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educação Infantil novo Conhecer e crescer

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Prévia do material em texto

1
FAVOR APLICAR FRONTIS
2
Danielle Cavalcante Oliveira
Educação Infantil
CONHECER 
e CRESCERNOVO
EE_CCEDINF2_manual.indd 1 9/16/09 4:58:56 PM
A criança deve ser constantemente estimulada 
para se tornar um ser criativo, independente e 
capaz de encontrar sozinho as respostas para 
as suas indagações. 
A Coleção Conhecer e Crescer - Educação 
Infantil foi elaborada com esse objetivo.
Descrição do material ..................................................................3
Enfoque metodológico..................................................................5
Estrutura do volume 2 ...................................................................9
Propostas de trabalho ................................................................22
Avaliação .....................................................................................30
apresentação sumário
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3
A coleção é composta de quatro volumes.
Cada um dos volumes 1, 2 e 3 tem seu conteúdo distribuído em blocos temáticos, trabalhados a partir de elementos recolhidos do universo infantil e apoiados 
em textos de diferentes gêneros literários: cantigas, poemas, parlendas, contos de fada, fábulas, entre outros. 
BLoCoS tEMátICoS
No volume 4, o conteúdo está distribuído em quatro blocos identifi cados pela apresentação das letras do alfabeto e seguidas da exploração de uma palavra-
-chave recolhida de um texto literário ou de domínio público.
descrição do material
VoLuME 1
Bloco 1 – As cantigas
Bloco 2 – Os poemas
Bloco 3 – As parlendas
Bloco 4 – Os contos de fadas
VoLuME 2
Bloco 1 – As imagens
Bloco 2 – Os alimentos
Bloco 3 – As fábulas
Bloco 4 – Os poemas
VoLuME 3
Bloco 1 – Os animais
Bloco 2 – As brincadeiras
Bloco 3 – As moradias
Bloco 4 – O circo
VoLuME 4
Bloco 1 – Os nomes
Bloco 2 – As vogais
Bloco 3 – Os grupos silábicos simples
Bloco 4 – Os grupos silábicos complexos
As atividades valorizam a criatividade e a imaginação das crianças e são acompanhadas de ícones que indicam como realizá-las.
PARA ATIVIDADES DE CONTORNO E ESCRITA
PARA ATIVIDADES ORAIS
PARA ATIVIDADES DE PINTURA, RECORTE E COLAGEM
PARA ATIVIDADES LÚDICAS
PARA ATIVIDADES CORPORAIS, DE MOVIMENTO
PARA ATIVIDADE DE LEITURA OU ACOMPANHAMENTO DE LEITURA FEITA PELA PROFESSORA
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4
Ao longo do trabalho também são apresentadas algumas seções especiais, como LIÇÃO DE CASA, a partir do volume 2, e QUEM ESCREVEU FUI EU, no volume 4.
Com as lições de casa, as crianças terão a oportunidade de reforçar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Nas seções QUEM ESCREVEU FUI EU, os alunos poderão produzir pequenos textos. 
Os valores sociais, de cidadania, ética, pluralidade cultural, saúde, meio ambiente são tratados em todos os volumes, respeitando a gradualidade e a faixa 
etária.
Um conjunto composto de datas comemorativas enriquece o conteúdo dos volumes 1, 2 e 3 e amplia as oportunidades de os alunos trabalharem com dife-
rentes atividades criativas e motivadoras.
No final do volume 1, além de outros materiais recortáveis, os alunos também encontrarão letras e números para trabalhar à medida que eles forem apre-
sentados nas lições. No final dos volumes 2, 3 e 4 encontram-se as letras móveis, que serão utilizadas para formar diversas palavras durante a realização das 
atividades.
Para o professor, a coleção oferece:
•	 sugestões	para	auxiliar	o	encaminhamento	dos	assuntos	explorados	e	os	passos	a	serem	seguidos;
•	 orientações	didáticas	com	diversas	propostas	de	atividades	de	ampliação	para	complementar	o	trabalho	apresentado.
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5
A Coleção Conhecer e Crescer – Educação Infantil foi programada a partir da integração dos conteúdos de Linguagem oral e escrita, Matemática, Natu-
reza e Sociedade, Artes Visuais e Movimento, permitindo uma interdisciplinaridade entre os blocos trabalhados. Essa interdisciplinaridade garante ao aluno uma 
aprendizagem mais contextualizada e significativa, dando sentido aos conhecimentos adquiridos na escola. De acordo com o Referencial curricular nacional para 
educação infantil (Introdução. v. 1. Brasília: MEC/SEF, 1998), 
“os conteúdos devem ser apresentados nos diversos eixos de trabalho, organizados por blocos. Essa organização visa a contemplar as dimensões es-
senciais de cada eixo e situar os diferentes conteúdos dentro de um contexto organizador que explicita suas especificidades por um lado e aponta para a sua 
“origem” por outro. Por exemplo, é importante que o professor saiba, ao ler uma história para as crianças, que está trabalhando não só a leitura, mas também, a 
fala, a escuta, e a escrita; ou, quando organiza uma atividade de percurso, que está trabalhando tanto a percepção do espaço como o equilíbrio e a coordenação 
da criança. Esses conhecimentos ajudam o professor a dirigir sua ação de forma mais consciente, ampliando as suas possibilidades de trabalho. Embora estejam 
elencados por eixos de trabalho, muitos conteúdos encontram-se contemplados em mais de um eixo. Essa opção visa a apontar para o tratamento integrado que 
deve ser dado aos conteúdos. Cabe ao professor organizar seu planejamento de forma a aproveitar as possibilidades que cada conteúdo oferece, não restringin-
do o trabalho a um único eixo, nem fragmentando o conhecimento. Os conteúdos devem ser compreendidos, aqui, como instrumentos para analisar a realidade, 
não se constituindo um fim em si mesmos. Para que as crianças possam compreender a realidade na sua complexidade e enriquecer sua percepção sobre ela, 
os conteúdos devem ser trabalhados de forma integrada, relacionados entre si. Essa integração possibilita que a realidade seja analisada por diferentes aspec-
tos, sem fragmentá-la. Um passeio pela rua pode oferecer elementos referentes à análise das paisagens, à identificação de características de diferentes grupos 
sociais, à presença de animais, fenômenos da natureza, ao contato com a escrita e os números presentes nas casas, placas etc., contextualizando cada elemento 
na complexidade do meio. O mesmo passeio envolve, também, aprendizagens relativas à socialização, mobilizam sentimentos e emoções constituindo-se em 
uma atividade que pode contribuir para o desenvolvimento das crianças”.
Em Linguagem oral e escrita, os conteúdos estão assim distribuídos:
•	 no	volume	1,	habilidades	motoras,	perceptivas,	de	linguagem	oral,	de	orientação	espaço-temporal,	de	esquema	corporal,	de	lateralidade;
•	 no	volume	2,	conhecimento	de	letras	e	palavras;
•	 no	volume	3,	trabalho	de	reconhecimento	e	escrita	de	todas	as	letras	do	alfabeto;
•	 no	volume	4,	atividades	de	alfabetização.
As atividades orais são importantes para conduzir a criança a expressar-se com desinibição, espontaneidade, a se fazer entender e a satisfazer seus anseios 
e desejos.
É por meio do treino da linguagem oral que os alunos adquirem o hábito de ouvir, falar e organizar seu pensamento lógico, atributos indispensáveis para que 
a criança seja alfabetizada.
Devem-se criar oportunidades variadas para que o educando enriqueça o seu vocabulário por meio do emprego da linguagem habitual, característica do seu 
grupo social, e, a partir daí, entre em contato com palavras novas, pronunciadas corretamente, passando a conhecer seu significado.
enfoque metodológico
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6
A linguagem oral pode ser desenvolvida a partir de conversas informais, conversas dirigidas sobre temas variados, hora da história, hora da novidade ou 
hora da surpresa, jornal falado, relato e comentário de histórias, pantominas, dramatizações etc.
De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (Conhecimento de mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998), 
“o trabalho com a linguagem oral deve se orientar pelosseguintes pressupostos:
• escutar a criança, dar atenção ao que ela fala, atribuir sentido, reconhecendo que quer dizer algo;
• responder ou comentar de forma coerente aquilo que a criança disse, para que ocorra uma interlocução real, não tomando a fala do ponto de vista norma-
tivo, julgando-a se está certa ou errada. Se não se entende ou não se dá importância ao que foi dito, a resposta oferecida pode ser incoerente com aquilo 
que a criança disse, podendo confundi-la. A resposta coerente estabelece uma ponte entre a fala do adulto e a da criança;
• reconhecer o esforço da criança em compreender o que ouve (palavras, enunciados, textos) a partir do contexto comunicativo;
• integrar a fala da criança na prática pedagógica, ressignificando-a.”
 “Para favorecer as práticas de escrita, algumas condições são consideradas essenciais. São elas:
• reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar legitimidade e significação às escritas iniciais, uma vez que estas possuem intenção comunica-
tiva;
• propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, isto é, que elas saibam para que e para quem estão escrevendo, revestindo a escrita de 
seu caráter social;
• propor atividades que permitam diversidade de estratégias nas formas de resolução encontradas pelas crianças;
• ajudar as crianças a desenvolverem a habilidade de retornar ao texto escrito – reler o que está ou foi escrito – para reelaborá-lo, ampliá-lo ou melhor 
compreendê-lo.”
Em Matemática, as noções básicas são exploradas desde o volume 1, com ampliação da intensidade desse conhecimento nos volumes 2, 3 e 4. 
Nos volumes 2, 3 e 4 foram contempladas atividades e recursos pedagógicos que envolvem os quatro eixos do ensino do conhecimento matemático: números, 
geometria, medidas e tratamento da informação.
É importante reforçar que, na pré-escola, as atividades e os conceitos matemáticos são componentes de um todo harmônico, que visa sobretudo ao cresci-
mento da criança.
O nível de desenvolvimento das crianças ainda está intimamente ligado à percepção dos elementos que as cercam.
Nessa fase a criança deve pegar, ver, apalpar, enfim, agir sobre os objetos. Desse modo ela vai descobrir e chegar às suas próprias conclusões.
O primeiro passo no trabalho referente à exploração dos conceitos matemáticos deve ser o de classificar, identificando atributos (cor, forma, textura, dimensão 
etc.). Para tanto, a exploração de materiais variados deve preceder qualquer atividade. Após a identificação desse material, é possível classificá-lo segundo seus 
atributos. É importante que seja trabalhado um atributo de cada vez e, progressivamente, outros atributos sejam introduzidos. Inicialmente, o material a ser usado 
deve apresentar diferenças significativas. Pouco a pouco outras peças deverão ser introduzidas, diminuindo-se assim a diferença entre uma peça e outra.
