos e brincadeiras, com o uso de coisas do cotidiano de um aluno, torna-se mais fácil resolver problemas, tornando o aprendizado da matemática possível e não mecânica, onde só existem fórmulas e números.
 Segundo Borin (1996, p.9):
“Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde são impossíveis uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem.”
Temos que lembrar que uma criança em idade pré-escolar não tem capacidades para aprofundar os conhecimentos de matemática, por isso ela não pode ser vista como matéria fundamental. Segundo ARANÃO (2011, p.11) “como nunca tivemos um horário próprio para aprender a engatinhar, andar, falar, ouvir, não podemos ter na pré-escola um horário rígido para “ensinar matemática”.
 Assim, cabe aos professores usar criatividade e argumentos nos jogos e nas brincadeiras, estimulando os alunos resolverem os problemas, brincando de forma certa, fazendo das atividades algo prazeroso e tornando o lúdico ferramenta importante para seu aprendizado, incluindo jogos com aspectos relativos à Matemática e à criança.
Segundo Cerquetti-Aberkane, Berdonneau (1997, p.41) 
“o jogo pode ser definido como uma atividade física ou mental, gratuita, geralmente baseada em convenções ou na ficção, que não tem, para a pessoa que está exercendo, outra finalidade que ela própria e o prazer por ela proporcionado”
Os jogos e as brincadeiras na educação infantil, tem um papel fundamental para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos (cognitivos, emocionais, fisiológicos e social), é a partir do jogo que a criança cria suas estruturas do raciocínio logico-matemático, consegue se socializar com o grupo de colegas, como também estimula o desenvolvimento intelectual, como a busca para solução de um problema, a atenção, a vivência entre outros fatores. 
Por isso não defend a expressão que as crianças somente vão a pré-escola para brincarem, o “brincar pelo brincar”, sem se ter um conhecimento sobre o valor do lúdico na aprendizagem da criança. Quando a criança brinca ela está relacionando a brincadeira com sua realidade, e por isso se torna algo instigante a ela, trazendo sentido a sua aprendizagem. Brincar para a criança é tão sério como trabalhar para um adulto, é como se fosse uma ponte entre o imaginário e a realidade. A criança aprende a respeitar a ordem até chegar sua vez de jogar, desenvolve a paciência, corre riscos e toma decisões.
Muitos profissionais não acreditam na importância de tal artefato, que é os jogos e as brincadeiras, como se não ocorresse aprendizagem através dele. Mas é equivoco,pois há muitos anos as pesquisas e teorias de aprendizagem tem apontado os benefícios da introdução dos jogos e brincadeiras na Educação.
Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
Tema e linha de pesquisa
A proposta desse projeto é incluir jogos e brincadeiras que estimulam o cognitivo e o raciocínio lógico-matemático nos alunos da Educação Infantil, pré I e II, para que desta forma consigam dar continuidade no seu processo ensino-aprendizagem. Uma criança que desenvolve um bom aprendizado da “Matemática” através do lúdico. Desta forma no decorrer de seus estudos, suas chances em se destacarem serão maiores do que em alunos que não tiveram essa noção inicial da matéria.
Acredita-se, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, que a fase da primeira infância é essencial para o bom aproveitamento desses alunos nos anos posteriores de sua escolarização, por isso o foco deste projeto é a Educação Infantil.
Justificativa
Devido à falta de conhecimento e informação sobre os benefícios do lúdico na Educação Infantil, principalmente por profissionais desta área, que não acreditam na importância em utilizar jogos e brincadeiras como forma de aprendizagem. Contudo, essa prática pode proporcionar resultados que são capazes de elevar o desenvolvimento das crianças, de modo que facilite a compreensão do conteúdo proposto. 
Problematização
Através das observações realizadas no Ensino Fundamental I, pode-se perceber as grandes dificuldades de aprendizagem em relação à disciplina de Matemática. Por isso surgiu o questionamento de como esse Ensino é praticado antes mesmo do aluno adentrar no Ensino Fundamental, ou seja, na Educação Infantil. De que maneira e quais os principais procedimentos estão sendo utilizados para abordar tal disciplina.
Objetivos
Incluir jogos e brincadeiras na sala de aula que desenvolva o raciocínio lógico-matemático das crianças em idade pré-escolar 
 Objetivos específicos: 
Analisar o contexto social e cultural desses alunos, para poder criar jogos embasados em sua realidade.
Selecionar jogos que possam ser criados a partir de sucatas e materiais disponíveis na escola
Aplicar os jogos e as brincadeiras através de uma oficina interdisciplinar.
Conteúdos
Os conteúdos a serem trabalhados serão:
Lateralidade (frente, atrás, em baixo, em cima, direita, esquerda);
Relação entre quantidade e numeral;
Espaço e forma;
Solidós geométricos;
Sequência númerica e
Cores 
 