Ao trabalhar com as atividades de exploração e classificação de materiais, o aluno já está sendo preparado para as atividades de comparação e ordenação, 
para estabelecer relações e, paulatinamente, familiarizar-se com o vocabulário matemático. Para isso, o professor deverá empregar aos poucos os conceitos rela-
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7
tivos a tamanho (igual/diferente, grande/pequeno, maior/menor), a largura (largo/estreito), a textura (áspero/liso/macio), a altura (alto/baixo), a quantidade (muito/
pouco, mais/menos) e também explorar as formas geométricas: círculo, quadrado, triângulo, retângulo etc.
Algumas crianças já chegam à escola sabendo contar verbalmente um, dois, três etc., conseguindo distinguir um objeto grande de um pequeno, mas não se 
pode afirmar que elas compreendem o significado de tudo o que falam.
A representação gráfica dos numerais deverá ocorrer em uma etapa mais avançada do desenvolvimento da criança, quando ela for capaz de reconhecer 
que os números são mera representação simbólica utilizada para nomear quantidades.
De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (Conhecimento de mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998), o trabalho com a mate-
mática deve garantir oportunidades para que os alunos sejam capazes de:
• “reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;
• comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e 
medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;
• ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.”
Em Natureza e Sociedade, os alunos trabalham com temas referentes aos conteúdos de Ciências, História e Geografia.
De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (Conhecimento de mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998), o objetivo no trabalho com 
o eixo Natureza e Sociedade é garantir oportunidades para que os alunos sejam capazes de:
• “interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando 
opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias;
• estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;
• estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das 
espécies e para a qualidade da vida humana.”
Constituindo um repertório rico em estímulos, as atividades de Artes Visuais são imprescindíveis nos trabalhos aplicados a alunos da pré-escola, sobretudo 
no volume 1. É por meio desses trabalhos que a criança consegue expressar seus sentimentos, anseios e as impressões que capta do mundo exterior.
As atividades de Artes Visuais, como pintura, recorte, colagem, desenho livre, dobraduras, entre outras, levam a criança ao desenvolvimento da imaginação, 
da criatividade e constituem-se num reforço e num apoio para os trabalhos relativos à leitura e à escrita.
O professor não deve se preocupar em utilizar material dispendioso. O material de sucata (bolinhas, caixas vazias, pedaços de madeira, de tecido, de papel 
etc.) pode ser extremamente útil.
De acordo com o Referencial curricular nacional para educação infantil (Conhecimento de Mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998), 
“o objetivo com o trabalho tendo como eixo Artes Visuais é garantir oportunidades para que os alunos sejam capazes de terem suas próprias impressões, 
ideias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico. Tais construções são elaboradas a partir de suas experiências ao longo da vida, que envolvem 
a relação com a produção de arte, com o mundo dos objetos e com seu próprio fazer. As crianças exploram, sentem, agem, refletem e elaboram sentidos de suas 
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8
experiências. A partir daí constroem significações sobre como se faz, o que é, para que serve e sobre outros conhecimentos a respeito da arte. Artes Visuais 
devem ser concebidas como uma linguagem que tem estrutura e características próprias, cuja aprendizagem, no âmbito prático e reflexivo, se dá por meio da 
articulação dos seguintes aspectos:
• fazer artístico – centrado na exploração, expressão e comunicação de produção de trabalhos de arte por meio de práticas artísticas, propiciando o desen-
volvimento de um percurso de criação pessoal;
• apreciação – percepção do sentido que o objeto propõe, articulando-o tanto aos elementos da linguagem visual quanto aos materiais e suportes utilizados, 
visando desenvolver, por meio da observação e da fruição, a capacidade de construção de sentido, reconhecimento, análise e identificação de obras de 
arte e de seus produtores;
• reflexão– considerado tanto no fazer artístico como na apreciação, é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala, 
compartilhando perguntas e afirmações que a criança realiza instigada pelo professor e no contato com suas próprias produções e as dos artistas”.
Em Movimento:
De acordo com o Referencial curricular nacional para educação infantil (Conhecimento de Mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998), 
“o trabalho contempla a multiplicidade de funções e manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da 
motricidade das crianças, abrangendo uma reflexão acerca das posturas corporais implicadas nas atividades cotidianas, bem como atividades voltadas para a 
ampliação da cultura corporal de cada criança. Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura 
corporal na qual estão inseridas, sendo assim, os objetivos para se trabalhar com esse eixo temático são:
• Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais 
situações de interação;
• Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e 
as potencialidades de seu corpo;
• Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilização em 
jogos, brincadeiras, danças e demais situações;
• Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos;
• Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais 
uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.
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9
estrutura do volume 2
BLoCo 1 – AS IMAgENS
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 HABILIDADE	MOTORA	ESPECÍFICA	
	 (QUEBRA-CABEÇA):	8
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	8,	9,	10,	11,	14
•	 TAMANHO	(GRANDE,		PEQUENO):	12,	14 •	 PARTES	DO	CORPO:	10,	11,	13
•	 PLANTAS	(CACTO):	14
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 LEITURA	DE	HISTÓRIA	EM	QUADRINHOS	SEM	PALAVRAS:	24,	25
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	24,	25,	31,	34,	35
•	 CARACTERÍSTICAS	DAS	HISTÓRIAS	EM	QUADRINHOS:	26,	32
•	 PREPARAÇÃO	PARA	A	ESCRITA	(TRAÇADOS):	27
•	 QUANTIDADE	(MAIS,	MENOS):	32
•	 FORMAS	IGUAIS	E	DIFERENTES:	33,	34
•	 FOLCLORE	(SACI-PERERÊ):	25,	28,	33
•	 VIDA	NO	CAMPO:	29,	30,	31
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	16,	17,	19,	20
•	 ADIVINHA:	18
•	 PREPARAÇÃO	PARA	A	ESCRITA	(TRAÇADOS):	18,	21,	22
•	 QUANTIDADE:	23 •	 PRESERVAÇÃO	DO	MEIO	AMBIENTE:	16,	17,	23
•	 PLANTAS:	19,	20,	21,	22
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 LEITURA	DE	NARRATIVA	VISUAL:	36	A	39
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	36	A	39,	41,	43,	47
•	 PERCEPÇÃO	VISUAL:	40,	41
•	 ADIVINHA:	45,	46
•	 ORIENTAÇÃO	TEMPORAL	(DIA,	NOITE):	37
•	 TAMANHO	(MESMO	TAMANHO,	TAMANHO	DIFERENTE):	42
•	 TAMANHO	(GRANDE,	PEQUENO):	43
•	 TAMANHO	(MAIOR,	MENOR):	44,	45
•	 COMPRIMENTO	(MAIS	COMPRIDO,	MAIS	CURTO):	45
•	 ALTURA	(MAIS	ALTO,	MAIS	BAIXO):	46
•	 ESPESSURA	(GROSSO,	FINO,	LARGO,	ESTREITO):	47
•	 DISTÂNCIA	(PERTO):	48
•	 CARACTERÍSTICAS	DAS	AVES	(PATO):	48,	49,	50,	51
•	 CARACTERÍSTICAS	DOS	MAMÍFEROS	(GATO):	52,	53
lição 1: pinturas – páginas 8 a 15
lição 3: História em quadrinHos – páginas 24 a 35
lição 2: cartuns – páginas 16 a 23
lição 4: narrativa visual – páginas 36 a 53
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10
BLoCo 2 – oS ALIMENtoS
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 LEITURA	DE	PARLENDA:	54,	65
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	54,	55,	56,	60,	62
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	55
•	 INTERPRETAÇÃO	DE	TEXTO:	56
•	 FIGURAS	GEOMÉTRICAS	(CÍRCULO,	TRIÂNGULO,	QUADRADO	E	
RETÂNGULO):	59,	60,	61
•	 SITUAÇÃO-PROBLEMA:	59
•	 ALIMENTAÇÃO	SAUDÁVEL	(CAFÉ	DA	MANHÃ,	ALMOÇO	E	
JANTAR):	62
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 LEITURA	DE	TRAVA-LÍNGUAS:	66,	67,	75
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	66,	67,	71
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	67,	68
•	 INTERPRETAÇÃO	DE	TEXTO:	68,	69,	70
•	 ESCRITA	DE	NOME:	71
•	 QUANTIDADE	(CHEIO,	VAZIO):	72
•	MESMA	QUANTIDADE:	73
•	 ALIMENTOS	DOCES	E	SALGADOS:	74
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 LEITURA	DE	HISTÓRIA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	76,	77
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	76,	77,	80,	81,	82
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRA:	78
•	 ESCRITA	DO	PRÓPRIO	NOME:	78
•	 LEITURA	DE	IMAGEM:	80
•	 ALTURA	(ALTO,	BAIXO):	81
•	 QUANTIDADE	(MAIS,	MENOS):	82
•	 QUANTIDADE	(CHEIO):	83
•	 FICHA	PESSOAL:	84
•	 ANIVERSARIANTES	DO	MÊS:	85
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 LEITURA	DE	RECEITA	CULINÁRIA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):		
86,	87
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	86,	87,	88,	89,	93,	94
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	87
•	 PARTES	DA	RECEITA:	88,	89,	91
•	 ATIVIDADE	DE	FECHAMENTO	DO	BLOCO:	96,	97
•	 QUANTIDADE	(MAIS,	NENHUM):	93
•	 CORRESPONDÊNCIA	UM	A	UM:	94
•	 ALIMENTOS	DE	ORIGEM	VEGETAL:	88
•	 ALIMENTOS	DE	ORIGEM	ANIMAL:	95
lição 5: parlenda – páginas 54 a 65
lição 6: trava-lÍnguas – páginas 66 a 75
lição 7: convite de festa – páginas 76 a 85
lição 8: receita culinária – páginas 86 a 97
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11
BLoCo 3 – AS fáBuLAS
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 ORIENTAÇÃO	ESPACIAL	(EM	CIMA,	EMBAIXO,	
ATRÁS):	105,	106
•	 PESO	(MAIS	PESADO):	106
•	 ANIMAIS	(COBERTURA	DO	CORPO):	
107,	108
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 QUANTIDADE	(MUITO):	115
•	 NOÇÃO	DE	DIREÇÃO:	116
•	 CORRESPONDÊNCIA	UM	A	UM:	117
•	 ESTAÇÕES	DO	ANO	(VERÃO	E	
INVERNO):	118,	119
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 CORRESPONDÊNCIA	PELA	ESPESSURA,	PELO	
TAMANHO	E	PELA	COR:	127
•	 ORIENTAÇÃO	ESPACIAL	(NA	FRENTE,	ATRÁS):	
128
•	 VISÃO:	129
•	 AUDIÇÃO:	130
•	 PALADAR:	131
•	 TATO:	132
•	 OLFATO:	133
linguagem e comunicação matemática natureZa e sociedade
•	 ORIENTAÇÃO	ESPACIAL:	141
•	 DISTÂNCIA:	141
•	 AMIGOS:	142,	143
lição 9: capas de livros – páginas 98 a 109
lição 10: fáBula em versos – páginas 110 a 119
lição 11: fáBula em quadrinHos – páginas 120 a 133
lição 12: fáBula em prosa – páginas 134 a 145
•	 LEITURA	DE	CAPAS	DE	LIVROS:	98,	99
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	98,	99,	100,	101,	102,	105
•	 CARACTERÍSTICAS	DAS	FÁBULAS:	99,	101,	102,	109
•	 LEITURA	DE	FÁBULA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	
100,	101,	102,	105
•	 INTERPRETAÇÃO	DE	TEXTO:	100,	101,	105
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	LETRAS:	101
•	 ORGANIZAÇÃO	DE	CENAS	PARA	COMPOSIÇÃO	
DE	HISTÓRIA:	102
•	 LEITURA	DE	POEMA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	
110,	111
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	110,	111,	117,	118,	119
•	 RIMAS:	111,	112,	113
•	 INTERPRETAÇÃO	DE	TEXTO:	111
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	LETRAS:	112
•	 ESCRITA	DE	LETRAS:	112,	113
•	 LEITURA	DE	FÁBULA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	
114
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	114
•	 LEITURA	DE	HISTÓRIA	EM	QUADRINHOS:	120,	
	 121,	122
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	120,	121,	122,	124,	126,	
	 129	A	133
•	 LISTA	DE	PALAVRAS	(ESCRITA	PELA		
PROFESSORA):	123
•	 INTERPRETAÇÃO	DE	TEXTO:	124,	126
•	 LEITURA	DE	FÁBULA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	
125
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	125
•	 LEITURA	DE	FÁBULA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	
134,	135,	136
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	134,	135,	136,	143,	144
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	134
•	 INTERPRETAÇÃO	DE	TEXTO:	137
•	 ESCRITA	DE	PALAVRAS:	137
•	 RIMAS:	138,	139
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	LETRAS:	138,	139
•	 LINGUAGEM	VISUAL	(LABIRINTO):	140
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12
BLoCo 4 – oS poEMAS
linguagem e comunicação
•	 LEITURA	DE	POEMA	(FEITAPELA	PROFESSORA):	146,	147
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	146,	153
•	 TRABALHO	COM	LETRAS	MÓVEIS:	147,	148,	149,	150,	151,	152
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	LETRAS:	148,	149,	150,	152,	154
•	 ESCRITA	DO	PRÓPRIO	NOME:	150
•	 ESCRITA	DO	NOME	DA	PROFESSORA:	151
•	 LEITURA	DE	PALAVRAS	(COM	AJUDA	DA	PROFESSORA):	153
•	 ALFABETO	(VOGAIS	E	CONSOANTES):	154
•	 ESCRITA	DAS	LETRAS	APRENDIDAS:	157
linguagem e comunicação
•	 LEITURA	DE	POEMA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	158	A	165
•	 LISTA	DE	PALAVRAS	INICIADAS	POR	VOGAIS:	159,	160,	161,	162,	163,	164
•	 ESCRITA	DAS	VOGAIS	MINÚSCULAS	EM	LETRA	CURSIVA:	160,	161,	162,	163,	164,	165
•	 IDENTIFICAÇÃO	DO	NOME	DAS	FIGURAS:	160,	163,	167,	168
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	LETRAS:	161,	162,	164,	165,	166
•	 ESCRITA	DE	NOME:	163
•	 DITADO	DE	VOGAIS:	169
linguagem e comunicação matemática
•	 LEITURA	DE	POEMA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	170,	171,	172 •	 CONTAGEM	DE	1	A	10:	171		 •		NÚMERO	6:	178
•	 NÚMERO	1:	173	 	 	 •		NÚMERO	7:	179
•	 NÚMERO	2:	174	 	 	 •		NÚMERO	8:	180
•	 NÚMERO	3:	175	 	 	 •		NÚMERO	9:	181
•	 NÚMERO	4:	176	 	 	 •		NÚMERO	0:	182
•	 NÚMERO	5:	177	 	 	 •		NÚMERO	10:	183
linguagem e comunicação natureZa e sociedade
•	 LEITURA	DE	POEMA	(FEITA	PELA	PROFESSORA):	184	A	192
•	 EXPRESSÃO	ORAL:	184	A	192
•	 IDENTIFICAÇÃO	DE	PALAVRAS:	184,	185,	186
•	 TRABALHO	COM	LETRAS	MÓVEIS:	189
•	 FENÔMENO	DA	NATUREZA	(ARCO-ÍRIS):	186
•	 FAMÍLIA:	187
•	MEIOS	DE	TRANSPORTE:	188
•	 PROFISSÕES	(CARTEIRO):	189
•	MEIO	DE	COMUNICAÇÃO	(CARTA):	189
•	 PARTES	DA	MORADIA:	190,	191
•	 OBJETOS	DA	MORADIA:	191
lição 13: o alfaBeto – páginas 146 a 157
lição 14: as vogais – páginas 158 a 169
lição 15: os nÚmeros – páginas 170 a 183
lição 16: mais poemas – páginas 184 a 192
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13
Os blocos de trabalho apresentam atividades das diversas áreas ou eixos curriculares.
BLoCo 1 – AS IMAgENS
No primeiro bloco trabalha-se com textos não verbais: pinturas (lição 1), cartuns (lição 2), história em quadrinhos (lição 3) e narrativa visual (lição 4).
De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (Conhecimento de mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998):
O desenvolvimento da imaginação criadora, da expressão, da sensibilidade e das capacidades estéticas das crianças poderão ocorrer no fazer artístico, 
assim como no contato com a produção de arte presente nos museus, igrejas, livros, reproduções, revistas, gibis, vídeos, CD-ROM, ateliês de artistas e artesãos 
regionais, feiras de objetos, espaços urbanos etc. O desenvolvimento da capacidade artística e criativa deve estar apoiado, também, na prática reflexiva das 
crianças ao aprender, que articula a ação, a percepção, a sensibilidade, a cognição e a imaginação.
As pinturas (lição 1)
O texto a seguir, escrito por Maria Gabriela Mielzynska, norteou nossa escolha para o trabalho com pinturas.
Arte: ampliando horizontes e formando cidadãos
De uma maneira ou de outra, as crianças se deparam com a necessidade de apreensão de significados e códigos desde o início das suas vidas, algo que 
também se traduz (por que não?) no contato destas com as mais variadas formas de arte. Esta necessidade de apreensão se torna ainda mais urgente quando 
há o ingresso na escola. Assim, se o processo se intensifica quando as crianças aprendem, entre outras coisas, a ler, a escrever, a adicionar e a subtrair – e se o 
escritor se comunica com palavras e o matemático com números –, o interesse infantil também se abre na escola ainda mais para as estruturas visuais da arte, 
estruturas criadas com a intenção da comunicação de significados sobre a maneira pessoal do artista de encontrar sentido no mundo que o rodeia.
Ainda sobre a necessidade – e, melhor dizendo, a capacidade – que as crianças têm de apreender o mundo, de reparar nos mínimos detalhes e de olhar 
com atenção, devemos dizer que ela é infinita, algo que constatamos durante a nossa trajetória no ensino das artes. Em todo contato nosso – e de obras de arte 
por nós propostas – com crianças, estas nos chamaram a atenção para as cores, as formas e as estruturas visuais que constituem um quadro, por exemplo. Não 
pudemos deixar de concluir, então, que as interpretações dos pequenos das imagens e os trabalhos artísticos que vieram a desenvolver em cima destas inter-
pretações refletiam um repertório imagético e cultural consideravelmente amplo.
Partindo do pressuposto (mais do que aceito e comprovado) de que a arte é algo “universal”, podemos concluir que o desenvolvimento da sensibilida-
de, da criatividade, dos horizontes cognitivos e da compreensão da criança do seu patrimônio cultural – processo de suma importância para a sua formação 
enquanto sujeito social – ocorre por causa do desmoronamento das barreiras linguísticas, culturais e religiosas que acontece no contato com as obras de arte. 
Em outras palavras, mesmo que não saibamos nada a respeito da vida de pessoas que viveram em tempos e lugares distantes, as obras de arte que estas pessoas 
criaram possuem o poder, de uma maneira ou de outra, de nos encantar no presente com suas soluções pictóricas. Deste “encantamento” surge o interesse nos 
significados das obras e, a partir dos significados, começamos a penetrar nos universos pessoais, sociais, políticos e culturais dos criadores... Ora, o que poderia 
melhor derrubar barreiras e preconceitos a respeito de qualquer assunto se não o conhecimento e o interesse por este assunto?
Vejamos agora, passo por passo, como ocorre o desenvolvimento da capacidade das crianças de criar e “recriar” no contato destas com as artes – contato 
facilitado pela Arte Educação. Num primeiro contato com uma obra de arte, os alunos ficam geralmente interessados em saber “por que” o artista criou sua 
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obra. O olhar que interroga o objeto observado se desenvolve atentamente e é seguido pela curiosidade em saber o que teria inspirado o artista, que contexto 
cultural influenciou suas escolhas e em que momento da História a obra foi criada.
Uma vez identificado o tema, ou seja, o que se encontra representado na obra, os alunos procuram saber a respeito dos processos, do planejamento da 
composição e da sua elaboração, pensadas para que o quadro tenha uma determinada aparência: o “como” do fazer artístico. Ao mesmo tempo, surge o interesse 
em saber o que teria influenciado o artista, porque ele pintou de determinada maneira e qual seria o significado da obra em questão.
Dito isto, podemos reafirmar que o contato do aluno com as obras de arte através de reproduções em livros, cópias em xerox, transparências ou slides 
projetados durante a aula, exposições (...), além de propiciar o conhecimento de obras que tiveram um impacto marcante sobre a nossa identidade cultural, 
possibilita e facilita uma reflexão sobre o próprio fazer artístico. (...)
Ora, se através do “olhar”, do “ver”, do “adaptar”, do “transformar” e do “criar” a criança estará compreendendo e apreciando os métodos que o artista 
pode escolher para organizar as linhas, as formas e as cores presentes em seu quadro, sua própria criatividade, poder de observação e organização estética é 
que sairão ganhando. 
Disponível em <http://www.monica.com.br/mural/alcance/alcance5.htm>. Acesso em 20 jun. 2009. 