Processo de desenvolvimento
1º momento –Análises dos dados coletados a partir do Projeto Político Pedagógico. 
De acordo com os dados coletados no Projeto Político Pedagógico da C.C.I Lidiane Saraiva Mathis, escola onde foi realizada o estágio, observou-se que a realidade socioeconômica dos alunos é de média e baixa renda, trabalham no comercio, serviços rurais, secretarias do lar e serviços informais que não geram uma renda fixa ou a garantia dos direitos trabalhistas. Um outro dado que demonstra a renda desta comunidade é o número considerável de famílias atendidas por programas sociais, relatados na ficha de matrícula como: Bolsa Família e leite das crianças. Faz-se também importante observar o baixo nível de escolaridade das famílias da comunidade escolar. A maioria possui apenas o Ensino Fundamental completo.
2º momento – seleção de jogos e brincadeiras:
A seleção de jogos e brincadeiras se deu a partir do contexto social das crianças acima mencionado, desta forma apresenta-se abaixo jogos e brincadeiras acessíveis aos alunos, feitos com sucatas e materiais disponíveis na escola (E.V.A, cola, pinos de jogos, etc.)
Ábaco 
Alinhavo com formas geométricas
Amarelinha 
Bingo de números
Dominó
Jogo do contrário: esquerda-direita, em baixo- em cima, noção de espaço.
Jogo do puxa-puxa
Par ou ímpar
Trilha dos Sólidos Geométricos. 
3º momento – aplicação dos jogos 
A aplicação dos jogos e brincadeiras será realizada em horário normal de aula sendo necessário quatro horas para sua aplicação, e quatro horas para observação dos resultados ou possível intervenção conforme contexto de aula da professora responsável. 
Atividades realizadas:
Contextualizando os jogos
Para que nossos objetivos fossem alcançados, fez-se necessário a contextualização dos jogos a serem aplicados, cujos conceitos, os alunos não identificavam ainda, como os sólidos geométricos. Desta forma foram apresentados os sólidos a partir de objetos concretos do seu cotidiano (bola, fruta, rolo de papel higiênico, caixa de creme dental, caixa cúbica, etc.) com uma dinâmica de grupo, onde foi escolhido um aluno de cada vez para vendar os olhos e sentir o objeto, identificando suas formas, lados e semelhanças.
Após foi iniciado uma atividade de pintura; recorte e colagem, onde os alunos foram separados em grupos para a realização de tal trabalho, cada grupo ficou responsável pela montagem de um sólido geométrico. Não houve sucesso com essa atividade, pois nem todos os grupos concluíram a atividade conforme as expectativas, cortaram errado as figuras e para a montagem foi necessário auxílio.
Foi possível identificar que os alunos conseguiram relacionar os objetos com os sólidos geométricos e as formas geométricas planas já trabalhadas em sala de aula pela professora responsável, assim pode-se dar continuidade na aplicação do projeto.
1. Trilha dos sólidos geométricos;
Materiais: dado cúbico com 6 lados, pinos, e a trilha
Objetivo: Promover um jogo que não tenha uma disputa para um só ganhar, que todas as crianças trabalhem em grupo e se envolvam neste jogo; promover diversão e interação durante o jogo.
Objetivos específicos:
· Trabalhar coordenação motora;
· Relacionar os sólidos geométricos com objetos do cotidiano;
· Explorar noção de espaço e forma;
· Trabalhar o raciocínio lógico-matemático.
Regras: Em primeiro momento cada aluno jogará o dado, o que obtiver o maior número no lançamento começará o jogo. O primeiro jogador lança o dado e avança o número de casas indicado pela face de cima, os próximos jogadores fazem o mesmo. Assim devem repetir esse procedimento até um deles atingir a chegada.