As histórias em quadrinhos (lição 3)
A importância das histórias em quadrinhos
Segundo Waldomiro Vergueiro, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, “as crianças naturalmente gostam dos quadrinhos, se 
identificam com a narrativa. Afinal, a linguagem dos quadrinhos se aproxima muito do universo das crianças e também dos adolescentes. Felizmente, aqui no 
Brasil, temos forte produção infantil (basicamente assinada por Mauricio de Sousa) que está facilmente disponível no mercado e ao alcance de boa parte dos 
leitores. A leitura é fácil e prazerosa. Se compararmos com ade outros países, a produção de quadrinho infantil brasileiro é bastante significativa. Nos EUA, 
por exemplo, não se publica mais quadrinho infantil. Lá, as histórias são voltadas para os jovens. Mesmo tendo um mercado de quadrinhos infantis monopo-
lizado (as revistas de Mauricio de Sousa respondem aproximadamente por 85% de tudo o que é produzido para o público infantil), o Brasil é uma exceção na 
América Latina em investimentos no setor”.
 [...]
 O Núcleo de Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicação e Artes da USP tem trabalhado nesse sentido, mostrando alternativas e caminhos 
para que os quadrinhos sejam utilizados, pelas escolas, de uma forma interdisciplinar. O professor deve trabalhar o quadrinho com o mesmo rigor com que se 
usa o livro didático. Não existe limite para a utilização de quadrinhos na Educação; tudo depende da criatividade do professor.
Disponível em <http://www.multirio.rj.gov.br/portal/riomidia/rm>. Acesso em maio 2009. 
Indicamos a obra Leia como usar as histórias em quadrinhos em sala de aula, de Paulo Ramos, Waldomiro Vergueiro e outros, editora Contexto.
Veja a seguir a lenda do Saci, que deverá ser lida para os alunos na atividade da página 28.
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Lenda do Saci
O Saci é uma entidade muito popular no folclore brasileiro. No fim do século XVIII já se falava dele entre os negros, mestiços e Tupis-guaranis, de onde 
se origina seu nome.
Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão, que esconde objetos da casa, assusta animais, assovia no ouvido das pessoas, de-
sarruma cozinhas; enquanto em outros lugares ele é visto como uma figura maléfica.
É um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, entre eles, o de aparecer 
e desaparecer onde desejar.
Tem uma mão furada e gosta de jogar objetos pequenos para o alto e deixá-los atravessá-la para pegar com a outra.
Ele costuma assustar viajantes ou caçadores solitários que se aventuram por lugares ermos nos sertões ou matas, com um arrepiante assovio no ouvido, 
para em seguida aparecer numa nuvem de fumaça pedindo fogo para seu cachimbo.
Ele gosta de esconder brinquedos de crianças, soltar animais dos currais, derramar sal que encontra nas cozinhas e, em noites de lua, monta um cavalo 
e sai campo afora em desembalada carreira fazendo grande alvoroço.
Diz a crença popular que dentro dos redemoinhos de vento – fenômeno onde uma coluna de vento rodopia levantando areia e restos de vegetação e sai 
varrendo tudo que encontra a sua frente – existe um Saci. 
Diz ainda a tradição que, se alguém jogar dentro do pequeno ciclone um rosário de mato abençoado, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será 
recompensado com a realização de qualquer desejo.
Disponível em<http://www.ifolclore.com.br/lendas/gerais/g_saci2.htm>. Acesso em 18 jun. 2009.
As narrativas visuais (lição 4)
As crianças estão imersas em um mundo audiovisual, em contato com inúmeras formas de expressão e comunicação. Uma concepção de infância que pensa 
a criança como produtora de cultura pressupõe também a convivência com as linguagens não verbais, de modo a enriquecer sua leitura de mundo. Uma dessas 
linguagens são as narrativas em imagens, apresentadas na lição 4. Essa narrativa foi retirada do livro O gato Viriato e está a meio caminho entre as técnicas das 
tiras e das histórias em quadrinhos e as narrativas comuns nos livros de imagens. 
A narrativa nos livros de imagem
(...) no livro de imagem a história se constrói de imagem em imagem. A narrativa é fragmentada, pois entre cada quadro há um espaço (em branco, às 
vezes limitado por molduras, uma nova página etc.); por isso o autor deve ser muito claro e preciso nos elos de encadeamento de modo que cada quadro tenha 
traços bem visíveis de sua ligação com o quadro anterior e elementos que “puxam” a narrativa para o quadro seguinte, até o desenlace. Há também muitos 
detalhes da história, entre um quadro e outro, que devem ser imaginados pelo leitor, e por esta razão a ordenação das sequências e dos cortes deve ter uma or-
ganização rigorosa. A técnica da simultaneidade e os indícios gerais indicando a passagem do tempo e as mudanças no espaço são extremamente importantes, 
destacando-se o gestual das personagens e tudo o que indica a ação e movimento, para que a história seja bem compreendida. Mais do que nunca, é importante 
a leitura circular da imagem para dar ao leitor, em primeiro lugar, uma ideia geral da cena.
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Um trabalho minucioso com as crianças, apontando ou levando-as a descobrir esses elementos técnicos que fazem progredir a ação ou que explicam 
espaço, tempo, características das personagens etc. aprofundará a leitura da imagem e da narrativa e estará, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de 
observação, análise, comparação, classificação, levantamento de hipóteses, síntese e raciocínio. No decorrer de algumas sessões de leitura do livro de imagem, 
a criança vai entendendo o “como se faz ou é feita” essa história. Tudo isso exige do pequeno leitor competências específicas e domínio da estrutura e das 
técnicas da narrativa.
A narrativa nos livros de imagem pode ter um encadeamento muito simples, mas pode também chegar a estruturas bem complexas, que exigirão do leitor 
muita atenção para entender o desenrolar da história, suas sequências e cenas, e seu epílogo.
Maria Alice Faria. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004. p. 58-59.
BLoCo 2 – oS ALIMENtoS
O tema do segundo bloco são os alimentos. Nesse conjunto, trabalha-se os seguintes gêneros: parlenda (lição 5), trava-línguas (lição 6), convite de festa (lição 
7) e receita culinária (lição 8).
As parlendas (lição 5)
De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (Conhecimento de mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998):
“Os jogos e brinquedos musicais da cultura infantil incluem os acalantos (cantigas de ninar); as parlendas (os brincos, as mnemônicas e as parlendas 
propriamente ditas); as rondas (canções de roda); as adivinhas; os contos; os romances etc. (...)
As parlendas servem como fórmula de escolha numa brincadeira, como trava-línguas etc., como os seguintes exemplos: “Rei, capitão, soldado, ladrão, 
moço bonito do meu coração...”; “Lá em cima do piano tem um copo de veneno, quem bebeu morreu, o azar foi seu...”. Os trava-línguas são parlendas carac-
terizadas por sua pronunciação difícil: “Num ninho de mafagafos/ Seis mafagafinhos há/ Quem os desmafagafizar/ Bom desmafagafizador será...”, ou ainda, 
“Nem a aranha arranha o jarro, nem o jarro arranha a aranha...”.
As mnemônicas referem-se a conteúdos específicos, destinados a fixar ou ensinar algo como número ou nomes: “Um, dois, feijão com arroz/ Três, qua-
tro, feijão no prato/ Cinco, seis, feijão inglês/ Sete, oito, comer biscoito/ Nove, dez, comer pastéis...”, ou “Una, duna, tena, catena/ Bico de pena, solá, soladá/ 
Gurupi, gurupá/ Conte bem que são dez...”.”
BLoCo 3 – AS fáBuLAS
No terceiro bloco trabalha-se com as fábulas: capas de livros de fábula (lição 9), fábula em versos (lição 10), fábula em quadrinhos (lição 11), fábula em prosa 
(lição 12).
Por que trabalhar com fábulas?
Um dos trabalhos mais significativos que se desenvolvem nos primeiros ciclos da escolarização é o realizado com narrativas. A prática de contar e ouvir 
histórias parece resgatar os elementos de um tipo de discurso que a maioria das crianças já conhece há bastante tempo, desde antes do ingresso na escola. Daí 
talvez a insistência em utilizar narrativas para iniciar a criança no mundo da leitura e da escrita. (...)
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Dentro do universo narrativo, encontramos uma série de gêneros que se caracterizam por “contar umahistória”, mas cada qual tem uma intenção e forma 
particulares.
A fábula – com seu enredo curto, composto de um ou dois acontecimentos breves que destacam um princípio moral, ético ou político – apresenta uma 
validade universal, preservada através dos tempos, por tratar de situações cotidianas ou de temas recorrentes na história do homem. (...)
Em sua origem, a fábula não constituía um gênero para crianças. Mais tarde é que escritores como La Fontaine (século XVII) e Monteiro Lobato (século 
XX), entre outros, dirigiram fábulas ao público infantil, com as mais diversas intenções: satirizar certos defeitos de personalidade, criar atitudes humanas ou 
mostrar a oposição do vício à virtude, da tolice ao bom senso, etc., indicando que, na vida real, nem sempre o bem vence o mal e que, contra a força, a solução 
pode ser a esperteza. (...)
Mônica Teresinha Ottoboni Sucar Fernandes. Trabalhando com os gêneros do discurso. Narrar: fábula. São Paulo: FTD, 2001.
Veja a seguir as fábulas que devem ser lidas aos alunos.
A rã que queria ser do tamanho do boi
Dentre as rãs daquele lago, havia uma que era muito invejosa. Certo dia, ela estava na beira do rio quando apareceu um boi para beber água. A rã inve-
josa olhou para as amigas e disse:
– Vocês duvidam que eu fique do tamanho deste boi?
– Duvidamos – elas responderam em coro.
– Pois olhem só o espetáculo.
E pôs-se a encher os pulmões de ar.
– E aí? Já estou do tamanho dele?
– Que nada! – as amigas diziam –, falta muito.
Ela engoliu mais ar, a barriga estufou mais um pouco.
– E agora? Estou quase lá?
– Desista, falta muito. Nem que você engula todo o ar do mundo, vai conseguir se igualar ao boi.
A rã vaidosa não se deu por vencida. Encheu mais ainda os pulmões, seu corpo virou uma bola. Até que, PLAFT, a barriga estourou e voou rã pra todo 
lado. O boi, que olhava tudo de longe, pensou:
– Este é o triste espetáculo que a inveja nos oferece.
Moral
Quem nasce para centavo nunca chega a mil reais.
Fábulas de Esopo. Adaptação de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional, 2004. p. 44-45.
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O lobo e o cordeiro
Um cordeiro estava bebendo água no rio quando o lobo apareceu. De dentes à mostra, ele pôs-se a berrar:
– Seu cordeiro porcalhão, vou devorá-lo por sujar a água que estou bebendo.