Em segundo momento, quando alcançar determinadas casas, o jogador deve fazer os seguintes movimentos:
· Casa com cubo: avança duas casas;
· Casa com bloco retangular: volta uma casa;
· Casa com esfera: avança uma casa.
No dia 9 de outubro foi aplicado o jogo da trilha com os alunos, todos se apresentaram entusiasmado e interessados pelo jogo, dessa forma foi dado início as orientações e leitura das regras. No decorrer da brincadeira foi possível perceber que alguns alunos tinham mais facilidade em percorrer pela trilha, identificar os números e sua contagem, enquanto três ou dois alunos se perdiam no percurso da trilha, sem ter a noção de “início e fim”.
Muitos alunos apresentaram resistência as regras postas, sempre necessitando intervenção para que o objetivo do jogo fosse cumprido.
2. Puxa-puxa;
Materiais: uma pista de E.V.A colorido; 2 carrinhos; 2 tampinhas; grãos de feijão e 1 dado cúbico
Objetivos específicos:
· Trabalhar sequência numérica;
· Estimular o raciocínio lógico-matemático;
· Trabalhar noção de espaço (seguir para frente, voltar uma casa,etc).
Regras: será lançado o dado por cada aluno individualmente, iniciará o jogo quem obtiver o maior número no lançamento. O primeiro jogador lança o dado e avança o número de casas indicado pela face de cima, os próximos jogadores fazem o mesmo. Assim devem repetir esse procedimento até um deles atingir o centro da pista que seria a garagem dos carrinhos.
Em segundo momento deve-se dar atenção ao número de casas a ser percorrida, se o aluno tirar seis no dado, ganha o jogo, porém se conforme seus lançamentos obtiver mais que seis terá que voltar algumas casas, respeitando a contagem dos números.
Aplicação:
No dia 10 de outubro foi aplicado o jogo do puxa-puxa com os alunos, os mesmos se apresentaram interessados e mais atentos com as regras, do que no primeiro jogo. Assim foi possível trabalhar de maneira prazerosa etranquila, detectando os erros e acertos e sempre intervindo de maneira correta, em relação a contagem numérica alguns alunos pulavam casas na oratória (falavam 2,5), porém percorriam a quantidade correta com os carrinhos. Os grãos de feijão e as tampinhas serviram para marcar a quantidade de pontos.
3. Amarelinha
Materiais: giz, pedrinha ou qualquer material concreto de plástico e espaço para fazer os traços
Objetivos específicos:
· Trabalhar conceitos, como numerais, sequência/ordem dos pulos e jogadas
· Elaborar regras
· Estimular a destreza corporal
Regras: seguindo os traços feitos no chão, cada criança tem sua vez de pular. A criança deve jogar uma pedrinha em cada um dos quadrados desenhados no chão, começando pelo número 1. Não pode pôr o pé no quadrado que estiver com a pedra, pulando-o e seguindo até chegar ao último. Na volta, deve pegar a pedra. Se errar o pulo ou pisar na linha ou se a pedra cair fora ou na linha do desenho, a criança perde sua vez.
Aplicação:
No dia 11 de outubro foi aplicada a brincadeira “Amarelinha” com as crianças, sendo possível a realização com uma turma maior; os alunos se apresentaram interessados pois era uma brincadeira que já fazia parte do seu cotidiano, a intervenção realizada foi somente apontar os erros, levá-los a respeitar as regras e trabalhar de forma dinâmica a sequência dos numerais.
Tempo para a realização do projeto
	8º termo/2017
	Julho
2017
	Agosto
 2017
	Setembro 
2017
	 Outubro 
2017
	Novembro 
2017
	Revisão bibliográfica
	