– Como posso sujar sua água se estou mais abaixo que o senhor?
– Ok – disse o lobo, tratando de achar outra justificativa. – Então vou devorá-lo porque soube que no ano passado você me xingou.
– Como posso tê-lo xingado se no ano passado eu nem tinha nascido? Tenho apenas seis meses.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Como pode ser meu irmão se sou filho único?
O lobo impaciente, vendo que a conversa já ia longe demais pro seu gosto, berrou furioso:
– Se não foi você, foi seu pai, ou sua mãe, ou seu avô, ou alguém da sua família e, NHAC, devorou o cordeiro num bocado.
Moral
Contra a força não há argumento.
Fábulas de Esopo. Adaptação de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional, 2004. p. 6-7. (Adaptado para fins didáticos)
A lebre e a tartaruga
Certa vez a tartaruga desafiou a lebre para uma corrida. As outras tartarugas riram da cara da pobrezinha:
– Você está maluca? Apostar corrida com o bicho mais veloz da mata? Você vai perder, e feio!
Mas a tartaruga não se deixou abater:
– Deixe estar, deixe estar.
No dia marcado, a lebre e a tartaruga se aqueceram e o macaco deu o tiro de largada. 
Sob aplausos das torcidas, começou a corrida do século. 
Em menos de um minuto, a lebre já estava tão longe que resolveu tirar uma soneca.
– A tartaruga vai demorar uma vida pra chegar aqui.
Só que aí aconteceu o que parecia impossível. A lebre dormiu tão profundamente que a tartaruga conseguiu ultrapassá-la e chegou em primeiro lugar.
Moral
Nem sempre os mais velozes chegam em primeiro lugar.
Fábulas de Esopo. Adaptação de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional, 2004. p. 10-11. 
O corvo e a raposa
Todos sabem que os corvos são os piores cantores da floresta. Não há quem suporte o seu cantar. 
Certo dia, a raposa estava passando embaixo de uma árvore quando viu lá em cima um corvo empoleirado. Na boca, ele tinha um enorme pedaço de 
queijo. A raposa teve uma ideia:
– Amigo corvo, sabe que não há dentre as aves uma que cante melhor que você?
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O corvo ficou encantado com o elogio. Finalmente alguém reconhecia o seu talento!
Continuou a raposa:
– Será que daria para você me deliciar com uma de suas melodias?
De peito estufado, o corvo abriu o bico e se pôs a cantar. O queijo, claro, caiu bem nos pés da raposa, que saiu correndo sem ouvir a gritaria que o coitado 
fazia.
Moral
Ai de quem acredita em elogio de inimigo.
Fábulas de Esopo. Adaptação de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional, 2004. p. 23. 
BLoCo 4 – oS poEMAS
Neste bloco trabalha-se com vários poemas.
De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (Conhecimento de mundo. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998):
“As poesias, parlendas, trava-línguas, os jogos de palavras, memorizados e repetidos, possibilitam às crianças atentarem não só aos conteúdos, mas 
também à forma, aos aspectos sonoros da linguagem, como ritmo e rimas, além das questões culturais e afetivas envolvidas.”
Veja algumas sugestões de atividades para trabalhar poesias com as crianças:
“São tantos os elementos para se trabalhar poesia com as crianças, em sala de aula... O ler em voz alta um poema amado com a emoção que ele des-
pertou... O encontrar poesias que mexeram com o sensorial de cada um (visão, olfato, paladar...) e perceber como aconteceram escolhas diferentes por razões 
diversas... O procurar poemas que falem de assuntos paralelos, parecidos, mas tratados de outra forma, valorizados por outro ângulo... O trocar experiências 
pessoais a partir de um poema que tenha sido vivido – por cada leitor – à sua maneira, no seu momento de vida, de modo mais abrangente, mais específico ou 
mais distanciado.
O ter um caderno, um álbum, uma agenda, onde anotar poemas inteiros ou versos que pareceram particularmente belos ou sábios ou perspicazes ou 
esclarecedores ou incríveis... O musicar, tornando cantigas, algumas expressões poéticas, que dão aquela vontade de criar uma melodia. O descobrir ritmos e 
lê-los em conjunto ou em voz alta... O escrever os próprios, a partir dum jogo de rimas – fáceis ou difíceis –, de significados, de inversões, de brincadeiras com 
o sentido das palavras, através da cor, da textura, do movimento de cada palavra, cada frase ou estrofe...
SE A PROFESSORA FOR LER UM POEMA PARA A CLASSE – que o conheça bem, que o tenha lido várias vezes antes, que o tenha sentido, perce-
bido, saboreado. Para que passe a emoção verdadeira, o ritmo e a cadência pedidos, que sublinhe o importante, que faça pausas para que cada ouvinte possa 
descobrir – por si próprio, cada passagem, cada estrofe, cada mudança...
Que a criança goste de ler, de sorver devagarinho, sem pressa, a poesia que encontrar... Que, ao folhear um livro, saiba reparar numa passagem bem 
escrita e que saboreie esse momento de boniteza que o autor elaborou. Ou, ao se deparar com o mal escrito, com o tolo, com o desprovido de emoção e sen-
sações, com o texto apressado, mal resolvido, que perceba e registre o quanto aquilo não quer dizer absolutamente nada... E que comente, fale e leia alto, pra 
demonstrar seu espanto – não com o bom e o novo, mas com o malfeito ou o batido...
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E, SE FOR SELECIONAR ALGUMA POESIA PRA SER LIDA PELAS CRIANÇAS, que não seja a escrita por iniciantes, que ainda estão à procura 
de forma. É melhor recorrer àqueles autores que já dominam o verbo, constroem o verso, controlam o ritmo, sabem eliminar o supérfluo, para condensar– de 
modo exato e belo – as imagens, e provocar encantamento, suspiros, concordância, gostosura, sorriso, vontade de querer mais, de repetir, de dizer “Ah, é isto!” 
ou “Oh, é aquilo!”, de precisar ler de novo pra melhor se inteirar, pra compreender lá no fundinho ou descobrir algo que – na primeira ou na segunda leitura 
– não foi percebido... de até querer guardar – dum modo especial – palavras que abriram as portas da compreensão dum mundo mágico e sábio (que nem se 
intuía, imaginava ou percebia que era assim...).”
Fanny Abramovich. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2001. p. 94-95.
A imitação constitui um procedimento metodológico interessante para desenvolver habilidades nessa faixa etária. Leia nossa sugestão a seguir, conforme 
indicado na página 40.
Sugestões de atividades com imitação
INTRODUÇÃO 
Pretende-se com este plano de aula que o aluno compreenda mensagens corporais delicadas e representações simples por imitação, observando o ambiente 
à sua volta para poder perceber diferentes posições, posturas, gestos de si mesmo e dos demais. Além disso, espera-se com as atividades preparar os alunos para 
entender a linguagem não verbal, de tal modo que possam manejar sua comunicação e transmissão de sentimentos. Para isso, serão utilizados jogos competitivos 
simples (individuais, em pares ou em equipe), que incluem correr, pegar, fugir e também adquirir a consciência de espaço e dos outros jogadores. Esses jogos in-
cluem também a prática e o desenvolvimento de diversas maneiras de lançar, receber e transladar uma bola ou outro objeto. 
OBJETIVOS 
Desenvolver a criatividade, promover e exercitar o desenvolvimento físico e pessoal em um contexto de respeito e valorização do ser humano, promover o 
interesse e a capacidade de conhecer a realidade, utilizar o conhecimento e selecionar informação relevante. 
PROCEDIMENTOS 
As atividades podem ser realizadas na sala de aula ou na quadra. A turma será organizada em grupos, de acordo com a atividade. 
1. Convide os alunos para que, aos pares, façam duas atividades. Na primeira etapa, peça que um dos dois alunos diga o nome de um objeto e que o outro imite 
os movimentos desse objeto. Por exemplo, imitação de máquinas em locomoção (carros, barcos, aviões, planadores) ou imitação de máquinas sem desloca-
mento (guindaste, impressora, fotocopiadora, câmera de vídeo etc.). Durante a atividade, os alunos vão trocando de papel. O jogo também pode ser feito em 
trios, em grupos de cinco ou em grandes grupos. Numa segunda etapa, conte aos alunos uma história que envolva diversos animais. Peça aos alunos que se 
desloquem livremente pelo espaço, imitando os animais ou pessoas. Se for uma história que aconteceu em uma selva, por exemplo, eles podem imitar maca-
cos, elefantes, leões, indígenas, fotógrafos, personagens fictícios, como o Tarzan. Outra opção é contar uma história que se passe em um zoológico ou em um 
circo. 
2. O safári fotográfico. Nessa atividade, distribua os alunos em três grupos. Um deles deverá imitar animais (de diferentes grupos e tipos). Outro imitará os mem-
bros do safári e o outro imitará as atividades que acontecem na selva (caça, dança, pesca). Enquanto um grupo imita, os outros tentam adivinhar o que estão 
imitando. A cada rodada de adivinhação, os grupos devem trocar de papel. 
3. O armazém de brinquedos. Cada aluno escolhe ser um brinquedo e imita seus movimentos. A turma deve se dividir em dois grupos. Os alunos do primeiro grupo 
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começam imitando os brinquedos que escolheram e, a um sinal do professor, acabam as pilhas, tornando o movimento mais lento até parar. Em seguida, os 
alunos do grupo que ficou como observador escolhem os brinquedos de que mais gostaram. Depois disso, invertem-se os papéis. 
4. A grande orquestra. Todo o grupo se coloca em semicírculo e é designado um instrumento musical para cada aluno ou grupo de alunos. Um fica com o papel 
de diretor da orquestra e com seus gestos indicará o começo, a execução e o final da música. Como variação, pode ser que a orquestra se transforme em uma 
banda de rua e desfile enquanto toca. O diretor da orquestra deve indicar a cada aluno que instrumento tocar, por meio de gestos e da imitação do som do 
instrumento. 
5. Os eletrodomésticos. Cada aluno imagina que está utilizando um aparelho eletrodoméstico igual ao de seus pais (oriente aqueles que não tiverem ideia, suge-
rindo que imitem um liquidificador, uma batedeira, uma enceradeira, uma cafeteira, uma máquina de cortar grama, uma furadeira). Numa primeira etapa, peça 
aos alunos que imitem o uso do aparelho. Depois, que se transformem no equipamento. 
6. Convide os alunos a formar um círculo. Conte a eles que todos vão dormir um pouco para descansar. O grupo reunido imitará diferentes formas de dormir con-
forme o seu comando: com frio e cobertores, com calor no verão, roncando, sonhando, com pesadelos, tranquilamente, sonâmbulo. 
Depois da última atividade, analise com os alunos a importância da observação para poder imitar. Peça a eles sugestões e comentários sobre as atividades. 
AVALIAÇÃO
Uma possibilidade de avaliação das atividades pode ser feita por meio de uma pauta de observação individual contendo os seguintes itens:
O aluno reage perante as informações auditivas que estão ao seu redor, empregando o movimento de gestos?
O aluno reage perante as informações visuais que estão ao seu redor, empregando o movimento de gestos?
Plano produzido pela Fundação Chile. Traduzido do espanhol e adaptado para o Brasil pelo IP3, 
Instituto de Pesquisas Sociais e Políticas Públicas.
Disponível em <http://www.cantinhodoprofessor.org/aula_pratica/edufisimitacao.htm>. Acesso em maio 2009.
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propostas de traBalHo
Eixo: Linguagem oral e escrita
•	 Colocar	as	crianças	em	contato	com	obras	de	grande	qualidade	e	solicitar	que	façam	releituras.	Fazer	a	releitura	de	uma	obra	não	é	só	produzir	uma	cópia	dela,	
pois é preciso interpretar aquilo que se vê e usar a criatividade.
•	 Apresentar	diferentes	técnicas	que	os	alunos	podem	utilizar	ao	organizar	as	releituras	das	obras	de	arte,	como	colagem,	pintura,	mosaico,	escultura,	fotografia.	
Deixar que eles experimentem essas técnicas e busquem caminhos próprios, mesmo que isso leve a releituras bem diferentes da obra “imitada”. O mais impor-
tante é criar algo novo sem negar o que serviu de inspiração.
•	 Aproveitar	para	estudar	e	analisar	a	obra	dos	artistas:	o	tema	dessa	e	de	outras	obras	suas,	a	técnica	que	ele	usou,	a	época	em	que	viveu,	detalhes	de	sua	
biografia, artistas que admirou, outros artistas de seu tempo etc.
•	 Solicitar	aos	alunos	que	criem	perguntas	de	interpretação	de	um	texto,	um	quadro,	um	poema,	uma	música	para	os	colegas	responderem.	Quando	eles	têm	de	
criar as perguntas, o trabalho de interpretação é intensificado, pois só podem questionar aquilo que realmente compreenderam.
•	 Ler	poesias	para	os	alunos	e	pedir	a	eles	que	desenhem	seus	sentimentos.
•	 Ler	uma	fábula	e	pedir	às	crianças	que	a	recontem	ou	inventem	outra	seguindo	uma	proposta	dada,	como	inventar	fatos,	inventar	um	novo	final	ou	um	novo	
começo, dar um novo título, criar novas personagens, mudar o cenário da história, inverter o papel do vilão e do herói.
•	 Contar	histórias	é	uma	arte,	e	o	contador	de	histórias	deve	ser	bem-vindo	e	solicitado	pelo	ouvinte.	Brincar	com	a	voz	ao	contar	histórias.	Ler	frases	com	voz	doce,	
alegre, triste, de político, aveludada, de papagaio, de criança, dengosa, grave, medrosa, de formiguinha, de onça irritada, de príncipe apaixonado, de gigante, 
de anão. Utilizar chapéu, saia, avental, vassoura e outros objetos que caracterizem a história contada. Também é possível utilizar recursos como fantoches, 
teatro de sombras, sucatas, marionetes, gravuras, maquetes, máscaras. O ambiente deveser agradável, para que todos se sintam à vontade.
•	 Organizar	uma	rotina	diária	de	atividades	em	sala	de	aula	com	as	crianças	para	que	elas	identifiquem	tudo	o	que	farão	durante	o	período.
•	 Montar	um	mural	de	combinados	da	turma.
•	 Criar a Hora da novidade. Apresentar aos alunos atividades interessantes e relacionadas aos temas estudados ou solicitar que algumas crianças tragam no-
vidades sobre o que aprenderam para mostrar ao grupo. Enfeitar uma caixa de papelão para colocar a novidade. Combinar um dia com as crianças para que 
elas apresentem suas novidades.
•	 Para	trabalhar	com	as	vogais,	confeccionar	com	as	crianças	fantoches	em	palitos	com	o	formato	das	letras.	As	crianças	podem	levar	o	material	para	casa	e	
apresentar as letras para pessoas da família, em forma de teatrinho. Os personagens (fantoches de vogais) devem dizer tudo o que existe com a inicial de seus 
nomes. 
•	 Alfabeto de sucatas. Utilizar garrafas plásticas de refrigerante. Colar etiquetas com as letras do alfabeto nas garrafas. Usar esse material de formas diferencia-
das: 1. boliche de letras – o aluno joga a bola, derruba as garrafas e fala palavras iniciadas pelas letras que caíram. 2. As garrafas também podem ser dispostas 
de forma desordenada para que as crianças as organizem na sequência alfabética.
•	 Bingo do alfabeto. Confeccionar cartelas de bingo para a criança marcar as letras com tampinhas, feijão, milho etc. Sortear as letras para que elas marquem 
na cartela. Quem preencher a cartela primeiro será o ganhador.
•	 Confeccionar	um	minidicionário	com	gravuras	ou	desenhos	em	ordem	alfabética.
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•	 Solicitar	aos	alunos	que	criem	perguntas	de	interpretação	de	um	texto,	um	quadro,	um	poema,	uma	música	para	os	colegas	responderem.	Ao	criar	perguntas,	
o trabalho de interpretação é intensificado, pois as crianças só podem questionar aquilo que realmente compreendem.
•	 Ler	poesias	e	pedir	aos	alunos	que	desenhem	seus	sentimentos.
•	 Ao	trabalhar	com	fábulas,	pedir	às	crianças	que	a	recontem,	inventem	outra	seguindo	uma	proposta	dada,	criem	fatos	e	personagens,	imaginem	um	novo	final	
ou um novo começo, deem um novo título, mudem o cenário da história, invertam o papel do vilão e do herói.
•	 Brincar de objeto oculto. Pedir às crianças que tragam objetos de casa. Embrulhar alguns objetos ou colocá-los em uma caixa. Sentados em rodinha, os alunos 
devem descobrir qual é o objeto oculto pelas pistas que você fornecer. Após a descoberta, eles devem fazer uma descrição de suas características e de sua 
utilidade. 
•	 “Aconteceu comigo”. Deve ser um momento em que um aluno, sentado no centro da rodinha, conta aos colegas um fato que aconteceu com ele: uma viagem, 
um passeio, um encontro, uma festa, o nascimento ou a morte de alguém ou de um animalzinho etc. Dependendo da situação, propor que façam desenhos ou 
tragam fotos para mostrar aos colegas.
•	 Confeccionar	uma	televisão	usando	uma	caixa	de	papelão.	Desenhar,	em	tiras	de	cartolina,	diferentes	figuras	relacionadas	ao	tema	que	está	sendo	trabalhado.	
Ao serem passadas na televisão, nomear e discutir as figuras apresentadas com os alunos.
•	 Organizar	um	painel	ou	um	varal	com	o	nome	dos	alunos	em	ordem	alfabética.	Usar	esse	varal	para	fazer	as	letras	do	alfabeto	também	e	deixá-las	expostas	
na sala.
•	 Confeccionar	crachás	com	o	nome	de	cada	criança.	Fazer	atividades	diárias	para	que	elas	identifiquem	seus	nomes:	1.	Embaralhar	os	crachás	e	solicitar	que	
procurem seus nomes. 2. Dispor os crachás no chão e pedir que separem os nomes de meninos e de meninas, os nomes que terminam ou iniciam com as mes-
mas letras ou que tenham a mesma quantidade de letras. 3. Escolher um crachá e entregá-lo ao seu dono. 4. Usar os crachás para fazer a chamada diária.
•	 Propor	atividades	para	que	os	alunos	associem	figuras	aos	respectivos	nomes.
•	 Ditado invertido. As crianças ditam as palavras e o professor as escreve na lousa. Depois, elas fazem a leitura das palavras que ditaram ao professor, traba-
lhando assim o movimento da escrita e a memorização de palavras.
•	 Alfabeto humano. Escrever todas as letras do alfabeto em pequenos papéis e, com uma fita adesiva, colá-las em seu corpo. Falar uma letra, pedir a um aluno 
que encontre essa letra em seu corpo e cole-a em seu próprio corpo. No final, eles desenham figuras que iniciam com as letras coladas no corpo de cada um. 
Realizar essa atividade de acordo com as letras em estudo. É possível trabalhar apenas com as vogais, com todo o alfabeto e até mesmo com as sílabas para 
formação de palavras.
•	 Inventando histórias. Selecionar 36 figuras de três tipos de revistas em quadrinhos, recortadas e coladas em cartolina. Por exemplo: 12 quadrinhos de uma re-
vista, 12 quadrinhos de outra e 12 quadrinhos de uma terceira. As crianças podem criar histórias formando sequências com as figuras em quadrinhos ou inventar 
histórias misturando os personagens de diversas revistas. As figuras também podem ser utilizadas para um jogo da memória. O critério para a formação dos 
pares pode ser a associação de figuras cujos personagens pertençam à mesma história. 
•	 Para	trabalhar	com	histórias	em	quadrinhos,	selecionar	figuras	que	façam	parte	de	uma	história	e	colá-las	em	uma	tira,	formando	a	sequência	da	narrativa.	
Escolher algumas figuras, cortá-las ao meio e entregá-las às crianças. Elas deverão juntar as tiras para formar as partes separadas das figuras e compor nova-
mente a toda a história.
Linguagem oral
•	 Nas	atividades	de	expressão	oral,	é	importante	levar	o	aluno	a	observar	e	respeitar	certas	regras	sociais:	prestar	atenção	no	assunto;	não	interromper	a	pessoa	
que	fala;	esperar	a	vez	de	falar;	respeitar	a	opinião	dos	colegas;	falar	baixo;	ser	educado	etc.
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•	 Proporcionar	conversas	informais	sobre	qualquer	assunto,	permitindo	que	os	alunos	façam	e	respondam	perguntas,	peçam	esclarecimentos,	exponham	um	
tema, contem um acontecimento. Observe como os alunos falam e faça correções sem inibi-los, controle os monopolizadores, estimule os mais tímidos a falar.
•	 Brinque	de	objeto	oculto:	embrulhe	um	objeto	ou	coloque-o	em	uma	caixa.	Sentados	em	rodinha,	os	alunos	devem	descobrir	do	que	se	trata	pelas	pistas	que	
você fornecer. Após a descoberta do objeto oculto, os alunos devem fazer uma descrição de suas características e de sua utilidade. Proponha que os próprios 
alunos tragam objetos ocultos e apresentem novidades sobre ele aos colegas.