X
	
	
	
	
	Pesquisa de campo
	
	X
	
	
	
	Análise dos dados
	
	
	
X
	
	
	Elaboração do projeto de ação
	
	
	
X
	
X
	
	Aplicação do projeto e resultados
	
	
	
	X
	X
Recursos humanos e materiais
Os recursos utilizados foram 
Avaliação
Os alunos serão avaliados de modo processual, sendo considerado seus avanços e regressos. Porém dando ênfase ao seu progresso de ensino-aprendizagem, como também de formação de indivíduo em caráter de cidadania: sabendo respeitar as diferenças; os colegas; sabendo se posicionar nos grupos de maneira significativa. Enfim todos os alunos devem ser avaliados, não por meio de notas e sim por capacidades cognitivas que construiu ao longo deste processo.
Onde o erro possa ser um ponto de partida para avaliar minha prática, como também a ênfase no processo de ensino-aprendizagem do aluno, que diariamente possa reconhecer seus avanços mesmo que de maneira reduzida, mas sempre levando em consideração sua maneira de aprender e abstrair os conteúdos, afinal, ninguém aprende de forma igualitária, cada indivíduo tem sua individualidade e a subjetividade na construção do conhecimento. Cabe a nós respeitar isso e que a cada avaliação sirva de momento de diagnóstico de prática e atuação docente, não de forma opressora, onde o aluno se sinta incapacitado de realizar conteúdos abstratos, mas que também tenha relação com o concreto.
	
Considerações finais
Ao término da aplicação do projeto “Matemática através de jogos e brincadeiras”, pode-se observar a importância do lúdico na Educação Infantil, que é a partir dos jogos e brincadeiras que as crianças aprendem respeitar regras, desenvolver seu raciocínio lógico-matemático, desenvolver suas capacidades cognitivas, físicas e motoras. Como também a contribuição para nossa formação profissional no sentido de compreender todo o processo de desenvolvimento das crianças nessa faixa etária, podendo relacionar teoria e prática, lembrando que estas duas concepções devem sempre caminhar juntas, para que não se perca o sentido científico das aulas, desde a elaboração das aulas até a conclusão dos projetos. Que o professor possa sempre estar formulando e reformulando sua prática docente para que possa haver transformação social na vida de cada indivíduo que irá lecionar.
Em relação à realização das atividades propostas, foi possível aplicar somente alguns jogos e brincadeiras, devido ao tempo reduzido de aplicação do projeto. Apesar disto, foi possível defender as hipóteses apresentadas anteriormente, de que os alunos não tinham noção de quantidade dos números e sim só conheciam sua grafia, como também a relação dos objetos do seu cotidiano (bola, dado, apagador, etc.) com as formas geométricas.
Porém foi muito prazeroso e gratificante o trabalho, pois pude ver a construção do conhecimento de cada criança em relação ao seu processo de aprendizagem, podendo intervir de forma simples em seus erros e acertos. A cada erro era possível detectar uma dificuldade e desta forma traçar os possíveis acertos ao aluno, alguns alunos se apresentaram frustrados quando perdiam a partida ou erravam a quantidade a percorrer nas trilhas e na amarelinha, mas com a socialização entre os colegas e o apontamento do seu erro, levando-os a refletir e que o objetivo do jogo ou brincadeira fossem concluídos.
REFERÊNCIAS
ARANÃO, Ivani D. A Matemática através de brincadeiras e jogos. São Paulo: Papirus, 1996.
BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma resolução para aulas de matemática. São Paulo: IME – USP; 1996
CERQUETTI-ABERKANE, Françoise; BERDONNEAU, Catherine. O ensino da matemática na educação infantil; trad. Eunice Gruman. Porto Alegre: Artes médicas, 1997.
LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 5 ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara, 2010. Disponível em: <http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/igdema/institucional/.../ldb-lei-de...e.../file. Acesso em: 30 abr. 2016.

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