•	 “Aconteceu	comigo”	pode	ser	um	momento	em	que	um	aluno,	sentado	no	centro	da	rodinha,	conta	aos	colegas	um	fato	que	aconteceu	com	ele:	uma	viagem,	
um passeio, um encontro, uma festa, o nascimento ou a morte de alguém ou de algum animalzinho etc. Dependendo da situação, proponha que façam dese-
nhos ou tragam fotos para mostrar aos colegas.
•	 Confeccione	uma	televisão	usando	uma	caixa	de	papelão	e	tiras	de	cartolina	com	diferentes	figuras	relacionadas	ao	tema	que	está	sendo	trabalhado.	Ao	serem	
passadas na televisão, nomeie e discuta as figuras apresentadas com os alunos.
•	 Na	hora	da	história,	várias	atividades	podem	ser	realizadas:	ouvir	uma	história	contada	pelo	professor	para	desenvolver	a	atenção;	observar	figuras	enquanto	
ouve	uma	história;	reproduzir	oralmente	uma	história	curta,	depois	de	ouvi-la	algumas	vezes;	dramatizar	uma	história;	desenhar	personagens	ou	cenas	mais	
apreciadas;	inventar	histórias	com	base	em	figuras	de	revistas;	compor	histórias	com	base	em	cenas	em	sequência.
Linguagem escrita
 Para trabalhar com a leitura e a escrita, sugerimos que o repertório de palavras seja sempre retirado do universo da criança.
•	 Rotule	os	brinquedos	preferidos	dos	alunos	e	o	mobiliário	da	sala	de	aula.
•	 Organize	um	painel	ou	um	varal	com	o	nome	dos	alunos.
•	 Confeccione	crachás.
•	 Prepare	fichas	ilustradas	e	nomeie	as	figuras.
•	 Escreva	umpequeno	texto	em	uma	cartolina	para	os	alunos	localizarem	palavras	a	partir	de	hipóteses.
•	 Proponha	atividades	para	que	os	alunos	associem	figuras	aos	respectivos	nomes.
•	 Escreva	nomes	que	os	alunos	pedirem	e	solicite	que	copiem.
•	 Escreva	na	lousa	palavras	que	os	alunos	ditarem	para	depois	realizar	uma	leitura	coletiva.
•	 Solicite	escrita	espontânea,	convidando	alguns	alunos	para	escreverem	na	lousa	o	que	quiserem	e	como	quiserem.
•	 Trabalhe	com	as	palavras	apresentadas	na	lição.	A	sugestão	a	seguir	pode	ser	adaptada	para	outras	palavras.
 - Palavra escolhida: GATO.
 - Confeccionar a dobradura de um gato.
 - Brincar com o gato confeccionado.
 - Comparar o gato de cada aluno.
 - Afixar a dobradura em uma folha e escrever a palavra GATO.
 - Destacar a letra inicial.
 - Dar exemplos de palavras que começam com essa letra.
Eixo: Matemática
Noções de grandeza
•	 Entregar	aos	alunos	cartões	coloridos	de	diferentes	cores,	formas	e	tamanhos	para	que	eles	agrupem	pela	cor,	depois	pela	forma	e	finalmente	pelo	tamanho.
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•	 Caixinha de cálculo. Reunir materiais de diferentes formas, cores e tamanhos em uma caixinha, como lápis, réguas, fitas, tiras, barbantes, fios, retalhos, botões, 
tampinhas, carretéis, contas, cartões. Deixar os alunos brincarem com essa caixinha, a fim de se familiarizar com ela. Depois, pedir que retirem da caixinha: os 
botões	grandes;	os	fios	grossos;	os	cartões	pequenos;	as	tiras	finas.
	 Pedir	também	que	seriem	os	diferentes	materiais:	do	maior	para	o	menor;	do	menor	para	o	maior;	do	mais	fino	para	o	mais	grosso;	do	mais	grosso	para	o	mais	
fino;	do	mais	largo	para	o	mais	estreito;	do	mais	estreito	para	o	mais	largo;	do	mais	curto	para	o	mais	comprido;	do	mais	comprido	para	o	mais	curto.
•	 Solicitar	que	formem	torres	usando	caixas	de	tamanhos	diferentes.
•	 Separar	fitas,	tiras,	barbantes,	fios,	bastões,	réguas,	lápis	de	diferentes	comprimentos	e	pedir	aos	alunos	que	identifiquem	o	mais	curto,	o	mais	comprido,	os	que	
têm o mesmo comprimento.
•	 Distribuir	folhas	com	figuras	de	tiras	largas	e	estreitas	para	que	os	alunos	recortem	e	coloquem	a	mais	estreita	sobre	a	mais	larga.
•	 Entregar	figuras	de	árvores	altas	e	baixas,	com	troncos	finos	e	grossos	e	pedir	aos	alunos	que	separem	a	árvore	mais	alta,	a	de	tronco	mais	fino,	a	mais	baixa,	
a de trono mais grosso.
Noções de posição
•	 Mostrar	pinturas,	desenhos	de	livros	de	história,	fotos	e	perguntar	aos	alunos	a	posição	dos	elementos	observados,	para	que	eles	verbalizem	o	que	está	em	
cima e o que está embaixo.
•	 Pedir	aos	alunos	que	observem	a	sala	de	aula	e	a	posição	das	pessoas	e	dos	objetos	que	estão	ao	redor	deles,	verificando	quem	está	ao	lado	de	quem,	o	que	
existe entre as carteiras e a lousa, o que está ao lado da mesa do professor, do armário etc.
•	 Colocar	três	objetos	em	uma	pilha	e	perguntar	aos	alunos	qual	está	em	cima,	embaixo	e	no	meio.
•	 Pedir	aos	alunos	que	disponham	diferentes	materiais	da	caixinha	de	cálculos	sobre	a	mesa	e	digam	em	que	posição	está	uma	determinada	peça	usando	as	
palavras: na frente, ao lado, entre, no meio, em cima, embaixo.
Noções de quantidade
•	 Recorrer	à	caixinha	de	cálculos	e	solicitar	aos	alunos	que	retirem	muitos	botões,	poucas	tampinhas.	Perguntar	se	há	mais	tampinhas	ou	botões.	Repetir	esse	
procedimento usando outros materiais.
•	 Colocar	três	estojos	na	mesa	e	pedir	a	um	aluno	que	ponha	muitos	lápis	no	primeiro,	poucos	no	segundo	e	nenhum	no	terceiro.	Perguntar	qual	estojo	tem	mais	
lápis, qual tem menos e qual não tem nenhum.
•	 Desenhar	diferentes	formas	na	lousa	e	convidar	alguns	alunos	para	fazer	muitas	bolinhas	em	uma	delas	e	poucas	em	outra.
formas e figuras geométricas
•	 Mostrar	diferentes	formas	aos	alunos	e	pedir	que	procurem	na	sala	objetos	que	tenham	essas	formas.
•	 Desenhar	diferentes	formas	em	folhas	e	pedir	aos	alunos	que:	pintem	as	figuras	iguais;	pintem	as	figuras	da	mesma	forma	com	a	mesma	cor;	liguem	as	figuras	
que	têm	a	mesma	forma;	pintem	as	formas	que	aparecem	em	determinada	figura	usando	as	cores	do	modelo;	pintem	os	quadrados	grandes	de	azul;	pintem	
os	círculos	pequenos	de	vermelho;	pintem	os	triângulos	que	estão	na	mesma	posição	com	a	cor	amarela.
•	 Propor	atividades	de	seriação	observando	formas,	observando	forma	e	cor,	observando	forma	e	tamanho	e	observando	forma,	cor	e	tamanho.
•	 Espaço fechado e aberto. Abrir e fechar as mãos, abrir e fechar portas, janelas, caixas, latas, pastas, estojos, livros.
•	 Dentro e fora. Pular dentro e fora de pneus e círculos. Fazer a brincadeira do coelhinho sai da toca. Mostrar o que está dentro e fora da sala, materiais que estão 
dentro e fora do armário, do estojo.
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•	 Muito e pouco. Separar um cantinho na sala de aula denominado Cantinho da Matemática. Separar palitos, tampinhas, canudinhos, botões, caixinhas para 
formar conjuntos com muitos e poucos elementos. Formar grupos com os próprios alunos.
•	 Em cima e embaixo. Colocar objetos em cima e embaixo da mesa, alunos em cima da cadeira e embaixo da mesa etc.
•	 Noção de quantidade. Contar objetos em diferentes lugares, separar objetos de acordo com o tamanho, a cor, a forma.
•	 formas geométricas. Entregar várias formas geométricas aos alunos e solicitar que criem figuras com elas.
•	 Saco surpresa. Colocar dentro do saco as peças do bloco lógico e pedir aos alunos que adivinhem, pelo tato, o tamanho e a forma. 
•	 Criar	caricaturas	usando	formas	geométricas.
•	 Trabalhar	com	agrupamentos	utilizando	materiais	escolares:	lápis,	borracha,	cadernos	ou	materiais	de	sucata.	Separar	os	grupos	utilizando	cordão	ou	lã.
•	 Solicitar	aos	pais	que	trabalhem	com	agrupamentos	em	casa	também,	pedindo	aos	filhos	que	organizem	suas	gavetas,	juntando	meias,	calças,	camisetas	etc.	
Assim a criança sai da teoria e parte para o concreto, brincando com seus familiares e aprendendo a organizar objetos em sua casa.
Eixo: Natureza e Sociedade
Animais
•	 Antes	de	trabalhar	com	algum	animal,	conversar	com	os	alunos	para	que	eles	identifiquem	se	esse	animal:	é	grande	ou	pequeno;	põe	ovos	ou	nasce	da	barriga	
da	mãe;	tem	o	corpo	coberto	de	pelos,	penas,	escamas	etc.;	tem	duas,	quatro,	nenhuma	ou	muitas	patas	ou	pés;	anda,	se	arrasta,	voa;	vive	na	água	ou	na	terra;	
fornece	alimentos;	come	plantas,	animais	ou	outros	alimentos.
•	 Perguntar	aos	alunos	que	animais	eles	conhecem,	de	qual	eles	mais	gostam,	que	animais	eles	têm	etc.
•	 Apresentar	gravuras	de	pessoas	cuidando	de	animais	e	perguntar	aos	alunos	que	mensagem	essas	gravuras	transmitem.
•	 Confeccionar	diferentes	animais	de	dobradura	com	os	alunos.
•	 Cantar	músicas	relacionadas	a	animais.
•	 Pedir	que	recortem	figuras	de	animais	para	uma	exposição.
plantas
•	 Perguntar	aos	alunos	como	nascem	as	plantas	e	preparar	alguns	experimentos	para	que	eles	vejam	as	plantinhas	crescerem:
	 -	 colocar	grãos	de	feijão	com	algodão	umedecido	em	um	copo	para	observação	diária	da	germinação;
	 -	 plantar	sementes	diversas	em	vasinhos	para	que	os	alunos	observem	o	desenvolvimento	de	cada	plantinha;
 - colocar batatas-doces e cenouras em vasilhas com água para os alunos observarem o crescimento dos brotos.
•	 Passear	com	os	alunos	no	jardim	da	escola	ou	em	uma	praça	próxima	para	que	eles	observem	os	diferentes	tipos	de	planta.	Depois,	pedir	que	desenhem	o	que	
observaram.
•	 Solicitar	aos	alunos	que	recolham	cascas	de	troncos,	folhas	secas	e	que	organizem	um	cartaz	com	esses	elementos.
•	 Pedir	que	recortem	de	figuras	de	plantas	para	uma	exposição.
Corpo
•	 Fazer	o	contorno	do	corpo	do	colega	usando	papel	kraft.	Solicitar	que	desenhem	o	rosto,	colem	lã	para	imitar	os	cabelos	e	pedaços	de	tecido	para	fazer	as	
roupas.
•	 Aproveitar	o	contorno	do	corpo	da	criança	e	fazer	um	quebra-cabeça,	recortando	as	partes	e	pedindo	que	montem	o	corpo	novamente.
•	 Fazer	colagens	usando	sucatas	pararepresentar	o	corpo.
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•	 Providenciar	músicas	diversas	que	falem	do	corpo.	
•	 Solicitar	às	crianças	que	descrevam	as	partes	de	seu	corpo	para	os	colegas.
•	 Brincar	de	estátua.	O	professor	coloca	uma	música	e	todos	dançam.	Quando	ele	disser	“ESTÁTUA”,	a	música	para	e	um	colega	escolhe	a	estátua	que	ficou	me-
lhor. O escolhido será o próximo a comandar a brincadeira.
•	 Brincar	de	o mestre mandou. O professor dá as ordens e as crianças executam com o corpo. Por exemplo: o professor diz: – O mestre mandou. E as crianças 
perguntam: – Fazer o quê? Então, o professor dá o comando: – Todos levantarem os pés, bater palma, colocar as mãos na cabeça, pular de uma perna só etc.
•	 Montar	um	corpo	usando	formas	geométricas.
•	 Selecionar	de	revistas	figuras	de	pessoas	realizando	alguma	ação:	se	abraçando,	dançando,	brincando,	trabalhando.	Pode-se	usar	também	fotografias	das	
próprias crianças. Colar essas imagens em papel sulfite. Colocar uma música bem agitada. Quando a música parar, mostrar uma das imagens e pedir às crian-
ças que reproduzam a ação mostrada. Essa atividade trabalha o reconhecimento das partes do corpo e o contato com o próximo.
•	 Trabalhar	a	lateralidade	com	as	mãos:	colocar	fitas	coloridas	no	pulso	e	no	tornozelo	do	lado	direito	e	fazer	exercícios	que	peçam	movimentos,	como	erguer	a	
mão direita, abaixar a mão esquerda, erguer o braço direito e abaixar o esquerdo.
•	 Fazer	gestos	diante	do	espelho,	imitando	o	professor.	Colocando-se	ao	lado	do	aluno,	o	professor	deverá	levantar	a	mão	direita	do	aluno	e	sua	própria	mão	
direita. Dessa maneira a criança perceberá que a sua mão direita e a do professor ficam do mesmo lado. Repetir o exercício frente a frente com o aluno. Assim 
ele poderá perceber que se uma pessoa estiver de frente para a outra os braços levantados ficam em posições opostas.
os cinco sentidos
•	 Qual você pegou? Providenciar uma caixa com garrafas de plástico e frascos de tamanhos diferentes. Pedir à criança que escolha um frasco. Depois, vendar 
os olhos da criança e tentar adivinhar o frasco que escolheu com os olhos vendados, apenas apalpando o objeto. Pode-se também fazer ao contrário: primeiro 
a criança venda os olhos e apalpa um frasco ou uma garrafa. Depois, ela abre os olhos e tenta adivinhar qual objeto ela segurou.
•	 Cheira-cheira. Providenciar 10 potinhos de iogurte de mesmo tamanho. Colocar pares de odores diferentes dentro dos potinhos. Por exemplo: dois potinhos 
com pó de café, dois com cravo, algodão com perfume, canela, sabão em pó etc. Fechar bem os potinhos com elástico e tecidos de textura fina. A criança não 
deverá ver o conteúdo de cada potinho e deverá formar pares selecionando os potinhos apenas pelo olfato.
•	 Que som é esse? Providenciar 10 embalagens com tampa, feijões, sementes secas, arroz e outros tipos de objeto que produzem sons. Colocar o mesmo mate-
rial em duas embalagens diferentes. Cada participante escolhe uma embalagem e tem duas chances de achar o som igual. Caso o encontre, recebe uma ficha. 
Ganha quem tiver mais fichas.
•	 Providenciar	com	antecedência	o	material	necessário	para	a	produção	de	vários	ruídos,	como	apito,	chocalho,	relógio	despertador,	sino,	bolas	etc.	As	crianças	
devem estar de olhos vendados e sentadas em círculo. O professor faz o ruído e a criança escolhida descreve o que originou o ruído. Se acertar, a criança pode 
tirar a venda dos olhos e fazer o próximo ruído para que outro colega tente adivinhar.
•	 Quente ou frio? Providenciar 8 latinhas. Colocar pedrinhas de gelo em duas latinhas, água fria em outras duas, água quente em mais duas e água morna nas 
outras. Pedir à criança que forme os pares de latinhas procurando as temperaturas iguais. 
Alimentação
•	 Levar	algumas	frutas	para	a	sala	de	aula	e	trabalhar	a	textura	de	cada	alimento,	as	sementes,	o	tamanho,	a	forma,	o	nome	da	árvore	da	qual	ela	nasce	e	o	
sabor de cada uma. Depois de a fruta ser completamente explorada, finalizar com uma salada de frutas.
•	 Fazer	uma	salada	saudável	usando	alface,	tomate,	milho,	azeitona	etc.	Essa	será	uma	atividade	divertida,	em	que	as	crianças	deverão	montar	um	rosto	usando	
os alimentos. Por exemplo: os olhos podem ser feitos com rodelas de tomates, o nariz com azeitona, a boca com milho, o cabelo com alface cortado em tiras 
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etc. Para que a criança coma, contar uma história dizendo que essa é a comida de um super-herói. Quem comer os cabelos, ficará com os cabelos fortes como 
os de um herói. Quem comer os olhos, terá uma visão mágica. Fazer assim até que toda a salada seja consumida.
profissão
•	 Em	uma	roda	de	conversa,	perguntar	às	crianças	como	elas	devem	ajudar	em	casa.
•	 Deixar	que	os	alunos	relatem	aos	colegas	o	que	pretendem	ser	quando	crescer.	Eles	deverão	pesquisar	gravuras	sobre	sua	futura	profissão,	colar	no	mural	das	
profissões que deverá estar escrito: Quando eu crescer serei... Abaixo da profissão escolhida pela criança, ela deverá escrever seu nome.
•	 Levar	as	crianças	para	fazer	um	passeio	pela	escola,	conhecerem	os	profissionais,	o	trabalho	que	realizam,	o	nome	de	cada	um	e	o	nome	de	sua	profissão.
•	 Entrevistar	o	papai	e	a	mamãe	sobre	a	profissão	que	exercem.
•	 Brincar	de	imitar	as	profissões,	imitar	o	médico,	o	dentista,	a	costureira,	o	pedreiro,	o	lixeiro,	o	motorista	etc.
•	 Selecionar	brinquedos	que	representem	instrumentos	de	trabalho	e	deixá-los	em	um	local	de	fácil	acesso,	dentro	de	diferentes	caixas.	Montar,	por	exemplo,	a	
caixa do médico, a caixa do mecânico, a caixa do professor etc. Com essas caixas as crianças poderão brincar livremente com as profissões.
os seres vivos e o ambiente
•	 Montar	a	maquete	de	uma	floresta	usando	rolinhos	de	papel.	As	crianças	pintam	as	folhas	e	colam	nos	rolinhos	que	serão	os	troncos	das	árvores.	Depois	da	
floresta	montada,	as	crianças	podem	criar	uma	história	com	o	tema	“Conhecendo	a	floresta”.
•	 Fazem	parte	da	natureza	o	Sol,	a	água,	a	terra,	os	animais,	as	plantas.	Encontrar	gravuras	desses	elementos	em	revistas	e	deixar	que	as	crianças	montem	uma	
paisagem com elas. Fazer uma exposição das paisagens montadas.
•	 Criar	animais	usando	frutas	e	legumes.	As	crianças	deverão	ter	em	mãos	uma	fruta	ou	legumes	levados	de	casa,	palitos	de	fósforos,	botões,	cola,	papel	colorido,	
lã. Com a pera é possível montar um gatinho usando palitos de fósforos para fazer as patas, lã para fazer o rabo e papel picado para fazer as orelhas. Desenhar 
a cara do gato com canetinha. Deixar as crianças soltarem a imaginação.
•	 Pedir	às	crianças	que	montem	um	bicho	maluco.	Recortar	de	revistas	partes	de	vários	bichos	e	montar	um	bicho	maluco.	Dar	nome	ao	seu	novo	bicho.
Eixo: Movimento 
•	 Duelo das letras e palavras. Em uma rodinha, todos ficam sentados. Em duas placas, escrever dois nomes ou duas letras. Escolher duas crianças para ficarem 
no centro dos círculos. As placas são colocadas nas costas das crianças sem que elas tenham o conhecimento da palavra ou da letra que está escrita. Ao sinal 
do professor, elas colocarão as mãos para trás e tentarão ler o que está escrito nas costas do colega, ambas deverão impedir que o outro leia sua placa. Ganha 
a criança que conseguir ler primeiro a placa do colega.
•	 Encontre seu par. As crianças escolhem colegas para formar pares e o professor estará com uma vassoura nas mãos ou qualquer outro objeto. Quando ele der 
um sinal, todos deverão trocar de par, inclusive o professor. Uma criança ficará sozinha, sem par, iniciando o procedimento anterior e segurando o objeto que 
estava nas mãos do professor.
•	 passe a bola. Sentar todas as crianças em roda. Passar a bola de mão em mão, no ritmo de uma música conhecida. Ao término da música, quem estiver com 
a bola deverá dizer seu nome ou o nome do seu colega, se assim for combinado.
•	 Meu nome na roda. Formar um círculo com

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